Impossibilidades Perina escrita por Lilith


Capítulo 56
Capítulo LV


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores! Desculpem a demora, queria ter postado esse capítulo antes, mas acabei me enrolando. Na verdade preciso ficar longe do twitter hahaha
Vocês tem ajudado na votação para o troféu imprensa? Agora o CPF é opcional, então dá para votar muito hein.

Viram que fofa a Mari postando o último capítulo para nós? Então dedico esse capítulo todinho para ela, que tem sido uma grande amiga!
Espero que divirtam-se!

Ah a lingerie é que a K usa neste capítulo é como a dessa foto: http://lucasmenezes.com/wp-content/uploads/2013/08/DSC0698-copia.jpg
Só que na cor preta. Não consegui postar essa imagem, nem como hiperlink.



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Karina alguma hora a gente precisa sair daqui. Já devem estar estranhando a demora.

–Vão rir de mim. E se eu cair?

–Talvez seja melhor você tirar esse salto mesmo.

–Oba! - parecia uma criança ouvindo que poderia brincar. Abaixou-se para tentar desabotoar a sandália, mas tonteou e quase se esborracha novamente.

–Quer saber, melhor eu tirar. Se apoia em mim. – ajoelhou-se a seus pés e as retirou delicadamente, prendendo uma na outra para não perderem. -Pronto!

–Me leva de cavalinho?

–Claro que não. Presta atenção, precisamos parecer o mais normal possível. Se meus pais descobrem que você bebeu assim eu estou ferrado!

–Ah mas eu quero ir de cavalinho.

–Bêbada e manhosa. - pegou o celular. –Pede de novo?

–O que você está fazendo?

–Gravando. Se eu te contar isso amanhã, você não vai acreditar!

–Para Pê. Você é mau. - emburrou.

–Tão bonitinha...parece uma princesinha!

–Princesa é a sua avó! Não ri de mim! Te dou um jeb seu mané!

Pedro desandou a rir, deixando a menina mais irritada.

–Desculpa K, mas você fica muito engraçada assim.

–Não gosto que ria de mim. Só queria um cavalinho.

–Ô meu amor, não podemos. Se eu te levar assim, todos os meninos vão ver sua calcinha.

–Não vão nem olhar, eles pensam que eu sou um menino. Todo mundo pensa que eu sou um menino.

–Isso é o que você pensa. Que foi? Que cara é essa?

–Tô aqui pensando...Pedro você é gay?

O músico caiu na gargalhada.

–Ai Karina, posso te pedir um favor? Fica quietinha, fica. - beijou a testa dela, mas foi surpreendido com um soco. -Ai!

–Ri de mim e ainda me manda calar a boca?

–Eu só apanho nessa vida! Olha só K, vamos sair agora e eu preciso que você colabore comigo. Se ficar falando essas coisas, todos vão perceber.

–Que você é gay?

–Não! Que você está bêbada! - ele colocou o dedo no lábio em sinal de silêncio.

–Ah! Shhhhh - fez exageradamente, colocando o dedo nos lábios.

A garota distraiu-se com uma mecha de cabelo dele.

Pri e João estavam sentados com Tomtom, Bianca e Duca. Grande parte dos convidados tinha ido embora logo após a confusão, ficando em maioria os jovens que dançavam na pista.

O casal se aproximou dos amigos:

–Até que enfim! - João saudou.

–Já com saudades gatinho? – brincou Pedro.

–Morrendo!– brincou imitando voz de mulher.

–K você está bem? Eu estava tão preocupada! - comentou a irmã mais velha.

–Ela está um pouco indisposta, não quer conversar, não é K?! - a lutadora confirmou com a cabeça, mas se perdeu em uma gargalhada deixando todos na mesa confusos.–Tomtom você pode pegar alguma coisa para ela comer?

–Claro!

–Mas eu não quero, estou enjoada.

–Por isso mesmo você vai comer. Para o estômago melhorar.

–Deve ter sido o nervoso K. – comentou Pri, apertando levemente o ombro da amiga em conforto.

A lutadora percorreu o dedo pelos cabelos da amiga, o que a surpreendeu um pouco, pois Karina nunca fora muito de contato físico.

–Seu cabelo é bonito. - K comentou.

–Obrigada? - Pri respondeu ainda sem entender.

A cunhadinha voltou rapidamente com um pratinho, o qual Pedro obrigou a garota a comer. Todos observavam o jeito desleixado que ela comia.

–É nessas horas que eu realmente penso que ela é a Fiona. - João falou.

–Não fala assim da minha namorada Jonny!

–Agora ela é minha irmã e irmãos ganham direitos de zoar uns aos outros.

