Klaroline- Devilish Baby. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 20
A Bailarina


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/MTAU2jhnQXg-Música que a Medusa canta.



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P.O.V. Jace.

Nós detectamos atividade demoníaca num estúdio de ballet.

Quando chegamos, imagino que a aula tivesse terminado. Um bando de garotas de collant passou por nós, rindo e falando. Então ouvi uma delas falar:

—Medusa. Isso lá é nome de gente?

As duas riram e a outra comentou:

—E o sobrenome rima. Medusa Mikaelson.

Então, começou a tocar música. Música clássica.

—Essa não é a música da Bela Adormecida?

—É Tchaikosky! A morte do cisne.

Respondeu o meu parabatai revoltado.

—Porque a revolta?

—A música da bela adormecida. É um clássico.

Do nada, a música parou de tocar.

—Eu ein, to ficando paranoica.

A música retomou. Então... um grito.

—Vamos!

Eu enfiei a lâmina serafim no demônio. Um demônio metamorfo.

Quando o demônio se desintegrou fiquei atônito quando vi a figura na minha frente.

—O que era aquilo?! Eu já vi muita coisa sobrenatural na vida, mas nunca vi nada igual aquele bicho.

—Clary?

—Clary? O que é um Clary? Era aquela coisa?

—Não. Você é a Clary.

—Não. Não sou não.

—Você pode me ver?

—Menino, você e os seus amigos são todos cheios de tatuagens e andam com roupas de couro. É meio impossível não notar.

Ela estava completamente calma. O pânico dela passou rapidinho, ela não surtou.

Na verdade, estava desamarrando as sapatilhas.

—Você acaba de ser atacada por um demônio metamorfo e não tá nem ai?

Perguntou o Alec. E ela olhou bem na cara dele e respondeu com certo sarcasmo:

—Filho... eu sou uma Mikaelson. Sabia?

—E isso quer dizer o que?

—Quer dizer que desde antes de eu nascer, tem pessoas e coisas tentando me matar. 

Ela tirou as sapatilhas, depois tirou uma coisa de silicone do pé e a colocou num tapaware  de plástico cor de rosa cheio de talco. Chacoalhou a vasilha e a enfiou dentro da mochila.

Colocou o tênis que também era rosa.

—Tudo o que você tem é rosa?

—Tudo o que você tem é de couro? Olhem, eu agradeço por terem matado a coisa e salvado a minha vida, mas sou uma pessoa desconfiada.

Ela levantou e a Izzi perguntou:

—Qual é o seu nome?

A garota considerou, mas então respirou fundo e disse:

—Medusa.

—Medusa Mikaelson?

—Sou eu. Se vai tentar me matar... tenho que avisar, estou armada.

—Não vou tentar te matar.

—Você não parece estar armada.

—É mesmo? Quer tentar a sorte, Robin Hood?

Eu tive que rir. E a Izzi também.

—Bom, obrigado. Vamos, eu tenho que botar vocês pra fora e trancar a academia.

—Você é a dona?

—Não. Sou só aluna.

Nós saímos e Medusa apagou os luzes e trancou as portas.

—E qual é o seu nome, arqueiro?

—Alec.

Ela riu.

—Qual é a graça?

—É o nome do meu namorado. Alexander Boubier Volturi.

—Você tem um namorado?!

Perguntei chocado.

—Eu posso me chamar Medusa, mas felizmente não transformo ninguém em pedra e nem tenho cobras no cabelo. E você?

—Jace.

—Gostei. Tem um nome tão diferente quanto o meu.

—O nome dele é Jonathan Christopher. Jace é apelido.

—Bom, ainda assim. E você?

—Isabelle. Mas, pode me chamar de Izzi.

—Sendo assim, pode me chamar de Maddie.

—Maddie?

—É melhor do que Medusa, não concorda?

—Eu sei lá.

—Você vai ficar aqui? Sozinha?

—O meu namorado vem me pegar.

—Ainda assim, está escuro e essa rua é meio deserta.

—Relaxa, eu sei cuidar de mim mesma.

Estava ventando um pouco e ela estava usando só um casaquinho fino.

—Não está com frio?

—Estou bem.

—Vamos embora Jace. Já matamos o demônio.

Um carro que parecia ser muito caro veio virando a esquina e estacionou bem na nossa frente.

—Tchau. Foi um prazer conhecer vocês.

—Igualmente.

—Com quem está falando Medusa? Aquela coisa do seu tio é contagiosa por acaso?

Perguntou o cara que dirigia o carro. Os olhos dele eram vermelhos e brilhavam como neon.

—Esqueceu as lentes, Alec.

—Oh! Desculpe.

Ele saiu do carro, olhou em volta e como não viu ninguém ele se expôs. Tinha supervelocidade.

—Tá maluco?! Fazer isso na frente das pessoas?!

—Não tem ninguém aqui Medusa, só você e eu.

—Gente, agora eu to me achando uma maluca.

—Talvez precise examinar a cabeça.

—Rá, rá muito engraçado.

Disse ela entrando no carro e colocando o cinto.

Ele tinha aberto a porta pra ela entrar.

—Vamos passar no Mac'Donalds. Eu to com fome.

—Tudo bem.

O cara acelerou o carro com tudo.

—Vai com calma! Vai acabar com o motor desse jeito!

O cara riu.

P.O.V. Medusa.

Vai ver eu estava exausta e faminta por isso vi todas aquelas coisas. Os tentáculos horrorosos saindo do rosto da mulher, o arqueiro, a garota com chicote de cobra e o loiro com a espada brilhante.

Depois de comer, eu entrei no chuveiro já que estava melada de suor de tanto que eu treinei. Semana que vem é o teste para ver quem pega o papel principal do musical e eu quero ser Odette.

Meses de pesquisa, assistindo vídeos da Anna Pavlova dançando aquela cena. Treinando.

Eu me troquei, sequei o meu cabelo com o secador e deitei na cama.

—Bem que eu queria que você fosse de verdade Jace.

Então, a voz respondeu:

—Ainda bem que eu sou.

Não podia ter ficado mais embasbacada.

—Como você passou por todos os meus tios, pela minha mãe e pelos híbridos sem ser detectado?

—Eu tenho uma runa de camuflagem.

—Uma runa? Como aquelas pedras das videntes?

—Mais ou menos isso.

—O que você é?

—Estava prestes a te fazer a mesma pergunta. Você tem a visão.

—É. E audição, tato, olfato e paladar.

—Não. Você pode me ver mesmo quando estou encantado.

—Como?

—Eu não sei, mas tenho uma teoria.

—Pois diga.

Ele me estendeu a espada.

—Pega.

—Porque?

—Só... pega.

Peguei o diacho da espada e nada mudou.

—E dai? Grande coisa.

—Isso é uma lâmina serafim. Ela não brilharia se você não fosse uma Shadowhunter.

—Shadow que?

—Shadowhunter.

—Ótimo. Já sou vampira e bruxa, agora sou Shadowhunter também.

—Você é uma vampira?

—Sou. Eu sou uma híbrida. Sou uma bruxa Mikaelson Petrova, mas como meu pai é um vampiro e minha mãe é parte vampira, parte bruxa, cem por cento duplicata... eu sou meio que uma aberração.


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