America & Maxon - Depois do casamento escrita por Giovanna


Capítulo 31
2ª temporada - Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Oi gente. Não estou bem, então sem notas iniciais.
Boa leitura, bjs.



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Chegamos ao nosso destino por volta das seis da tarde em Illéa e segundo Maxon, às duas da tarde no país em que estávamos. Assim que as portas se abriram, eu vi que o nosso destino não era nada mais, nada menos que a França.

– Obrigada – sussurei para Maxon sorrindo.

– Por nada minha querida – Maxon sussurou de volta sorrindo.

Descemos do jatinho e logo demos de cara com um carro preto com o símbolo da família real francesa, no qual entramos depois de reverências desnecessárias. Foram cerca de umas meia hora até o palácio da França. Na hora que chegamos, toda a família real nos esperavam na porta com sorrisos incrivelmente sinceros no rosto.

Rei William de mãos dadas com a rainha Helena, que nos olhava abertamente sorrindo. Princesa Daphne de mãos dadas com o príncipe Frederick, que por sua vez segurava a mão da pequena Eliza. Príncipe Harry – com um sorriso indecifrável no rosto – segurava a mão de May, que estava com uma linda barriga, um pouco maior do que a minha.

Todos nos cumprimentamos com uma reverência e depois May veio correndo em minha direção. Nós nos abraçamos e conversamos por um tempo sobre os bebês. Ela já até sabia o sexo de seu bebê. Era um menino, que se chamaria Juan.

Após May matar saudades de mim, mamãe e Gerad saíram do carro, o que deixou todos muito felizes, principalemente May, que estava morrendo de saudades da nossa mãe.

A rainha Helena nos deixou muito a vontade e fez questão de nos levar aos nossos respectivos quartos. O nosso quarto era enorme, com uma bela e enorme cama no centro, um sofá azul turquesa no canto, que tinha uma enorme televisão em sua frente e por fim, duas portas, uma que dava para um enorme banheiro e a outra que dava para um grande closet. No quarto também tinha uma enorme janela de vidro, que dava uma visão maravilhosa da Torre Eiffel.

Saí do quarto e entrei no quarto das crianças, que era bem do lado do nosso. Amberly estava esparramada pela cama, com uma cara péssima de sono. Já Cameron estava virado para o canto de sua cama e até roncava.

– Está com sono querida – perguntei me sentando ao seu lado.

– Estou, nunca pensei que essa viajem nos cansaria tanto – Ambe disse com os olhos levemente abertos.

– Então durma Ambe. Na hora do jantar eu venho arrumar você e o seu irmão. Pode ser? – perguntei e ela assentiu sorrindo.

Me levantei, dei um suave beijo na testa de ambos e voltei para o quarto, onde Maxon tomava banho, que percebi por causa do barulho do chuveiro. Tirei as minhas sapatilhas e me joguei na cama, fechando os olhos. Acabei cochilando, nem sei por quanto tempo.

***

Acordei com a cara amassada e olhei apressada para o relógio, cinco e meia da tarde aqui. Levantei e cambaleei até o closet, que tinha as roupas todas arrumadas. Agora eu entendi o que Maxon quis dizer com “suas ajudantes prepararam tudo enquanto eu te mantinha ocupada”.

Peguei um vestido até um pouco abaixo dos joelhos na cor nude, com um sapato de saltos – teria que encarar! – e por último, uma coroa simples com algumas pedrinhas de safira – não que safiras sejam simples, mas em geral, a coroa tinha a aparência simples.

Entrei no box e tomei um rápido banho, antes de me arrumar. Passei uma leve maquiagem, em seguida arrumei meu cabelo em um coque um pouco elaborado e coloquei a minha coroa, antes de rumar ao quarto das crianças.

Cameron estava deitado, fitando o teto todo elaborado do palácio, enquanto Amberly arrumava a sua cama; devia ter acabado de acordar.

– Oi crianças – disse sorrindo, enquanto me sentava em um pequeno sofá que tinha por lá.

– Oi mamãe. Você está muito bonita – Amberly disse, me fazendo sorrir abertamente.

– Oi mamãe. É verdade, você está mesmo muito bonita – Cameron disse sorrindo, fazendo o meu sorriso aumentar, se é que era possível.

– Vocês são tão fofos. Obrigada lindos – disse fazendo sinal para um abraço coletivo, no qual eles entenderam rapidinho e correram até mim.

– Te amamos mamãe – disseram em uníssono.

– Eu também amo muito vocês, aliás, nós amamos vocês – disse com os olhos marejando. Malditos hormônios.

