Apenas amor escrita por Michely Maia


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, lembrando que logo logo terei respondido a todos os comentários, viu. Fiquei ausente por um bom, bom tempo e acabaram se acumulando, mas obrigada por todos.

Bjus.



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Na manhã seguinte, Regina acorda e se surpreende quando um delicioso aroma toma conta dela logo no corredor e ao descer rumo a sua cozinha, o barulho de alguém mexendo só reforçava suas suposições. A mãe estava cozinhando.

— Meus Deus!- A morena diz ao ver a mãe até de avental, colocando uma bandeja com bolo na mesa já toda posta.- Está mesmo cozinhando!

— Pare de drama, Regina. Até parece que nunca me viu cozinhar antes.- Ela reclama.- Como se fosse algo que eu não fizesse com frequência.

— Mas não é mesmo, mãe.- Ela anda até a mesa e puxa uma cadeira para se sentar.- Acho que a última vez que te vi fazer o café, foi a  uns dez anos atrás.- Regina ri e respira fundo.- E bolo de laranja!? Disso eu nem me lembro mais.

— Está vendo como é bom ter a sua mãe em casa!?- Cora acompanha a filha na risada e se senta com ela a mesa após tirar o avental.

A morena não tem chance de responder e nem de implicar a mãe, pois a campainha toca.

— Marcou algo com mais algum amigo?- Ela pergunta se levantando e olhando as horas em seu relógio.

— Vai logo ver quem é, engraçadinha, para tomarmos logo esse café. Estou mesmo com fome.

 

Regina ajeita o cabelo, que nem estava bagunçado, e olha pelo olho mágico.

— Henry!?- Ela se surpreende ao ver o garoto tão cedo e abre logo a porta.- Oi, Super. Está tudo bem?

— Oi, bom dia.- O garoto diz sorridente, como sempre ficava ao vê-la.

— Bom dia! Mas o senhor não deveria estar na escola não, garoto?

— Não vamos ter aula nem hoje e nem amanhã. Eu saí pra dar uma volta de bicicleta e vi sua janela aberta, então já sabia que estava acordada.

— Entra então.- Ela abre mais a porta para que ele entre.- Vamos tomar café agora.

— Vamos?- Ele questiona entrando.- Robin está aqui?

— Não e...bom, ele vai ficar meio sumido por um tempo.- Ela diz passando um braço pelos ombros dele.- Vem comigo, que vou te apresentar a minha mãe.

— Eu já tomei café, mas tá um cheiro tão gostoso aqui. Do que é?

— Mamãe.- Regina diz guiando Henry para a cozinha.- Este carinha aqui é o Henry e ele adorou o cheiro do seu bolo de laranja.

 

Embora tenha adorado Henry, pois o garoto era muito comunicativo e engraçado, Cora estranhou a interação da filha com ele. Regina nunca gostou muito de criança, até engravidar de Owen e logo depois começou até a dar aulas de montaria no haras, mas depois da morte do filho, ela se fechara de novo e era mesmo uma grande surpresa a ver tão livre de muros como estava.

— Atropelou ele!?- Cora pergunta entre surpresa e chocada enquanto vão para o haras, pouco depois de tomarem café e se despedirem de Henry.

— Ele apareceu do nada na minha frente e quando vi já estava em cima dele.

— Meu Deus, Regina!

— Mas ele nem caiu, mãe. Nem precisamos ir ao hospital. Ele pulou da bicicleta e parou em pé como um gato.- Ela ri.- Aí coloquei a bicicleta dele na carroceria, levamos pro conserto e deixei ele em casa, depois de falar com a mãe dele, claro.- Ela volta a rir.- Policial ainda, eu meio que imaginei ela dando um show, mas não. Viu que Henry estava bem e não tivemos problemas.

— Ainda bem que ele pulou então, pois com esse monstro de carro...

— Papai sempre teve caminhonete e não me lembro de você no pé dele assim.

— Bom, seu pai era um fazendeiro, minha filha. Vivia de fazenda em fazenda, com aquelas botas enlameadas dele.

