America & Maxon - Depois do casamento escrita por Giovanna


Capítulo 30
2ª temporada - Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Estou de volta (:
Espero que gostem.
Bjs



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Os dias no palácio não podiam estar melhores. As crianças, que se sentiam passadas para trás – por mais que eu diga que isso nunca acontecerá –, sempre se preocupam com irmãozinho ou irmãzinha deles, de um jeito até fofo, mas cômico ao mesmo tempo. Maxon anda mais ocupado do que nunca, mas sempre arruma um tempo para passar com a sua família. Suzanne tem sido uma grande companheira nas minhas horas vagas, aliás, ela anda me surpreendendo cada vez mais, com seu carisma e simplicidade.

Hoje, aos meus quatro meses e meio de gravidez, penso em como a minha vida tem mudado. À algum tempo – uns três anos, talvez –, eu me negava a ter mais filhos, mas a vida me ensinou uma lição muito valiosa “Quanto maior, melhor”. Eu, com os meus dezoito anos, no auge da juventude, sendo mãe de gêmeos, não foi nada fácil e nem mesmo para Maxon, aos seus dezenove anos, governar um país e assumir uma família, que cresceu em dobro em apenas nove meses.

Mas hoje eu não trocaria nada do que eu vivi, vivo ou viverei ao lado de Maxon, Amberly, Cameron e o futuro – ou quem sabe futuros – filho(s) que terei.

– Querida? – Maxon me chamou, me tirando de meus devaneios.

– Sim? – perguntei assumindo uma expressão confusa ao ver que Amberly e Cameron também estavam no nosso quarto

– As crianças estão com medo dos trovões e vieram dormir conosco – Maxon disse tentando, talvez, me associar ao momento.

– Ah sim. Claro – sorri para Ambe e Cam. – Quero um beijinho primeiro.

Primeiro Amberly, com o seu jeito meigo, veio e me deu um abraço de urso, me dando um beijinho na bochecha em seguida. Depois, Cameron, com o seu jeito, talvez, nerd e ao mesmo tempo fofo, me abraçou e deu um beijo na minha testa.

– Ai que lindos – disse soprando um beijinho para cada um, inclusive para Maxon, que estava com uma carinha pior do que de bebê pidão. Mereço um marido desses? *carinha fofa*.

– Agora vamos dormir porque a mamãe e vocês precisam descansar muito. Amanhã eu tenho uma surpresa que suspeito que vocês vão gostar – Maxon disse, nos deixando com cara de curiosidade e não dando mais nenhuma explicação.

Apenas abraçou Amberly, Cameron e a mim, logo depois fechou os olhos gradativamente.

– Injustiça você não me falar. Eu sou uma mulher gravida, sabia? Meu filho vai nascer com cara de curiosidade – disse tentando soar séria, mas, claro, em tentativas falhas, fazendo Maxon gargalhar sonoramente.

Em questão de minutos, as respirações começaram a ficarem pesadas e precedi que todos já dormiam. Foi o que eu fiz em seguida, me rendendo ao mundo dos sonhos.

***

Acordei feliz. Acordar em uma terça-feira e com uma linda família esparramada sobre toda a cama, não tem preço, isso praticamente eleva seu humor durante todo o dia. Bom, pelo menos, foi o que aconteceu comigo.

– Bom dia – Maxon sussurrou e eu nem tinha percebido que ele já estava acordado.

– Bom dia meu amor – disse sorrindo.

Eu me levantei devagar, tomando todo o cuidado para deixar as crianças dormirem mais um pouco. Dirigi-me silenciosamente até o meu closet, onde separei um vestido que talvez me caberia. Estava me sentindo tão gorda ultimamente, que me deixava triste às vezes.

Entrei no banho e fiz a minha higiene matinal. Coloquei o vestido e voltei ao meu closet, colocando uma sapatilha nude com algumas joias. Passei uma maquiagem básica e ajeitei o meu cabelo em um coque elegante e com alguns fios soltos.

– Uau – Maxon disse assim que me viu, me varrendo com os olhos.

Olhei para Maxon e lhe enviei um olhar falando “Você não tem mesmo jeito, não é?”, revirando os olhos. Direcionei-me, ainda silenciosamente, até a cama, onde eu pude observar as crianças em um sono, que aparentava bem leve.

– Qual é a surpresa? – perguntei para Maxon, morrendo de curiosidade.

– Não vou falar – Maxon respondeu sorrindo zombeteiro, antes de levantar e se dirigir para o banheiro.

Levantei-me novamente e fui até a varanda do meu quarto, observando como o dia ainda estava úmido. Era visível a chuva do dia anterior, até porque dizer que o jardim estava molhado seria eufemismo demais. Estava uma lagoa, literalmente.

– Mamãe? – Escutei Amberly me chamar.

– Oi filha – disse indo novamente até a cama.

Amberly me deu um forte abraço e me olhou, deixando-me perceber que seus olhos brilhavam, por causa de algumas lágrimas.

– O que aconteceu querida? – perguntei preocupada.

– Eu tive um pesadelo horrível – ela disse, com o olhar aterrorizado e com o seu jeitinho de criança.

– Já passou meu amor. Você quer conversar sobre isto? – perguntei e ela negou, ainda assustada.

Eu apenas lhe abracei, até que ela se acalmasse gradativamente. Quando percebi que as suas lágrimas cessaram e o medo em seus olhos já havia evaporado, Cameron já estava acordado e tinha se juntado ao nosso abraço.

Estava de olhos fechados, apreciando o momento, quando escuto um barulho de flashes. Abri os olhos alarmados pelo barulho e foi quando eu o vi, ainda de roupão e extremamente sexy com uma câmera na mão, me olhando com aquele mesmo sorriso torto de sempre, me causando uma erupção pelo corpo.

