Amizade... Ou Não? - É só o começo. escrita por Alessa Beckett Castle


Capítulo 3
Policial Júnior


Notas iniciais do capítulo

Desculpe as duas semanas sem postar, é que eu perdi o último save e tive que reescrever. Mas foi bom, pois o capítulo ficou bem melhor. Espero que gostem.



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– Não acredito! Um corpo fincado em uma estátua? – Exclama Anne, incrédula e contente ao mesmo tempo.

A porta do elevador se abre, e o trio recebe um olhar assombrado, quase como se tivessem olhando para um fantasma.

– Meninos, tudo bem? – Kate pergunta, estranhando a reação deles.

– Não, a última vez que vimos essa criatura, - Disse, apontando para Anne. - Ela cobriu você, Castle e Johnny com calda e confeitos de chocolate. Agora ela está na nossa frente, mais alta, com o corpo um pouquinho malhado e de muletas. O que você aprontou neste último ano? – Perguntou Espo.

– Para evitar ficar muito em casa, eu voltei para a escola, arrumei uma arte marcial para fazer, passei a me alimentar de um modo mais saudável e arrumei um estágio na LAPD. Mas eu voltei. Agora quero só esquecer este último ano e seguir em frente. Para começar, quero saber sobre o caso que vocês estão trabalhando.

– Nem pensar. A capitã nos mataria. – Disse Ryan.

– E se eu contasse o acordo que fiz com a Gates?

– Fala. – Os meninos chegaram perto para ouvir.

– Se eu me infiltrasse na LAPD e conseguisse os arquivos de interesse do Estado de Nova York, eu teria uma vaga me esperando. Como vocês acham que conseguiram os casos mais exclusivos das Costas Leste e Oeste?

– Ah danada. Beleza, a gente conta. – Falou Espo. – Mas vai ter que contar como você conseguiu enviar os arquivos sem ser pega.

– Fechado. Primeiro vocês.

– Ok. Vítima: Bruce Jackson. Idade: 34 anos. Função: Encanador e imediato externo da máfia francesa. Aparentemente morto empurrado contra uma estátua.

– Legal. Agora é minha vez. Meu estágio era ser a Faz-Tudo da Central. Eu fichava arquivos, atualizava o sistema, consertava a fiação, entre outros. O primeiro mês foi de reconhecimento. A partir do segundo mês, foi mais tranquilo. Eu só precisava causar um apagão no prédio, pegar o arquivo que eu precisava, esconder perto das lixeiras do lado de fora, voltar e reiniciar o sistema. Até hoje eles nem fazem ideia que esses arquivos sumiram.

– As portas das Centrais de polícia funcionam com eletricidade. Como você saia e escondia os arquivos? – Perguntou Ryan.

– Confie em mim, você não vai querer saber. – Respondeu Anne estremecendo com a lembrança. – Digamos que todos os dias eu tomo 15 banhos. Sem exageros.

– Eww. – Disseram os quatro ao mesmo tempo. – Tinha razão. Seria melhor se não tivéssemos descoberto.

– Enfim, fincado em uma estátua? Poderia ser mais incrível? – Todos olharam incrédulos. – Claro, não foi nada incrível para a família e nem para ele mesmo, mas mesmo assim...

– Hey, relaxa aí. Tá muito empolgada. – Disse Johnny.

– O que está... Olá Srta. Jones, quanto tempo. - Disse Gates, cumprimentando a garota em frente. - O que aconteceu com você?

– Bom, digamos que eu meio que fui atropelada.

– Sério? Por que não me conta melhor esta história na minha sala, enquanto conversamos sobre o nosso acordo? E quanto á vocês quatro, continuem investigando o caso.

– Sim, senhora. – Responderam todos.

Enquanto elas conversavam no escritório, os detetives olhavam para o quadro parcialmente vazio, sem saber o próximo passo. Até que Espo comenta:

– Kate, eu acabei de lembrar uma coisa relevante. Perto da cena do crime, uma hora depois de você e Johnny saírem de lá, nós encontramos uma motocicleta. Mais especificamente uma Harley Davidson. Ela está no estacionamento, mas não acreditamos que seja do assassino.