— Pior que é.- Regina ri.- Meu Deus, aquelas botas! Como me lembro dos xingos que ele ganhava.

— Me dava uma raiva mesmo, viu.- Cora também ri.- Seu pai era um homem do campo, meu amor, mas esse carro nunca que é a sua cara.

— Ele iria mesmo adorar esse carro.- Regina vai diminuindo a velocidade, até parar junto a calçada e já ir abrindo sua porta.- Mas agora a senhora vai dirigir um pouco, assim vai ter que prestar atenção no trânsito e parar de reclamar.

— Nem pensar que vou dirigir esta coisa.- A mãe se nega.

— Ah, mas vai sim.- Regina pega sua bolsa no banco traseiro e sai do carro.- Pois eu vou ficando por aqui.

— Ei, aonde você pensa que vai!?- Cora reclama quando a filha desce do carro e bate a porta.- Volte já aqui, Regina!?

— Te encontro no haras, mãe.- A morena ri e se afasta mesmo do carro, começando a caminhar pela calçada.

A senhora Mills fica olhando ela se afastar por mais algum tempo e não tendo saída, toma o lugar da filha ao volante, dando partida no carro.

 

Assim que desce do carro, Regina anda um pouco e para ao passar por algumas mesas de um café na calçada, onde se senta e rapidamente é atendida. Pede apenas um suco e pega o telefone. Além do gostoso bom dia de sempre, ainda não havia falado direito com Emma, ficava meio difícil com a mãe por perto e por isso ela liga para a detetive.

 

— Regina!- Emma a atende logo no primeiro toque. Tão rápido que a morena se assusta.- Já ia te ligar agora.

— Transmissão de pensamentos.- A morena ri.

— Só queria dizer que eu estou voltando pra casa, mas antes devo passar na fazenda pra falar com a Ruby.

As duas ficam em silêncio por algum tempo e então Regina completa:

— Você tem certeza? Sei que não posso te pedir algo assim e...

— Há muito tempo já tenho certeza.- Emma a interrompe.- Eu quero você, só penso em você.- A loira confessa num suspiro cheio de sentimento.- E prometo que a próxima vez que me vir, serei uma mulher livre.

— Estarei esperando por você então.- Regina diz com um sorriso nos lábios.

— E acho que eu te devo alguma coisa.- Emma também sorri, ao notar isso no tom de voz de Regina.

— Ah, mas você deve muito, detetive.

Emma ri e elas ficam por mais alguns segundos em silêncio, até que a loira o quebra ao dizer:

— Nossa, eu queria muito beijar você agora.

— Estarei mesmo esperando por você.

— Não quero desligar.

— Nem eu.- Regina ri.- Mas sei que tem que ir.

— Eu prometo que falo com você sempre que puder.

— Eu também.

— Ah.- A loira parece se lembrar de algo.- Henry me disse que tomou café com você e sua mãe.

— Pode ir se preparando, pois você também irá conhecê-la.

— O 4 de Julho, né?

— Isso mesmo. Tentei de tudo para colocar vocês em outra mesa, mas quando eu disse que levaria algumas pessoas, ela praticamente me obrigou a isso e se não o tivesse feito, depois de conhecer Henry, com certeza o teria. Ela se apaixonou por ele.- Regina toma um gole de seu suco.- Esse seu filho é um encanto.

— Se parece com a mãe, né!?- Emma brinca.

— E que mãe ele tem, viu. Mas vamos desligar logo, antes que eu fale besteira demais.

— Eu não ligo.

— Ainda não é hora, detetive. Mas depois eu posso te mostrar, ao invés de apenas falar as bobeiras que falei.

— Então acho que vou desligar mesmo.

— Então vai lá.

— Até mais tarde!

— Até mais tarde, detetive.

As duas desligam praticamente ao mesmo tempo e assim que o faz, Regina entra no WhatsApp e digita uma mensagem para a loira.

 

E é sorrindo que Emma lê a mensagem que recebe logo após o término da ligação.

