A Reviravolta na Vida de Gêmeos escrita por LadyFullmoon


Capítulo 2
Lembranças Que Nunca Mais Voltaram




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Manhattan- EUA

– Não se preocupe... Vai ficar tudo bem...

– Mãe... Por favor... Fica comigo... Maeeeee!

Lagrimas corriam pelo rosto machucado da menina... Chorava desesperadamente ao ouvir as ultimas palavras da mãe, não queria aceitar, não queria acreditar que ela havia partido, então começou a iludir-se com o fato de sua mãe apenas ter adormecido. Ela observava o ambiente, muitos destroços, ferros retorcidos, vidros estilhaçados, muito barulho do lado de fora, parecia ser muitas pessoas, luzes e sirenes que, descontroladamente, tomavam o lugar, ofuscando os sentidos da jovem. Ela esta presa em meio as ferragem, meu rosto ardia com o suor que penetrava nos ferimentos, sua cabeça doía e um filete se sangue escorria de sua testa, seu corpo, não sabia ao certo como estava, sentia uma dor insuportável nas pernas, mas aliviou-se por consegui meche-las, seu ombro direito junto ao braço, ao contrario pouco se movimentava, a dor que vinha daquele lugar indicava que estava quebrado deveria ter sido resultado do cinto de segurança que esta por ai a prendendo.

– Kali! Acorda! Esta me ouvindo?

Enquanto observava lembrou-se de sua irmã que estava sentada no banco de trás do carro. Começou a rezar para que ela estivesse com o cinto de segurança. Esforçou-se e conseguiu soltar o seu cinto o que lhe gerou muita dor, mas conseguiu olhar para trás e ver que sua irmã esta ali, presa ao cinto, pendurada entre os ferros do carro. Chamou-a por duas vezes, mas a outra menina, que era muito parecida com ela não respondendo. Lagrimas continuaram a rolar pela face da jovem, que não sabia se rezava, chamava a irmã ou sentia dor.

– Kaliiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!

Chamou mais uma vez, sem êxito. Seu corpo estava muito perto do limite, ela o conhecia bem para saber que logo ela começaria a fraquejar. Continuava chorando, por mais que isso fosse um sinal de fraqueza para ela, porem, naquele momento só queria sair dali, voltar no tempo e ter sido mais exigente com a mãe e a irmã. Deveria ter pressentido que algo muito ruim iria acontecer, mas jamais passará por sua cabeça tamanha desgraça. Amaldiçoava-se por não ter tido forças para reagir, se tivesse percebido o caminhão antes poderia tê-lo parado por mais que isso fosse proibido pela mãe.

– Kaliiiii, por favor. Acorda!

Tentou pela ultima vez, sua voz já não era mais audível, seus sentidos não eram mais confiáveis, estava ficando tudo turvo para ela, mas ainda pode ouvir algo.

– Acalme-se, vamos tira vocês daqui. Esta sentindo as pernas? Bateu sua cabeça? Esta doendo?

Tentou, mas não conseguiu responder nenhuma das perguntas que lhe eram feita, virou seu rosto para o que restava da porta ao seu lado, pela janela que não possuía mais vidro viu um homem que um traje amarelado, provavelmente um bombeiro, ele a questionava. Percebeu também que alguém com um maçarico, achou, tentavam abri a porta. Por um momento sentiu-se melhor, alguém tentava ajuda-la. O homem continuava a falar, pedia que se mantivesse acordada, mas ela não conseguia, o bombeiro praguejou mais forte para alguém que esta longe e continuou. Porem, para ela, tudo se apagou.

Atenas- Grécia

– Ao parti agora, chegaremos a Manhattan por volta das 12hs. – Diz o comandante do jatinho.

– 12:00hs? Quanto tempo. – Saga exclamou irritado.

– Sinto muito senhor, sei que é uma urgência, mas é o mais rápido que poderemos chegar ate lá- disse o comandante.

– Saga acalme-se, você precisa se mante centrado – Disse Shaka se impondo na discursão.

– Como posso ficar calmo? Minhas filhas só têm a mim agora e eu vou demorara 8 horas para chegar. – Saga disse melancólico.

O comandante ficou calado, então Shaka, ainda sem responder a Saga, lhe disse:

–Tudo bem senhor comandante. Podemos parti? Quando mais cedo sairmos, mas cedo chegaremos ate lá.

– Como deseja Sr. Shaka, por favor, sente-se e logo decolaremos.

