Forget-me-not escrita por ohhoney


Capítulo 6
Jasmim


Notas iniciais do capítulo

Eu não posso ser a única a achar que essa semana tem demorado dois anos pra passar, não é possível.

Eu só quero que a escola acabe de uma vez.



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Jasmim

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A coisa que Izuki Shun mais gosta sobre Moriyama Yoshitaka é como ele deixa o ar com cheiro de caramelo quando entra em qualquer ambiente. Moriyama ter começado a trabalhar na doceria deixa Izuki muito feliz, principalmente porque agora sua loja tinha um cheiro a mais.

Além disso, Izuki acha os olhos de Moriyama especialmente bonitos, mas isso não vem ao caso.

–Oh, meu Deus - Suzume coloca a mão no rosto e exclama - Você não fez isso, Kobato.

–Foi um acidente - responde sua gêmea.

Os três irmãos estavam cuidando das flores da loja, regando-as e aparando-as cuidadosamente. Apesar de tentar distrair a cabeça com outra coisa, Izuki não consegue parar de pensar em Kaena.

–Que foi? - o garoto pergunta enquanto coloca alguns jasmins em um vasinho ao lado do caixa.

–Kobato fez aquilo, Shun-nii.

Izuki se engasga e começa a tossir loucamente.

–Com o italianinho?!

–O quê?! - Kobato grita horrorizada - Não aquilo, Shun-nii! Meu Deus!

–Kobato trombou com Moriyama-san e deixou cair as orquídeas de propósito. - Suzume olha para a irmã com um olhar bem sugestivo; sua gêmea cora.

–Foi um acidente. Moriyama-san abriu a porta na minha cara e as orquídeas voaram das minhas mãos, só isso.

–Aposto como ele a ajudou a recolhê-las e vocês dois se apaixonaram loucamente - Izuki zomba da própria irmã e começa a rir.

–Ele ajudou a recolher, mas é porque Moriyama-san é um cavalheiro; coisa que você não é, Shun-nii - Kobato ergue o queixo - Precisa de umas aulinhas com ele.

–Ah, cale a boca.

Suzume volta a rir. Izuki sorri para os jasmins no pequeno vaso e passa a ponta dos dedos em suas pétalas.

Para Izuki, Kaena era igual um jasmim. Meiga, inocente, de um perfume intenso e exuberante que ficou na loja por pelo menos dez minutos depois que ela foi embora. Kaena era delicada e bela como a flor.

Kaena, assim como o perfume do jasmim, não saía da cabeça de Izuki Shun.

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Moriyama Yoshitaka passou a manhã do seu dia de folga dormindo no seu quarto no fundo da floricultura.

A noite anterior não tinha sido muito boa. Deveria ter comido algo que não lhe fez bem, porque toda vez que lembrava das coroas de flores se sentia péssimo.

Além disso, o cheiro enjoado das orquídeas entrava pela janela e o fazia querer vomitar.

"Orquídeas nem são bonitas mesmo..."

Moriyama acordou com o barulho do sininho da porta, e instintivamente pensou que era Kaena que entrava.

Izuki tinha comparado-a a um jasmim; estava certo, ambos são bonitos e tem cheiros maravilhosos. Moriyama achava os jasmins um pouquinho mais bonitos, porém.

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–Ai, meu Deus. - Kobato arregala os olhos, olhando para a vitrine - O italianinho vem vindo aí.

–O QUÊ?! - Suzume dá um grito e deixa cair a orquídea que segura. Ela abaixa rapidamente e a pega do chão.

O italianinho entra na floricultura acompanhado de uma mulher muito parecida com ele. Kobato e Suzume sabiam que era sua irmã mais velha.

–Bom dia! - Suzume cumprimenta-os alegremente e segura a orquídea na frente do corpo - Como posso ajudá-los?

–Precisamos de vinte rosas brancas. - a moça alta e loira diz secamente.

–É claro.

Suzume sai de trás do balcão e guia o italianinho e sua irmã para os vasos de rosas no fundo.

