Impossibilidades Perina escrita por Lilith


Capítulo 69
Capítulo LXVIII


Notas iniciais do capítulo

Uau, esse capítulo ficou grande também! Espero que gostem, pois esse deu trabalho para sair.
Quero agradecer muitíssimo e dedicar esse capítulo para três lindas que ajudaram na composição: Ana15 pela ideia de uma das cenas, Kerow que me ajudou no desenvolvimento dessa cena e me fez gostar do capítulo e a minha florzinha Vagalume pela trilha sonora.
Boa leitura!



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"Felicidade é poder estar com quem você gosta em algum lugar"

No dia seguinte o plano Perina deu certo e Gael nem desconfiou que a filha não dormira em casa. Naquele dia à noite, Tomtom foi passar um tempo com Karina. O resto da semana passou meio corrido, a lutadora dedicava o tempo possível para os treinos que estavam cada vez mais pesados e o que sobrava passava estudando para as provas finais e vestibular. Andou pensando sobre a faculdade, mas ainda não tinha conseguido decidir nada.

Pedro também andava ocupado, os ensaios com a banda eram frequentes e os estudos necessários. Ele tinha prometido aos pais que fecharia o ano com notas boas e que não deixaria a Ribalta interferir na escola.

Em casa a situação estava se complicando, Marcelo precisou vender o carro para cobrir as contas que estavam atrasadas e repor o estoque do Perfeitão, mas como estava chovendo muito nos últimos dias, o movimento diminuíra bem, o que não ajudava. Com esse problema as brigas entre Marcelo e Delma tornaram-se diárias, ela o culpava por não prever essa falha financeira e por vender o carro, mesmo ela sendo contra. Ele por sua vez só queria o apoio da mulher, mas estava difícil entrarem em um consenso. Então brigavam. Mesmo Tomtom já estava percebendo que algo estava mal.

No sábado Pedro convidou a namorada para sair no final da tarde, precisavam arejar um pouco a cabeça e principalmente ficar um pouco juntos, já que quase não tiveram momentos no decorrer da semana.

Vestiu jeans e camiseta branca e no horário combinado ele passou na casa dela. Karina estava de All Star preto cano longo, Jeans rasgado e baby look preta. A chuva tinha dado uma trégua e decidiram ir ao shopping.

–Vamos de ônibus? – Karina quis saber, enquanto caminhavam até o ponto.

–Aham. Algum problema com isso?

–Não, é que se eu pai costuma nos levar, só estranhei.

–É. Na verdade estamos sem carro, ele precisou vender.

–Entendi. Meu pai não está em casa, se não pedia para ele nos levar.

–Você não quer ir de ônibus? Posso chamar um táxi e...

–Relaxa Pê. Você sabe que eu não ligo para essas coisas.

–Ah é que sei lá. Desculpa. – deu de ombros.

–Não precisa pedir desculpas. Você está bem? Tá meio estranho...

–Só um pouco chateado com uns lances lá de casa.

–Quer me contar?

–Posso?

–Ai Pedro e precisa perguntar? Você sabe que pode se abrir comigo.

–Ah sei lá. Eu não gosto de ficar despejando os meus problemas em você.

–Qual a vantagem de ter uma namorada se você não pode dividir seus problemas com ela? Eu não sirvo só para beijar e fazer carinho, sabia?

–Sei bem, você serve para bater também. – brincou e riu, esquivando-se de um soco que a garota tentou dar, rindo também.

–Seu bobo! Você entendeu o que eu quis dizer.

–Entendi. – ele a abraçou de surpresa pela cintura, que tentou se esquivar.

–Pedro!

Ainda rindo e abraçando ela pelas costas, ele a girou, ela agarrando as mãos dele em sua cintura, com medo de cair. Ele a colocou no chão e a virou pelos ombros para encarar seus olhos.

–Eu entendi. Que a perfeição só existe quando entendemos que todos somos imperfeitos. E eu não tenho só a namorada mais linda e mais Esquentadinha do mundo, com o sorriso assim de lado. Eu tenho a namorada mais divertida e mais companheira que eu podia querer.

–Eu tive muita sorte de te encontrar. – respondeu com ternura no olhar, acariciando a bochecha dele com a mão direita.

–E eu tive mais sorte ainda de conseguir fazer você me amar.

Com essa declaração, Karina não pode impedir sua expressão de “awn”, o que o fez rir e para impedi-lo de zombar dela, utilizou sua arma mais eficaz. Calou seus lábios com um beijo, ali, no meio da rua e de todos os transeuntes.

Foi um beijo calmo e apaixonado, onde a intenção era mostrar com o toque de suas bocas, o quanto se amavam e estavam felizes.

O ônibus chegou, interrompendo-os e fazendo eles correrem para não perde-lo.

Chegaram no shopping, andando de mãos dadas foram até o cinema.

