America & Maxon - Depois do casamento escrita por Giovanna


Capítulo 29
2ª temporada - Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Minha gente, como vocês estão? Espero que bem. Também estou bem. Obrigada. De nada.
Bom, o capítulo está engraçado demais e espero que mereça algum comentário!
Sem mais delongas, boa leitura!
Beijos,
Gi (:



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Estou com quatro meses de gravidez e ainda continuo de repouso depois daquele incidente. Vocês sabem como eu sou né? Por isso eu não respeito essa baboseira de repouso absoluto e sim o meu repouso. Às vezes o meu repouso era no salão das mulheres, junto com Marlee ou Georgia, no quarto de Amberly ou Cameron, brincando com os dois, no jardim, pensando na minha vida ou no meu quarto, onde eu ficava lendo ou conversando com Maxon.

A mais ou menos um mês e meio, saiu no jornal de Illéa sobre o meu pequeno incidente, contando que eu estava grávida. Não que eu pretendia esconder isso do meu povo, mas eu gostaria de ter contado em um momento mais especial sorrindo e não em uma tragédia, com cara de fresca e fraca.

Agora, por exemplo, eu estava no quarto, conversando com Maxon, sobre nada especificamente. Maxon realmente levava a sério o negócio do repouso absoluto, porque ele não me tocou mais. Nem uns beijinhos mais quentes ele não me dava mais. Eu o admirava muito por isso, mas eu sentia saudade daquele homem sem juízo que ele era a uns dois meses atrás.

– America? – Maxon me tirou dos meus devaneios.

– Sim? – disse ficando de frente para ele.

– Eu te chamei três vezes. Agora será que você pode sanar a minha curiosidade e me falar o que estava pensando? – perguntou sorrindo de lado.

– Ahh, nada especificamente não – disse, porque, bem, eu nunca falaria aquilo para Maxon.

– Hum, sei. Fala meu amor – disse me dando um beijo.

– Hummmm, parece que você vai descobrir sozinho – disse sorrindo e pedindo mais um beijo.

Ele me beijo delicadamente. Ai meu Deus... Cadê nos beijos desse homem? Eu comecei a beija-lo mais ferozmente e ele correspondia no mesmo ritmo. Graças ao pai. Ele tomou uma posição mais delicada, mas ainda em cima de mim e me beijando calorosamente, no qual eu, obviamente, correspondia.

– Você descobriu o que eu pensava – sussurrei quando ele beijava o meu pescoço.

– Que pervertida a minha mulher é – Maxon disse com a sua voz rouca, mordendo meu lóbulo.

– Aprendi com você meu amor – disse voltando a beija-lo ferozmente.

Maxon estava visivelmente animado, digamos assim. Ele ainda estava me beijando calorosamente, quando pareceu dar em si e me beijou mais carinhosamente. Ele saiu de cima de mim e desceu da cama.

– Eu preciso é de um banho gelado – disse indo em direção ao banheiro, contra os meus protestos.

Aiai, o que eu faço pra esse homem esquecer esse negócio de repouso?

Levantei da cama, disposta em domar Maxon, sério. Quem estava prestes a subir pelas paredes agora era eu. Coloquei uma sandália baixinha com pedras pretas de Gardênia e ajeitei meu vestido preto que ia até os joelhos, arrumei meus cabelos e saí com destino a uma pessoa, que talvez me ajudasse.

Desci as escadas com a minha nova dama de companhia, seu nome era Suzanna, ela era um doce de pessoa e me ajudava em tudo o que eu precisava. Ela me ajudou a chegar até o ateliê e eu a dispensei, a agradecendo.

– Marlee – a chamei baixo e desesperado. – Preciso da sua ajuda.

– Fala criatura – Marlee disse me olhando preocupada.

– Como todos sabem, eu estou em repouso absoluto – disse o absoluto irônico e ela assentiu rindo. – Acontece que eu estou quase subindo as paredes. Você tem noção que tem mais de um mês e meio que Maxon não me toca nem para beijinhos mais animados? Aliás, agora ele me tocou, mas recuou depois. Marlee, pelo amor de Deus, me ajuda – disse me sentando, me sentindo um pouco dramatizadora.