– Mamãe? – Amberly me chamou e eu lhe olhei. – Qual vai ser o nome do nosso irmãozinho ou irmãzinha? – perguntou, me fazendo sorrir pelo interesse.

– Ainda não nos decidimos, mas já pensamos em alguns nomes. Henrique ou Valentina. O que achou? – perguntei e ela sorriu, concordando que eram belos nomes.

– São muito bonitos mamãe – Cameron disse sorrindo. – Se for um menino, será que ele vai brincar muito comigo? – perguntou animado, me fazendo rir fraco.

– Claro que sim querido, mas mesmo que for uma menininha, também brincará com você e com a sua irmã – disse e ele assentiu feliz, enquanto Amberly fazia planos para o futuro.

– O papo está ótimo, mas agora vocês terão que tomar banho – disse o arrastando para o banheiro.

Como ambos gostavam de banho, não foi muito difícil fazer com eles entrassem na banheira. O problema foi dizer que eles não poderiam me molhar, fazendo com que eles fizessem exatamente o contrário. Já estava molhada mesmo, então tentei não me estressar. Coloquei em Amberly um vestidinho rosa com frufrus verdes e uma sapatilha também verde. Em Cameron, coloquei um terninho e um sapatinho social. Ambos muito lindinhos.

– Se comportem crianças. Vou trocar a minha roupa rapidamente e voltarei para busca-los – disse em seguida indo para o meu quarto provisório.

Entrei no quarto e disparei para o closet. Tirei o vestido, ficando apenas de lingerie azul marinho enquanto não escolhia o que vestir. Fiquei tão entretida com as roupas na minha frente, que nem notei quando Maxon me secava com os olhos.

– Maxon – o repreendi.

– O que que foi? – perguntou se fazendo de bobo.

– Nada – disse irônica e pegando o primeiro vestido na minha frente.

O vestido ia até a altura do joelho na cor azul marinho e o mesmo salto nude. Vesti tudo muito rápido, enquanto Maxon observava que nem bobo cada movimento que eu fazia. Mereço.

– Maxon, se você não parar de me olhar eu não consigo me concentrar, já deu para perceber? – perguntei bufando, enquanto tentava subir o feixo do vestido.

– É a intenção – sussurou me supreendendo e tirando a minha mão do feixo, me agarrando em seguida.

– Maxon, as crianças podem entrar à qualquer hora – disse não sofrendo a tentação de mandar tudo para o inferno e corresponder aos seus toques.

– Não seje por isso – Maxon disse trancando a porta do closet.

– Ai meu Deus. Porque eu arrumei um marido tão safado? – perguntei revirando os olhos e calçando os sapatos.

– America, você vai me deixar mesmo nesse estado? – perguntou e eu o olhei, começando a gargalhar.

– Toma um banho gelado que passa – sussurei sedutoramente enquanto passava por ele.

– Você me enlouquece – disse passando as maõs pelos cabelos.

– Igualmente querido – disse lhe soprando um beijinho e saindo porta à fora.

Abri a porta do quarto das crianças e me surpreendi que Elize estava lá, brincando com os meus filhos, na companhia de sua mãe, que estava sentada no mesmo sofá que eu me sentara mais cedo.

– Daphne – disse surpresa e sorrindo.

– Olá America. Como vai a vida? – perguntou fazendo sinal para que eu me sentasse no sofá ao lado do seu.

– Está ótima e a sua? – perguntei sorrindo educadamente.

– Também está ótima – respondeu verdadeiramente sorrindo.

– Quanto tempo de gravidez? – perguntou sorrindo, enquanto olhava as crianças.

– Quatro meses e meio – respondi simplesmente.

O silêncio reinou entre nós e só as crianças falavam (leia-se gritavam).

– Mamãe? – Elize chamou Daphne.

– Pode falar Lize – Daphne disse carinhosamente.

– Quando você e o papai vão me dar um irmãozinho? – perguntou e Daphne arregalou os olhos, em seguida riu.

– Quem sabe no futuro querida. Você já dá para rir e para chorar – ela disse e eu gargalhei baixinho.

– Eu também pensava isso quando tinha apenas os gêmeos, já que eles me deixavam maluca quando eram menores. Maxon queria mais filhos, mas eu ainda tinha o pé atrás. Depois de um tempo, eu vi que quanto maior melhor – disse sorrindo.

– É verdade, faz sentido – Daphne disse sorrindo.

Ela olhou em volta e deu um suspiro. Olhou para Elize, que ainda esperava uma resposta e lhe abraçou sussurrando em seu ouvido:

– Em breve florzinha – Daphne disse rindo fraco.