–Ela está tão a fim dele - Kobato sussurra para Izuki, fazendo-o sorrir - Olhe só.

–Eu não me importaria de ter um cunhado dono de um restaurante - Izuki sussurra de volta.

Suzume ajoelha no chão na frente dos vasos de rosas, e percebe que ainda está segurando a orquídea.

–Você pode segurar para mim, por favor? - ela entrega a orquídea para o italianinho, mas logo depois percebe o que fez e suas bochechas coram - Q-Quer dizer...

Ela vira rapidamente o rosto para frente e começa a cortar as vinte rosas brancas que os irmãos italianos pediram.

Na frente da loja, Izuki e Kobato riem baixinho.

–Fala de mim, mas faz igual - Kobato limpa uma lágrima dos olhos.

–O que aconteceu com as minhas irmãzinhas inocentes e queridas? - Izuki se lamenta.

Moriyama surge pelo corredor coçando os olhos e deseja um bom dia a Kobato e a Izuki.

–Bom dia, Moriyama-san - os dois cumprimentam-no de volta.

Suzume carrega as vinte rosas brancas nos braços e vem acompanhada dos irmãos italianos.

Os olhos de Moriyama e os da italiana se encontram por alguns instantes.

"Ela é bonita".

Kobato ajuda Suzume a preparar as rosas enquanto Moriyama analisa direito a moça a sua frente; era alta, loira e tinha feições fortes, olhos castanhos e um bumbum adorável apertadinho nas calças jeans claras dela.

–Aquela rosa está feia - ela diz - Pegue outra.

Suzume olha para a moça e se sente meio ofendida. O italianinho permanece quieto e olha ao redor, ainda segurando a orquídea.

–C-Claro.

Izuki levanta o olhar de seus jasmins e ergue uma sobrancelha.

Suzume corre até as rosas e pega outra rapidamente.

–Não, não ponha essa fita vermelha - a moça diz de novo e Izuki ergue a segunda sobrancelha - Odeio vermelho. Coloque a azul.

Suzume sente-se mal, mas descarta a fita vermelha. Kobato prefere não olhar para a moça ou vai cuspir na cara dela.

–Dê um laço mais bonito. E tire essa pétala amassada, pelo amor de Deus.

Moriyama suspira tristemente.

Os irmãos pagam pelas flores, e a moça alta sai pela porta.

–Ah, tome - o italianinho entrega a orquídea a Suzume e sorri gentilmente - Muito obrigado.

A voz dele faz Suzume se sentir um pouco melhor. O sininho toca uma última vez e Suzume joga-se na cadeira.

Kobato estala a língua.

–Que mulher estúpida.

–Ela poderia ter sido um pouco mais gentil - Suzume mantém o olhar baixo e esfrega as mãos uma na outra.

–Não ligue para ela, Suzume - Izuki passa a mão no cabelo de sua irmã e sorri para ela - Você fez um ótimo trabalho.

–Além disso - Moriyama pega numa das mãos da garota, e nem liga para a terra nelas - Você é muito mais bonita do que ela, Suzume-chan.

A garota sorri para o irmão e para Moriyama-san.

Izuki avisa Moriyama de que o café da manhã dele está na pequena cozinha da floricultura, então ele o acompanha até lá para encher os regadores com água fresca.

Moriyama encosta a cintura no balcão da pequena pia, ao lado de Izuki, e come suas torradas agora frias. O café, mesmo gelado, continua bom.

–Você mal despregou os olhos dela, Moriyama-san - Izuki abre a torneira e coloca o regador amarelo embaixo da água corrente.

–Claro que sim. Ela era muito bonita, e eu adoro coisas bonitas.

–Deveria ter pedido o telefone dela.

–Ah, não... Sabe, Izuki-kun, eu gosto de coisas bonitas e ela realmente é bonita. Mas de que vale se a alma dela não é?

Izuki ergue os olhos do regador amarelo e encontra-os com os de Moriyama.

