Impossibilidades Perina escrita por Lilith


Capítulo 55
Capítulo LIV


Notas iniciais do capítulo

Olá, genteee! Aqui quem tá falando é a Mari linda maravilhosa, não sei o que a Lili faria sem mim na vida dela! BRINKS hahaha
A Lili está pedindo desculpas por não ter postado antes, mas ela está com problemas na internet, e então eu me ofereci para tentar postar. E aqui estou eu!
Sem muitas delongas, fiquem com esse capítulo dessa fanfic perfeita!



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–Tsc, tsc. Que feio Gael. Ia brindar antes que seu grande amigo estivesse presente?

Eles se encararam no meio do salão, Lobão apesar do sorriso de deboche mantinha os olhos gélidos de um lobo. O que não passou despercebido aos olhos atentos de Gael, tal qual um tigre.

Ambos com a ferocidade característica dos predadores.

Os alunos da academia resolveram se manifestar:

–O que esse cara está fazendo aqui?

–Quem o deixou entrar?

–Mas é muita prepotência mesmo!

–Vamos colocá-lo para fora!

–Ninguém faz nada! - ordenou Gael.

–Gael, por favor. -avisou a noiva baixinho.

–Você não é bem vindo aqui Lobão.

–Isso nunca me impediu de fazer nada.

–O que quer?

–Eu estive ao seu lado em todos os momentos importantes da sua vida. Acho que eu não precisava de convite, não é?!

–Hoje eu estou feliz demais para deixar algo estragar, por que não se junta a nós?

–O quê? - o coro foi geral.

–Mestre você pirou? - perguntou Duca.

–Pai! - reclamou Bianca.

Karina era a única que não conseguia expressar nenhuma emoção, ainda aterrorizada pelo que poderia acontecer. Da última vez que seu pai estivera tão próximo do adversário, o resultado não fora nada bom.

–Você acha uma boa ideia? - Dandara sussurrou ao marido.

–Não, mas conheço esse bandido. Ele está aqui por algum motivo, prefiro que o revele agora. Ou não vou ficar tranquilo enquanto viajamos, pensando no que ele pode tentar.

–O que é isso pessoal? Hoje é dia de comemorar! Vamos brindar!– ajudou Dandara, ainda desconfiada e com medo, mas confiante de que o marido sabia o que estava fazendo.

–Antes, eu gostaria de te entregar o meu presente para os noivos. - Lobão se aproximou entregando um envelope nas mãos de Gael que ficou prontamente tenso. Ele não precisava abri-lo para saber o que continha.

–Desgraçado!– rosnou.

–Calma Gael, não faz nada, por favor! - implorou Dandara entrando em sua frente.

–Eu entrei com o pedido de investigação de paternidade.

Gael reuniu todas as suas forças para não partir para cima. Dr. Heideguer que estava preparado para defender seus clientes resolveu intervir e se aproximou do noivo, pegando o envelope.

–Eu fico com isso. Pode ficar tranquilo Gael, posso afirmar que o processo não é simples e existem muitos meios de recorrer.

–A Karina é minha filha, sempre vai ser. Você está perdendo o seu maldito tempo!

–Sempre com tanta certeza Gael? Eu vou provar que ela é minha filha!

–É melhor você ir embora. Você não é bem vindo em nossas vidas!

Nesse momento os lutadores profissionais que estavam de convidados já esperavam ao lado de Lobão, a postos para expulsá-lo da festa, ou apartar caso algo saísse de controle. Tentaram tirá-lo, mas ele os empurrou.

–Eu conheço o caminho. Mas antes, eu vou dar um beijo na minha filha.

–Você encosta um dedo nela e eu juro que...

–Você o que? Vai cair dentro? Correndo o risco de perder a licença da academia novamente, logo agora?

Nada é mais importante que minhas filhas! É bom você se lembrar disso. Nada!

–Chega Lobão, você já causou confusão demais. - interferiu Dr. Heideguer.

