A Seleção de Bella Miller escrita por DarlingMamacita


Capítulo 24
Silenciosas e profundas


Notas iniciais do capítulo

Oi minhas tortinha, então aqui estou Euuu e me obrigaram a postar agr então agradeçam as garotas do grupo do Whats ^^
Boa Leitura!!! NÃO ME MATEM

*EU REVISEI UMA VEZ ENTÃO ME PERDOEM QUALQUER ERRO



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Eu tinha medo de abrir os olhos e descobrir que aquilo não era um sonho. Eu sentia algo metálico prendendo meu pulso, eu tentava me soltar, mas quanto mais me esforçava mas difícil ficava. Eu sentia a dor e o sangue acumulado ao redor do braço que estava preso. Por mais de estar com os olhos fechados, eu chorava. Lagrimas silenciosas e profundas.

O ambiente era gelado e eu sentia meus dentes se debaterem. Minha cabeça latejava e eu não fazia ideia de quando tempo estava ali.

Acalme-se, Acalme-se...Respira, respira, Bella...Você está viva, isso é que importa!–Eu tentava, eu tentava seguir essa linha de raciocínio, mais a lembrança das mãos ásperas em minhas coxas. O capuz fétido. O desespero. Austin...Tudo se bagunçava e formava uma dança macabra em minha cabeça.

Arregalei ligeiramente os olhos quando as portas se abriram. Olhei ao redor e tudo estava negro. Eu podia ouvir sons de passos se aproximando, meu desespero estava eminente, descontroladamente eu tentava me soltar a dor no pulso e na cabeça se intensificavam com a ação.


—Por favor—eu implorava quando os passos se aproximavam.


—Eu pensei que você fosse mais destemida, docinho—eu me espantei quando ouvi alguém sussurrar próximo ao meu rosto.

—Quem é você? O que você quer comigo? —Eu berrei.

—Vejo que você tirou a máscara—sua voz não era como a do homem que me sequestrou, fria, muito pelo contrário, ela era calma e elegante. —Acendam as luzes.

Ele gritou e uma enorme claridade intensificou no local, eu tive que fechar os olhos e piscar várias vezes para me acostumar com a claridade. Por instinto observei o ambiente, ou melhor as pessoas que estavam nele. Haviam dois homens perto de uma porta de ferro, ambos eram enormes e musculosos. Pude reparar que ambos carregavam armas no cinto da calça. Tentei me concentrar nos saltos que usava, eles estavam sujos e desgastados, fiquei brincando com a sua tira e evitava encarar os dois armários parado a porta armados, evitava encarar o chão horrendo onde haviam pegadas e poças de sangue. Evitava reparar no ambiente que apesar de estar abundante em luz transbordava medo e terror. Evitava olhar para o cara que estava agachado a minha frente.

—Olhe para mim, docinho—Sua voz ecoou pela sala.

Continuei encarando meus saltos, lagrimas derramavam pelo rosto.

—Acho melhor você me obedecer, docinho—Sua voz, de calma passou para fria e irritada.

Eu estava com medo então o olhei.

Ele não era o que eu pensava que fosse. Ele não era gordo e não tinha um rosto cheio de cicatrizes, seu nariz não era cheio de verrugas e não vestia roupas sujas ou desleixadas, pelo contrário. Ele vestia um terno negro, acompanhado de uma formal gravata vermelha, a roupa estava elegante em seu corpo magro. Seus cabelos estavam jogados para trás em perfeita ordem. Seu rosto estava limpo, sem nenhum rastro de cicatriz.

—Quem você é? —Surpreendi-me perguntando.

Ele levantou as sobrancelhas, enquanto me analisava. Seus olhos eram negros, completamente negros. Ele tinha um ar de superioridade enquanto sorria.

—Quem eu sou? —ele repetiu—Todos me perguntam isso. Eu sou o mocinho. Eu sou o ladrão. Eu sou aquele que todos temem, aquele que todos invejam...

—O que você quer comigo—Berrei sem nem ao menos deixa-lo terminar de falar.

Ele me olhou de relance e seus olhos transbordavam raiva, ódio...Tentei me solta da algema que me prendia. Eu me debatia descontroladamente. Eu gritava, me debatia e gritava...

Ele não fez nada até eu me acalmar e parar de me debater. Eu sentia as lagrimas transbordarem e a dor aumentar em meu pulso.

—O que você quer comigo? —choraminguei.

—Bem, eu nada, mas o patrão quer.

Afastei as lagrimas com a mão esquerda. Olhei o homem que me encarava. Ele me analisava, tentando me decifrar. Eu levantei as sobrancelhas incentivando-o a continuar.

—Bem, tivemos fontes que você acabou de brigar com o nosso querido principezinho, e bem... —ele hesitou—você está nos nossos planos o que te impede de sair do castelo.

