O Depois de Draco Malfoy - DRASTÓRIA escrita por Sónoanonimato, Vic Scamander


Capítulo 4
Laboratório da Noruega


Notas iniciais do capítulo

Oi Puf Pufs! Talvez eu poste o próximo na quarta, mas não é certeza, tenho provas essa semana. O capítulo está com dois povs, o do Draco e o da Astória.
Boa leitura!
PS. VOCÊS GOSTARIAM DE UMA DREAMCAST? A LISTA DOS ATORES QUE EU IMAGINO COMO A CAROLINA, A ASTÓRIA...?



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LABORATÓRIO DA NORUEGA

– Senhor Malfoy, o senhor só precisará pegar um pouco do Pó de Flu e entrar nesta lareira. Chegará dentro de cinco minutos no Ministério Norueguês. Boa viagem.

Fiz o que o senhorzinho mandou e após aquela sensação de ser tocado por chamas indolores passar, estava de frente para um homem alto.

– Passaporte e documentos, senhor! – disse com forte sotaque. Peguei os documentos do bolso e olhei ao redor. Era uma salinha pequena, com uma escrivaninha e a lareira. Depois de receber os papéis de volta, saí e me deparei com um amplo corredor cheio de salinhas, o salão principal, o hall, era pequeno. Não era nada comparado ao Ministério de Londres.

– Senhor Malfoy! Senhor Malfoy!

Vi um jovem magricela correr em minha direção. Ele usava óculos e era mais baixo que eu.

– Prazer em conhecê-lo senhor! Sou Simon Tompson, serei seu assistente no laboratório Thomas Darwin. Pode me chamar de Tom ou Simon. A senhorita Astória não pôde vir buscá-lo mas os senhores se encontrarão quando chegarmos lá. O senhor pode mandar suas malas para a casa 304 da Rua Lakeville e iremos andando para o laboratório!

– Claro Tom.

Com um aceno de varinha fiz minhas malas sumirem e segui o rapaz para uma lareira. Saímos dela e estávamos em um beco escondido. Tom andava rápido, foi difícil acompanhá-lo mas ele começou a desacelerar após quinze minutos de caminhada por uma rua comercial. Entramos em uma loja de roupas que não parecia ser muito frequentada e Tom me puxou para um provador. O chão começou a descer até que o “elevador” parou.

– Está é a entrada principal. Aqui no hall de entrada, tem quatro corredores. O corredor A, onde tem aquele senhor narigudo, é onde está nosso laboratório particular. O senhor...

– Draco, por favor.

– Draco, você pode ir para o corredor B e C também, onde tem salas compartilhadas, para pesquisas que necessitem mais gente disposta a ajudar. Sempre tem uns grupinhos nessas salas, por serem mais espaçosas para grandes testes. O corredor D é onde ficam os banheiros, lareiras, a copa e o refeitório. A lareira 19 já está conectada à sua casa. Oh, aquela ali é a Astória. Nós somos da mesma equipe. ESPERE ASTÓRIA!

A moça virou-se e me avaliou com os olhos. Era morena, com belos olhos gentis, parecia ser simpática, calma e graciosa. Algo nela me atraiu. Ah Draco! Está falando como mulherzinha! Você nem a conhece! Pisquei e olhei de novo para ela. Seus olhos se arregalaram e ela desmaiou.

– O que ela tem? – perguntei à Tom.

– Acho que é o efeito da poção anti ressaca. Ela bebeu mais do que devia ontem. Peço que não a julgue, ela não é assim. Vem, vamos ajudá-la.

Corremos até ela, já haviam alguns bruxos olhando. A segurei no colo e Tom me acompanhou até uma sala no corredor D. Era a copa, tinha algumas mesinhas e cadeiras e um divã onde eu deitei Astória.

– Vou chamar uma amiga minha, Carolina, para ficar com ela. Deve ser ainda um efeito da bebida. Poderia ficar reparando ela por enquanto, Draco?

Assenti com a cabeça. Tom saiu da sala e eu fiquei observando Astória. Não me parecia o tipo de pessoa que perde a cabeça. Era como a Hermione. Parecia ser aquela pessoa meio anti social e certinha.

– Olá, você deve ser Draco! Sou Carolina, medibruxa brasileira, prazer em conhecê-lo! – falou uma moça morena e baixinha ao entrar na sala – Eu assumo por aqui. Simon irá levá-lo para conhecer as salas de pesquisas.

– Tudo bem, prazer em conhecê-la Carolina.

Segui Tom para fora da copa e começamos um tour. O laboratório Darwin Thomas era beeeeeem maior que o Ministério. Com toda a certeza. Haviam médicos de várias partes do mundo e seu local era estratégico, pois devido às condições naturais da Noruega, não existem muitos trouxas. Existe até uma área do laboratório que é ao ar livre!

Mas não consegui parar de pensar em Astória. Ela me parecia um pouco familiar. Será que era parente da Granger? Impossível. Talvez ela estivesse estudado em Hogwarts. Perguntarei quando a vir novamente. Tom me levou para a sala-laboratório em que trabalharei e decidi começar uma poção, enquanto conversávamos.

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– O que foi isso dona Astória?

– Carolina, deve ter sido a poção!

– Querida, eu sou medibruxa! Eu sei fazer uma poção anti ressaca! O que foi? Conte! Sou sua melhor amiga, não sou?