–É Pedro, detesto dizer isso, mas o João tem razão. - Duca brincou.

Começou a tocar BANG BANG e Karina assustou a todos com um grito:

–MINHA MÚSICAAAAAAA! Vamos dançaaaar! - foi correndo, mas o namorado a segurou.

–Pirou? Você sabe que não pode!

–Ai cunhadinho deixa de ser chato, deixa a K dançar! Vamos irmã! Vem Pri! - interrompeu puxando a irmã para a pista.sta.

–Isso não vai prestar!

As meninas dançavam empolgadamente, Karina fazendo algumas coreografias doidas, mas Bianca e Pri estavam se divertindo e resolveram não implicar. O importante era ver a garota feliz.

–Animadinha a sua Esquentadinha hein?!

–É que... - até contaria a verdade ao amigo, mas Duca estava ali e interessado na conversa. Com certeza ele levaria uma bronca.

–É que?

–Ela reprimiu muita energia por causa do nervoso, deve ser isso.

–Sei. - Duca não estava convencido, havia reparado que estavam escondendo algo.

As garotas continuaram dançando, pulando, quando...

–Acho que eu não estou muito bem.

–O quê? - com a música alta não conseguiu escutá-la.

–Acho que vou... - Karina acabou vomitando no vestido de Lucrécia, que dançava com Ed ao lado das meninas.

A professora fez um escândalo, Pedro aproveitou que Bianca se desculpava para levar a Esquentadinha para se limpar no banheiro e jogar uma água no rosto.

–Eu falei que era melhor você não dançar.

Karina gemeu e acabou vomitando mais. -Não tô legal. Aqui tá tão geladinho. Só queria dormir...

–Não! K, não faz assim. Vou dar um jeito de irmos para casa tá?

–Hum...

–Pedro me fala a verdade, a K bebeu não é? - Pri chegou no banheiro.

–Bebeu. Mas como você sabe?

–Dã! Eu conheço minha melhor amiga e eu definitivamente sei quando ela não está normal. Ela não quis que contasse para a Bianca?

–Não. E se meus pais, o Duca ou qualquer outra pessoa que possa contar para o Gael descobre isso, estou morto!

–Entendo. Mas por quê você deixou ela beber? Por que ela bebeu em primeiro lugar? A K detesta essas coisas.

–Você não é a melhor amiga? Deveria saber.

–Grosso.

–Desculpa, estou nervoso, preocupado. Não sei o que fazer.

–Ainda bem que eu sei. Mas antes me responde o que perguntei.

–Eu não deixei nada, ela bebeu quando se trancou no banheiro. Quando ela abriu para mim, já era.

–Quanto ela bebeu?

–Praticamente uma garrafa de champanhe.

–Espumante.

–Que seja.

–Bom, isso explica. Para quem não está acostumado, isso é muito.

–E agora o que fazemos? Ela praticamente dormiu!

–Não falem de mim como se eu não estivesse aqui! – Karina despertou do nada, assustando-o. Pegou o celular.

–Você tem a chave de casa? Vou pedir ao Zé para levar vocês embora, tenho certeza que ele não irá recusar.

–Logo esse cara? Não pode ser outro?

–Agora não é hora de ter ciúme Pedro. Eu pediria ao Cobra, mas ele já foi. O Zé está de carro e ele já superou vocês dois.

–Se não tem outra saída. Mas e meus pais?

–Eu aviso que vocês foram embora porque a K estava mal do estômago.

–Você é uma gênia Pri!

–Eu sei. Espera aqui.

–Esquentadinha o que está fazendo? - o namorado perguntou vendo-a com a cara colada no celular.

–Escrevendo uma mensagem. - respondeu meio arrastado.

–Pra quem?

–Preciso avisar o Cobra que a bruxa já voou.

–O quê????

–A bruxa já voou.

–Será que ela está delirando? - falou para si.

–Sabe de nada, nunca assistiu Chaves? Já chegou o disco voador?

–Já mas...

–Então, a bruxa já voou. A Lucrécia já foi embora.

–Ah!!! Sinto informar, mas você está escrevendo tudo, menos isso.

–É que tá meio embaçado, essas letras são tão pequenininhas.

–Deixa que eu aviso. - escreveu a mensagem e enviou. -Pronto.

Depois de acertar todos os detalhes, Pri voltou para buscá-los no banheiro. Para Bianca e Duca não desconfiarem, a amiga disse que Karina vomitou na roupa e por isso saiu à francesa. Delma correndo como sempre não pode dar muita atenção ao acontecimento, apenas pediu que levassem Tomtom com eles, pois demorariam para poder ir embora.

