Apenas amor escrita por Michely Maia


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu ainda estou viva hein e não abandonei a fic, mesmo com essa demora...apenas organizando uma mudança muito esperada, mas cansativa e novembro mesmo já mudamos, graças a Deus.

Passando, com um pequeno capítulo apenas hoje, para tranquilizar vocês e agradecer por todas as mensagens no face e whats. Muito bacana que se preocupem e gostem assim da fic. Obrigada mesmo por isso e por serem as melhores leitoras de toda...tenho sorte.

Mil beijos e ótima leitura.



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Novamente Henry quebra o encanto entre elas, ao gritar do alto da escada:

— Preciso de ajuda.

— Vamos lá!?- A loira pergunta sorrindo.

E então as duas sobem em auxílio ao garoto e quando descem organizam tudo, ou melhor, desorganizam.

Henry e Regina arrastam a mesa de centro para um canto e Emma acende a lareira, depois os três distribuem edredons e almofadas pelo chão.

— Já quero foto.- Henry diz pegando o celular e tratando de fazer algumas boas imagens dos três juntos.

A tevê estava ligada e outro filme começou, ao qual nem Emma nem Regina conseguiam de fato prestar atenção, de tão perdidas em pensamentos que estavam.

 

 

Henry, sonolento como estava, não demora a pegar no sono novamente.

— Queria dormir como ele.- Regina confidencia á loira.- Assim tão rápido e leve.

— Quem me dera também fosse assim.- Emma sorri.- Ás vezes a cabeça anda tão cheia, que por mais que eu tente, não consigo.

— Esse seu trabalho é complicado, não é!?!

— E como! Mas acho que todos tem suas peculiaridades.

E as duas começam a falar sobre seus empregos.

Regina sobre o haras e a mudança na direção e na parte operacional pela qual passavam. Também a pressão da mãe, que queria se aposentar e deixar tudo nas mãos dela, mas que também a enervava e deixava louca por só querer sair quando tudo estivesse do seu jeito e Emma fala sobre um caso que estava dando o que falar, que era manchete em todos os jornais da cidade. Um psicopata assassino que sequestrava moças, matava-as afogadas em banheiras e retirava um pedaço de pele, em formato de coração nas costas da mão direita.

— Isto está tirando meu sono!- Ela confessa.- Quero pegar logo esse cara. Acabar de uma vez por todas com esse doente.

— Vocês vão!- A morena diz com toda certeza.

— E logo!- Emma conclui sorrindo, gostando do voto de confiança dela.

— Mas vamos falar de coisas menos chatas e menos complicadas.

E elas começam a falar sobre as coisas que gostavam ou não gostavam, sobre a época da faculdade e quando Emma dá por si, uma Regina calma e tranquila dormia a seu lado, com a cabeça tombada em seu ombro.

 

 

A detetive acaba adormecendo enquanto admira a morena dormir e descobre, no lento e calmo ressonar dela, que estava ferrada. Literalmente ferrada, pois não havia mais como negar, estava perdidamente apaixonada por Regina Mills.

 

 

Regina acorda sobressaltada.

Não saberia dizer se de um sonho ruim ou porque Emma mexia sem parar ao seu lado. Parecia que a loira estava tendo um pesadelo e então ela aproxima a boca do ouvido dela e sussurra carinhosamente:

— Ei, fique calma, é só um sonho ruim e eu estou aqui com você. Fique calma.

E aos poucos a loira vai se acalmando, parecendo entrar em um sono tranquilo e profundo e Regina? Bom...Regina faz a única coisa que não conseguia evitar de fazer a tempos, que era admirar a linda dona daqueles olhos verdes.

— Ai Deus!- Ela solta num suspiro baixo.- Onde é que eu estou me metendo!?

E perdida em pensamentos, ela não demora a voltar a dormir.

 

 

 

Já era tarde da noite quando enfim Ruby consegue pisar em seu quarto na fazenda.

Ela não via a hora de terminar seu serviço ali e voltar para casa. Não que aquele não fosse um serviço bacana ou um lugar legal, mas já fazia alguns meses que saíra de sua cidade para fazer um favor a seu amigo David e a esposa dele, ao cuidar da avaliação periódica e vacinação de todo o rebanho deles e sentia falta de passar mais tempo com Emma.

David e Mary eram uns amores. Fizeram questão de que ela ficasse hospedada na casa grande com eles e a tratavam realmente como da família, mas como diz o ditado, “Nada como a casa da gente”.

Embora esta última semana tenha se arrastado, ela sabia que só mais alguns dias a prenderiam ali.

