– Oi. – ela disse dando um passo à frente. – Acho que nunca te agradeci de verdade por ter salvo minha vida naquele dia. Obrigada. – ela disse baixo e depois deu um beijo nele.

– De nada. – ele disse com uma voz grossa e grave. Uma voz antiga.

Ravena olhou para o namorado e sorriu.

A Fera olhou para ela e se aproximou mais a puxando para seus braços. Mutano aspirou o cheiro da namorada e soltou um pequeno rosnado no fundo da garganta. Depois ele se afastou e a olhou. Ele esperou por isso por muito tempo. O dia em que ele poderia tocá-la novamente, apenas de poder vê-la por meus olhos não de Mutano já era bom.

– Acho que Mutano não confia mesmo em mim. – ele disse apontando para o pescoço. – Eu nuca tive a intenção de machucar qualquer um de vocês, mas estava querendo te levar para um lugar seguro e eles estavam na minha frente, tinha que te tirar dali.

– Você podia ter deixado eles me trazer de volta para a Torre.

– Aqui não era seguro. – ele disse balançando a cabeça. – E de certo modo ainda não é. A Fera que existe em Adunes pode estar dormindo, mais ainda estar dentro dele. E quando ela sair vai vim atrás de você. Agora que vocês vão me deixar sair, posso tentar desbloquear a memória de Mutano, ou minha, sei lá isso me confunde, para que ele barra eu possa estar no controle. Apenas peço para que você teme mais cuidado até que ele tenha controle total de mim, por que se não, posso assumi e matar alguém caso lhe firam. E não queremos isso, não é?

– Com certeza não. – ela respondeu. – Tomarei mais cuidado nas próximas missão, não se preocupe.

– Obrigado. – ele disse se aproximando dela. – Fico feliz que eu tenho visto finalmente o quão especial você é e o quanto eu te amo. Eu ficava gritando para mim mesmo, mas eu tinha tanto medo que deixava isso de lado, falando que estava ficando louco.

– Eu também estou feliz que você tenha finalmente visto isso. – ela disse passando a mão nele. – Bom, acho que está na hora de fazemos os teste que Cyborg quer.

– Claro.

Ravena mostro para a Fera tudo o que ele tinha que fazer. Onde ele teria que bater, na frente do que teria que correr para metia a velocidade, onde teria que morde e vários outros para testa força, agilidade e precisão. Ele correu, socou arranhou, chutou e mordeu.

Depois ele fez um rápido teste para ver se inteligência. Cyborg ficou espantado, ele era bem esperto, mas do que o Mutano demonstrava. Já que quando ele disse que ele era esperto e Mutano não, ele disse que sabia apenas o que Mutano sabia, nada mais. Então a inteligência era toda dele. Eles passavam duas horas nesses teste, até que finalmente Cyborg se deu por satisfeito. Ele ainda teria que esperar um pouco para conseguir alguns resultados, mas ele estava confiante.

– Acho que o verdinho pode voltar. – ele disse de dentro da cabine de controle da sala. – Acho que ele está fora a muito tempo para a primeira vez.

– Eu também acho. – Mutano disse. – Estou começando a sentir Mutano agitado. Eu te amo Ravena. – ele disse colocando a mão no rosto dela delicadamente.

A Fera se afastou e se curvou urrando de dor caindo de joelho no chão. Aos poucos ele foi diminuindo o tamanho. Ravena assistiu a Fera voltar a ser seu namorado, ela pesou em ir até ele, mas acho que poderia ser perigoso. Mutano respirou fundo antes de levantar os olhos e a olhar. Ele se levantou lentamente. Ravena correu até ele a o ajudou a ficar de pé. Mutano conseguiu dá um pequeno sorriso.

– Estou bem. – ele disse olhando ela de cima a baixo. – Ele me deixou ver o que estava acontecendo.

– Você viu tudo?

– Sim. E me sinto meio bobo por ter ficado com ciúme quando ele tocou seu rosto e quando você o beijou. Mas de certo modo era eu.

Ravena apenas deu uma pequena risada antes de o beijar levemente nos lábios. Ela o ajudou a tirar o dispositivo do pescoço, depois os dois saíram da sala de treinamento. Como estava se sentindo cansado Mutano quis ir para o quarto deitar um pouco. Ravena foi com ele. Mal deitou na cama ele estava dormindo. Ravena aproveitou enquanto ele dormia para meditar. Desde que eles começaram a namorar as emoções dela estavam mais calmas. Depois de passar algumas horas no seu espelho ela descobri que isso se devia ao fato deles se completarem. Seus Lados escuros completavam um ao outro.

– Ravena? – ela abriu os olhos e olhou para a porta onde Estelar estava parada.

– Oi. – ela disse.

– O amigo Mutano está acordado?

Ravena olhou para a cama apenas para confirma o que já sabia. Mutano estava dormindo em um sono profundo.

– Sim, estar. Por que?

– Nada. Apenas o amigo Cyborg que me pediu para vim ver. – ela respondeu entrando no quarto. – É tão estranho entra aqui e não ver aquela bagunça que tinha aqui. Não tem nada fora do lugar.

– Ele finalmente aprendeu. – Ravena disse voltando a fechar os olhos. – Preciso meditar agora Estelar.

– Tudo bem. A gente se fala mais tarde.

Ravena escutou a porta sendo fechada e voltou para a sua meditação. Ela estava tão concentrada que não notou a agitação atrás de si. Mutano começou a se mexer na cama. Ele sonhou que estava de volta ao barco com seus pais. Eles o mandavam sair do barco. O mandavam ir para longe, que eles ficariam bem. Ele fez o que lhe foi mandado, mas diferente dos outros sonhos ele não foi com o pássaro verde, ele foi com seus pais. Ele os viu se abrasarem, e sussurrarem que se amavam e pedirem desculpa para ele enquanto o barco caia na cachoeira. Mutano queria gritar, falar que a culpa não foi deles e que ele sentia muito por não poder salvar a vida deles, mas nada pode fazer.

– Mãe, pai. – ele gritou se sentando na cama.

– Mutano? – Ravena disse assustada. – O que aconteceu?

– Eu sonhei com meus pais. – ele disse olhando para ela. – Estava de volta no barco com eles.

– Está tudo bem. – ela disse se sentando na cama com ele. – Foi apenas um sonho.

– Eu te amo, Ravena. E não quero te perde.

– Você não vai. E eu também te amo.