–Ou sai agora, ou não teremos escolha. - um dos lutadores amigos avisou.

–Felicidades aos noivos. - debochou e saiu rindo.

Pedro olhou para a namorada e notou que estava pálida.

–Esquentadinha você está bem?

Karina correu, pegou uma garrafa de espumante que estava no caminho e trancou-se no banheiro.

–Gael eu vou analisar esse processo, mas garanto que podem viajar tranquilamente. Será demorado e existem vários meios pelos quais posso tentar anular o pedido.

–Dr. eu agradeço, mas talvez essa não seja a hora... - opinou Dandara.

–Claro, perdoem a indelicadeza. Apenas queria deixá-los mais tranquilos para a lua de mel.

–Imagina Dr. eu agradeço. Mas o Dr. falou em anular o pedido, realmente é possível? -Gael interessou-se.

–Pelo meu conhecimento de casos assim, o pedido só pode ser feito pela mãe que neste caso já faleceu ou pelo filho após atingir a maioridade. Karina ainda tem dezessete, correto?

–Sim, então como?

–Irei analisar e quando voltarem terei todas as respostas.

–Eu agradeço mais uma vez Dr. Além de advogado, o Sr. é um bom amigo para a nossa família.

–Pai? - interrompeu Bianca. -A K se trancou no banheiro e não quer falar com ninguém.

–Coitadinha, deve ter ficado assustada com tudo isso! - Dandara abraçou a enteada.

–Com licença Dr., vou resolver esse probleminha. Filhas...

Pedro tentou em vão convencê-la mais uma vez a abrir a porta. Estava quase desistindo, quando o mestre sogrão apareceu.

–Deixa comigo, menestrel.

–Boa sorte, ela não quer abrir.

–Filha, sou eu. Me deixa entrar?

A porta abriu com um clique e ela deixou espaço somente para que o pai passasse, fechando-a novamente em seguida na cara do namorado que encarava sem acreditar.

–Não tô valendo nada mesmo. – resmungou.

Dentro do banheiro:

–Como você está? - ela demorou a responder.

–Com medo.

–Não, não eu não quero que se sinta assim! Eu sempre vou te proteger Karina, e não vou deixar que nada de mal te aconteça. Você confia em mim não confia?

–Mais do que em qualquer pessoa pai. Mas não estou com medo só por mim.

–Elabore.

–Estou com medo por você. Hoje quando eu vi aquele cara entrando aqui... eu só podia pensar no pior.

–Eu errei uma vez K, mas pode confiar que não vou errar uma segunda. O Dr. Heideguer já nos tranquilizou, é possível que esse processo nem seja válido. Não tem com o que se preocupar. Deixa que eu resolvo isso, ok?

–Isso tudo parece um pesadelo. Ô pai seja sincero... você acha que a mamãe realmente teve algo com aquele marginal?

–Não quero que você pense nisso.

–Por favor, me responde!

–Eu não quero pensar nisso...

–Pai! Por favor?

–Tudo que eu sei minha filha, é que no final nós não conhecemos realmente as pessoas.

–Então quer dizer que?

–Eu não sei. Sempre pensei que éramos felizes, mas só quem realmente poderia te responder isso já não está mais aqui.

–Eu não quero ser filha daquele...

–Você não é! Independente de qualquer coisa Karina, você é minha filha entendeu? EU sou seu pai! E isso não vai mudar! Decorou?

–Eu te amo pai!

–Eu te amo muito Karina! Fui eu quem trocou suas fraldas, quem cuidou dos seus machucados. Quem te ensinou a andar de bicicleta. Eu que estive presente em todos os momentos! Eu! E isso ninguém vai tirar de nós.

Pai! Vocês precisam ir, estão atrasados para o aeroporto. chamou Bianca do outro lado da porta.

–Eu vou desmarcar essa viagem.

–Não, você não pode fazer isso!