Com as palavras do comandante Saga se aquietou na cadeira. O jatinho que eles estavam pertencia a Atena, ou melhor, Saori Kido, mas nos últimos tempos prestava serviços ao santuário. Além de Saga e Shaka o medico geral dos cavaleiros de ouro e chefe do hospital do santuário também esta abordo, o grande mestre recomendou que o levasse, pois se tratavam de filhas de Saga de Gêmeos, com certeza eram pessoas muito especiais. Porem, o medico adormecia em uma das poltronas do jatinho, havia sido tirado de seu plantão no meio da madrugada e precisava descansar para melhor atender as suas futuras pacientes.

Saga estava sentado à frente de Shaka, entre eles existia uma mesa com alguns comes e bebes. Shaka matinha- se sereno e com seus olhos selados, parecia meditar, mas na verdade buscava as palavras certas para usar com Saga, o outro ao contrario, esta agitado, não conseguia parar de se mexer, olhava para os lados, do teto ao chão, não parava de mexer o pé também o que começava a irritar o virginiano. Shaka vestia uma calça jeans azul marinho e uma camisa polo amarelada, levava um relógio no pulso e alguns anéis nos dedos, já Saga estava mais formação com uma calça social preta e camisa manga longa rosada, seus cabelos estava soltos assim como do cavaleiro de virgem, em seu pulso tinha um relógio e uma aliança prateada em meu dedo indicador.

– Saga, acalme-se. Se você continuar tão agitar seu cosmo acabara interferindo no funcionamento do avião. – Shaka o disse repreendendo-o. Sabia que o amigo sofria, podia ver que seu coração doía com a perda da mãe de suas filhas, mulher essa que ele jamais imaginou que existisse na vida de Saga. Desde quando soube que Saga possuía filhas o virginiano possuía diversos questionamentos sobre o geminiano o deixando em alerta.

– Estou calmo! – Saga disse, relaxando na poltrona – Vamos, diga o que quer saber, eu rosto não esconde as serie e interrogações sobre mim.

“Não posso esquecer que estou com Saga, ele é um dos poucos cavaleiros que consegui me ler” pensou o virginiano frente à fala de Saga. Então, com a liberdade de o amigo lhe dera ele começou a questiona-lo.

– Você me conhece ate que bem Saga. Não vou lhe questionar por enquanto, mas se quiser me contar sua historia... –Shaka falou sarcasticamente.

– Às vezes me pergunto se ti conheço mesmo Shaka de Virgem. Mas enfim, por onde eu vou começar... – Saga disse olhando Shaka que mantinha aquela postura indiferente. Saga organizou suas ideias e começou a falar, mas antes ele faz um pedido a Shaka.

– Poderia abri os olhos?

– O que eu falei sobre o cosmo poder interferir no avião? – Shaka ao ouvir ergueu sua sobrancelha direita, espantado. - Quer que morramos antes de ajudar suas filhas- o virginiano ironizou.

– Por favor, Shaka, sem drama comigo. Eu sei muito bem que você pode controlar seu cosmo e não permiti que ele arrebente mesmo com os olhos abertos. Já que vou falar sobre isso com você quero que intenda tudo que aconteceu e de olhos fechados fica difícil saber o que se passa com você. – Saga disse.

Shaka alguns segundos pensando, se concentrando, então, lentamente o cavaleiro de virgem começa a abri os olhos. Em um instante Saga pensou que aquele avião de explodiria, ficou receoso, mas logo que Shaka o fitou fixamente ele me acalmou.

– Está satisfeito? – o virginiano pergunta.

– Agora sim – Diz Saga. – Posso começar?

– Pode. – Shaka apenas diz e logo em seguida começa a comer alguns biscoitos de chocolate que estavam encima da mesa.

– Qual é Shaka, vai comer agora. – Saga o repreendi.

– Não enche Saga, graças a você eu fui acordado no meio da madrugada e agora estou aqui a milhares de metros de altura com você prestes a conta uma historia muito estranha, me deixa pelo menos comer. – Shaka diz.

– Quando você abre esses olhos fica bem soltinho. – Saga ri.

Shaka o fita com um olhar ameaçador...

– Tanto faz! Vou começar... –Saga logo diz ao ver o olhar de Shaka, naquele momento a vida de todos não estava nas mãos do piloto, mas sim do indiano com duas bombas atômicas na cara.

– Ótimo!- Shaka relaxa na poltrona ainda comendo biscoitos.

