The Mutants - O Dragão Branco escrita por Mano Vieira


Capítulo 11
Capítulo Onze


Notas iniciais do capítulo

[Capítulo editado, já. Só não mudei as notas por preguiça mesmo]
Bem, eu devo explicações. Já vou dizer que esse capítulo não foi revisado, então ele estará sim um pouco confuso, mas não é nada grave. Dá para ler tendo um entendimento de 95%! Estou postando ele assim, pois já demorei demais e preciso tê-lo aqui para depois editá-lo (estou muito sem tempo para tudo, galerinha, me desculpem)
Espero que vocês possam aproveitar a leitura!



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CIDADE DOS POMBOS-CORREIOS, 19 PM

—Mais uma vez, muito obrigada pela ajuda! — May agradeceu para a moça de grande coração que lhes tinha cedido a casa por uma noite.

—Bem, não há muito espaço por aqui, então peço desculpas pela falta de conforto que vocês terão. — Ela estava envergonhada, mas não podia ficar sem ajudar os garotos. — Sabem, eu tenho uma filha da idade de vocês, que estuda no mesmo colégio.

—Sério? — Jen se interessou. A garota estava sentada no sofá de pedra que ficava perto da janela da casa da senhora. — E como ela chama?

—Rachel. — A voz tremula dela demonstrava o tamanho da falta que a garota fazia na vida da mulher. — Vocês a conhecem?

—Ah, infelizmente nós não a conhecemos. — Disse Jen, desapontada.

—Ela é uma boa garota. — Uma tosse impediu que a moça continuasse falando, mas assim que o seu folego retornou, ela continuou: — Sempre me ajudou com as coisas aqui de casa enquanto ainda não estudava, já que eu sou doente e não posso me cuidar sozinha. Mas houve um dia em que ela teve de ir para o colégio. A partir de então, comecei a viver sozinha.

—Que triste! — Disse Kentin.

—Bem, não é tão triste assim, já que estou com três crianças bonitas que nem vocês aqui comigo, não é? O jantar está quase pronto!

+++

Após o jantar os três estavam juntos olhando para o aparelho, para ver qualquer coisa que ele poderia fazer que eles ainda não tivessem explorado. May adentrou na agenda e viu que haviam somente dois números marcados ali. Um deles pertencia à diretora, o outro, eles não faziam ideia de quem era. O nome era “Fernando” e nenhum deles conhecia alguém com esse nome.

—E o que fazemos?

—Liga e vê quem é! — Disse Ken.

May apertou o botão para ligar para o contato. Logo, um garoto muito semelhante a Ken apareceu.

—Olha, deve ser o reforço. — Disse ele, — olá, quem são vocês?

—Essa pergunta é minha. — May tomou a iniciativa dentre os três caçulas. — Quem é você?

—Bem, eu sou Fernando. A diretora me enviou com mais duas pessoas para capturar o dragão.

Os três ficaram tensos.

—Engraçado. — Disse Jen, — Nós também fomos enviados com a mesma finalidade.

—Ah sim, vocês são o famoso “Reforço” que irei receber e não devo julgar pela aparência.

—A diretora não nos disse nada sobre isso. Sequer falou sobre vocês. —Ken expos. Os membros da conversa estranharam.

—Hum... Por que será? —Fernando perguntou, sem saber mesmo da resposta. Tudo o que vinha em sua mente era infantil demais. —Enfim, onde vocês estão?

—Na cidade dos pombos-correios. — May respondeu.

—Ah sim. Bem, não estão muito longe de onde nós estamos. —Afirmou ele. — Estamos quase perto do local onde o dragão está, estamos armando uma armadilha.

—Armadilha? Para o dragão?

—Não, para os inimigos que querem pegá-lo. — Explicou ele — nós vamos danificar umas peças da nave inimiga usando ondas maléficas. Isso vai atrasá-los, forçando-os parar a nave para consertá-la. Então vocês três ganharão tempo para gente!

—Como? — Indagou Kentin.

