Apenas amor escrita por Michely Maia


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Enfim em BH, meninas.
Tudo certo com a minha mudança e ontem instalaram minha internet, graças a Deus...kkkkk
Brincadeiras a parte, obrigada pela espera, pelos favoritos, por todos os comentários e pelos pedidos de amizade...adoro saber o que estão achando da fic e agora que estou mais tranquila e desempregada na cidade nova, vou conseguir postar com mais frequência...kkkkk

Bjão e ótima leitura.



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Eles continuam no caminho, orientados por Regina.

— Este lugar é tão grande quanto parece mesmo.- Emma comenta depois de um tempo em silêncio.

— Já estamos quase chegando.-A morena sorri de forma linda.- E você vai gostar...vocês vão.- Ela se corrige.- É um lugar lindo.

Henry, já no topo de uma pequena colina, diz apontando para baixo:

— Ei, é uma casa! Posso ir na frente?

— Vai, mas não corra muito.- Emma autoriza.

E assim o garoto sai galopando na frente.

— Ele já se sente tão a vontade aqui.- Emma comenta.

— Criança se adapta rápido e Henry ainda por cima ama cavalos.

— Regina...- Emma diz admirada quando chegam ao lugar de onde Henry avistara a pequena casa, ou chalé, como viria a ficar sabendo.- É...é simplesmente lindo.

— É o meu cantinho.- A voz da empresária sai em um tom admirado também.- Eu nunca trouxe ninguém aqui. Nunca mesmo, Emma.- Ela aperta um pouco mais os braços em torno da loira.- Henry e você são especiais pra mim, gostaria que soubesse disso.

— Nós sabemos.- Emma pressiona as mãos sobre as dela, que seguravam as rédeas. – Eu sei e... me sinto da mesma forma.

Nada mais precisa ser dito, as duas vão em silêncio e com as mãos se tocando carinhosamente até o chalé de Regina.

A morena não entra muito em detalhes, apenas conta que há alguns anos havia construído o chalé próximo ao lago e afastado das áreas administrativas e de lazer do haras, para quando precisasse desestressar, mas mesmo assim não pudesse se afastar muito.

Mãe e filho ficam encantados com o lugar e próximo ao lago havia um coreto bem avantajado em espaço, que serve de ponto para colocarem sua toalha de piquenique e se instalarem.

Henry estava cansando as duas, o garoto queria fazer de tudo um pouco e claro, não abria mão da participação delas.

— Ah, tenho uma surpresa pra você lá dentro.- Regina diz animada após um jogo de mímica inventado por ele.- E algo me diz que vai gostar.

— Ôba! O que é!?- Ele estava de pé e animado ao lado dela.- Adoro surpresa.

— Também adoro, mas se te contar não será mais surpresa.

— Vamos entrar então.- Ele  a chama.

— Eu espero aqui.- Emma diz quando ela a olha interrogativamente.

Regina apenas afirma com a cabeça e segue com Henry para o chalé.

A cada minuto passado com a morena, Emma tinha mais certeza que estava apaixonada por ela e evidentemente Regina também sentia alguma coisa.

“Deus, o que eu faço agora?” Ela se pergunta num suspiro.

A loira estava meio perdida entre o que seu coração pedia e o que sua razão dizia.

Ruby não merecia qualquer dúvida da parte dela. A veterinária mudara de cidade por causa dela, mudara totalmente seu ritmo de vida e trabalho para se adaptar ao dela e agora ela não sabia como proceder neste momento.

— Mamãe! Mamãe!- Henry a chama, a tirando dos pensamentos.

— Oi, querido.- Ela olha na direção do chalé.

— Regina me deu um barco!- Ele estava animado.- Vamos testar?

Ela se levanta também animada e os segue rumo ao lago.

Observa admirada a interação entre os dois e Regina animada mostrando tudo no controle remoto do barco a Henry. Depois a morena se senta com ela em um dos bancos e também observa a animação do garoto.

— Obrigada pelo presente.- Emma a agradece.- Barco lindo e nome sugestivo.

— Owen me presenteou com ele há uns dois anos.- Sorri ao se lembrar do filho.- E “Mamãe Gata” era uma forma carinhosa dele me chamar.

— Carinhosa e verdadeira.- Emma confessa.

Regina suspira e diz mais para si mesma que para a loira:

— Ai, Emma, o que eu faço com você, hein?

A loira apenas a olha interrogativamente e Regina conclui:

— Nós estamos encrencadas.

Aquilo não havia sido uma pergunta e apesar de dispensar uma resposta, a loira a dá mesmo assim:

— Muito encrencadas.

Elas continuam na troca de olhares e em silêncio por alguns minutos, até que Regina quebra os dois, ao desviar a atenção para os lábios da loira e dizer:

— Não vamos rotular nada, só por hoje vamos apenas aproveitar nosso dia!?

— Depois de hoje.- Emma diz pegando a mão dela.- Não tenho mais certeza sobre muita coisa.

— Há uma coisa que eu quero que tenha certeza.- Regina acaricia a mão dela de volta, voltando a olhá-la.- Você, hoje, aqui e agora, é exatamente o que eu precisava...o que eu queria.

— O que nós estamos fazendo, Regina?

— Não vamos rotular, ok!?

Ela apenas afirma com a cabeça e continuam a observar Henry, enquanto as mãos se acariciam e elas vagam por seus pensamentos.

Depois de muito aproveitar o passeio e se cansar também, selam os cavalos novamente e pegam o caminho para o retorno as baias.

E desta vez nem a detetive nem a empresária se preocupam em disfarçar as coisas, elas apenas se permitem... se permitem tudo o que sentem vontade.

Regina voltava na garupa da loira mais uma vez, só que agora tinha os braços passados com muito mais vontade em torno da cintura dela e Emma apoia o corpo confortavelmente ao dela, se deixando aproveitar do contato.

E Henry, bom... permanecia calado um pouco a frente delas.

Ele se fazia de distraído e incrivelmente animado para prestar atenção ao que acontecia a sua volta, mas estava mais atento que tudo e tinha certeza que a mãe e Regina estavam se gostando.

Elas não se largavam, não soltavam uma à mão da outra e sempre que conversavam era de uma forma calma e não paravam de se olhar.

Elas estavam sim se gostando e isso deixa seu sorriso ainda maior. O dia não poderia terminar de forma melhor.

— Eu não quero que nosso dia termine. - Regina sussurra no ouvido dela quando se aproximam das baias.

— Eu também não quero. - Emma assume seu desejo e coloca uma das mãos sobre as da morena, que estava em volta de si. - Volta pra casa com a gente. Podemos inventar algo pra fazer, ver um filme ou mesmo fazer nada juntas.

— Combinado!- Regina sorri internamente.

E é o que fazem. Regina volta para a casa da loira e junto com o filho dela, passam a tarde e o restante do dia sem fazer nada especificadamente, apenas perdidos entre filmes, jogos e guloseimas.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, meninas.



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