Minha boca naquele hora estava em perfeito “o”. O choque havia ultrapassado todas as barreiras do meu corpo. Eu estava desesperada. Eu havia sido sequestrada? Certo? E o que o patrão quer comigo? E porque raios eles querem que eu fique no castelo?

—Por favor, pode repedir—A minha voz estava rouca e frágil e me praguejei por isso. O homem a minha frente apenas suspirou e voltar a falar.

—Você está vendo o seu braço direito—ele continuou—nos implantamos um chip nele. —Antes que ele pudesse continuar olhei para o meu braço e realmente havia um faixa de gases enrolada ali, havia muito sangue também, com certeza pelo fato de eu tentar me soltar da algema—Ele vai te rastrear, aonde você for nós estaremos te observando, cada passo seu nós estaremos vigiando.

—Por que? —Interrompi.

—Vamos dizer que o chefe é bem apegado as loirinhas.

Ignorei seu tom de deboche e voltei a perguntar:

—O que vocês querem? Quem são vocês? E.... —hesitei—o que querem comigo?

—Muitas perguntas, docinho—ele riu sarcasticamente.

—Por favor—sussurrei.

Ele me analisou novamente, seus olhos eram duros e frios, sua boca se reprimiu em um sorriso.

—Queremos um mundo melhor, um mundo novo, totalmente renovado. Um reinado sem a monarquia, queremos ser livres. —quando ia o interromper ele levantou a mão—Você é muito importante para o chefe, então esse procedimento foi apenas para te proteger, ele quer ficar de olho em você e em seus passos.

—Por que? —Não aguentei e desabei em lagrimas—O que ele quer comigo? Quem são vocês? O que querem de mim?

—Eu vou te explicar apenas uma vez, tudo bem? —Concordei com a cabeça—Não lhe faremos mal, docinho. Você é muito importante para o chefe, apesar de você ser bem gostosinha—ele olhou para minhas pernas que estavam expostas pela saia de couro—Mas enfim...Não queremos lhe fazer mal. Em menos de alguns dias você voltara para o castelo, você não contara nada a ninguém —ele segurou meu rosto de forma que eu o encarasse—se não diga adeus a seu principezinho.

Seu olhar era frio e percebi que ele não estava brincando. Vaguei minha mente para a última vez em que vi Austin. Eu havia acabado de falar que iria partir e que ele não merecia meu amor. Mais a verdade é que eu o amo, e a ideia de Austin...morto…Não seguro minhas lagrimas, que saem sem pudor. Me encolho no chão duro e frio, abraçando os meus braços eu choro. Eu ouço a risada do homem se afastando.

—Aliás, somos conhecidos como sulistas.

Antes que pudesse contradizer senti uma dor saindo do meu pescoço e eu apaguei.


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Acordei num quarto escuro, diferente do ambiente de antes. Havia uma janela na parte direita da parede que dava uma iluminação ao quarto, deveria ser noite. Eu estava em uma cama macia, ela era grande. Minha roupa não estava mais em meu corpo e sim uma camiseta enorme, havia palavras escritas nela mais não prestei atenção. Meu pulso estava enfaixado com um novo gaze, a dor na cabeça havia diminuído. Apenas meu pescoço doía, poderia estar drogada, mas me lembrava de tudo o que havia acontecido. Sulista. Sulista. Sulista. Sulista. Aquela palavra não saia da minha cabeça. O que significava? Alguma gangue? O nome de uma rebelião?

A porta abriu e uma mulher com cabelos grisalhos entrou.

—Vejo que a Bela adormecida acordou.

Eu a encarei confusa e com raiva.

—Onde eu estou? O que ele fez comigo? —perguntei furiosa.

—Você está na sede—sua voz era tão calma que me arrependi de ter gritado com ela—Você está segura. Suas roupas estavam muito sujas.

Ela me analisou e sorriu, seu sorriso era doce e acolhedor. Ela se aproximou e eu recuei, ela ia se aproximando mais até que não recuei, aliás, o que ela poderia fazer a mim?

—Você é tão linda quanto ela—Ela aninhou minha cabeça em seu peito e começou a acariciar meus cabelos.

Eu estava tão cansada. Tanta coisa havia acontecido. Eu sentia meu corpo relaxar com seu toque e não hesitei ou a chamei de maluca quando ela falou coisas estranhas para mim.

—Eu vou pegar outra roupa para você. —ela me deu um sorriso tímido para sair.

Porém, quando ela botou a mão na maçaneta, ela voltou a se virar para mim. O sorriso tímido fora substituído por lagrimas, a encarei confusa ates de partir.