Confesso que me deixa um pouco sem jeito ainda, mas só para que fique claro, eu também quero muito beijar você. Inteirinha. Matar a vontade que tenho de você desde a festa do Henry.

 

Logo depois chega outra mensagem.

Você estava incrivelmente gostosa naquele dia. Você sempre está, mas naquele dia eu quis mesmo roubar você.

 

A loira lê tudo de uma vez, com o coração até palpitando de felicidade e responde:

Agora a sem jeito sou eu. Nem sei o que dizer.

 

Então só diga que vai vir correndo pra mim, matar essa saudade tão gostosa e agonizante ao mesmo tempo. Me presentear com esse sorriso gostoso e esse abraço que eu não sei mais ficar sem.

 

Eu vou correr sim pra você. Pra isso e tudo o mais que quiser.

 

Emma, eu... Que droga! Só quero te ver logo, está bem!? Juro que me dá até uma dor física no peito em estar longe.

 

Oh minha linda, prometo que minha única missão agora é poder correr pra você e te encher de beijos.

 

A morena sorri consigo mesmo e envia um coração pulsante, ao que a loira responde com um emoji mandando beijinho de coração.

 

Após terminar seu suco e repassar a conversa com Emma mais uma vez, Regina fecha sua conta e pede um Uber.

Minutos após entrar no veículo ela recebe outra mensagem de Emma, mas desta vez um pedido de ajuda e então faz uma nota mentalmente, para se lembrar de pedir a Ashley.

 

Chegando ao haras, ela encontra uma Cora com a expressão fechada ao entrar na sala de reuniões, que era de onde estavam decidindo e acertando os últimos detalhes das comemorações do 4 de Julho.

— Bom dia, Ashley.- Ela sorri cumprimentando a assistente.- Mamãe!

— Bom dia!- Ashley retribui ao sorriso.

Cora apenas a fuzila com o olhar e continua com a atenção voltada ao computador a sua frente.

— Ashley.- A morena diz ao se sentar e colocar sua bolsa sobre a mesa.- Enquanto vinha para cá de uber, pois a senhora minha mãe veio dirigindo aquele meu carro lindo, Emma me pediu ajuda para uma coisa, pois não está na cidade e acha que não vai ter tempo. Você poderia me conseguir uma faixa verde?

— Como?- A moça parecia confusa.

Regina a olha divertida e explica:

— Henry vai trocar de faixa amanhã no judô, ou mudar de faixa, não sei bem como se fala. E como Emma está fora a trabalho, pediu que eu participasse da cerimônia, caso ela não chegue a tempo. Então, pode pedir alguém para me comprar essa faixa verde? Sempre tem alguém na rua.

— Com certeza!

— Obrigada, Ashley.

A assistente se afasta com o telefone na mão e Regina diz ao notar a mãe a olhando:

— Pare de me analisar, senhora Mills, pois não sou um de seus pacientes e pelo que me consta, a senhora já não pratica a anos.

— Então vai substituir a mãe do garoto que atropelou na cerimônia de troca de faixa?- Ela pergunta, ignorando a implicância da filha com seu primeiro ofício.

— Tecnicamente não foi um atropelamento.- Ela ri e liga o computador logo a sua frente.- Mas sim, vou ficar no lugar da Emma e vou trocar a faixa dele amanhã. Ele nem vem hoje, pois vai repassar algumas coisas.

— E o que ele faria aqui?

— É, senhora Mills, a senhora anda muito distraída com aquele celular mesmo.

— Pare com isso, você está irritante hoje.

— A senhora que começou falando do meu carro.

— Está bem.- Cora apoia as palmas das mãos sobre a mesa.- Tenho que confessar que o carro é confortável e bem macio.- Ela sorri.- Seu pai gostaria.

Regina dá uma risada triunfante e completa:

— Eu te disse.

— Mas agora me conte sobre o Henry. Parece que algo mais que um atropelamento liga vocês.

 

 

Pouco depois de falar com Regina, Emma sai com Milah e os homens do xerife Bowman em uma diligência até a casa do professor. As duas resolveram ficar até o encerramento do caso.