Essa cena foi tão linda que meus olhos marejaram. Malditos hormônios que me deixavam super sensível. Daphne deu um beijo na testa de Elize, que parecia ter entendido o recado e a mandou voltar a brincar.

– Você tem razão mais uma vez – Daphne riu.

– Porque mais uma vez? – perguntei sem entender.

– Você sempre tem os melhores conselhos na ponta da língua e nunca sabe como isso toca a gente – respondei sorrindo timidamente.

– Obrigada, eu acho – disse rindo fraco.

– Bom, acho que já temos que descer para o jantar. Vamos? – perguntou e eu assenti.

Peguei na mão de Amberly e na mão de Cameron e segui Daphne, que por sua vez estava de mãos dadas à Elize.

Descemos a grande escada e seguimos caminho até o grande salão de jantar. Entramos e todos nos olhavam desconfiados. Só porque eu estava com Daphne? Ahhhh, pelo amor de Deus.

– Boa noite – disse me sentando ao lado de Maxon.

– Boa noite – disseram em uníssono.

Ajudei as crianças a se sentarem e sussurrei para que elas se comportassem. Minha mãe sentava ao lado de Gerad, que por sua vez estava perto de May.

– O que deu em você? – Maxon perguntou baixinho com o semblante divertido.

– Nada. Porque? – disse me fazendo de boba.

– Você e Daphne no mesmo recinto daria em falta de cabelo de alguma das duas – sussurrou baixinho se segurando para não rir.

– Eu acredito na mudança das pessoas e a Daphne mudou, você pode ter certeza – disse e Maxon engoliu seco, me fazendo o olhar com a sobrancelha arqueada. – Parece que tem alguma coisa que você precisa me contar – disse séria, não deixando passar o seu desvio de olhar repentino.

– Depois nós conversamos – Maxon disse e eu assenti, nenhum pouco satisfeita.

O resto do jantar seguiu monótono. May às vezes puxava assunto e todos se interagiam, mas depois voltava aquele silêncio entediante. Estava pensando na reação suspeita de Maxon, o que será que ele escondia de mim? Decidi esperar um pouco, até que ele me contasse. Não que eu não tivesse me mordendo de curiosidade, mas fazer o que né?

Uma moça, até muito simpática, que aparentava ter uns quarenta anos se ofereceu para arrumar as crianças para dormir, no qual eu aceitei cansada. Seu nome era Maria Juliete.

Subimos para o quarto após nos despedirmos de todos e esperei que Maxon tomasse a iniciativa da conversa. Me sentei na cama e o fitei enquanto ele parecia pensar sentado no sofá que havia no canto do quarto.

– Eu não converso mais com Daphne – Maxon disse simplesmente.

– Porque? – perguntou com os olhos arregalhados.

– Porque ela quase acabou com o nosso casamento – Maxon disse se levantando e andando em círculos. Ele estava nervoso, muito nervoso.

– Maxon – disse carinhosamente fazendo-o parar e me olhar. – Ela não quase acabou com o nosso casamento. Ela apenas fortaleceu o nosso amor e nos provou que nós podemos superar qualquer obstáculo.

Maxon se deitou ao meu lado e colocou a cabeça em meu colo. Acariciei sua cabeça e ele fechou os olhos, parecendo pensar.

– Você acha que eu devo falar com ela? Sabe, ela sempre foi a minha amiga, apesar de que por algum momento ela confundiu as coisas, fazendo com que nossa amizade se quebrasse em pedaços. Você acha que eu devo sei lá, voltar com a nossa ingênua amizade esquecendo o que aconteceu no passado? – perguntou e eu pensei por um momento.

– Maxon, eu não acho nada. Você tem que fazer o que seu coração está mandando – disse sorrindo.

– Eu acho que eu devo falar com ela – ele disse e eu assenti sorrindo. – Mas apenas amanhã, porque hoje eu tenho coisa mais interessantes para fazer – disse me olhando malicioso.

– Você não cria jeito – disse lhe dando um tapinha.

Maxon, agora em cima de mim, beijava o meu pescoço, deixando trilhas de beijos até chegar à minha boca. Ele me beijou carinhosamente, mas ao mesmo tempo como se o mundo se desmoronasse no segundo seguinte. Maxon me beijava como se eu fosse uma porcelana de vidro, mas ao mesmo tempo, como se eu fosse apenas America, uma mulher que não estava com os hormônios em erupções por apenas um beijo do marido. É... digo novamente, malditos hormônios.

***


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Notas finais do capítulo

Tchau gnt.



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