– Tudo começou com uma missão que o Grande Mestre Shion me enviou...

~FLASHBACK ~

– Saga, em Manhattan, EUA esta ocorrendo uma grande manifestação cósmica, não temos nenhum cavaleiro naquela região, então vá ate lá e descubra o que esta acontecendo. – Disse o grande mestre a Saga.

– Sim senhor, Mestre.

Saga acabara de completar 15 anos, era cavaleiro de Atena desde que se entendia como pessoa, naquele período já era reconhecido por seu grande poder, junto com Aioros, sendo os mais velhos cavaleiros de ouro ate então.

Saga partiu para sua missão, para não chamar atenção, não trajava sua amadura dourada, mas sim uma calça preta e blusa branca e casaco escuro, especifico para missões e levava em suas costas sua armadura dentro de uma bolsa de couro vermelho do formado da caixa de pandora de gêmeos. Andando pelas ruas movimentadas daquela cidade por alguns momentos pensou que mesmo de armadura não chamaria atenção alguma, as pessoas sempre andavam com muita pressa, presas a celulares, conversando e ate mesmo lendo.

– Droga! Essa missão que o grande mestre me enviou me parece a maior furada, ainda não senti a movimentação cósmica que ele mencionou. – Shaka falava para si enquanto andava nas grandes avenidas da cidade, foi ai que algo lhe chamou atenção.

Estava no lado leste do Central Park, um grande parque ao ar livre, de longe pode ver uma jovem garota, deveria ter a mesma idade dele, ela possuía a pele clara, cabelos castanhos escuros, usava um vestido florido azul. Ela estava em um canto mais afastado do parque, com algumas arvores em sua volta sentada no gramado. Saga não queria se aproximar, ela era muito bela, mas estava em missão e não podia se envolver com ninguém, porem viu que não tinha saída, pois era dela que a manifestação cósmica vinha.

– Com licença – Saga disse meu desajeitado para a jovem garota, ela se virou como se tivesse pego um susto, o coração de Saga quase parou quando viu o rosto da jovem. Ela tinha lábios rosa e carnudos, sobrancelhas perfeitamente desenhadas e harmônicas com sua face, bochechas rosadas e olhos de um verde intenso e envolvente. Saga ainda era muito jovem, não sabia administra o que sentia muito menos como se comportar perante uma dama, mas ele se esforçou reunindo forças para continuar.

– Bom dia, eu... Eu percebi que uma energia muito forte essa vindo de você.... E... – Saga tentava formular uma frase que explicasse o que queria sem assusta-la.

– Então você senti? – a menina falou com os olhos arregalados se surpresa e alegria. – Então não estou ficando maluca como meu pai me disse. – Ela falou.

– Você tem noção do que senti? – Saga perguntou sem graça.

– Primeiro, quem é você? – Ela perguntou.

– Me chamo Saga e você?

– Me chamo Sophie. Você não me parece ser americano.

– E não sou. Sou Grego.

– Serio? Você é o primeiro grego que conheço, mas o que faz aqui, não me diga que veio da Grécia só para saber o que é essa energia que eu emano.

– Exatamente.

Sophie começou a ri, para ela era brincadeira, mas quando percebeu que Saga mantinha-se serio viu que não era tudo tão simples.

– Estou metida em uma confusão não é? – ela o pergunta sem graça.

– Ate agora não, basta me dizer o que saber que ficara tudo bem. – saga respondeu

– Sei sobre o que? – ela perguntou perdida.

– Sobre o “cosmo”, a energia que você emana. – Saga disse.

– Então esse é o nome dessa coisa – ela respondeu se observando.

– Sim, preciso saber o que sabe talvez ela possa ti por em problemas. – ele a alertou.

– Problemas? Mais do que eu já tenho não preciso. – ela disse.

– Então deixe ajuda-la – ele falou.

– Não sou de confiar em estranho, mas algo me diz que devo confiar em você. Vamos tomar u sorvete e conversa em uma sobra. – ela lhe disse e não lhe dar tempo para responder. Já lhe puxa e vai em direção ao sorveteiro.

Tomaram sorvete no parque e conversaram, Sophie explicou ao geminiano como conseguia emanar o que ele chamou de cosmo e o porquê dela fazer aqui.