–Você quer ver um filme? – Pedro perguntou.

–Adoro filme! Você quer?

–Acho que eu não estou muito no clima hoje.

–Você? Sem clima para filme? Acho que é por isso que tá chovendo. – brincou.

–É que eu queria passar o tempo com a atenção focada em você. Entende?

–Sempre que está triste, você fica romântico assim? – perguntou, sorrindo de lado.

–Sou sensível. Você que está muito dócil hoje.

–Dócil? Tá me chamando de cachorra?

–Só falta os pelos, porque morder você já morde.

–Retiro o que eu disse sobre ser romântico. Continua o mesmo babaca. – reclamou, empurrando a testa dele para trás.

–Agora sim essa é a Esquentadinha que eu conheço.

–Nada de filme então, o que vamos fazer? – olhando em volta e falando com uma voz bem de tédio, continuou:–Ver vitrines?

–Acho que podemos começar comendo.

–Ótima ideia. Quero 30 cm de Subway, com picles e queijo extra.

–Sou mais comer no Mc. Estou precisando de uma coisa bem gorda.

–Vamos no The Fifties então, comemos um lanche e um milk shake!

–Boa pedida.

Chegando no restaurante, fizeram o pedido e quiseram uma batata-frita com cheddar de entrada. Sentaram-se abraçadinhos e brincavam de dar batata na boca do outro. Em meio a carinhos e beijos enquanto esperavam, Pedro desabafou sobre a situação de seus pais.

–E é isso, eu me sinto péssimo não podendo fazer nada para ajudar. Eles nem me deixam trabalhar no restaurante.

–Eu te entendo, deve ser horrível mesmo essa situação. Mas não posso dizer que não entendo eles também, Pê. É final de semestre e eles não querem te prejudicar. São as provas, é o vestibular. Essa é a sua hora, sabe?

–Eu sei disso, mas não entendo porque eu preciso entrar na faculdade tão já. Posso ajudar eles por enquanto e presto o Vestibular para o próximo semestre, sabe? Eu pesquisei e esquematizei tudo.

–Não fique irritado com eles, só estão pensando no seu melhor.

–Não consigo não ficar. Meu pai sabia quais eram os riscos de fazer esse investimento todo e mesmo assim arriscou nossa casa.

–Sua casa? Como assim?

–Deu a casa como garantia no banco. Se não conseguir cobrir as dívidas do Perfeitão, perdemos a casa.

–Mas calma, o movimento lá não é ruim. Isso não vai acontecer.

–Pensar nessa possibilidade me tira do sério. Imagina a gente sem casa e sem negócio?

–Podemos pensar em algo para atrair mais clientes para o Perfeitão.

–Tipo o que?

–Não sei, mas vamos pensar. Não se preocupe com isso agora.

–Tá bom.

O restante do pedido chegou e eles se concentraram na comida por um tempo.

–Esquentadinha, valeu.

–Pelo quê?

–Por me ouvir. Acho que eu só precisava colocar para fora.

–Eu não quero você tentando me poupar de novo, entendeu? Juntos, conseguimos passar por qualquer coisa.

–Desculpa.

–Tá tranquilo. Ai acho que eu comi demais.

–Eu ainda estou com fome.

–Você é um saco sem fundo!

–Eu sou menino, meu metabolismo é diferente. – Pedro defendeu-se.

–Sem essa, eu como igual um menino e você sabe.

–Você devia ter nascido um menino.

–Aí você seria gay, baby.

Pedro desatou a rir e Karina olhou sem entender.

–O quê?

–Lembrei de você bêbada no casamento, me perguntando se eu era gay.

–Que mico. Não tenho culpa, você parece uma moça às vezes.

–E uma moça faria isso? – fez que ia beijá-la e arrotou.

–Vai querer competir comigo? Tem certeza? – brincou, se preparando para soltar o próprio.

–Não, parei. Você sempre ganha. – tampou a boca dela com a mão – Nem pense em fazer isso, vão colocar a gente para fora.

–Você tem vergonha da sua namorada ogra?

–Não!

–Fresco!

–Vamos, precisamos encontrar algo divertido para fazer agora.

–Não sei se consigo, parece que engoli um boi.

–Vou acertar a conta.

–Ei! Hoje é por minha conta.

–Nos seus sonhos.

–Vamos dividir então.

–A última coisa que eu preciso é de você agindo como se eu estivesse falido.

–Eu sei, mas tecnicamente você está...desculpa!

Pedro saiu em direção ao caixa, irritado.

–Pedro!

Ele parou e olhou para ela, que o puxou pelo braço.

–Eu sempre vou ter como pagar a nossa conta ok? Não me trata assim.

–Eu sei amor, mas eu me sinto mal e você sabe que não tem nada a ver com isso. Podemos ao menos dividir?

–Não.

