It's Never Easy To Say Goodbye. escrita por Anieper


Capítulo 14
Cada vez mais perto.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/540148/chapter/14

Ravena e Mutano foram para a sala de mãos dadas. O Metamorfo tinha ideia do que Robin queria falar, mas como ele não tinha certeza, não disse nada. Quando eles chegaram a sala, Robin estava se pé em frente à janela, com Estelar ao seu lado confusa. Eles entraram e esperaram um pouco até Cyborg entrar na sala também.

– O que foi? – o Titã cibernético perguntou.

– Acho que descobri uma coisa que pode nos ajudar. – o líder disse se virando e olhando para Mutano. – Mas, antes quero saber por quanto tempo.

– Do que você está falando? – Ravena perguntou confusa.

– Um experiência que Mutano sofreu. Na verdade foi a última antes de ser vendido. Os papéis estavam bagunçados. Se queremos te ajudar, temos que saber de tudo, Mutano. Tudo.

O Metamorfo não disse nada. Ele estava perdido em lembranças. As noites de dores e medo. Ele preso sentindo dor. Com medo de tudo e todos. Ele olhou para seus amigos. Ele não sabia se teria coragem para falar sobre isso com eles.

– Mutano? – Robin chamou.

– Eu não quero falar sobre isso. – ele respondeu por fim.

– Temos que falar. – Robin disse. – Temos que saber. Isso não vai mudar o modo como vemos você.

– Do que vocês estão falando, amigos? – Estelar perguntou.

– Mutano? O que foi? – Ravena perguntou colocando a mão no braço dele.

– Não foi a última. – Mutano disse por fim. – Desde que meu tio descobriu que eu tinha poderes e que eles tinham relações com animais ele tentou. Ele queria saber até onde eu era parecido com os animais. Ele disse que queria ver o que os extintos de animais podiam fazer comigo, queria ver se eu seria capaz de matar com meu lado animal no poder. Eu tentei lutar, mas não conseguir. Uma hora eu perdi o controle. A primeira vez estava em meu quarto. Ele chegou, entro e me pegou pelo braço. Ele me levou para o laboratório. Foi a primeira vez que eu fui para lá. Ele me amarrou em uma maca e deu a primeira doze. Não sei dizer o que ele me dava, mas era horrível, cara. – Mutano fechou os olhos como se para lembra o que tinha acontecido anos atrás. – Ainda não tinha controle total de meus poderes. Eu não sabia o que estava acontecendo e meu tio não falava. Eu apenas sei que fazia os animais dentro de mim ficarem loucos. Eles gritavam, mandavam eu fazer coisas, falavam em meus ouvidos. Mas eu sempre conseguir manter o controle. Até que ele decidiu me dá outra droga. Essa era mais forte. Eu sentia que a qualquer momento iria explodir e então aconteceu. Eu não me lembro bem o que foi, apenas sei que desmaie e quando acordei meu tio me disse que eu tinha feito um estrago feio na cidade. Depois desse dia, ele parou por um tempo. Depois tentou outras vezes.

– Alguém morreu? – Robin perguntou cauteloso.

– Não. – ele respondeu e abaixou os olhos. – Mas, algumas pessoas se machucaram. Eu nunca me perdoei. Eu deveria ter parado. Deveria ter mostrado quem manda.

– A culpa não foi sua Mutano. – Ravena disse. – Você estava sendo controlado por drogas, não sabia o que estava fazendo. Não sabia o que estava acontecendo a sua volta. Sei que você pensa que não, mas você foi forte em lutar contra seus extintos mais primitivos.

– Eu nunca pensei que isso poderia ter alguma coisa relacionado com a Fera, mas eu me lembro que quando aconteceu, saiu alguma coisa nos jornais sobre um monstro verde. Eu vivia trancado no meu quarto então, não me lembrou ao certo.

– Lembra mais alguma coisa? – Cyborg perguntou.

– Não.

– Bom, podemos pesquisar. – Estelar disse. – Tenho certeza que podemos descobri alguma coisa sobre isso.

– Sim. – Ravena disse puxando Mutano pela mão para a sala de provas onde estavam os computadores. – Preciso saber o nome da cidade, o ano e tudo o que você lembrar.

– Bom, eu não me lembro muito. Mas acho que Londres não foi muitas vezes atacada por um monstro verde.

– Londres?

– Sim. Minha mãe era de lá. Ela e meu pai se conheceram na Universidade de Oxford. Meu pai era americano. Quando eles morreram fui morar com meu tio na casa que meus pais deixaram para mim em Cambridge. Quando perdi o controle foi para Londres, já que a cidade é muito pequena. – ele se sentou na cadeira e puxou Ravena para seu colo. – Vamos ver.

