Mutano acordou no dia seguinte com Ravena ainda deitada ao seu lado. Ele estava com uma leve dor no ombro, por isso não tentou se sentar. Ele ficou um bom tem ali pensando no que tinha acontecido. Ele sabia que quando encontrasse Adonis outra vez, ele acabaria com ele, não pelos tiros, mas pelo o que ele pensava em fazer com a namorada dele. Sabia que tinha que contar aquilo para Cyborg, mesmo que isso significaria que teria que ficar de molho a enfermaria, mas sua namorada o mataria se soubesse que ele estava com do e não contou para ninguém. Ele se mexeu incomodado, a dor em seu ombro aumentava mais a cada segundo. Ele estava lutando contra si. Ele não queria acorda Ravena, mas o ombro estava realmente doendo.

– Rae. – ele chamou gentilmente. – Rae acorda. Ei, acorda.

– Hum... – ela se mexeu e levantou a cabeça para olhar para ele. – Mutano? O que aconteceu?

– Oi. Desculpa te acorda, mas meu ombro estar doendo. – ele disse tentando sorrir para mostra que estava tudo bem.

– Está doendo muito? – ela disse se levantando.

– Não? – ele disse incerto.

– Eu vou chamar o Cyborg. – a empata saiu correndo da enfermaria.

Mutano fechou os olhos e segurou o ombro machucado. Ele se odiaria se por cauda dessa dor ele não pudesse ir à festa.

– Fala, Verdinho. – Cyborg disse entrando na enfermaria com uma cara de sono. – Ravena me disse que está sentindo dor. Onde doí?

– Meu ombro. Quando acordei a dor era leve, mas agora está bem forte. – ele disse segurando a mão da namorada que tinha voltado para seu lado. – É uma dor aguda, mas estar ficando quase insuportável. Desculpa se te acordei.

– Me deixe ver. Sou seu médico, tenho que vim te ver se estar sentindo dor.

Cyborg passou a examinar Mutano. Ele checou tudo, por fim tirou o curativo e viu a ferida, depois limpo e fez um novo curativo. Ele fez algumas anotações e ejetou alguma coisa no soro de Mutano. Tudo sobre o olhar atento de Ravena. Ela seguia cada movimente e segurava a mão do namorado, dando um pequeno aperto quando Mutano fechava os olhos com força, mostrando que estava sentindo dor.

– O efeito do sedativo passou, te dei uma mais leve, mas acho que será o suficiente. – ele disse olhado para os dois. – Deixe o soro acabar e pode sair. Vai ter que tomar esse remédios por alguns dias, vou marca o horário no seu comunicador, e colocar alguns lembretes pela Torre, mas de resto, você está bem.

– Obrigado, Cyb. – Mutano disse sorrindo calmamente. – Ainda vou poder ir na festa?

– Sim. Mas se sentir qualquer coisa me avisa. Ou a Ravena, ou quem estiver mais perto de você. Se sente e se certifique que ninguém toque em seu braço.

– Pode deixar. Ficarei com ele a festa toda. – Ravena disse.

– Bom, se quiser podem voltar a dormi, ainda são três da manhã. – Cyborg disse indo para a porta. – Qualquer coisa estou no meu quarto.

Ravena olhou para Mutano sem dizer nada. Ela ficou assustada quando ele disse que acordou por que estava com dor, pelo que conhecia dele, sabia que ele só falaria aquilo de estivesse com muita dor, sabendo que corria o risco de não ir à festa.

– Estar tudo bem, mesmo? – ela perguntou passando a mão livre no rosto dele.

– Estou. – ele disse se afastando para dá espaço para ela. – Agora deite aqui comigo. Vamos fazer o que Cyborg mandou. Temos que descansar.

Ravena hesitou um pouco antes de se juntar a ele. Depois se deitou ao lado dele. Em pouco tempo, eles estavam dormindo.

Rita chegou na Torre T por volta das seis da manhã. Ela estava ansiosa para ver seu filho. Quando os Titãs falaram para ela que ele tinha sido ferido, ela quase teve um ataque. Apesar de Robin garanti que ele estava bem, ela apenas ficaria calma quando o visse na sua frente. Eles tinham tantas coisa para resolverem que estava quase ficando louca. Ele não sabia como Mutano receberia as notícias que ela teria para ele dar, mas mesmo assim, ele tinha que contar isso para ele. Ela esperou pacientemente até que Robin abriu a porta. O lider estava com os cabelos molhados e com cara de sono, o que indicava que ele tinha acordado agora.

– Bom dia, Rita. – Robin disse sorrindo. – Como vai?

– Bem. – ela disse abrasando ele rapidamente.

– Venha. Me deixe levar sua mala. – ele disse pegando a pequena mala que estava aos pés dela. – Vou te levar até Mutano. Ele ainda deve estar dormindo, mas fique tranquila, ele está bem.

– Ele levo quantos tiros? – perguntou seguindo ele.

– Três. Dois de raspão e um no ombro. Ele está bem. Mas te confesso que fico feliz que você esteja aqui para colocar ele na linha. Acho que Ravena não conseguiria sozinha.

– Eles estão namorando, não é? – ela disse sorrindo. – Eu fiquei feliz quando ele me contou.

– A gente também. Ravena consegue fazer com que ele siga as regras.

– Tenho razão que consegue.

Os dois chegaram na enfermaria. Quando estraram viram que Mutano já estava acordado e tomava seu café da manhã. Ravena estava ao lado dele e também comida. O metamorfo sorriu quando viu sua mãe adotiva. Rita o estudou atentamente.

– Oi, mãe. – ele disse fazendo com que Ravena fechasse a cara por ele está com a boca cheia.

– Mutano olha os modos. – a empata disse olhando para ele.

– Desculpa. – ele disse depois de engoli.

– Oi querido. – Rita disse indo até ele. – Olá Ravena.

– Oi Rita. – ela disse sorrindo.

– Como vai querido? Com dor?

– Estou bem. E não doí quase nada. Os remédios que Cyb me deu faz a dor passar. – ele disse sorrindo. – Nem sinto nada.

– Não foi isso que aconteceu de madrugada. – Ravena disse levantando a sobrancelha para ele. – Foi?

– Não. Mas só doeu um pouquinho. – ele revirando os olhos. – Mas agora me diz, como estão todos?

– Bem. Eles vão chegar tempo da festa. – ela disse sorrindo.

– Que bom. O que você tinha para me contar? Estelar disse que você tinha um assunto sério para falar comigo.

– Agora não. Termine seu café. Falaremos mais tarde.