É... Maxon tinha mesmo razão. Eu achei mesmo uma – uma não, várias – coisa(s) pelo que valha a pena lutar dentro desta jaula – bela por sinal.

– Bobo – disse rindo, enquanto as crianças nos olhavam sem entender nada.

Maxon as olharam sorrindo e correu para o closet, gritando que era melhor elas irem se arrumar.

Chamei Mary, que em questão de dois minutos já estava no meu quarto e a pedi para que arrumassem as crianças nem sei para que, já que Maxon não tinha me informado nada. Mary me enviou um olhar que sabia o que estava acontecendo. Até tentei lhe tirar informações, mas para nada.

Odeio não saber que rumo vou tomar, mas a vida é assim. Vivendo e aprendendo.

– Está pronta querida? – Maxon perguntou e eu assenti, com o semblante irônico.

– Se você me falasse onde iriamos seria mais fácil eu falar se eu estou pronta – disse revirando os olhos.

– Ah, mas a sua roupa está perfeita. Não precisa se preocupar com nada, suas ajudantes já arrumaram tudo enquanto eu te mantinha ocupada ontem durante o dia – Maxon disse sorrindo presunçoso.

É, menos um ponto para America e dois para Maxon.

– Vamos? As crianças já devem estar prontas – ele disse, me estendendo o braço, no qual eu aceitei.

– Ando tão cansada ultimamente – suspirei.

– Na gravidez dos gêmeos você tinha o dobro de cansaço – Maxon me lembrou e eu assenti, nem um pouco animada.

– Já pensou em algum nome? – perguntei enquanto caminhávamos.

– Com nenhum em mente, e você? – perguntou e eu fiquei por um instante, calada e pensativa.

Quando eu era menor – no alge dos meus dez anos –, eu dizia que queria ter dois filhos, um menino chamado Henrique, no qual eu o poderia apelida-lo por “Henry” e uma menina chamada Valentina, no qual eu poderia apelida-la por “Tina”, o que não é muito bonito, mas um ato carinhoso talvez.

– Henrique ou Valentina. O que achou? – perguntei de repente.

– Ambos muito bonitos, querida – Maxon sorriu e acariciou minha barriga sobre o vestido.

Caminhamos em silêncio até chegarmos ao salão – ou sala, recentemente – de jantar. Esperamos por alguns minutos, até que Amberly e Cameron entraram na sala, muito fofos. Amberly usava um vestidinho azul com alguns babados e Cameron usava uma calça jeans de lavagem escura com uma blusa branca.

– Vocês já sabem o que o papai estão aprontando? – perguntei e eles negaram, aparentemente decepcionados.

– Querida, nem adiante tentar tirar informações destas pobres crianças, porque, assim como você, elas ainda não foram informadas de nada – Maxon disse visivelmente se divertindo com a minha curiosidade.

Mais um ponto para Maxon.

Bufei e me voltei para o meu café da manhã. Comi uma torrada com mel e um copo de suco de mamão com laranja, logo depois comendo um pedaço de torta de morango. Estava um pouco tonta, talvez por eu não ter tomado os meus remédios da manhã.

Pedi para uma criada que passava que pegasse o meu remédio, que estava em cima do criado do meu quarto. Ela assentiu e saiu imediatamente até o meu quarto. Eu não gosto de quando eu peço as coisas para algum criado e ele entende como se eu estivesse mandando. É meio frustrante às vezes.

Logo ela chegou com uma bandeja, que continha o meu remédio e um copo d'água. Eu a agradeci, mas ela apenas assentiu e saiu da sala. Estão vendo? Às vezes eu gostaria de ser tratada como uma pessoa normal, que pode interagir com todos sem ser tratada como superior.

– O que você está pensando querida? – Maxon perguntou e eu dei de ombros, indicando que não era nada importante.

Esperamos Amberly e Cameron acabarem de tomarem seus cafés da manhã, para só então partir para a nossa “surpresa”.

– Vamos? – Maxon perguntou e todos assentiram.

Eu dei a mão à Cameron e à Maxon, enquanto Maxon dava a mão à mim e à Amberly. Maxon nos guiou para fora do castelo, onde tinha um carro à nossa espera. Eu não estou entendendo mais nada para falar a verdade.

Nós nos acomodamos e seguimos um longo caminho até o aeroporto. Sim, o aeroporto. O carro nos levou até o jatinho particular da família real. As crianças estavam eufóricas e felizes, mas eu estava confusa, só isso.

Entramos no avião e nos assustamos ao ver que minha mãe e Gerad também estavam lá. Olhei para Maxon, que deu um sorriso cúmplice para minha mãe.

– Oi mãe – disse lhe abraçando.

– Oi filha – minha mãe disse sorridente.

– Será que dá para você me revelar o nosso destino? – perguntei baixinho, aproveitando que todos andavam destraidos.

– Não estou autorizada – ela disse e riu baixinho.

– Nossa mãe, estou magoada com senhora – disse fingindo tristeza.

– Está bem – revirou os olhos, com um sorriso de lado. – E esse bebê ai, como vai? – perguntou sorrindo.

– Está bem, na medida do possível – disse sorrindo e acariciando a minha barriga.

“Tomem seus lugares, o avião já irá decolar” – o piloto disse, nos alertando.

Sentei-me ao lado de Maxon e me virei para a janela, tentando dormir.

– Não fique assim querida. Sei que você irá adorar a surpresa – Maxon disse, vendo que eu estava emburrada. Eu apenas assenti, ainda olhando para a janela, fazendo Maxon rir fraco.

É... aqui vamos nós.


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Notas finais do capítulo

Mereço recompensas? Sim heuheuehueheu
Comentem :3
bj



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