Ele escreveu algumas palavras chaves com: Londres, Ataque, Monstro, e Verde. Ele clicou na primeira matéria que tinha aparecido.

Mistério. Monstro ataque Londres.

Um animal verde foi visto atacando a cidade. Ninguém sabe ao certo o que era. Algumas testemunham relataram que ele estava atrás de alguma coisa, parecia confuso e com medo. Ele destruiu carros e algumas casa, mas não atacou ninguém. Apesar de algumas pessoas terem se ferido. O que mais surpreendeu foi que mesmo quando atacado, o animal não mostrou nenhum sinal de hostilidade.

“Ele apenas parecia confuso. Como se não soubessem onde estava. Ele veio em minha direção, e pensei; É o fim. Mas ele apenas pegou minha pizza e foi embora. Posso te jurar que vi ele ajudando uma menina se levantar. Ele não me parecia ameaçador, apenas assustado e com medo. Isso sem falar com fome, né?” – disse uma adolescente que presenciou o ataque.

“Não sei o que pode ser. Nunca vi ou ouvi falar de um animal com essas características. Pode ser uma descoberta nova, ou um espécie perdia a muito tempo, que agora está saindo por causa a invasão do homem.” – disse Dr. James Lengos, Biólogo da Universidade de Oxford.

As autoridades seguem com as investigações.

Todos ficaram em silêncio quando Ravena terminou de ler. Cyborg foi o primeiro a reagir. Ele deu uma bela gargalhando tirando os outros do transe.

– Esse é o Verdinho que conheço. – ele disse dando um tapa no ombro do amigo, que teria devolvido se a namorada não estivesse no colo dele. – Mesmo em sua forma mais primitiva, não deixa passar um belo pedaço de pizza.

– Cala a boca. – Mutano disse rindo. – Eu nem sabia disso.

– Bom, acho que aquele incidindo com Adonis não foi o único. – Robin disse. – Vamos testar as diferencias dos produtos e depois falamos mais sobre isso. Vamos volta para os estudos. E Cyborg? Quero que você faça uma pesquisa completa. Quero saber qualquer outra aparição.

– Certo.

Dois dias se passaram. Todos já tinham terminado de ler suas pastas e estavam a horas falando sobre elas. Ravena tinha sido a primeira. Ela falou sobre as pesquisas dos pais do Mutano antes da mutação e depois falou como o soro mudou o DNA de Mutano. Disse também dos testes em outros animais e em como eles agiam mais violentos quando tinham que proteger seu território, fêmia ou sentiam que estavam em perigo. Depois foi a vez de Robin. Ele falou sobre todos os testes que Mutano sofreu. Todas as experiências. Estelar falou sobre os soros que o tio dele tinha inventado e que todas as tentativas de repetir o que os pais de Mutano fez deram erradas. Por fim, Mutano e Cyborg falaram sobre o que aconteceu no laboratório.

– Eu andei falando com uns amigos de meus pais. – Cyborg disse. – Eles também são cientistas. Eles não fazem ideia de quanto o DNA pode ser afetado. Tudo o que sabem é que não importa o que aconteceu com o verdinho, o mudou para sempre. A Fera, sempre esteve dentro dele, ela apenas não sentia que tinha porque sair. E pelo que eles me disseram, ela pode sair novamente.

– Isso já sabíamos. – Ravena disse sombria. – Mutano nos disse que ainda o sentia. E não vamos fugir que não estamos esperando por isso.

– Temos que descobri mais sobre esse soro. – Robin disse.

– Sim, mas como?

Mutano estava olhando para longe. Ele tinha uma ideia do que eles podiam fazer, mas estava com medo de dividir isso com os amigos. Era uma coisa que o assustava só de pensar.

– Acho que sei por que meu tio nunca conseguiu a formula certa do soro. – ele disse chamando a atenção dos outros. – Ela não está completa.

– Como? – os quatro perguntaram juntos.

– Quando meus pais estavam testando o soro, minha mãe estava me ensinando a escrever. Ela me pedia para escrever a formula, depois queimava. Várias e várias vezes. Sei cada mudança que eles fizeram.

– Então isso ajuda. Por que não disse antes? – Cyborg disse animado.

– Porque eu tinha apenas cinco anos, não lembro. – ele disse abaixando a cabeça. – Mas acho que se a Ravena entra na minha mente, pode conseguir alguma coisa.

– Tem certeza? – Robin perguntou.

– Mutano, para mim fazer isso, terei de ver cada canto da sua mente. Verei tudo. – Ravena disse.

– Esse pode ser o único modo. – ele disse respirando fundo. – Quero tentar.

– Certo. – a empata disse ficando de frente para ele. – Limpe sua mente. Eu vou entrar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "It's Never Easy To Say Goodbye." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.