—Vocês terão de conseguir algum jeito de se transportar rapidamente até o dragão e captura-lo antes que a nave fique utilizável novamente. Vocês dão conta?

Os três encheram o peito e responderam cheios de certeza e em coro um forte “sim”.

COLÉGIO THE MUTANTS, 19PM.

—Aqui estão as armas de combate! — Disse a velha e gorda empregada da limpeza, depositando-as no chão, com força.

—Mas são só baldes com água e panos para limparmos o chão! — Protestou Kakaroto. O impacto do balde contra o chão tinha sido tão poderoso que chegou até a derrubar um pouco do conteúdo no chão, deixando aquela parte escorregadia.

—E é isso mesmo! — Deu de ombros. — Aqui é um colégio e não um exército. E pouco me importa se você deu o azar de nascer com essas porcarias de poderes estranhos e foi mandado para cá. Isso não te faz melhor do que ninguém e nem te impede de cumprir a ordem de limpar o chão.

Kakaroto abaixou a cabeça e pegou as coisas.

—Podia ter dormido sem essa! — Provocou Yumo.

—Você é um pilantra! — Atacou o dos cabelos bege — você poderia ter me ajudado e só ficou quieto, observando enquanto eu levava um fumo de uma faxineira!

—Você esperava o quê? Que ela viesse com bazucas? Com espadas? — Ironizou o de cabelos grandes — Fala sério! Estamos num internato e fomos convidados para ajudar na limpeza por quase levarmos uma surra de uma garotinha.

Eles continuaram limpando aquele local até estar sendo inúteis os movimentos de vai e vem com o pano no chão, já que toda a sujeira já tinha sido eliminada.

—Falando nisso, eu não a vi hoje. — K comentou — e nem a amiga dela, a Jen. — Dava para perceber que o modo que K usava para se referir a menor era de alguém que estava completamente apaixonado. De um príncipe que iria até o inferno para salvar a sua princesa e poder ter um final feliz ao lado dela.

—Eu também não as vi. — Yumo comentou, sem dar grande importância. — eu nunca as vejo mesmo.

—Pois amanhã mesmo — O garoto disse enquanto enchia o seu peito de orgulho, sem qualquer motivo. — eu irei até o quarto dela ver como ela está — Seria essa uma das desculpas que ele usaria para ter ido ver a menina?

—Boa sorte, então! — Yumo continuou sem dar muita atenção para a paixonite do colega.

+++

No outro dia de manhã, lá estava K, frente à porta do dormitório em que havia o nome de Jen escrito na porta. O garoto ainda estava reunindo suas forças para bater, mas isso não foi necessário já que a porta se abriu revelando uma garota.

—Ai meu Deus... — Seu semblante demonstrava quão assustado ela estava, — o que você está fazendo aqui?

Kakaroto fez uma reverencia do exército e começou a falar com a garota como se estivesse falando com o próprio sargento.

—Me desculpe por incomodá-la durante essas horas, mas é que a minha amiga, Jeniffer, não deu sinal de vida ontem e então vim ver o que tinha acontecido com ela.

—Me desculpe informa-lo, senhor pervertido, mas ela não dá sinais de vida desde ontem. Ela desapareceu. — Disse a garota como se isso fosse uma das coisas mais normais do mundo.

—Muito obrigado, soldado! — Kakaroto deu meia volta e voltou marchando para o seu quarto. Jon, quem o tinha atendido, não achou ele nada normal.

Assim que K pôs os pés para dentro do seu quarto, desabou em um choro escandaloso.

—O que aconteceu? — Yumo sequer deu atenção para a encenação do amigo, o livro que ele tinha em mãos estava mais interessante.

—Ela desapareceu! —K queria afundar o seu rosto no chão o mais profundo possível. O garoto não conseguia entender o como ele pôde ter deixado isso acontecer com a sua amada. — Mal perdi uma, agora a outra também se vai!

Yumo finalmente se sentiu atraído pelo assunto. Não era tão normal assim um aluno desaparecer de um internato sem mais nem menos. Havia algum motivo por trás disso.