Sua mãe faleceu quando a jovem possuía apenas 13 anos, ficando aos cuidados do pai, um grande empresário nova-iorquino que sempre foi amoroso com a filha e a esposa. Porem ele ficou transtornado com a morte da companheira tornou-se um bêbado e destruiu quase todos os bens da família em menos de um ano. Sophie e ele tinham muitas brigas e discussões, a jovem pensou em fugir, desaparecer, mas não sabia como fazer, foi então, que em uma das brigas seu pai tentou agredi-la fisicamente porem foi impedido pela energia que ela começou a emanar inexplicavelmente. Sophie contou a Saga que quando ela sentiu tal força a protegendo lembrou-se de sua mãe, que sempre emanava uma energia reconfortante e luminosa que ninguém nunca havia questionado. Seu pai perante aquele luz brilhante que vinha de Sophie nunca mais tentou agredi-la, pelo contrario, no dia seguinte ao ocorrido ele chegou sóbrio em casa e com uma serie de documentos, era a emancipação de Sophie. Com isso a jovem tornou-se independente e passou a dirigir o que sobrou da fortuna da família, seu pai infelizmente não mudou, voltou a beber e a se condenar pela morte da esposa, fato que Sophie também não sabia explicar.

– Sinto muito por sua historia, Sophie – Saga disse tentando confortar a moça que ficara abalada com o relato que lhe havia feito.

– Tudo bem, mas agora me diga mais sobre esse “cosmo”. Eu pensei que ninguém visse essa energia, além de meu pai é claro, mas você consegui, como? – Sophie o questionou.

Saga ficou pensativo, Sophie havia despertado o cosmo devido os fortes sentimentos que possuía para com sua mãe. Claro que isso não aconteceria com qualquer pessoa, ela era alguém especial. Saga olhava ao seu redor, por um instante teve a impressão de esta sendo observado.

– Sophie podemos ir a um lugar mais reservado? – Saga a questionou.

– Pode ser minha casa – Sophie disse e vislumbrou um espanto no rosto de Saga.

– Por favor, não pense mal de mim, mas o único lugar mais reservado do que esse parque é minha casa, não sou de levar ninguém la ainda mais um desconhecido, mas você possuía um tipo de energia parecido com essa que eu emano, isso me trás confiança em você, não sei porque mais trás. – Sophie se explicou.

– Tudo bem, vamos? –Saga a disse.

– Vamos, não fica muito longe, podemos ir andando. – Sophie respondeu e ambos foram em direção a casa de Sofhie.

~ fim do Flashback~

– Foi assim que nos conhecemos – Saga disse a Shaka e mantinha- se indiferente perante sua historia, pelo menos o virginiano já havia parado de comer e esta com toda a sua atenção para Saga.

– Voce se envolveu com alguém em uma missão, essa é uma falta grave em Saga – Shaka tripudiou.

– Olha, não foi bem assim. No caminho eu expliquei o que era cosmo e de como eu sabia tanto. Sim, disse a ela que eu era um cavaleiro e tal... Quando chegamos a casa dela estava vazia, ela queria saber mais sobre os cavaleiros, sobre Atena. Conversa vai conversa vem... bem, eu preciso ti explicar os detalhes? – Saga disse.

– Dispenso – Shaka falou indiferente.

– Sophie era alguém muito especial, ela conseguia não só emanar, mas diferenciar e rastrear o cosmo, ela não sabia utiliza-lo para lutar e naquela época ela não aprenderia isso mais. Então combinamos que ela não revelaria nada sobre o cosmo e eu tentaria ajuda-la da melhor maneira a controlar suas habilidades. Voltei ao Santuário e expliquei a historia a ele. Claro! Tirando certas partes. E ele compreendeu perfeitamente e aceitou que Sophie permanece-se em sua cidade, mas eu estaria me responsabilizando sobre qualquer ato que ela cometesse – Saga explicou.

– O Grande Mestre concordou com isso. Ah! Se ele soubesse toda a historia- Shaka disse sarcástico – Termina vai...

– Olha, você está aqui para me ouvir ou tripudiar? – Saga falou irritado.

– Os dois – Shaka apenas disse.

– Aff- Saga bufou – Enfim, mantivemos contato durante um pouco mais de um mês, então voltei aos EUA, foi ai que ela me falou que estava gravida.

– E você a deixou. – Shaka concluiu.

– Claro que não, pensa que eu sou o que? Fiquei muito feliz com a ideia de ser pai, de ter filhos então propus a Sophie que fosse mora comigo no Santuário – Saga disse.

– O mestre aceitaria? – Shaka perguntou.