Programara sua volta para casa no máximo para a próxima quinta e é com essa sensação de dever cumprido e tranquilidade que ela vai tirando a roupa e jogando pelo quarto enquanto se dirige a seu banheiro. Queria um banho mais que relaxante e depois falar ao telefone com a namorada até pegar no sono.

Mas ao sair do banho ela nota que as coisas não seriam bem do jeito que ela queria não.

 

O celular de Emma só dava desligado, no telefone de casa não completava a ligação e Henry não atendia ao próprio telefone. Todas as vezes que tentara, chamou até cair, mas julgou que o garoto estivesse dormindo, já que estivera online no WhatsApp pela última vez a mais de uma hora.

Então, sem ter o que fazer e sem um pingo de sono, ela começa a fuçar no Facebook pelo celular e rapidamente se maldizendo por isso, ao ver as últimas postagens de Henry. Várias fotos dele e da mãe na companhia de Regina.

 

“Dia inesquecível” era o título do álbum com 37 fotos.

Começava no haras, passava pelo parque, por eles no sofá da sala e depois amontoados próximos á lareira, prontos para dormir.

 

As fotos que mais incomodaram a veterinária foram uma no parque, de Emma dando uma pelúcia a uma Regina toda sorridente. Uma na sala de casa, com Regina sentada ao chão e Emma no sofá atrás da morena, inclinada com o rosto ao lado do dela e apertando suas bochechas. E por último uma selfie dos três juntos, com Henry sentado no colo de Regina no amontoado no chão e Emma grudada ao corpo da morena, abraçando os dois ao mesmo tempo e como se não fosse o bastante, Regina ainda vestia as roupas de Emma.

 

— Não estou gostando nada disso.- A moça se diz enquanto continua a analisar as fotos.

Ruby teve pouco contato com Regina, mas o suficiente para saber o quanto ela era envolvente, mesmo sem intenção alguma disso. A morena tinha uma personalidade forte e chamativa, além de ser estonteantemente bela. O que tranquilizava um pouco Ruby, era Regina ter um noivo...ou namorado, ela não sabia bem, mas sempre via os dois nas colunas sociais e pareciam bem e extremamente felizes.

 

Mas bom, não adiantava nada ficar se remoendo, então ela sai do Facebook, manda uma mensagem de boa noite para Emma e liga a tevê, na intenção de se distrair e dormir logo.

 

 

 

Emma desperta sozinha na manhã seguinte, sentindo um cheiro maravilhoso que vinha de sua cozinha.

Ela se espreguiça, boceja tranquilamente e se levanta, sendo guiada por aquele cheiro bom.

— Ai, eu quero acordar todos os dias da minha vida assim.- A loira diz com uma voz manhosa e preguiçosa ao avistar Regina e Henry empenhados na cozinha, cuidando do que parecia ser o café da manhã.

— comigo aqui?- Regina brinca sorrindo.- Pôxa, que linda você. Obrigada!

— Aí já seria pedir demais.- Emma sorri se aproximando da mesa posta.- Seria um sonho bom, na verdade.- Ela acaba deixando escapar o que passa por sua cabeça.

Regina tenta, mas não consegue esconder seu olhar encabulado, então apenas diz sorrindo:

— Não diga isso, detetive. Você apenas conhece o meu lado bom.

— E se eu te dissesse que queria conhecer todos os lados?- Ela não sabia de onde tirou coragem para dizer aquilo, apenas saiu de sua boca enquanto se sentava.

— Que pena que só queria, né, não quer mais.- Regina decide que se Emma podia jogar essas frases de significado duvidoso para ela, ela no mínimo tinha que retribuí-las.

E ela apenas sustenta o olhar que Regina lança sobre ela e enquanto elas se encaram em silêncio, ambas sorrindo de forma enigmática, Henry não perde um detalhe sequer e percebe pela primeira vez o significado da frase “um silêncio vale mais que mil palavras.”

Então, sem nem saber ao certo o porque, ele diz todo feliz e animado colocando um prato com uma pilha enorme de panquecas na frente da mãe:

— Fizemos panquecas e Regina me ensinou uma receita secreta dela. Uma calda de frutas vermelhas que é bem melhor que mel.

— Não duvido disso.- A mãe passa a língua pelo lábio inferior e sem intenção faz com que Regina anseie por sentir aquela língua, aqueles lábios.

“Nem que você quisesse, conseguiria negar que ela mexe com você”  A morena pensa consigo mesma e tenta buscar na memória o exato momento em que se apaixonou por Emma Swan.


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Notas finais do capítulo

Autoras incríveis aceitaram participar do projeto "Volta ao mundo em 80 histórias" e já na próxima semana teremos one nova por lá.



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