Apenas amor escrita por Michely Maia


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Capítulo pequeno o de hoje, mas abrindo caminho para o próximo, onde nossas lindas não vão mais negar o que sentem.

Obrigada por todos os favoritos e comentários.
Não adianta, eu tenho mesmo as melhores leitoras.

Mil beijos, pessoal.



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– Regina!- Henry a chama meio que cantando, a tirando de suas divagações.
– Ah, oi!- Ela sorri encabulada.- Desculpe, estava voando aqui.
– Percebi.- Ele ri, sentado ao lado da mãe á mesa.- Mas eu disse que também preparamos as coisas para o piquenique.
– Sim, nós preparamos.- Ela olha para Emma.- Ele foi me contando seus gostos e eu fui preparando tudo.
– Olha, acho que não mereço tanto, mas estou amando isso.- Emma sorri.- Vamos comer essas panquecas deliciosas então?
– Com certeza.- Regina pega uma panela de sobre o fogão e coloca sobre o descanso na mesa. Se sentando com os dois e começando a saborear suas delícias, pois se havia algo que ela fazia e adorava, esse algo eram suas panquecas.

– Se em todo caso não estiver muito bacana lá, nós vamos para o haras.- Regina diz no carro com Emma e Henry, enquanto seguem para o piquenique no parque.
– Adoro o haras, mas no parque tem lago.- Henry comenta do banco de trás.- Se bem que no haras é bem mais legal, né. Com todos aqueles cavalos.
– Pra mim qualquer lugar é bacana.- Mesmo atenta ao trânsito, Emma ouvia o debate dos dois.- Tendo vocês.

Eles fazem o restante do trajeto até o parque de forma bem descontraída, com os três conversando o tempo todo.

– Como eu disse!- Regina diz ao darem uma volta pelo parque e não encontrarem um único lugar seco, em que pudessem estender sua toalha de piquenique e aproveitar o dia.- Tudo encharcado, mas podemos mesmo ir para o haras se vocês quiserem.
– Eu aprovo.- Diz Emma.- Henry, no próximo fim de semana que eu folgar nós vemos a corrida dos barcos.
– Tudo bem, mãe. – O garoto concorda sorrindo. - Amo o haras e prefiro mil vezes lá.
Então eles seguem para o haras e Henry conta a Regina que todos os sábados havia uma disputa com miniaturas de barcos a motor no lago do parque e ele adorava acompanhar e isso dá a Regina uma ótima ideia, mas momentaneamente ela a guarda para si.

Ao chegarem no haras, Regina pede para que ninguém seja avisado de sua presença ali e que ninguém a incomodasse por nada e depois vai com Emma e Henry até os estábulos, pois Henry queria mostrar á mãe como se selava um cavalo.
Enquanto Henry selava o cavalo que sempre montava em suas aulas, Regina cuidava de Rocinante, seu próprio cavalo e diz como quem não quer nada:
– Então, devemos selar um pra você também?
Emma sabia que a morena estava curtindo uma com sua cara, então resolve deixá-la um pouco encucada e diz baixo no ouvido dela, de modo que nem Henry e nem o funcionário que mexia em uma baia perto delas pudesse ouvir:
– E perder a chance de ir com você!? Nem que eu fosse louca.
A jovem empresária nem tem tempo de formular uma resposta. Primeiro ela fica mesmo sem saber o que dizer e segundo porque a detetive foi dar atenção ao filho.

Enquanto Emma parece prestar uma infinita atenção ao que o filho dizia, ela nota Regina envergonhar-se e depois dar um pequeno sorriso. Pequeno e rápido, pois logo ela pega o celular que tocava estridentemente e claro, ela fica mais que atenta ao que Regina diz.
“Robin”
Ela nota que era o noivo da morena e continua prestando atenção.
“Bom, tentei falar com você grande parte do dia e não consegui e você sabe que meu telefone fica no silencioso durante a noite... Não, eu não estou bem e preciso conversar com você... Não, não pode ser por telefone e nem agora... Também não é algo que possa adiantar e... Não senhor, eu não estou grávida!- Ela ouve Regina rir.- Você consegue vir esta semana ou eu vou e...

– Regina, não consigo sair daqui pelas próximas três semanas e já que estamos concentrados, nem adiantaria você vir.- Robin diz desanimado á namorada.
– Estou tentando falar com você há uns dois dias e não consigo, então posso esperar mais um pouco.
– Eu preciso que diga agora. - Ele pede.- Você está me deixando curioso.- Ele ri.- Por acaso está tentando sondar o que quero de presente no nosso aniversário!?
“Droga!” Regina se diz mentalmente, pois ela nem se lembrava da data se aproximando e isso só faz com que ela decida correr logo com as coisas, antes que ele decidisse aparecer com uma de suas surpresas enormes.
– Ok então!- Ela se afasta um pouco da baia em que estava, procurando por privacidade. - Não é um assunto muito legal e nem o tipo de coisa que se discute pelo telefone, mas...
– Meu amor, estão me chamando. - Robin a interrompe.- Eu tenho mesmo que ir. Depois terminamos essa conversa.
– Robin, não!- Ela toma coragem.- Preciso falar agora.
– Regina, eu...- Ele tenta finalizar a conversa.- Não dá mesmo agora, o time está...
– Eu te mando uma mensagem, seu idiota!- Ela o interrompe impaciente desta vez.

E de onde estava, Emma a nota desligar o telefone, digitar algo por uns dois ou três minutos e depois voltar para perto deles, parecendo mais leve e animada ao mesmo tempo.
– Vamos lá então!?
– Ôba!- Henry diz todo animado, montando seu cavalo.
– Regina, você está bem?- Emma sussurra para ela.
– Melhor impossível.- Ela sorria para a loira e pega a cesta de piquenique das mãos dela.- Henry, consegue levar isto? Vou ensinar a sua mãe a cavalgar.
– Vai o quê!?- Emma parecia surpresa.
– Isso mesmo que você entendeu.- Ela entrega a cesta para Henry.- E não precisa ter medo, eu jamais te deixaria cair.
– É mamãe.- Henry tenta animá-la.- Você vai adorar, a Regina é muito boa.
– Ok!- Emma então concorda, pensando em como o filho nem fazia ideia do quanto sua frase tinha duplo sentido.
– Então.- Regina fala, segurando as rédeas de Rocinante.- Primeiro, você sempre deve checar a sela, se está bem presa, se...
E ela vai explicando tudo a Emma. Ensina a detetive a colocar o pé esquerdo no estribo, dar impulso e então jogar a outra perna, montando o animal.
Rocinante é um cavalo bem treinado, dócil e não sairia do local sem um comando de Regina e isso fortalece a confiança de Emma no animal e na situação.
– Agora eu vou montar atrás de você e...
– Quer que eu...
Emma nem termina a pergunta, pois logo Regina já estava montada em sua garupa, com os braços em torno dela, segurando as rédeas.
A morena sacode as rédeas e faz um som engraçado com a boca, o que faz com que Rocinante comece a marchar, seguindo o caminho que Henry e seu cavalo fazia pouco a frente.
– Você está tensa.- Regina observa após sentir o corpo dela se retesar.- Não precisa ficar assim, pode confiar na gente.
Regina diz esta última frase próxima ao ouvido da loira e gosta do efeito provocado ao ver os pelos do pescoço e da nuca dela se eriçando.

“Ai, senhor!” Emma suspira profundamente e pensa consigo mesma. “Não é possível que esta mulher não saiba o que está fazendo.”


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Notas finais do capítulo

Espero ter conseguido entreter vocês um pouco.



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