–Posso e vou. Você está precisando de mim e não quero deixá-las sozinhas agora.

–Por favor não faz isso. A Dandara não merece isso pai. Pensa nela.

–Ela vai entender.

–É sério pai, vocês realmente precisam desse tempo. Nós vamos ficar bem. Olha, o Marcelo e a Delma cuidam bem da gente, tem também a dona Dalva, a Beth se precisar. Fora todo o pessoal da academia que vai ajudar amanhã, então realmente não precisa se preocupar.

–Guitarrista dos infernos, entra aqui um pouquinho. - chamou abrindo a porta para o garoto que entrou sem entender.–Não vou cancelar a viagem, mas quero que prometam que não vão aprontar enquanto eu estiver fora. Nada de saírem sozinhos do bairro, nem para ir ao cinema! Pode ser perigoso e agora todo cuidado é pouco.

–Prometo. - concordaram.

–E você menestrel do capiroto, quero que fique como uma sombra da Karina. Nada de deixá-la sozinha, decorou?

–Sim mestre.

–Se cuida Karina, qualquer coisa me liga! Vou ficar com o celular o tempo todo.

–Relaxa pai. Boa viagem.

–Então tchau. - a abraçou mais uma vez, fez o sinal de "estou de olho" com os dois dedos para o Pedro e saiu do banheiro.

–Tô bolado. - anunciou encostando se na pia, de costas para o espelho.

–Por quê?

–Abrir para mim que é bom, nada. Agora o seu pai chega e você abre de primeira?

–Deixa de ser ciumento Pê. É que naquele momento era dele que eu precisava.

–Sei. -resmungou tirando o chapéu e percorrendo os dedos pelo cabelo.

–Que menino sério. Dá um sorriso?

–Não, tô boladão.

–Hum...você está tão cheiroso.– comentou acariciando o pescoço dele com o nariz.

–Não adianta que não cola.

–O quê? Não estou fazendo nada. -soprou o hálito quente na pele, arrepiando-o.

–Está tentando me distrair.

–Está funcionando? - a lutadora molhou os lábios e encostou levemente no pescoço dele.

–Talvez. - ele fechou os olhos e ela começou a explorar com um beijo tímido, que foi ganhando intensidade, fazendo-o segurar na borda da pia com força quando sentiu a pontinha da língua o cumprimentando.

Karina massageava e sugava o pescoço com seus lábios enquanto brincava com o cabelo do namorado, que estava totalmente entregue ao momento, se concentrando em cada reação que ela lhe provocava.

Ela subiu com sua boca até a orelha e brincou com o lóbulo. -Talvez? - sussurrou.

–Ok. Muito. - a língua dela era tão quente, os lábios tão gostosos e quando ela sorriu diante a vitória, ele não pode mais se segurar.

A agarrou pela cintura, suas mãos em contato com a pele pelas fendas do vestido, trazendo-a para mais perto. Olhos nos olhos, um sorriso travesso e então ele buscou os lábios da namorada, que retribuiu avidamente.

As línguas se encontraram e ele só conseguia pensar em como ela estava com um gosto bom naquela noite. Diferente. Percorreu a mão pelas costas, descendo-a um pouco além dos limites e ficou surpreso quando ela não protestou. Se pressionou contra ela, que mordeu seu lábio inferior com vontade. A outra mão já percorria a coxa da garota, que o acariciava na barriga com as pontas dos dedos, o levando ao limite.

Pedro beijou o pescoço dela. - Você tá me deixando louco.

Foi surpreendido novamente quando sentiu ela acariciar seu membro, mesmo que por cima da calça. Karina estava ousada, não costumava ter atitudes assim em locais públicos.

Agarrou-a colocando sentada na pia e mergulharam em mais um beijo intenso e quente. Ela conseguiu abrir o cinto e sentiu-o estremecer quando deslizou sua mão para dentro da calça. O namorado encostou a testa na dela, prendendo o lábio com seus dentes. Somente a mão dela se movia, por cima da boxer.