– Não sei e nem tive oportunidade de perguntar. Sophie recusou, disse que não poderia abandonar seus negócios, o pai viciado que ficaria nos EUA, teria a ajuda das amigas que estavam a apoiando. Eu expliquei a Sophie que não poderia ficar permanentemente nos EUA, mesmo que quisesse e ela intendeu e disse que eu poderia visita-la quando quisesse e que jamais apagaria a minha memoria da criança que nasceria. Intendia meus motivos e não me forçaria a nada. – Saga falou ressentido.

– E você? – Shaka perguntou um pouco mais solidário.

– O que eu podia fazer? Não podia abandonar o Santuário o que me restava era ter um pouco de conviveu com minhas filhas. – Saga disse.

– Então esse tempo todo você tinha o conviveu com suas filhas e não disse a ninguém, por quê? – Shaka questionou.

– Não foi bem assim... Eu assistir os parto delas e nos primeiros meses a acompanhei como podia, mas ai... Bem, veio àquela fase, dos 13 anos e minha primeira morte. Eu sumi para Sophie sem dar noticias. – Saga falou.

– Ela pensou que você tivesse morrido não é? Nossa Saga, você pé um péssimo pai. – Shaka concluiu.

Saga ficou de cara feia, mas sabia que o amigo tinha razão.

– Mais ou menos, depois dessa nova vida que Atena nos deus eu voltei ate lá...

– Na semana que você sumiu por três dias- Shaka disse.

– Exatamente, as vi de longe, elas estavam tão lindas. Foi em uma apresentação de balé, falei com Sophie também, que quase caiu para trás quando me viu, expliquei tudo o que aconteceu a ela e me surpreendi com a sua reação, ela foi compreensiva e me perdoou – Saga disse.

– Essa mulher deveria ser canonizada, não é assim que os cristões fazem... – Shaka disse.

– Sim, deveria.

– Mas você falou com suas filhas no final. – Shaka perguntou.

– Não era minha intenção, elas ficariam muito tristes e talvez se sentissem rejeitadas pelo meu sumiço, mas enquanto eu falava com Sophie elas me viram, me reconheceram e foram ate mim. Elas iriam completar 15 anos em três dias. Eu pensei que elas odiarem-me, questionaram-me, mas não... Elas não fizeram isso. Só disseram que queriam que eu tivesse sido mais presente, mas que intendiam meus motivos. Foi o dia mais feliz da minha vida, ude esta perto delas, abraça-las, beija-la, brincar com ela. Ver aqueles olhinhos verdes lindos... Elas puxaram isso da mae... – Saga respondeu.

–Tem alguma chance delas saberem mais do que você espera que elas saibam sobre sua vida? – Shaka perguntou curioso com as afirmações de Saga.

– Não faço a mínima ideia Shaka. Depois desse dia nunca mais as vi, só por fotos, mantinha o contato com elas pelo celular também, estava planejando falar com o grande mestre e a Atena para pedir que elas pudessem pelo menos passar as férias comigo, mas ai aconteceu essa tragédia a e agora... Eu não sei mais. – Saga disse pensativo.

– Não se preocupe Shaka, vai ficar tudo bem. Eu, todos nos vamos ti ajudar e ajuda-las, em poucas horas você estará com suas filhas e elas estarão bem. Descanse um pouco é melhor está preparado para essas próximas horas. – Shaka lhe disse.

– Obrigado Shaka, se quiser pode mandar desligar as luzes... – Saga falou a Shaka.

– É melhor, vamos todos dormi um pouco e ao amanhecer vemos o que faremos.

Depois disso as luzes foram apagadas, Shaka se recostou em sua poltrona e logo dormiu, o medico permaneceu dormindo ate então, mas Saga custou a fazer o mesmo, ficava com a cabeça recostada na janela, observando as nuvens que iam num vai e vêm descomunal, lembranças e mais lembranças assolavam a menti do geminiano assim como questionamentos, em meio a tudo isso ele custou, mas adormeceu.

Enquanto Saga atravessava o oceano, suas filhas eram atendidas em um grande hospital da cidade, uma serie de exames eram feitos para constatar possíveis danos, Kali ainda não havia acordado desde o capotamento e Laura, que pouco havia manifestado consciência no local do acidente mantinha-se desacordada e era a que mais preocupava a equipe medica que cuidava das duas.


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Notas finais do capítulo

O que acharam???? :3
Próximo capitulo daqui a pouco...



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