Apenas amor escrita por Michely Maia
Notas iniciais do capítulo
Enfim em BH, meninas.
Tudo certo com a minha mudança e ontem instalaram minha internet, graças a Deus...kkkkk
Brincadeiras a parte, obrigada pela espera, pelos favoritos, por todos os comentários e pelos pedidos de amizade...adoro saber o que estão achando da fic e agora que estou mais tranquila e desempregada na cidade nova, vou conseguir postar com mais frequência...kkkkk
Bjão e ótima leitura.
Eles continuam no caminho, orientados por Regina.
— Este lugar é tão grande quanto parece mesmo.- Emma comenta depois de um tempo em silêncio.
— Já estamos quase chegando.-A morena sorri de forma linda.- E você vai gostar...vocês vão.- Ela se corrige.- É um lugar lindo.
Henry, já no topo de uma pequena colina, diz apontando para baixo:
— Ei, é uma casa! Posso ir na frente?
— Vai, mas não corra muito.- Emma autoriza.
E assim o garoto sai galopando na frente.
— Ele já se sente tão a vontade aqui.- Emma comenta.
— Criança se adapta rápido e Henry ainda por cima ama cavalos.
— Regina...- Emma diz admirada quando chegam ao lugar de onde Henry avistara a pequena casa, ou chalé, como viria a ficar sabendo.- É...é simplesmente lindo.
— É o meu cantinho.- A voz da empresária sai em um tom admirado também.- Eu nunca trouxe ninguém aqui. Nunca mesmo, Emma.- Ela aperta um pouco mais os braços em torno da loira.- Henry e você são especiais pra mim, gostaria que soubesse disso.
— Nós sabemos.- Emma pressiona as mãos sobre as dela, que seguravam as rédeas. – Eu sei e... me sinto da mesma forma.
Nada mais precisa ser dito, as duas vão em silêncio e com as mãos se tocando carinhosamente até o chalé de Regina.
A morena não entra muito em detalhes, apenas conta que há alguns anos havia construído o chalé próximo ao lago e afastado das áreas administrativas e de lazer do haras, para quando precisasse desestressar, mas mesmo assim não pudesse se afastar muito.
Mãe e filho ficam encantados com o lugar e próximo ao lago havia um coreto bem avantajado em espaço, que serve de ponto para colocarem sua toalha de piquenique e se instalarem.
Henry estava cansando as duas, o garoto queria fazer de tudo um pouco e claro, não abria mão da participação delas.
— Ah, tenho uma surpresa pra você lá dentro.- Regina diz animada após um jogo de mímica inventado por ele.- E algo me diz que vai gostar.
— Ôba! O que é!?- Ele estava de pé e animado ao lado dela.- Adoro surpresa.
— Também adoro, mas se te contar não será mais surpresa.
— Vamos entrar então.- Ele a chama.
— Eu espero aqui.- Emma diz quando ela a olha interrogativamente.
Regina apenas afirma com a cabeça e segue com Henry para o chalé.
A cada minuto passado com a morena, Emma tinha mais certeza que estava apaixonada por ela e evidentemente Regina também sentia alguma coisa.
“Deus, o que eu faço agora?” Ela se pergunta num suspiro.
A loira estava meio perdida entre o que seu coração pedia e o que sua razão dizia.
Ruby não merecia qualquer dúvida da parte dela. A veterinária mudara de cidade por causa dela, mudara totalmente seu ritmo de vida e trabalho para se adaptar ao dela e agora ela não sabia como proceder neste momento.
— Mamãe! Mamãe!- Henry a chama, a tirando dos pensamentos.
— Oi, querido.- Ela olha na direção do chalé.
— Regina me deu um barco!- Ele estava animado.- Vamos testar?
Ela se levanta também animada e os segue rumo ao lago.
Observa admirada a interação entre os dois e Regina animada mostrando tudo no controle remoto do barco a Henry. Depois a morena se senta com ela em um dos bancos e também observa a animação do garoto.
— Obrigada pelo presente.- Emma a agradece.- Barco lindo e nome sugestivo.
— Owen me presenteou com ele há uns dois anos.- Sorri ao se lembrar do filho.- E “Mamãe Gata” era uma forma carinhosa dele me chamar.
— Carinhosa e verdadeira.- Emma confessa.
Regina suspira e diz mais para si mesma que para a loira:
— Ai, Emma, o que eu faço com você, hein?
A loira apenas a olha interrogativamente e Regina conclui:
— Nós estamos encrencadas.
Aquilo não havia sido uma pergunta e apesar de dispensar uma resposta, a loira a dá mesmo assim:
— Muito encrencadas.
Elas continuam na troca de olhares e em silêncio por alguns minutos, até que Regina quebra os dois, ao desviar a atenção para os lábios da loira e dizer:
— Não vamos rotular nada, só por hoje vamos apenas aproveitar nosso dia!?
— Depois de hoje.- Emma diz pegando a mão dela.- Não tenho mais certeza sobre muita coisa.
— Há uma coisa que eu quero que tenha certeza.- Regina acaricia a mão dela de volta, voltando a olhá-la.- Você, hoje, aqui e agora, é exatamente o que eu precisava...o que eu queria.
— O que nós estamos fazendo, Regina?
— Não vamos rotular, ok!?
Ela apenas afirma com a cabeça e continuam a observar Henry, enquanto as mãos se acariciam e elas vagam por seus pensamentos.
Depois de muito aproveitar o passeio e se cansar também, selam os cavalos novamente e pegam o caminho para o retorno as baias.
E desta vez nem a detetive nem a empresária se preocupam em disfarçar as coisas, elas apenas se permitem... se permitem tudo o que sentem vontade.
Regina voltava na garupa da loira mais uma vez, só que agora tinha os braços passados com muito mais vontade em torno da cintura dela e Emma apoia o corpo confortavelmente ao dela, se deixando aproveitar do contato.
E Henry, bom... permanecia calado um pouco a frente delas.
Ele se fazia de distraído e incrivelmente animado para prestar atenção ao que acontecia a sua volta, mas estava mais atento que tudo e tinha certeza que a mãe e Regina estavam se gostando.
Elas não se largavam, não soltavam uma à mão da outra e sempre que conversavam era de uma forma calma e não paravam de se olhar.
Elas estavam sim se gostando e isso deixa seu sorriso ainda maior. O dia não poderia terminar de forma melhor.
— Eu não quero que nosso dia termine. - Regina sussurra no ouvido dela quando se aproximam das baias.
— Eu também não quero. - Emma assume seu desejo e coloca uma das mãos sobre as da morena, que estava em volta de si. - Volta pra casa com a gente. Podemos inventar algo pra fazer, ver um filme ou mesmo fazer nada juntas.
— Combinado!- Regina sorri internamente.
E é o que fazem. Regina volta para a casa da loira e junto com o filho dela, passam a tarde e o restante do dia sem fazer nada especificadamente, apenas perdidos entre filmes, jogos e guloseimas.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Espero que tenham gostado, meninas.