–Uma mulher bonita não vale nada se tem uma alma feia. - ele bebe um pouco do café. - Na verdade, a beleza da alma é até mais importante do que a beleza física.

Izuki sorri brevemente.

–Tem razão.

–Quero dizer, isso é minha opinião - ele apressa-se em dizer.

–Concordo com isso - Izuki fecha a torneira e seca as mãos no avental.

Moriyama e Izuki deixam a cozinha e vão para o fundo da loja regar os girassóis.

–Acho raro encontrar alguém com a alma bonita - Izuki diz, abaixando para molhar a terra seca.

–Sério? - Moriyama abaixa também e apoia os cotovelos nos joelhos, olhando feliz para os girassóis grandes e amarelos - Acho que Kobato e Suzume têm almas bonitas.

–Elas são garotas especiais - Izuki sorri para si mesmo.

–Você também tem uma alma bonita, Izuki-kun.

Izuki ergue os olhos para Moriyama e o encara. Moriyama não tira os olhos dos girassóis, mas percebe que Izuki o observa. Ele sorri para as flores e passa os dedos entre as pétalas amarelas.

–Você acha?

–Claro que sim - Moriyama agora fala baixinho, e olha para a flor apaixonadamente - Não conheço muitas pessoas que me acolheriam com tanto afeto quanto você.

Izuki seca o suor das mãos no avental.

–Quanto você, Kobato, e Suzume, quero dizer.

–Já falei que não há problema.

O regador quase cai das mãos de Izuki por causa do suor.

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–Moriyama-san.

O rapaz vira para trás ao ser chamado, e vê Izuki segurando duas pequenas flores brancas em suas mãos.

–Oi.

–Você gosta dessas flores?

Izuki entrega as duas flores e Moriyama as observa de perto.

–São adoráveis.

O cheiro que elas exalam é gostoso e bem docinho.

–Sério? Ah, ainda bem. Pensei que estivessem meio feinhas. - ele sorri aliviado e Moriyama sorri também.

–Que flores são?

–Jasmins. Vou dar para Kaena-san quando ela vier mais tarde.

"Ah, jasmins".

Izuki volta para trás do balcão e coloca os dois jasmins num copo d'água, apoia o cotovelo na bancada e os olha apaixonadamente.

Moriyama se pergunta se há alguma orquídea por perto, porque está se sentindo mal de novo.

Ele só não sabe explicar porque o enjoo que sente não é na barriga.

Moriyama pega o elevador e sobe até a casa de Izuki para preparar os cupcakes que Kobato e Suzume pediram.

O cheiro da casa de Izuki é semelhante ao da floricultura e ao do próprio rapaz. Era um cheiro de natureza, com um toque de doçura.

Há um vasinho com um jasmim em cima do micro-ondas e Moriyama Yoshitaka fica com vontade de jogá-lo no lixo. Por algum motivo desconhecido, não o faz, porém.

"Izuki-kun ficaria triste se soubesse que seu precioso jasmim sumiu".

Cozinhar ajuda-o a esquecer o cheiro demasiadamente doce de jasmins. Não era ruim, só... Só doce demais.

Desde que conheceu Kaena, Izuki estava apaixonado pelos jasmins da loja e não parava de cuidar deles. Tratava-os tão bem quanto filhos.

Moriyama não gostava de ter que dividir a atenção de Izuki com os jasmins.

Ele, entretanto, não se via no direito de reclamar e tratou de preparar os cupcakes de uma maneira que esperava que fizesse Izuki esquecer um pouco das flores.

"Estou de mau humor".

Moriyama estava vendo televisão quando o timer do fogão soou e ele foi tirar os cupcakes do forno. Decorou-os de jeito simples com um pouquinho de glacê branco e levou-os a Kobato, Suzume, e Izuki.

Quando chegou à floricultura, Kaena estava lá e conversava alegremente com Izuki enquanto segurava um raminho de jasmins.

Moriyama não queria ter que sentir o cheiro enjoativo daquelas flores.