– Calma menina – disse gargalhando. – Você está muito safada America – disse me lançando um olhar malicioso.

– Eu não sei o que fazer, você me entende? – perguntei e ela assentiu segurando o riso. Será que eu estou parecendo uma louca mesmo?

– Entendo. Eu vou te ajudar – disse sorrindo com cara de quem teve a melhor – pior – ideia do mundo. – Eu preciso tirar suas medidas – ela disse batendo palmas, fazendo gesto para que eu me levantasse.

Ela me arrastou até a sala de medidas, que estava absolutamente vazia. Ela me fez tirar o meu vestido e tirou as minhas medidas. Depois que eu coloquei o meu vestido novamente, eu já estava morrendo de curiosidade de saber qual era o plano.

– O plano é o seguinte. Eu vou mandar levar uma roupa bem sensual hoje no seu quarto e você terá que usar seus dotes em sedução para seduzir Maxon. Simples assim e eu tenho certeza que ele não vai resistir a você na roupa que eu tenho em mente – Marlee e a sua mente suja. Mereço! Melhor que nada também.

– Está bem Marlee. Talvez Maxon demore mais um pouco mais hoje, porque ele tem uma reunião marcada pra as seis da tarde, então você tem até, mais ou menos, as oito horas para mandar, ok? – perguntei sorrindo e entrando na animação de Marlee.

– É assim que se fala. Agora vai lá, antes que ele sinta a sua falta – Marlee me expulsou me mandando um beijinho no ar, eu apenas ri e tomei rumo à porta – America? – Marlee gritou. – Tive mais uma ideia.

Marlee e suas ótimas ideias.

***

– Dr. Ashlar? – perguntei entrando em sua sala.

– Majestade? – perguntou surpreso, mas fez uma reverência, que eu, obviamente dispensei.

– Sem formalidade, por favor – disse me sentando.

– Tudo bem. O que devo a honra? – perguntou sorrindo zombeteiro.

– Bom, como foi o senhor mesmo que me deu esse negócio de repouso absoluto, eu me senti na obrigação de perguntar se eu posso sair desse tal de absoluto. Se é que o senhor me entende – disse com a voz de suplica.

– Bom, eu já ia mesmo te liberar desse repouso, mas nada de estripulias – Dr. Ashlar disse com um pouco de malicia na voz.

– Então quer dizer que eu posso voltar o meu casamento ao normal? – perguntei sorrindo e nem notando que tinha acabado de expor a minha vida sexual.

– Pode sim majestade – respondeu segurando o riso.

– Será que o senhor podia me dar um atestado? Por que se eu falar, Maxon não vai acreditar – disse revirando os olhos e rindo.

– Claro, só um instante – o doutor disse se levantando.

Em menos de cinco minutos depois, o doutor Ashlar apareceu com o atestado, alegando que eu já estava boa o suficiente para voltar a minha vida ao normal e que só precisaria tomar dois remédios, durante a manhã e a noite.

– Obrigada doutor – disse saindo de sua sala feliz da vida.

– Não agradeça majestade – ainda o escutei falando, antes de sair de a ala hospitalar.

Entrei no palácio e chamei por Suzanne, que ainda continuava a me ajudar com as escadas. Ela me ajudou e fui direto para o escritório de Maxon, que, por ironia do destino, estava lotado de homens engravatados.

– É... desculpe – disse sem graça. – Depois eu converso com você, Maxon – disse e ele negou fazendo gesto para que eu me juntasse a eles.

– Venha querida – Maxon disse sorrindo. Ainda bem que eu era a única querida dele *suspiro apaixonado*.

– Está bem – disse entrando, ainda com a pasta na mão.

– Majestade – os engravatados disseram me fazendo uma reverência, no qual eu devolvi.

Sentei-me ao lado de Maxon, que estava com uma cara melhor do que em qualquer reunião. Motivo? Nem me passa pela cabeça.

