Prazeres da vida escrita por Heloisa
Notas iniciais do capítulo
Oi ~le inspirada
Chegou perto o suficiente para sentir sua respiração e sentir seu hálito que me deixou tonta.
– Luiza? – gritou minha mãe, eu dei um pulo para trás e de repente estava sentada distante, até demais, de Carlos.
– Oi mãe, aqui na sala – Gritei.
Minha mãe, Alice, com seus 36 anos e 1,79 de altura, sua beleza fora do comum, era uma mulher inteligente e intelectual, seus cabelos que já estavam com algumas mechas brancas eram compridos e lisos e seu rosto com sardas espalhadas por ele a deixava mais jovem. Ela entrou na sala, olhou para mim, depois para o Carlos e para mim de novo abriu “aquele sorriso”.
– E então... – disse ela sentando ao meu lado e olhando para o Carlos – Você é o famoso Carlos? – Eu devo ter corado, na verdade queria um buraco grande o suficiente para eu me enterrar toda e não sair nunca mais.
– Mãe – sussurrei e a fitei com os olhos suplicando para que ela não fizesse aquilo que eu sei que ela faria.
– Famoso... – ele pareceu refletir sobre a palavra – Famoso eu não sei, mas esse, sem dúvida é o meu nome – Carlos alargou um lindo sorriso gentil.
– Pedro – eu disse pulando do sofá e subindo as escadas correndo, mas ele já havia saído do banheiro e estava lendo (para variar), haviam vários gibis espalhados pelo chão e ele estava sentado em uma almofada de pernas cruzadas lendo em voz alta as falar dos personagens.
–“... Por que é que você foge de mim? – disse ele enquanto passava o dedo sobre a tirinha do gibi com o personagem. – Fujo porque tenho medo desse estranho sentimento que nasceu aqui dentro...”- saí de fininho do quarto e notei que meu coração estava a mil, voltei para a sala descendo devagar as escadas e ouvindo os risinhos “já está se dando bem com a minha família” pensei rindo para mim mesma, cheguei na ponta da escada e fui até a ponta do sofá.
– Mãe, você não está com fome? – eu disse brincando com meus cabelos e com os olhos grudados no chão.
– Ah não, comi na rua, depois como da sua famosa carne que Carlos provou e aprovou – ambos sorriram e eu pra variar corei.
– Bom lamento a dor da partida, mas tenho que ir para casa – disse Carlos em um tom brincalhão se levantando.
– Então até mais – disse minha mãe parecendo satisfeita, Carlos deu um beijo nas costas da mão dela e se curvou em reverencia “é muita perfeição para uma pessoa só” eu pensei sorrindo feito tonta.
– Até – disse ele – Luiza...
– Te acompanho – o interrompi.
Fomos até o portão em um silêncio constrangedor, eu abri o portão, me atrapalhando com as chaves como sempre, aí ele parou na frente do portão, se virou, segurou minhas mãos e disse:
– Sábado ás 6:30, vou estar aqui te esperando, nada de atrasos de moça – ele sorriu lindamente.
– Mas e...
– Sua mãe deixou, aliás ela é um amor de pessoa – eu revirei os olhos e sorri e ele sorriu junto.
– Tenho escolha? – eu disse dando um passo para frente.
– Não mesmo – ele soltou minha mão me puxou pela cintura e me deu um abraço carinhoso e apertado dando um beijo no meu pescoço e me fazendo perder o ar, soltou-me do abraço, me olhou nos olhos, sorriu e foi embora.
Ai meu Deus, acho que fiquei paralisada uns vinte minutos ate voltar á realidade, tranquei o portão e sentei em um banquinho que havia ali e fiquei pensando na minha sorte, naquele dia em questão eu estava mais boba que o normal, o meu normal, ou boba ou apaixonada...
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Bom... Carlos is beauty e.e gostou? comente :3