O professor não estava em casa e aparentemente a esposa não sabia ou desconfiava de nada. Ela atendera a porta com o filho ainda bebê nos braços e se surpreendera com a presença da polícia. No fim de uma rápida conversa com ela, uma das policiais do xerife e Milah, descobriram que Rob, o professor, havia ido ajudar os pais no rancho por alguns dias.

Então deixaram dois policiais acompanhando a senhora Rob para o caso do marido retornar e foram com o resto da diligência para o endereço fornecido pela médica.

O rancho ficava um pouco afastado e demoraram cerca de três horas para chegar até lá, mas no fim montaram um cerco e pegaram o senhor Rob quando o mesmo saía do estábulo juntamente com o pai.

 

 

Já eram umas sete da noite quando Regina e a mãe voltam para casa e amorena recebe uma mensagem de Emma, contando que enfim pegaram o professor e o mesmo se encontrava agora preso, confessando o crime. A loira dissera que devido a demora na operação e por já estar um pouco tarde, Milah e ela resolveram passar mais esta noite na cidade e estavam indo agora mesmo comemorar com o restante dos policiais envolvidos.

Regina a parabeniza e diz que depois vai querer todos os detalhes, finalizando sua mensagem com um: se divirta então, mas juízo, viu.

Ao que Emma responde com um monte de risos e logo depois um emoji mandando beijo de coração.

 

— Posso saber com quem tanto fala?- Cora pergunta voltando da cozinha com um copo d’água e ainda encontrando Regina parada ao pé da escada, onde a havia deixado.

— Com ninguém, mamãe.- Ela desconversa.- Apenas...

— O mesmo ninguém que te distraiu o dia todo!?

Regina a olha em silêncio por algum tempo e então diz:

— Troca de informações então, senhora Mills. Me diga quem é o seu “amigo” e eu...

— Meus Deus, já vem você mais uma vez com isso.

— Me conte seu segredo que eu te conto o meu.- Regina ri e começa a subir a escada rumo ao quarto.

— Está bem!- Cora se dá por vencida.- Estou saindo com uma pessoa.

— Ah, agora sim.- A filha se vira para olhá-la.- A pessoa super simpática e educada que nem pode vir te buscar na porta.

— Definitivamente os papéis estão invertidos nessa casa.- Cora ri enquanto sobe as escadas com ela.

— A senhora cuidou de mim a vida toda, agora é minha vez de fazer isso na sua velhice.

Cora a encara ultrajada e a filha explode em uma gargalhada, depois diz erguendo as mãos como alguém que se rende:

— Brincadeira! Brincadeira! Eu conheci alguém também. Estou apaixonada, na verdade.

— Sério?- Estavam no topo da escada, com cora mais que surpresa por aquela declaração.

— Completamente.- Regina tinha um sorriso aberto e verdadeiro.- Mas ainda não estou pronta para falar a respeito e também não tem muito o que falar, porém, prometo que assim que tiver, a senhora vai ser a primeira a saber.

— Ok!- Cora ainda está surpresa.- E a quanto tempo isso vem acontecendo? Pois terminou com Robin a tão pouco tempo.

— Meio que nos envolvemos antes de tudo terminar com Robin, mas não foi só por isso que terminamos. E antes que pergunte, não. Não houve traição. Terminei antes que chegasse a isso.- Ela suspira.- E paramos por aqui. Talvez no 04 de julho a senhora tenha uma surpresa.- Regina sorri e beija a testa da mãe.- Vejo a senhora daqui a pouco, preciso de um banho.

E a jovem empresária segue para seu quarto, dando a conversa por encerrada.

 

Ela entra em seu quarto e já vai para o banheiro, tratando de encher a banheira, fora um dia daqueles. Depois de se despir e colocar a roupa no cesto de roupas sujas, ela tira uma foto da banheira e manda para Emma, depois para em frente ao espelho, tira uma sua e após cortá-la para não mostrar demais, também a envia para a loira.

Eu e uma banheira. Só falta você nessa equação.