– Bom, voltando para a reunião senhores. Como eu já tinha dito anteriormente, não tem nenhuma chance do processo de castas voltarem, por que aquilo nunca passou pela minha cabeça e não tenho nenhum interesse nesse assunto – Maxon disse curto e grosso, enquanto eu analisava as expressões de todos.

Alguns fizeram cara de tédio e alguns sorriram, enquanto assentiam e um deles era August. Maxon esparramou alguns papéis pela mesa e entregou um para cada um, inclusive para mim, que o analisei com cuidado.

No papel, falava sobre o processo de doações para os hospitais públicos que começaria possivelmente no mês que vem. As reformas que seriam feitas em hospitais, creches e orfanatos pelas províncias mais necessitadas e mais uma série de coisas que me fascinaram.

– Algumas dessas melhorias que serão feitas em suas respectivas províncias foram propostas por vocês mesmos e as que valeram a pena, eu concluirei. Como as doações e reformas para os hospitais e orfanatos mais necessitados e as escolas que serão construídas nas províncias que estão especificadas no papel. Alguma dúvida? – perguntou e todos negaram, parecendo satisfeitos. – Muito bem, dou essa reunião por encerrada.

Ai que orgulho gente. Ele é sempre tão sério no trabalho que me dá até vontade agarra-lo aqui mesmo, na frente de todos, mas lógico que eu nunca faria isso, por que eu ainda sou a rainha né...

Ficamos comportados, só conversando com os olhos até o último integrante sair. Como August foi o último a se retirar e não mudou nada durante todo esse tempo, não perdeu oportunidade de fazer piadinhas.

– Juízo crianças – August disse malicioso, me fazendo corar e Maxon lhe fuzilar com os olhos.

Virei para Maxon sorrindo de orelha a orelha e lhe passando a pasta, lhe enviando um olhar tipo “não te falei queridinho?”. Maxon pegou a pasta sem entender e a abriu, me olhando desconfiado.

– Hmmmmmm – Maxon disse sorrindo malicioso.

Ele jogou a pasta em cima da mesa e me avançou como se esperasse a vida inteira por isso e como se o mundo fosse acabar no segundo seguinte.

– Agora não queridinho – disse sorrindo e lhe dando um troco.

Ponto para mim.

– America – Maxon disse fazendo carinha de cachorrinho sem dono.

– Nem vem com essa cara – disse me levantando.

Peguei a minha pasta e caminhei rebolando propositalmente ate a porta. Virei e vi que ele só faltava babar por mim. É... parece que os planos da Marlee não são nada mal. Mande-lhe um beijinho suave e ele fez uma cara de indignado.

***

Maxon estava em reunião, então daria tempo de eu arrumar tudo, já que a roupa que Marlee providenciou acabara de chegar. Abri a bolsa e me deu vontade matar Marlee, sinceramente. Tinha um lingerie vermelha e um baby-doll que cobria mal as minhas coxas. Ai que vontade de enterra-la viva.

Guardei a minha vontade para outra hora, por que eu já estava atrasada. Corri para o banheiro e fiz tomei um banho demorado e relaxante. Coloquei o projeto de pano que a Marlee me mandara e saí do banheiro. Maxon estava deitado na cama e me olhou de cima em baixo, se sentando.

– Você só pode estar de brincadeira né? – perguntou me – nada educado – comendo com o olhar.

– Eu? – perguntei me fazendo de desentendida.

Maxon se levantou e caminhou lentamente até mim, afrouxando a gravata. Eu recuei, até estar prensada contra a parede e em um ímpeto segundo, Maxon me beijar ferozmente e apaixonadamente.

É... parece que não é muito difícil Maxon cair nas tentações ao seu redor. Só que só nas minhas, não é mesmo? *risos*.

É, novamente eu digo. “Naquela noite eu iria domar um homem”. Só que dessa vez deu muito certo.


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Notas finais do capítulo

Hmmmmmm, mereço alguma recompensa? Lembrando que mesmo nas aulas, eu ando pensando em vocês!
Bom, beijos!
Gi



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