–Por favor?

–Não.

Pedro acertou a conta e encontrou a namorada do lado de fora. Caminharam pelo shopping em silêncio por um tempo e sem dar as mãos.

–Vai ficar assim comigo?

–Assim como?

–Sem falar.

–Eu estou falando.

–Mas está bravinha.

–Você que foi ignorante.

–Então tá bom Karina.

–Vamos ali? – A garota pediu, apontando para um daqueles lugares que é repleto de jogos, tipo Parks&Games.

–Pode ser.

Karina foi direto para uma máquina de pinball e Pedro encostou em outra.

–Vai ficar me olhando? Vai procurar algo para se divertir. – ela resmungou.

–Vem comigo.

–Já estou me divertindo.

–Chata. – ela o ignorou e continuo jogando.

Pedro vagou pelo ambiente, procurando algo que fosse de seu interesse. Tinha tanta coisa ali que poderiam jogar juntos e ela fazendo birra. Foi quando avistou uma daquelas máquinas de pescar bichinhos de pelúcia e teve uma ideia.

Conseguiu pegar um na terceira tentativa, pois seu alvo não estava tão fácil de pescar. Capturando seu prêmio, voltou ao local em que a namorada estava, ainda jogando pinball e colocou o bichinho sobre a máquina, chamando sua atenção.

–É para você.

–Um leãozinho?! Ele tem cara de triste.

–Ele está triste porque uma certa garota está chateada com o namorado.

–Ah, uma garota é?

–É, uma loirinha Esquentadinha, sabe?

–Sei quem é.

–Então, você acha que ela desculpa ele?

–Se for para o leãozinho ficar feliz, tudo bem.

–Só por causa do leãozinho?

–Pode ser porque ela ama ele também, mas oh, não conta para ele ok?

–Vem cá linda. – puxou ela para um abraço– Desculpa, não quero ficar mal contigo.

–Então não desconta em mim. Vamos jogar aquele do disco?

–Vamos!

Passaram o resto das horas divertindo-se com os brinquedos e quando o shopping estava para fechar, precisaram partir.

Karina olhou para o céu e estagnou na porta do shopping. Pedro virou-se para ela:

–O que foi?

–Vai cair o maior toró.

–Vai nada, faz horas que o tempo tá feio assim e nada.

–Vai por mim, vai chover forte. Acho melhor ligar para o meu pai pegar a gente.

–Tenho certeza que não vai chover.

–Virou garoto do tempo agora?

–Não, mas de chuva eu entendo, confia em mim.

–Ok, mas se chover Pedro, eu juro que...

–Relaxa Esquentadinha. Com o Pedrão aqui você está a salvo. São Pedro é meu parça.

–Seu parça? Aham. Vamos vai...

No meio do caminho para o ponto de ônibus, o céu desabou sobre eles e começaram a correr como dois doidos em busca de abrigo. Karina pisou em um folheto e acabou deslizando, o tombo seria feio se o namorado não a tivesse segurado a tempo, amortecendo o impacto.

–Que ótimo, agora meu bumbum tá molhado também.

Enfim abrigaram-se no ponto de ônibus, que tinha algumas pessoas esperando para voltar para casa. Karina logo começou a socar o namorado, esbravejando:

–Eu te avisei seu mané! Olha isso, estou toda molhada!

O namorado não sabia se ria da reação dela ou se protegia, dela e da chuva. Foi quando flagrou um carro vindo rente ao meio-fio e...

Splash!

O carro passou na poça de água, espirrando totalmente em Karina que não teve tempo de reagir. E o frouxo do namorado? Tinha se escondido atrás dela.

–Pedro! – gritou –Agora eu te mato!

–Calma amor, foi sem querer.

–Mas você é muito frouxo, maldita hora que fui dar ouvidos pra você! Eu não acredito cara... – resmungou inconformada por estar molhada e agora suja. – Me dá sua camiseta.

–Tá doida?

–Estou toda molhada e com frio, é o mínimo que você pode fazer!

–O que eu não faço por você... – reclamou, cedendo e entregando a camiseta para ela, que começou a tirar a blusa ali no meio da rua mesmo. –Enlouqueceu?

–Ai Pedro, eu estou de top mesmo! – ignorando-o, fez a troca de camisetas ali mesmo e deu um nó embaixo, pois a camiseta era praticamente um vestido para ela.

Com a brisa gelada, o garoto se arrepiou instantaneamente.

–Parça do Pedrão. Me lembre de nunca mais te dar ouvidos! – ela continuou reclamando.

–Poxa não fala assim.

–Você merece por querer ser sabe-tudo. Se eu gripar...

–Deixa eu te esquentar, Esquentadinha.

–Nem encosta!

–Olha a malcriação.

–Eu avisei que ia chover Pedro! Avisei!

–Eu juro que faço qualquer coisa por ti!