Sentei de novo no divã, já estava cansada de andar de um lado para o outro da copa. Pus as mãos nas têmporas e abaixei a cabeça. Levantei a cabeça novamente e fitei os olhos escuros de Carolina.

– É o Draco Malfoy e eu o reconheceria em qualquer lugar, mesmo depois de tanto tempo...

– Tá, eu sei quem ele é mas...

– Carol, ele faz parte do meu passado.

Ela deixou a boca entreaberta e logo a fechou.

– Desculpe Ast. – sussurrou.

– Tudo bem, você pode me deixar sozinha?Eu vou beber um café forte e depois irei para a minha sala e pedir desculpas pelo meu atraso para o senhor Malfoy. – respirei fundo e ergui a cabeça.

– Você consegue fingir muito bem, Tori. – sorriu fraco Carolina – Vai conseguir esconder suas emoções. Mas qualquer coisa me chame. Meu ombro esquerdo está disposto para a sua choradeira.

Ela saiu e eu fui pegar um café.

Eu realmente era boa nisso, mas Carol sabia que eu sempre desabava depois.

Após beber uma caneca fumegante de café, fui ao banheiro e dei uma olhada no espelho. Arrumei meus cabelos e depois fui até meu laboratório, que agora dividirei com Draco. No caminho para lá, esbarrei em algumas pessoas e parei para bater um papo com umas.

Ao chegar no laboratório, encontrei Tom e Draco trabalhando.

– Tom, traga-me pó de chifre de unicórnio, por favor!

– Sim, senhor! Aqui está!

– Com licença, desculpe atrapalhar. – falei entrando na sala. – Prazer senhor Malfoy, sou Astória Greengrass, trabalharemos juntos aqui. Vi seu currículo e é excelente, meus parabéns. Gostaria de pedir desculpas pelo meu desmaio de mais cedo, Tom deve ter explicado o que aconteceu...

– Oh, sim. Ele me disse do suco de cereja.

Eles riram e eu permiti um sorriso. Era engraçado apesar de tudo. O que me lembra que Carolina tem um vídeo meu para ser excluído.

– Mas já estou bem e pronta para o trabalho, vejo que já estão trabalhando em algo, eu vou passar numa sala do corredor B, me pediram ajuda ontem em uma pesquisa sobre veneno de ornitorrinco.

– Claro. Até Astória. – falou Draco. Tom deu um aceno e eu saí dando tchau para os dois.

Já na sala C14, estava junto com um grupo de franceses e russos. Tínhamos várias anotações e poções sendo feitas ao mesmo tempo. Esbarrei em alguém e me virei para desculpar-me.

– Ah, oi Carolina! Lembrei que você tem um vídeo para excluir. – fiz cara de raivosa.

– Relaxa, Ast. E ai? Ele te reconheceu? – perguntou baixinho.

– Não, ainda bem. Deve ter me achado parecida com alguém mas daqui a pouco esquece. Ele passou muito tempo fora, não deve se recordar de muitos nomes daquele tempo.

–Verdade. Bem, eu tenho que ir, sabe, eu não faço a mínima ideia do que vocês tão pesquisando, entrei de penetra porque vi você pelo vidro.

– Sua doida. Vá, antes que a Demetria te veja.

Quando Carol saiu, alguém tocou meu ombro. Era Demetria. Loira com olhos verdes, era até bonita, mas saia toda semana com um cara diferente, não se dava o respeito.

– Astorrrrrrrrria – não aguento seus erres, ela faz de propósito pois a maioria dos franceses fala meu nome perfeitamente. Mas escondo minha raiva muito bem.

– Olá Demetria. – ela estava com um grupo de moças junto. Todos os homens já tinham ido embora – Eu já terminei minhas anotações sobre a poção do Yan.

– Relaxa querrrida. Nós já terminamos por hoje. É que vimos o Simon andando com um rapaz hoje. Ele trabalha com você?

Não, ele é apenas uma pessoa que acordou hoje e disse “Vou visitar o laboratório de pesquisas da Noruega!”, mas minha educação não permitiu que isso saísse da minha boca. Sorri e falei:

– Sim, ele é Draco Malfoy. Tem um currículo ótimo, se quiserem posso chamá-lo para fazer parte da pesquisa...

– Ah, não obrigada. Drrraco Malfoy, que nome másculo! – disse Demetria para as amigas. Peguei umas pastas e sai da sala mas sem antes escutar:

– May, Kalissa e Helita, me devem dois sicles cada uma! Eu disse que a Astória não estaria interessada nele. Ela é boba demais e só está interessada em trabalho. Vai morrer sozinha, coitada!

Ouvi risos mas ergui a cabeça e fui andando. Eu só não quero abrir espaço no meu coração para a pessoa errada. Tenho medo de me decepcionar, como já aconteceu outras vezes. Não pude deixar que lágrimas escapassem, conjurei com a varinha dois aviõezinhos de papel mágicos e escrevi em um deles Vou para casa, amanhã chegarei mais cedo para compensar e sussurrei:

– Simon Tompson.

Logo o aviãozinho foi. No outro escrevi Seu ombro ainda está disponível?

– Carolina Santos.

O aviãozinho voou com rapidez. Aparatei em casa e me joguei no sofá. Agora era só esperar Carol.


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Notas finais do capítulo

Se minha mãe não deixar eu postar, pelo menos vocês já terão esse. Espero que entendam o atraso.
Deixem nos comentários suas opiniões sobre o que o Draco tem haver com o passado da Astória!
Beijos e até!