—A diretora já sabe que ela desapareceu?

—Não sei. — Kakaroto pôs-se em pé. — Mas irei agora mesmo contar isso para ela. — Disse ele dando meia volta. — não posso ficar sem fazer nada perante isso.

Yumo foi deixado para trás, mas não por muito tempo, já que o garoto também se levantou e foi atrás do amigo.

CIDADE DOS POMBOS-CORREIOS 10AM

May estava andando de um lado para o outro no parque da cidade, esperando que o aparelho terminasse a conexão e alguém atendesse do outro lado. Já haviam se despedido e agradecido à moça que lhes cedeu a casa para passarem a noite, agora eles precisariam passar novamente todo o plano. Finalmente, alguém atendeu:

—Fernando na escuta.

—May aqui. — Disse a garota. — Nós estamos ligando para passar a limpo todo o plano novamente. Iremos sair hoje mesmo da cidade.

—Ok, é o seguinte: Vocês tratem de deixar o GPS de vocês ligados, pois aí poderemos rastrear vocês. Pelos cálculos de Trícia, dentro de duas horas os nossos aparelhos estarão prontos e dentro de três a nave deles irá passar por aqui. Assim que tudo der certo, eles ficarão cerca de dois dias parados para conseguirem encontrar as peças, e levará mais alguns dois para arrumarem tudo e zarparem. E é isso: vocês têm quatro dias para pegarem o automóvel que Trícia enviará e capturarem o Dragão. Enquanto isso tente avançar o mais rápido possível.

—O.K. — Disse May, enquanto desligava a chamada. — Vocês ouviram, vamos nos apressar.

+++

A floresta não estava ajudando em nada. Por mais que corressem, havia várias pedras e as árvores estavam muito próximas uma das outras, deixando mínimo o espaço para a locomoção.

—Não há nenhuma saída próxima? — Perguntou Jen que já estava cansada de ter que desviar de pedras e ela já estava toda arranhada devido alguns galhos.

May olhou no aparelho.

—Não há nenhuma saída próxima daqui. E pelo que consta aqui no aparelho, nós mal nos distanciamos da cidade.

—Droga! — Disse Ken. — Se ao menos um de nós tivesse a habilidade de correr rápido...

COLÉGIO THE MUTANTS 10:30AM

Os dois estavam ali, de frente à porta da diretoria.

—Eu bato você fala.

—Não! — protestou Yumo. — Eu bato e você fala!

—Não! — Kakaroto também não queria dar o braço a torcer. — Eu sou quem vai bater e você é quem vai falar!

Não foi preciso que nenhum dos dois batesse, já que a diretora resolveu sair para ver quem é que estava ali na frente de sua porta discutindo algo sobre bater e falar.

—Pois não? — Disse ela quebrando a pequena discussão entre os dois ali. Ambos olharam para ela e começaram a falar ao mesmo tempo. — CALMA! — Gritou ela. — um de cada vez, por favor.

—O problema, diretora, é uma aluna. — Disse K, mais calmo.

—O que tem? Que aluna é essa?

—É a Jen! — Kakaroto atropelaria qualquer pessoa, independente da posição social, para falar isso e obter uma resposta. — Ela desapareceu.

FLORESTA DAS REDONDEZAS DA CIDADE DOS POMBOS 10H40AM

—Gente! — May chamou a atenção dos dois amigos, que estavam andando em volta procurando por uma saída.

—O que é? — Perguntou Kentin sem dar muita atenção para a garota. Ele tinha que encontrar a saída daquele local.

—É o aparelho!

—O que tem ele? — Perguntou Jen, ainda exercendo o seu trabalho, assim como Ken.

—Ele parou de funcionar.

+++

—Como assim?! — Exclamaram os dois, juntos, indo até ela para ver melhor.

E realmente tinha acontecido: O aparelho estava com a tela preta, e por mais que May apertasse o botão de ligar, nada acontecia.

—Ele não acabou a bateria? — Jen perguntou, como se essa fosse a solução dos problemas.