–Você não pode prometer esse tipo de coisa!

–Por que não? Por você Esquentadinha, faço até parar de chover.

Karina riu ironicamente.

–Falei que o Pedrão é meu parça, quer ver? – olhando para o céu, começou a gritar – Pô São Pedro, dá uma força aí, você tá molhando minha Esquentadinha!

As pessoas já estavam olhando para os dois namorados brigando na chuva, com essa atitude, Pedro só conseguiu atrair mais atenção para eles e Karina não pode evitar rir do maluco.

–Para Pedro! Tá todo mundo te olhando!

–Eu faço qualquer coisa para ver esse sorriso.

Deixando a irritação de lado, Karina pulou em cima do namorado, roubando um beijo.

Algumas pessoas que assistiam a cena, sorriram. Eram apenas dois jovens apaixonados.

Pouco tempo depois o ônibus chegou e subiram a bordo. Karina brincava com o cabelo do namorado, que estava molhado, desfazendo os cachinhos.

Saltaram no Catete e não tinha outro jeito, a chuva não tinha dado trégua e o caminho para casa era praticamente sem abrigo. Entregaram-se as gotas frias que caíam do céu, brincando e fazendo trapalhadas. Pedro foi subir correndo em um banco da praça José Wilker que estava molhado e escorregou, caindo sentado. Riram até não poder mais, duas crianças brincando na chuva. Pedro segurou as duas mãos da namorada e ensaiou uma dança, enquanto cantava:

Haverá um dia em que você não haverá de ser feliz
Sentirá o ar sem se mexer
Sem desejar como antes sempre quis
Você vai rir, sem perceber
Felicidade é só questão de ser
Quando chover, deixar molhar
Pra receber o sol quando voltar

Lembrará os dias
que você deixou passar sem ver a luz
Se chorar, chorar é vão
porque os dias vão pra nunca mais

Melhor viver, meu bem
Pois há um lugar em que o sol brilha pra você
Chorar, sorrir também e depois dançar
Na chuva quando a chuva vem

Melhor viver, meu bem
Pois há um lugar em que o sol brilha pra você
Chorar, sorrir também e dançar
Dançar na chuva quando a chuva vem

Tem vez que as coisas pesam mais
Do que a gente acha que pode aguentar
Nessa hora fique firme
Pois tudo isso logo vai passar

Você vai rir, sem perceber
Felicidade é só questão de ser
Quando chover, deixar molhar
Pra receber o sol quando voltar

Melhor viver, meu bem
Pois há um lugar em que o sol brilha pra você
Chorar, sorrir também e depois dançar
Na chuva quando a chuva vem

Melhor viver, meu bem
Pois há um lugar em que o sol brilha pra você
Chorar, sorrir também e dançar
Dançar na chuva quando a chuva vem

Dançar na chuva quando a chuva vem
Dançar na chuva quando a chuva
Dançar na chuva quando a chuva vem

Encharcados, rodopiavam de mãos dadas e gargalhavam. Até que o frio bateu e Pedro que estava sem camisa, pediu arrego. Correram para debaixo de um toldo, ao lado de onde a garota morava.

–Eu nunca vou me esquecer desse dia.

–Nem eu Esquentadinha, nem eu.

A garota abraçou o namorado.

–Pedro você tá gelado! Deve estar morrendo de frio.

–Valeu a pena.

–Um banho quente, é tudo o que eu preciso agora.

–Quer companhia?

–Claro, meu pai vai adorar te encontrar no meu banheiro.

–Pelo menos eu tentei. – deu de ombros.

–Vou subir.

–E meu beijo de boa noite? – questionou, andando na direção dela, até que Karina estivesse com as costas coladas na parede. Ela inclinou a cabeça para cima, só para encontra-lo olhando-a de volta com um sorriso convencido, os cabelos molhados caindo nos olhos. Pedro abraçou sua cintura, colando seus corpos encharcados e ela permitiu-se percorrer as mãos dos ombros para o peitoral dele, sentindo a pele fria pela chuva. Logo renderam-se ao beijo fervorosamente.

Pedro deslizou a mão por dentro da camiseta que ela vestia, acariciando sua cintura. Karina capturou o lábio inferior dele em seus dentes, colando as testas. Ela sentiu o corpo estremecer pela sensação das mãos quentes dele em suas costas.

–É melhor eu subir.

–Fugindo de mim?

–Para o seu próprio bem. – respondeu, caminhando de costas para olhá-lo. -Boa noite guitarrista maluco!

–Boa noite Esquentadinha! Durma bem.


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Notas finais do capítulo

E aí, muito açúcar nesse capítulo? Me contem o que acharam, se tiveram um momento favorito...
Mais tarde libero mais um, ok?

Enquanto isso, quem quiser conversar:

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Ask - Ask.fm/ImpossibilidadesPerina