It's Never Easy To Say Goodbye. escrita por Anieper


Capítulo 13
Um passo mais...




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Cada um tinha pego uma pasta. Mutano decidiu que seria melhor para Ravena pegar a pasta com a pesquisas de seus pais, já que eram as que eram mais calmas. Ele não queria correr o risco dela ficar com raiva e perde o controle de seus poderes. Robin e Estelar ficaram com a primeira parte da pesquisa de seu tio. Enquanto Cyborg e Mutano ficaram com a do laboratório. Cada um foi para um lado depois de pegarem algumas pastas.

Estelar e Robin estavam na sala. Cada um lia uma pasta e anotavam o que achavam importante. Estelar estava furiosa. Como aquele monstro pode fazer aqui com seu amigo? Dá choque? Que tipo de ser humano faz isso com alguém da sua família? Quem faz aquilo com uma criança? Robin não estava tão diferente. Ele lia as anotações e ficava cada vez mais irritado. Mutano era apenas uma criança e passou por muita coisa. Mas ele não podia negar que ficou muito orgulhoso por sabe que todas as tentativas de fazer Mutano matar uma pessoa, ele nunca conseguiu. Mutano sempre se negava e de algum modo Robin sabia que Mutano nunca seria capaz de matar uma pessoa, mesmo se estivesse como a Fera.

Cyborg estava em seu quarto. Ele estava lendo a sua segunda pasta sobre as experiências que Mutano sofreu, enquanto ele fazia uma pesquisa sobre aquele laboratório. Ele queria saber de tudo e queria saber com uma coisa desse pode acontecer com uma criança. Mutano tinha dando todos as informações que ele precisaria. E ainda pediu para que quando ele tivesse a pesquisa toda, para ir falar com ele.

Ravena estava sentada na cama de Mutano com a cabeça descasando na perna dele. Ela estava lendo as pesquisas e anotações dos pais dele, e ela mesmo fazia algumas em um caderno que ela levou para lá. Mutano estava concentrado no que estava lendo, mas mesmo assim ele brincava com os cabelos dela. Ás vezes ele também fazia alguma anotação. Mas ele sabia que ali não teria nada de tão importante. As coisas mais importantes estariam em outras pastas.

– Esses são seus pais? – Ravena perguntou chamando a atenção dele.

Ele desviou os olhos do que estava lendo e olhou para a foto. Um casal loiro abraçados e sorrindo. Eles pareciam jovens. Por volta de dezoito, dezenove anos. E pareciam felizes.

– Sim. Essa foto foi tirada no primeiro encontro deles. Meu pai sempre mantinha ela junto suas pesquisas. – ele disse pegando a foto. – É provável que você encontre mais. Papai adorava colocar as fotos deles com as pesquisas. Ele me falou uma vez que era para manter a espiração, que assim ele ficaria feliz e sempre teria quem ele ama com ele. Deve ter umas minhas também.

– Antes ou depois de ficar verde? – ela perguntou vendo ele colocar a foto ao lado.

– Acho que dos dois jeitos. Meus pais tiraram algumas fotos comigo e eles sempre me falaram que não importava a cor da minha pele.

– Eles estavam certos.

Mutano sorriu para ela e voltou sua atenção para o que estava lendo antes. Ravena olhou para o namorado. Ele não se parecia muito com aquele menino atrapalhado e brincalhão que ela conheceu. Aquele que usava uma máscara ridícula querendo preservar sua identidade secreta tendo a pele verde. Mutano estava mais maduro e sério, mas bastava dar um sorriso e voltava a ser o velho Mutano.

Ela voltou a ler.

Depois de algumas folhas e podia dizer com certeza que os pais o amavam. Ali eles comprovaram isso ao mostra preocupação com os efeitos do soro que tinham dado a ele. Ela também podia afirmar isso por ver as fotos. Ela tinha encontrado mais três. Uma do casamento do pais dele, outra da mãe dele gravida e outra dela com ele no colo. Ravena ficou admirando o bebê loiro. Ela o achou lindo, mas nunca admitiria aquilo em voz alta. Ela estava lendo quando alguma coisa chamou sua atenção mais do que as outras.

Tenho que admitir que o soro me assusta. No último teste que fizemos em animais. O espécime mostrou uma agressividade com os outros. Ele sempre conviver em paz e era o mais calmo do grupo. Mas depois que escolheu uma fêmea, passou a agredi os outros. Ele não deixa que ninguém se aproxime. Nem mesmo outras fêmeas. Será que isso afetara Mutano? Eu não posso acreditar nisso, enquanto o vejo brincando com o pai lá fora. Correndo em rindo. Mas não deixo de me pergunta o que fizermos com o DNA dele? Como isso o afetará no futuro? Eu queria saber essas respostas.

– Mutano? – ela o chamou.

– Hum...?

– Você se lembra em como seus pais testavam o soro que lhe deram?

– Não muito bem. Sei que eles tinham alguns grupos de ratos. Meus pais deixavam eu brinca com eles. Eles deram o soro para um e o colocaram junto com os outros. Para estudarem seu comportamento. Depois disso minha mãe me proibiu de brinca com eles. Um deles me mordeu uma vez quando fui brinca com uma fêmea que estava no canto. Por que?

– Acho que descobri algo. – ela disse entregando a nota para ele ler.

– Acho que isso pode ser alguma coisa. – ele disse olhando para ela. – Isso explica.

– O que?

– Por que ataquei nossos amigos quando estava como Fera. Eu os via como ameaça para você. Eu queria proteger você.

– Você me via como sua parceira? – ela perguntou corada.

– Não sei. – Admitiu. – Ainda não me lembro o que aconteceu naquele dia. Acho que apenas te vi como uma ponte. Acho que quando Adônis te atacou, apenas pensei em te proteger, por que sabia que você era importante.

– Eu era?

– Ainda é. – ele sorriu. – Mas acho que meu lado primitivo viu isso. E viu também que eu já te amava, apenas não sabia.

– Quando vi Adônis sair do seu quarto, lembro que me perguntei se você estaria bem e depois ele veio para cima de mim. Antes de desmaiar, vi você pulando em cima dele e os dois lutaram por um tempo, antes de você me pegar e pular da Torre comigo. Isso é a última coisa que eu me lembro.

– Bem mais do que eu. – Mutano disse.

Eles voltaram a ler. Ravena encontrou outra foto. Essa era de um garotinho loiro brincando com macacos. Ela sorriu.

– Esse é você?

– Sim. – ele disse sorrindo. – Eu lembro desse dia. Foi uma semana antes de ser mordido. Esse macacos foram treinados para roubarem turistas, e eu consegui pega-los. Depois a polícia encontrou os treinadores e os prenderam.

– Desde pequeno um herói.

– Acho que sim.

– Titãs, venham para a sala. – eles ouviram a voz de Robin. – Precisamos conversa.


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