—Não acho que a bateria de algo importante como isso duraria tão pouco assim!

Não houve tempo para mais nada, já que o barulho de algo explodindo soou perto deles ali, puxando fortemente o rosto dos três para aquele local. Não havia nenhum resquício, nem nada que indicasse que realmente tivesse havido alguma explosão, mas o barulho tinha sido alto e vindo exatamente dali. As árvores não estavam queimando, o chão ainda estava com aquela tênue névoa pairando sobre ele.

—O que foi isso? — May perguntou pondo-se em pé para ver melhor.

Ken e Jen a acompanharam.

—Não sei, mas veio dali. — Respondeu Jen.

—Mas não há nada ali, eu pelo menos não consigo enxergar nada de estranho. — Rebateu Kentin.

May deu um passo para frente, mas hesitou. O que poderia vir dali? Muitas, mas muitas coisas. Mas se eles estavam ali, era por que a diretora acreditava no potencial de cada um deles.

—É o seguinte, — May iniciou a explicação ainda parada no seu lugar — nós vamos até lá. Preparem-se para atacar caso necessário.

—Ok! — Disse Jen já ficando esperta, com a mão pronta para dominar as pulseiras de sangue endurecido que estavam ali em seu braço. Kentin já estava preparado para trocar alguns golpes com qualquer pessoa que viesse para cima, e os olhos de May estavam brilhando uma cor purpura.

Um, dois, três passos para frente, Jen e May olhavam para todos os lados esperando por qualquer coisa que viesse em sua direção com algum tipo de agressividade. May continuava olhando para frente, sem ver qualquer coisa que julgasse estranho ou que originasse o barulho da explosão. Foi quando aconteceu.

COLÉGIO THE MUTANTS 11AM

Yumo estava com os olhos focados em algo, sua cabeça estava a mil. Kakaroto não parava de comer, mandava um lanche após o outro para dentro, sem ao menos mastigar. Ele precisava disso para se acalmar.

—Eu simplesmente não consigo acreditar nisso! — Disse Yumo, ainda com a explicação da diretora em mente. — Como ela pode? Fazer uma elite para assuntos pesados como esse? De onde surgiu essa ideia?

—Relaxa Yu! — Disse K com a boca toda cheia, alguns resquícios caiam direto na bandeja, fazendo com que qualquer um que visse aquela cena deixasse de olhar para lá no mesmo momento. — Pense no melhor: nós fazemos parte dessa elite. Imagine o quão legal deve ser sair do colégio!

—O que te faz pensar em que eu vou aceitar a proposta? —Yumo lançou. — Você também não deveria aceitá-la assim, sem pensar antes. Imagine o que há lá fora!

—Nada demais, você viu quando foi transportado para cá. — Kakaroto já havia terminado de comer todo o lanche, mas a sua barriga ainda implorava por mais.

—Nós não vimos nem 5% do que existe, você sabe! E eu estou pensado seriamente que eu deveria ter ido com os rebeldes.

Kakaroto riu.

—Há bonitão! Está aí todo se doendo por ter sido chamado para um projeto “onde a sua vida pode ser colocada em risco”, mas agora acabou de falar que queria ter ido com os rebeldes viver livremente por aqui? – Kakaroto riu.

Bem, caso você tenha percebido, algumas coisas aconteceram enquanto eles eram transportados para cá, algum tipo de rebeldes se revelou. O que aconteceu no dia do transporte? Caso você queira saber, venha comigo.


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Notas finais do capítulo

Enfim, acho que não ficou tão ruim assim a falta de edição, não é? Seja como for, irei editá-lo assim que houver tempo (e, claro, antes de postar o próximo capítulo!)
Eu gostaria de não atrasar mais, mas caso eu veja que estou ficando sem tempo para escrever, terei que por em hiatus por tempo indeterminado :/ (Cara, isso sempre, SEMPRE acontece comigo quando estou num estado "avançado" das minhas fanfics, que raiva!Até desanima legal de escrever.)
Enfim, espero vocês no próximo capítulo!
E isso é tudo, pessoal!



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