Quando Kate ia falar algo, Anne sai do escritório o mais rápido que consegue com as muletas:

– Obrigada pela informação capitã, mas... Que droga de muletas. – Ela as joga no chão e decide descer plantando bananeira. – Assim é melhor. Já volto.

– Espera aí Anne... – Infelizmente, ela foi mais rápida que o aviso, e acabou por não ver a escadaria. O resultado, eu creio que já sabem.

– AI! Não foi legal. Nada legal. Quem colocou esta escadaria aqui?

– Acho que os arquitetos. Agora vêm. – Kate e Johnny a ajudaram.

– Não foi de todo o ruim. Meu ombro não está mais me incomodando.

– Tudo bem Srta. Jones?

– Tudo ok capitã. Só me ralei um pouco.

– A propósito, se quiser o estágio, terá que estar estudando.

– Que ótimo. – Bufou.

– Não se preocupe, tem uma ótima escola não muito longe daqui. – Disse Johnny.

– Qual?

– A Abraham Lincoln High School, é claro. – Respondeu Kate, ajudando Anne a sentar.

– Essa escola não fica a uns 12 km daqui?

– Hey, eu disse que não era MUITO LONGE, não disse que era perto.

– Não se preocupe com isso agora. Em duas semanas nós matriculamos você, ok?

– Duas SEMANAS? Por que tudo isso?

– É o tempo mínimo que você vai levar para tirar esse gesso. – Respondeu Johnny. – Prontinho, os curativos estão prontos.

– Obrigada. Mas hoje não é o meu dia mesmo hein? – Disse rindo.

– Concordo. Você parece ter um ímã para atrair acidentes. – Disse Ryan.

– Nem. Isso é ser sem-noção mesmo. – Disse Kate, fazendo todos rir.

– Senti saudades. Sabe, desses momentos.

– Todos nós sentimos. – Respondeu Espo. – Mas por que você saiu apressada daquele jeito?

– Ah, é porque eu soube que a minha moto está no estacionamento.

– Espera, a moto é sua? – Perguntou Ryan. – Mas você lá tem idade para dirigir?

– Não. Mas ou eu vinha de moto, ou a pé.

– Já pensou em um ônibus? – Questionou Espo.

– Pensei, mas eu lembrei que também precisaria comer no caminho. Eu vim só com 30 pratas. E quinze foram no combustível. Mas, eu vou deixar vocês trabalharem, e vou voltar para o loft.

– Eu vou com você. – Disse Johnny.

– Nós vamos voltar para a cena do crime, eu posso deixar você lá. – Disse Kate.

– Perfeito.

–---- // -----

Anne tocou a campainha do loft, esperando que Castle abrisse, mas quem abriu foi certa ruivinha de olhos azuis.

– Como vai ruivinha?

– Ahn... É... Como? Quando? Por quê? Quanto tempo! – Finalizou abraçando-a. – O que aconteceu? – Perguntou a deixando entrar.

– Aconteceu que: Eu saí de L.A., peguei a minha moto, voltei para N.Y. e depois de alguns quilômetros rodando dentro da cidade, eu acordei no hospital com a perna quebrada e com Kate e Johnny no quarto.

– Nossa. Esses arranhões também são do acidente?

– Mas co... Ah, sim. Na verdade, os arranhões são de quando eu caí da escada na delegacia.

– Caramba. – Falou Castle vindo da cozinha com James. – Desse jeito seu apelido vai ser ímã de acidentes.

– Pois é. Mas e aí? Vocês sabem que temos um ano de acontecimentos para por em dia.


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Notas finais do capítulo

Parece que o esquema de postar todos os domingos não vai rolar. Então vou fazer assim, eu escrevo e, assim que terminar, eu posto. Comentem please! Bjs, Ale. ;)