–K você consegue andar? - Mas a tentativa foi desastrosa, optou por erguer a namorada no colo, com todo o cuidado para não deixar o vestido solto e mostrar mais do que devia e com a ajuda de Pri saíram sem ser vistos.

*****

Ao chegarem na casa dos Ramos, Zé pediu para conversar com Pedro a sós. Ele colocou a namorada que tinha acordado no sofá e a deixou com Tomtom.

–Fala aí.

–Só quero te avisar que em nome da amizade com a K, vou fingir que não a vi bêbada essa noite. Mas eu realmente espero que não seja um truque seu para se aproveitar dela.

Pedro olhou para a lua e contou até dez, buscando controle.

–Olha só cara, valeu mesmo pela carona. Vou ignorar a outra parte, porque estou cansado de todos acharem que precisam me dizer como eu devo cuidar da MINHA namorada.

–Eu conheço a K a mais tempo que você. Estou apenas cuidando dela.

–Se você ainda não entendeu, eu cuido dela.

–Pelo visto você que não entendeu. Nós lutamos juntos há anos.

–Você pode ser lutador, mas não vou permitir que duvide da minha integridade.

–Ah tá. E só para saber, vai fazer o que? Por que a sua namorada não está aqui para te defender e nem o Cobra.

–Não preciso disso.

Zé riu e bateu no peito de Pedro. -Você tem muito humor. Deveria trabalhar no circo.

–Palhaço ou não, eu estou com ela. E você? -na ausência de resposta do garoto– Boa noite.

*****

O músico entrou invocado e foi logo fazer um café forte.

–Tomtom?

–Oi K?

–Segura as paredes que está tudo rodando!

A caçulinha chorou de tanto rir.

–Toma aqui, bebe.

–Eca está amargo.

–Mesmo que esteja ruim, você precisa tomar.

–Não rola um chocolate?

–Acho que você já está bem né?

–Estou tonta. Confusa. Sei lá.

–Bebe o café.

–Quero dormir.

–Vou só ao banheiro e a gente já sobe. Fica aí com ela maninha.

Quando Pedro voltou, foi informado pela irmã que a Esquentadinha tinha teimado e subido as escadas para o quarto.

–Valeu Tomtom. Vai para a cama agora tá?

–Mas eu quero te ajudar com a K.

–Nada disso, já está muito tarde. Mamãe disse que era direto para a cama.

–Tá bom. Boa noite Pê.

–Boa noite pequena. Bons sonhos.

Ao abrir a porta do quarto se deparou com Karina tentando se livrar do vestido e ficou dividido entre rir da cena, admirar aquela bela bundinha ou ajudá-la.

–O que está tentando fazer?

–Quero tirar.

–Assim você vai é rasgar.

–Vestido do demônio.

Pedro riu.– Deixa eu te ajudar. Eca você vomitou de novo?

Ela afirmou com a cabeça.

–Eu quero saber onde?

Ela apontou para o lixo e se apoiou nele, sujando-o de vomito também.

–Ai Esquentadinha que maravilha. Estamos fedendo agora. Você precisa vomitar de novo?

–Não. Só quero dormir.

–Precisa de um banho né. Acha que consegue?

–Não. - respondeu se acomodando mais em seu abraço.

–Minha Nossa Senhora da Guitarra Elétrica, o que eu faço agora?

–Me ajuda.

–Como?

–No banho.

–K não podemos. Eu não posso ficar contigo sem roupa, também não sou de ferro. Você lembra se trouxe algum biquíni?

–Não.

–Eu tô tão ferrado! O seu pai vai fazer picadinho de mim quando voltar e dar para os rottweillers comerem! Vem.

No banheiro, escovaram os dentes. Karina repetiu o processo três vezes até sentir ânsia.

Depois ele tirou a roupa da festa ficando somente de cueca boxer preta e a ajudou a soltar o vestido, deixando-a de costas para ele, somente de calcinha.

–Foco Pedro, agora não é hora de pensar essas coisas! – falou pra si.

Ele sabia que o melhor para ela seria a água fria, mas não queria judiar mais da garota, deixando no quente mesmo. Se recusava a aproveitar do momento e avançar o sinal com a garota. Ter a primeira vez com ela bêbada era tudo o que ele não precisava. Tentava ignorar o fato de que ela estava nua da cintura para cima, embora por mais que tentasse não conseguia desviar o olhar daquela calcinha preta.

–Foco! Molha a cabeça linda, vou lavar seu cabelo.

Ela o obedeceu e ele massageou lentamente o cabelo dela, que ficou o tempo todo quieta, inclusive quando ele lhe pediu para fechar os olhos para enxaguar.

