Mutano foi recobrando a consciência lentamente. Ele sentia seu corpo doer, mas não sabia por que. Ele abriu os olhos, mas os fechou novamente. Ele estava na enfermaria. Quando ele abriu os olhos novamente olhou em volta e viu Ravena. Ela estava deitada ao lado dele na cama. Ou melhor dizendo na beira da cama. A cabeça dela estava em cima de um dos seus braços, enquanto o outro estava esticado pelo peito de Mutano; Ela estava linda no opinião do namorado, apesar de estar um pouco abatida. Mutano passou a mão no rosto dela e depois a beijou levemente.

– Hum... – ela murmurou antes de acorda. – Mutano?

– Oi, amor. – ele disse sorrindo meio bobo por causa do remédio. – O que aconteceu? Eu me lembro de estar lutando contra Adonis, dele ir para o chão e depois uma dor forte nas costas.

– Você levou três tiros. Cyborg disse que dois foram de raspão e outro no ombro. Ele te sentenciou a três meses de recuperação e depois vera quando você vai poder voltar a lutar. Provavelmente não mais que isso. – ela disse passando a mão no cabelo dele. – Estou feliz em te ver acordado. Estava morrendo de preocupação.

– Quanto tempo dormi? Por favor me fiz que não perdi a festa. Seria um saco se isso aconteceu.

– Não. Foi apenas um dia. A festa é amanhã. – ela disse revirando os olhos para ele.

Levar três tiros tudo bem, mas perde uma festa não pode. Por que ela não se surpreendia que essa era a maior preocupação dele.

– Que bom. Assim ainda posso ver qual será a sua fantasia.

– Já te disse que não é na demais. – Ravena disse se sentando na cama. – Vou chamar Cyborg, ele pediu para ir assim que você acordasse.

– Ei, não está esquecendo nada não? – Mutano perguntou quando ela desceu da cama e começou a andar em direção a porta.

– O que?

– Rae estou a um dia inteiro sem te beijar. Você tem que me beijar.

– Tenho0 é? – ela perguntou aproximando o rosto do dele.

– Tem sim.

– Mas você está ferido. – ela disse sorrindo.

– Quando eu era pequeno e me machucava minha mãe me beijava para que sarasse mais rápido.

– É verdade?

– Sim.

Ravena se inclinou para ele e o beijou. Ela se deixou levar. Ela teve tanto medo de perde ele. Tanto medo de que ele morresse. Mesmo depois de Cyborg ter prometido que Mutano estava bem, ela ainda queria ver com os próprios olhos. Se ele tivesse ficado inconsciente por um ano ela teria ficado ao lado dele. Mutano passou o braço bom em volta dela e a trouxe para mais perto. Ravena se separou dele, mas ainda assim ficou parada ao lado dele de olhos fechados. Ela o amava, assim como sabia que ele a amava também.

– é melhor eu ir chamar o Cyborg. – ela disse depois de dá um selinho nele e sair do quarto.

Os outros titãs veneram juntos com Ravena. Depois de ter certeza que ele estava bem, Cyborg disse que ele poderia ir na festa, sim, mas que não poderia abusar. Só ficaria até o fim se se sentisse bem, e se sentasse por pelo menos meia hora a cada hora, para que não se cansasse muito. Mutano concordou, mas Cyborg apenas deu carta branca por que sabia que Ravena cuidaria dele. Ele teia que dormi na enfermaria aquela noite ainda, só para ter certeza que estava tudo bem. Mutano não gostou muito da ideia, mas se animou quando Estelar trouxe um jogo para eles, e Ravena disse que dormiria ali de novo. Mutano disse que desça vez ela podia usar mais parte da cama.

– Amigo, me esqueci de falar. – Estelar disse durante o jogo. – Rita ligou. Ela disse que viria na festa e que tinha uma coisa muito importante para te falar. Disse também que chegaria amanhã cedo para ficar com você enquanto Ravena se arruma, já que contamos o que aconteceu, ela queria vim, mas a convencemos que não precisava que você está bem.

– Obrigado, pelo aviso Estelar. – Mutano disse olhando para suas cartas. – Ela vai me matar quando chegar aqui. Isso sem falar no sermão sobre responsabilidade que vou ganhar.

– Um sermão mais do que merecido. – Ravena disse olhando para ele por cima de seu livro. – Se tivesse tomado mais cuidado não estaria deitado ai, agora.

– Eu não tive muito o que pensar. Ele queria você e ainda quer. – Mutano disse. – Eu pude ver na mente dele por que ele a quer. E confie em mim, eu fui muito compreensivo. Mas para falar a verdade minha vontade é de ir atrás dele e o matar. Aqui não são pensamentos para se ter sobre uma mulher. Ainda mais uma mulher comprometida. Praticamente casada.

– Casada? – Estelar e Ravena perguntaram juntas.

– Já dormimos no mesmo quarto, agora temos que casar. Não hoje, nem amanhã, mas mais para frente sim. Então é praticamente casada.

– Isso é um pedido?

– Não. Isso é uma promessa. A gente vamos nos casar. Eu vou pedir você em casamente, se você não aceitar te drogo e arrasto até Vegas, lá casamos, com você ainda dopada.

– Eu ajudo a levar a amiga Ravena. – Estelar disse animada.

– Você deveria estar do meu lado.

– Desculpa amiga, mas adoro casamentos. E acho que você e o amigo Mutano merecem ter um. E além do mais, ele não saberia escolher um vestido, nem o que fazer para arrumar um casamento.

– Nisso você tem razão. Ele ficaria perdido.

– Sim, muito. – Estelar sorriu.

– Não precisa me sequestra Mutano. Eu quero me casar com você um dia. – ela disse antes de voltar sua atenção para o livro enquanto corava.

– Eu sei que você me ama e sempre vai me amar. – disse confiante.

– Cala a boca. – ela mandou.

Mutano riu e voltou sua atenção para o seu jogo. Ele iria ganhar de Estelar. Ele tinha que ganhar.

– Oi gente. – Cyborg disse entrando na enfermaria

– Oi. – os outros responderam

–Como vai verdinho?

– Querendo sair daqui.

– Logo.

Ele disse e começou a checar os sinais vitais do amigo.