Ele teria voltado para o apartamento de Izuki sorrateiramente se Kobato não o tivesse chamado com um sorriso no rosto, atraindo a atenção de todos para ele.

–Fiz os seus cupcakes, Suzume-chan - ele entrega um à garota e outro à sua irmã.

–Muito obrigada, Moriyama-san! - Kobato sorri alegremente - Estão com uma cara ótima.

Izuki aproxima-se de Moriyama e pega um dos cupcakes da bandeja.

–Nossa, estão bonitos, Moriyama-san! - ele diz e sorri para o pseudo-cozinheiro.

Moriyama sorri de volta, feliz.

–Tome, Kaena, coma um cupcake.

Izuki entrega à ruiva o cupcake que pegou e observa-a cuidadosamente. Ela agradece pelo docinho e dá uma mordida, elogiando Moriyama.

Moriyama não queria que ela comesse seus cupcakes.

–Não vai comer um, Izuki-kun? - Moriyama pergunta e apoia a bandeja no balcão.

–Não estou com fome, obrigado.

Moriyama tem vontade de pegar o raminho de jasmins da mão de Kaena e jogá-los fora, porque o cheiro deles é forte demais e incomoda o nariz dele.

–Vou guardar um, aí você come depois, então - Moriyama vai até a cozinha e enfia a cabeça para fora da janela. O cheiro enjoativo dos jasmins não passa de jeito nenhum.

–Moriyama-san! - Kobato surge na pequena cozinha - Poderia nos ajudar a reorganizar as flores? A primavera está chegando e tem algumas que não podem ficar muito no sol.

Moriyama sorri para a garota e concorda com a cabeça. Kaena vai embora.

–Moriyama-san, Moriyama-san - Izuki chega perto dele praticamente saltitando, trazendo consigo um pedaço de papel.

–Que foi? - Kobato põe em seus braços um vaso com jasmins brancos.

Os olhos de Izuki brilham.

–Kaena me passou o telefone dela e nós marcamos de tomar uma cerveja daqui a pouco.

–Sério? - Moriyama sorri - Isso é ótimo!

–Eu sei!

–Moriyama-san, os jasmins não podem ficar muito à luz do sol - Suzume para ao seu lado -, então eu agradeceria se você pudesse movê-los para o fundo, perto do balcão.

–Ok.

Moriyama coloca os vasos de jasmim e as orquídeas no canto mais afastado e mais escuro da floricultura.

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"Não consigo dormir".

Moriyama continua olhando o teto de seu quarto esperando ouvir o sininho alegre da porta da loja.

Apesar de o tempo estar esquentando, bate uma brisa gelada pelas frestas da janela; contudo, Moriyama sente calor e ainda está com o cheiro dos jasmins impregnado no nariz.

Ele, então, resolve abrir a janela para deixar a brisa entrar. Talvez assim ela levasse o cheiro insuportável embora.

A única luz que Moriyama consegue ver pela janela é a dos postes das ruas, porque a de todas as casas e apartamentos já está apagada por serem mais de quatro horas da manhã.

Izuki ainda não voltou para casa.

Moriyama sente vontade de correr várias maratonas; sente-se ansioso e inquieto.

A brisa fria balança o cabelo escuro de Moriyama, fazendo-o cair em seus olhos. Ele não o arruma, preferindo fechar os olhos e aproveitar a sensação e os cheiros que a brisa traz consigo: asfalto, árvores, umidade, poluição.

O cupcake ainda jazia na pia da cozinha esperando para ser comido.

"Tenho que trabalhar amanhã e não consigo dormir". Moriyama abre os olhos levemente e observa as trilhas iluminadas da cidade abaixo. "Tenho que ir dormir, mas não consigo".

O sininho da floricultura toca alegremente, e o coração de Moriyama Yoshitaka dá um pulo. Ele veste os chinelos e vai ver quem entrou, apesar de saber exatamente quem é.

Izuki entra pela porta da frente com um sorriso besta no rosto e se apoia no balcão por um segundo.