Assim que recebe a mensagem, Emma pega o celular, havia colocado um toque específico para as notificações de Regina. A loira até engasga com a segunda foto da morena, que mostrava do colo para cima. Ela clica na foto mais que depressa, esperando que abrisse mais, mas era somente aquilo. Ela sorri e responde:

Quase me mata com esta foto, sabia!?

Espero que de alguma forma isto seja bom, detetive.

Maravilhoso!

Vem completar minha equação

 

Emma havia ido pegar algumas bebidas no balcão assim que chegaram, mas a loira se senta em um banco assim que o barman entrega os drinks e liga para Regina.

A morena ainda estava em frente ao espelho, retirando a maquiagem entre uma mensagem e outra de Emma, quando a loira a telefona.

— Detetive.- Ela a atende com uma voz sedutora.

— Definitivamente você está acabando comigo.- Emma admite em um fio de voz.- Estou em um estado deplorável agora, depois desta foto.

— Da minha equação?

— Hum Hum!- Emma fecha os olhos e morde os lábios.- Se fechar os olhos, vai conseguir me sentir aí.

— É o que estou fazendo agora.- A morena de fato fecha os olhos. Só prestando atenção á voz da loira, á sua respiração pesada.

— E eu estou me aproximando de você agora. Te olhando admirada enquanto você se olha no espelho e ah, que delícia te abraçar assim.- Emma suspira.

 

Do outro lado, Regina estica as costas e dá aquela relaxada, como se de fato sentisse Emma a abraçar pelas costas. A morena tinha a mão livre pousada sobre o abdome, como se estivesse sobre as de Emma.

A loira continua:

— Que perfume mais gostoso o seu.- Ela sussurra.- E que pescoço delicioso esse. Tão bom te sentir assim, te beijar assim.

— Swan!- Milah diz alto ao lado da parceira no balcão do bar.

Não só a loira se assusta, dando um pequeno pulo, como Regina tem a mesma reação em seu banheiro.

— Que porra é essa!?- Regina escuta a parceira de Emma dizer.- Juro por Deus que você parecia estar tendo um orgasmo.

 

— Meu Deus, Milah!- Emma fala sobressaltada.- Numa dessas você acaba levando um tiro.

A policial morena olha bem para a parceira e amiga, nota o semblante um pouco sem graça e a respiração pesada dela e diz:

— Dê boa noite para Regina, desligue esse celular e pegue outras bebidas, pois estas já esquentaram.- Ela vira as costas para se afastar, mas logo se volta novamente e completa:- E pelo amor de Deus, chame logo essa mulher para sair.

Assim que Milah se afasta, Emma diz a Regina:

— Me desculpe por isso. Ela quase me mata do coração e acredite, de uma forma bem diferente da sua foto.

— Ela também me assustou!- Regina diz rindo.

— Mas acho que foi até bom, já que minha cara me denunciava tanto e estou em um bar lotado.

— Acho que Milah tem razão, você precisa me chamar para sair logo.- Regina não confessa, mas suas pernas estavam tremendo e não era pelo susto. Se tentasse se afastar da bancada da pia, seus joelhos cederiam.

— Sábado!- Emma diz tão logo ela termina de falar.- Passo para pegar você ás...ás...

— Ás oito!- Regina completa.

— Ok! Sábado às oito da noite eu estarei aí.

— Vou contar as horas, Emma.

— Eu também.

— Agora vai lá e sonhe comigo quando for dormir.

— Vou precisar fazer outra coisa além de sonhar, Regina e além do mais, você já povoa meus sonhos á um tempo. Desde um certo passeio a cavalo.

Regina ri e responde:

— Novidade mais gostosa. Mas agora vai!

— Ok! Eu vou falando com você.

— E eu vou terminar meu banho pensando em você.- Ela volta com a rouca e sensual.

A morena manda um beijo estalado e ouve um suspiro significativo de Emma, mas desliga o telefone logo em seguida.


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Notas finais do capítulo

Ótimo fim de semana e espero ter conseguido entreter vocês por hoje.