–K você não consegue mesmo terminar o banho sozinha?

–Você não quer me ajudar? - perguntou encostando a testa no azulejo, ainda de costas para ele.

–Quero muito. Esse é o problema.

O guitarrista pegou o sabonete e resolveu começar.

Espalhou pelos braços da namorada, chegando aos ombros e nuca, onde ele massageou lentamente. Percorreu as mãos pelas costas nuas. Sua Esquentadinha tinha uma pele deliciosa, mas molhada conseguia ficar mais macia ainda. Seus planos de manter a sanidade estavam escorrendo pelo ralo junto com a água.

Se aproximou mais e passou a ensaboar a barriga dela, que se arrepiou instantaneamente. Ele não pode deixar de imaginar que os bicos dos seios estavam duros e com isso sentiu seu membro pulsar. Claro que o "Dênis" já tinha ganhado vida desde o primeiro momento que a viu seminua, mas estava tentando ignorar e manter em foco o que precisava fazer.

Karina colocou o peso do corpo para trás, encostando-se nele, que perdeu completamente o controle. Empurrando-a contra a parede com o quadril, ele puxou levemente a cabeça dela para trás, buscando seu lábios em um beijo desesperado que foi totalmente correspondido. Ela também o desejava.

Ele subia e descia as mãos pela barriga, parando na bordinha dos seios, o que a estava deixando louca. Depois de alguns minutos assim, em um rompante ela guiou a mão dele até o seio e estremeceu com o contato. Pedro gemeu em sua boca.

A lutadora virou-se de frente e buscou novamente seu beijo, debaixo do fluxo de água. Pedro brincava com o seio direito da garota e não demorou muito para abocanhá-lo, massageando com a língua. A respiração de ambos já estava acelerada e a intensidade das carícias só aumentava.

O garoto ajoelhou-se, descendo a língua pela barriga e passou a ensaboar as pernas dela. Próximo da virilha ele ensaboava lentamente, tentado a ultrapassar o limite daquele pequeno pedaço de pano. Levantou-se rapidamente e a beijou novamente nos lábios, abraçando-a. Karina esfregou seus seios em Pedro, a pele molhada deslizando facilmente. Ele apertou seu bumbum, mordeu o pescoço. Não aguentava mais.

–K você precisa sair daqui agora.

–Não quero.

–Por favor!

–Eu quero você. - mergulharam em outro beijo ardente.

–Não posso. Não assim. Por favor?

Ela saiu sem falar nada, enrolou-se em uma toalha e saiu do banheiro.

Ele mudou a temperatura para o frio, queria mesmo era aliviar-se, mas não faria em respeito à ela. Era um idiota, conseguiu em uma noite quebrar quase todos os mandamentos do sogro, quase não conseguira se controlar e ainda conseguiu magoá-la.

Terminou rapidamente o banho, encontrando-a já de pijama e deitada.

–Você não secou o cabelo.

–E daí?

–Minha mãe diz que não é bom dormir de cabelo molhado.

–Foi mal, é que eu nunca tive uma pra me falar isso. - ai, essa doeu!

–Linda, você ficou magoada comigo?

–Vamos dormir Pedro? Estou exausta.

–Tudo bem, mas deixa eu secar seu cabelo.

–Estou bem assim.

–Deixa de ser teimosa e senta!

–Eu detesto quando você quer mandar em mim!

–E eu detesto quando você não me deixa cuidar de você!

A garota relutou um pouco, mas acabou deixando-o secar com a toalha.

Depois de apagarem as luzes, ajeitaram-se e deixaram o sono lhes consumir.


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Notas finais do capítulo

E então? Eu gostaria muito, muito mesmo que vocês comentassem me dizendo o que acharam sobre esse capítulo. Como viram estão avançando e sim, o momento está chegando. Será que é já no próximo?
Não vou demorar tanto para postá-lo, tentarei postar no domingo. Mas gostaria mesmo de ver muitos comentários, críticas ou sugestões. Depende de vcs, se tiver mtus coments, posso postar até antes!
Aproveitando, gostaria de agradecer por todos que me deram boas vindas! Vocês são muito especiais.
Ah e gostaria de esclarecer algo, não sou nenhum bicho de sete cabeças ok? Se alguém tiver interesse em postar esta fic no facebook ou em qualquer outro meio, pode falar comigo. Desde que seja conversado e eu saiba onde está sendo postado, para ver o retorno (comentários dos leitores) não vejo mal nenhum. O que não pode são as pessoas postarem e se declararem autores. Isso magoa muito.
Enfim, comentem! Beijos e até o próximo.