–Moriyama-san - ele diz ao vê-lo enfiar a cabeça para dentro da loja pelo corredor - Ainda está acordado? Não consegue dormir?

–Sim. - ele mente - Acordei com o barulho da porta e vim ver se era algum ladrão. - sorri.

Moriyama dirige-se a Izuki e lhe entrega o cupcake.

–Você disse que comeria mais tarde - Moriyama o lembra.

–Ah, sim. Parece muito gostoso, aposto que é melhor do que aparenta.

Ele, então, sorri e dá uma mordida no cupcake.

Através da luz do poste da rua, Moriyama consegue ver como o contorno da boca de Izuki está vermelho.

Moriyama quer atear fogo aos jasmins.

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A manhã de segunda-feira foi calma na floricultura do topo da colina. Kobato e Suzume tinham saído para fazer as entregas e o dia estava agradável. Izuki se empolgava com a chegada da primavera e já podia ouvir algumas abelhas zumbindo pela sua loja.

À tarde, uma noiva desesperada entrou de vestido branco e tudo, dizendo que tinha perdido seu buquê a caminho da igreja, mas felizmente Kobato e Suzume ajudaram a moça.

As meninas a prepararam um buquê de elegantes magnólias brancas, que combinaram perfeitamente com os enfeites de cabelo da noiva, e ela foi-se feliz casar com um buquê maravilhoso. Com sorte, alguém o pegaria, e também casaria com lindas flores.

Moriyama voltou do trabalho trazendo consigo umas bolachinhas de canela, e também o maravilhoso cheiro de caramelo o qual Izuki tanto gosta.

Kobato e Suzume tinham subido para preparar o jantar, deixando Moriyama e Izuki sozinhos na floricultura enquanto conversavam sobre o encontro da noite anterior.

–A gente saiu pra tomar cerveja num bar aqui perto, foi muito agradável.

–E você foi pra casa dela? - Moriyama precisava esclarecer aquela dúvida.

–Bom... Sim. - as bochechas de Izuki ficam levemente vermelhas - Aí a gente marcou de sair de novo na sexta.

–Entendi.

Moriyama limpa a terra do balcão. O sininho da porta soa.

–Oi, boa noite - Izuki vira-se para cumprimentar o cliente - Em que posso...

A moça que entrou era de uma beleza cegante, delicada e tinha um rostinho inocente. Izuki a reconhecia; ah, se reconhecia.

Moriyama reconheceria o cheiro do perfume dela a milhões de quilômetros de distância, por isso, quando ergueu os olhos, sentiu-se tão surpreso como se tivessem lhe falado que o coelho da páscoa existia.

Moriyama larga o pano em cima do balcão e recua um passo enquanto sua frequência cardíaca dispara. Gotas de suor formam-se em sua testa, e o peito dói, dói tanto.

Dói tanto.

–M-M...

Ela ainda tem a mesma carinha inocente, os mesmos movimentos graciosos, o mesmo cheiro, os mesmos lábios, o mesmo cabelo.

Ela ainda tem cara de menina, mas só Deus sabe o quão mulher é.

Ela ainda parece um copo-de-leite.

A ferida no peito de Moriyama volta a jorrar sangue. Aquela semana que passara na floricultura não foi suficiente para cicatriza-la, afinal. O ar falta-lhe nos pulmões e as mãos tremem, tremem, tremem.

Os joelhos ficam bambos, as pernas balançam, o coração palpita como se fosse a primeira vez que a via. Moriyama mal consegue respirar. Sussurra apenas uma palavra sem fôlego:

M-Mirai...


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Notas finais do capítulo

Curiosidades #3

—Moriyama conheceu Mirai enquanto jogava sinuca com seus amigos da faculdade. Ela e uma amiga ganharam de todos eles.

—Izuki confunde suas irmãs de vez em quando, e elas ficam bravas com isso ("você vive com a gente a 19 anos e ainda não consegue nos diferenciar!")