Agora estava sozinha, me levantei depois de um tempo, minhas pernas estavam bambas então me apoiei na cama para não cair. Olhei ao redor e finalmente pude analisar o quarto. Ele era muito grande. Suas paredes eram cor de rosa, haviam borboletas estampadas na parede frontal. Um berço velho e branco se encontrava apoiado a cama que eu havia dormido. Um guarda roupa estava disposto na parede esquerda e não hesitei em abri-lo. Ele era branco assim como a cômoda e o berço. Dentro se encontrava milhares de roupas minúsculas de bebezinhos, todas eram rosinhas e branquinhas. Olhei ao redor e reparei que havia um porta retrato quebrado. A foto nele estava rasgada, mas deu para ver uma linda mulher. Seus traços eram doces, ela alisava a barriga enorme enquanto sorria para a lente da câmera. Sem dívidas era uma pessoa feliz. Sorri, quando finalmente percebi que aquele era o quarto de um bebê.

Não tive tempo de olhar o bordado que estava estampado no berço pois logo a porta voltou a se abrir. Nem me virei para ver quem era pois acreditava que fosse a senhora com as minhas roupas, mas quando ouvi novamente aquela voz fria e as mão ásperas me desesperei...

—Eugene, não deixe ninguém entrar aqui—ele havia me prensado contra seu corpo, uma de suas mãos estavam em minha boca, me sufocando—Bem, não até eu terminar.

Ouvi coisas inaudíveis e depois a porta foi fechada. Ele era mais alto do que imaginava, suas mãos me sufocavam enquanto lagrimas caiam sobre minha face.

—Tire—ele mandou, apontando para a blusa que eu estava.

Olhei-o, espantada. Ele tinha um olhar devorador sobre o corpo, enquanto o meu era de puro medo e temor.

—Você quer que eu o tire, tire—ele mandou mais uma vez.

Engoli em seco, enquanto ele se aproximava. Ele pegou a barra da minha blusa, eu me sentia paralisada. Meu sangue estava frio e minha cabeça girava. Tentei me afastar, mas ele era forte e me prensou novamente, uma de suas mãos subiram para minhas pernas e as apertaram. Eu estava ficando desesperada.

—Por favor—minha voz estava rouca.

—O que foi, garotinha, você não gosta? —ele apertou forte minhas coxas e fui subindo para cima...

—Por favor—choraminguei.

Ele se afastou e eu continuei paralisada.

—Tire—Sua voz se tornou mais grave e fria.

Minhas mãos estavam frias contra o pano macio da camiseta, ela não era tão decente mais escondia boa parte do meu corpo. Tremula fiz como pedido e tirei a camiseta. Por baixo estava a lingerie que Pietra havia me obrigado a usar. Olhei para frente e me vi em um espelho com a moldura de anjos pintados em cor pink. Aquela não era eu. Meu rosto estava pálido demais, meu corpo se convulsionava e lágrimas enchiam meu rosto.

—Meu Deus—o cara mordeu o lábio inferior, me encarando descaradamente. —Não chore, docinho. Essa será a melhor noite de sua vida—ele disse enquanto se aproximava.

Eu recuei, mais rapidamente ele chegou até mim e começou a me torturar novamente. Eu chorava e implorava enquanto ele continuava a me torturar. Eu estava ficando maluca. A ideia de ter a primeira vez com monstro me assustava. Ele era agressivo contra o meu corpo. Com suas mãos ásperas ele rasgou a lingerie e começou a distribuir beijos e chupadas sobre os meus seios.


Naquela hora me debater e gritar era inútil. Pense, pense Bella, meu cérebro vasculhava procurando alguma saída. Foi então que dei um chute no seu “amiguinho’’. O ato foi rápido, em um momento eu estava presa em seus braços no outro eu gritava descontroladamente por ajuda na porta, logicamente ela estava trancada, então a única saída foi gritar.

Garotinha, garotinha, garotinha...

Eu o ouvia se recuperar e se aproximar. De repente, ele me puxou e lançou-me na cama, o impacto foi tamanho que senti minha cabeça bater na madeira da cama, rapidamente ele se sentou em cima de mim e começou a se mexer sobre meu corpo. Suas mãos eram exigentes e agressivas e eu sabia como aquilo iria acabar...



Continua...


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Notas finais do capítulo

Vish, será mesmo? Coitadinha da Bels :'(

Então eu NÃO IRIA POSTAR ISSO AQUI E ME PERDOEM OS ERROS PQ EU NÃO REVISEI E EU SÓ VOU POSTAR ANTES DO DIA 06/15 SE TIVER

*Pelo menos 30 ou 29 favoritos, Já estamos quase no 5.000 visualizações e tem 36 pessoas acompanhando então dá sim para cumprir essa meta

E se não cumprir eu vou postar sim normalmente, só que só no dia 06/15

É isso e comentem, comentem, comentem...Bjs e podem me matar KKKKKKK



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