–Nossa, o que te deu hoje Esquent... - um objeto chamou sua atenção em cima da pia e naquele momento ele percebeu qual era o gosto diferente que a namorada estava. -Champanhe?!!!

–O quê? -sorriu alegre, mas sem entender a reação dele.

A bochecha corada, esse sorriso e o jeito que ela estava... pegou a garrafa e analisou, tinha menos de três dedos de conteúdo.

–Karina você bebeu isso sozinha?

–Bebi. - tampou a boca com as mãos, mas deixou escapar um risinho travesso.

–Não entendo. Você não diz que isso é veneno?

–Pode até ser, mas é um veneno muitoooo gostoosoo.

–Esquentadinha, você está bêbada!

–Quê? Não viaja Pedro! Estou muito bem!

–Está?

–Estou, olha aqui... - foi tentar descer da pia e acabou caindo de quatro no chão.

–Caraca, você está bem? - falou levantando-a.

–Estou. É essa droga de salto que a Bianca me faz usar, quero tirar!

–K, você não pode ficar descalça, o chão tá sujo.

–E daí? O pé depois lava. Por que você tá bravo?

–Não estou bravo, você me pegou de surpresa. Não sei o que fazer.

–Eu sei. Vamos continuar de onde paramos.

–K, não.

–Por que não? Você não gosta mais de mim porque eu estou bêbada? É tudo culpa do Lobão.

–Não Esquentadinha, calma. Não chora pelo amor de Deus. Eu só não quero me aproveitar de você minha linda.

–Pedro? Você é um príncipe muito maluco. - e desandou a rir.

–Força superior, me ajuda! O que eu faço com essa Esquentadinha bêbada? Minha mãe vai me matar! Se o mestre cruel estiver lá fora ainda então...quero nem pensar! - a garota estava com uma cara esquisita e quieta, o que não passou despercebido por ele. -K o que foi? Vai vomitar?

–Não. Quero fazer xixi. Anda, não fica me olhando assim, me ajuda!

–Ajudar? Espera só um pouquinho! Eu vou chamar a Bianca e venho correndo!

–A Bianca? Nãããããooo. Se a chata da Bi me vir assim vai contar tudo para o meu pai.

–K eu preciso de ajuda.

–Você também quer fazer xixi?

–O que? Não! Ajuda com você...

–Para de mimimi e vem comigo.

–Olha é rapidinho, fica aí que eu já venho.

–Não se atreva Pedro! Se você contar para alguém que estou assim eu nunca mais olho na sua cara.

–Esquentadinha eu não posso te ver fazendo xixi. Seu pai me mata!

–Aff deixa de ser maricas. Vem. - puxou ele pelo braço meio cambaleando.

–Esse negócio subiu que é uma beleza hein, quando eu entrei você estava normal. O que te deu na cabeça para beber?

–Eu precisava me acalmar.

–Mas tinha que beber logo álcool?

–Vai ficar tagarelando ou vai me ajudar? Eu vou cair!

–Até assim é esquentada, tá doido.

–Eu ouvi isso!

Pedro forrou o vaso com papel higiênico para ela, que insistiu em se segurar nele. No fim ele teve que ajudá-la a abaixar a calcinha, o que foi meio difícil de fazer sem olhar.

–Eu estou tão ferrado! - falou para si mesmo.


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Notas finais do capítulo

E aí, gente? Curtiram??
Lobão me tira do sério!!
E essa Karina bêbada tá bem safadinha, né?? hahaha Quero só ver no que vai dar ;p
Bem, não sou muito de falar, então fico por aqui!
A Lili está agradecendo muito pelas "boas vindas de volta" que vcs deram pra ela, e ela quer muuuuuuuitos comentários nesse capítulo, viu???
Então vamos lá, galera!! Comentandooooo hehehe
Beijos, e até a próxima!



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