Reflexo (livro 1 ) escrita por Estefanie Priscila


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

escrito desde o dia 16 mas hj qe consegui postar :/



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Após Keila tirar Matt do transe. Deixei-os e pedi a Matt para me seguir. Ele queria que todos falassem mais eu consegui convencê-lo a me seguir. Caminhamos em silencio enquanto eu ia em direção ao rio, porque normalmente eu precisaria muito de água! Meu coração batia tão alto que pensei que Matt fosse ouvir. Até que paramos próximo a uma pedra bem a beira do rio. Me sentei e vi que o sol estava se escondendo atrás das nuvens.

—Sente-se – indiquei a pedra ao meu lado e ele se sentou. –Esta pronto? – perguntei mais pra mim do que pra ele.

—Estou Dany – ele pegou minhas mãos na suas e entrelaçou os dedos.

Acho que nunca fiquei tão nervosa sobre algo na vida. A cada vez que eu dizia algo e ele olhava para outro lugar sem ser para o meu rosto sentia algo doer tão forte dentro do meu estomago que achava que alem de dor no estomago eu iria colocar o coração pra fora do corpo. Expliquei lhe sobre mim e Taylor – tirando claro aquelas partes – e também sobre Lucas, Keila e Klaus....e la se foi quase meia hora falando sobre os poderes e depois ao final falei sobre por não ter contado antes e ter ficado indecisa, pois não queria coloca-lo em risco. E acho que foi a pior coisa que disse pois ele tirou minha mão da sua e se levantou e olhou para a água. Permaneci sentada com medo que se levantasse pudesse cair . Acho que nunca senti esse medo antes, o medo de imagina-lo gritando comigo por como pude colocar ele nessa ou por eu não ter perguntado nada a respeito disso tudo a ele. Descrente abaixei a cabeça e encarei a terra firme.

—Preciso de um tempo para pensar – disse ele por fim.

—Tudo bem – disse desanimada.

Então saímos não muito próximos de volta ao castelo. Seriamente estava achando que ele iria me chutar por ser tão ridícula com toda essa situação. Porque ele mal me olhou e se afastava sempre que eu me aproximava. Então realmente desisti de ver algo ali e o deixei em seu espaço particular. De certo jeito eu entendia o silencio. Porque creio eu que faria o mesmo. Não, na verdade acho que eu gritaria como qualquer mulher e sairia pisando firme. Quando chegamos a entrada e ele foi para um lado e eu pro outro senti aquele fio instável da nossa relação. Aquele tempo que ele pedira para pensar a cada segundo me parecia como ‘tchau Dany’ . Meio frustrada e desanimada fui em direção a biblioteca e no caminho encontrei Jesse, a emprega. Pedi para ela trazer uma lanche não muito pesado para mim porque estava com muita fome. Não havia almoçado pois já havia passado da hora. Após um tempo sentada no poof próxima a uma prateleira decidi procurar algo pra ler. Qualquer coisa que me tirasse daquilo tudo. E procurando algo que me interessa-se me lembrei de como costumava pegar um livro ali mesmo e tentar le-lo toda noite quando estivesse pronta para dormir. Lembrei também do diário da mamãe que eu havia esquecido pra trás. Para trás digo no tempo pois ele estava bem acomodado dentro de uma mochila escondida entre algumas coisas pessoais no closet. Quando meus braços doeram tentando pegar um livro em cima que eu havia interessado me senti um anão o que me fez me sentir ainda mais frustrada. Qual é! Eu tinha um 1,70 não era baixinha mas aquela prateleira parecia o monte Everest, mentira não era tão alto assim mas ainda me fazia me sentir um toco. Após algum tempo dando pulos desisti de pega-lo e voltei-me pra Jesse que estava com a comida que pedi na badeja que segurava. Ela sorriu e depois ficou seria quando reparou minha frustração. Silenciosamente ela colocou a bandeja em uma mesinha próxima a porta e saiu rapidamente. Comi com vontade as torradas com patê e suco de uva. Pra mim pareciam divinas. Quando terminei de comer arrastei um sofá próximo a parede e subi em cima para pegar o livro. Após pega-lo me sentei ainda no sofá perto da estante e li até a noite cair.

A historia era bem legal. Era emocionante na verdade. Se chamava A seleção e reparei que minha historia tinha algo em comum aqui e ali mas não muito. Pra felicidade dela ela não continha poderes e nem tigres na historia mas não deixava de ser difícil para America - a personagem principal - cujo cabelo era ruivo e me lembrou Keila. Quando alguém bateu na porta me tirando da parte onde Maxon contava algo a America. Olhei meio furiosa para porta por estarem me tirando do único momento de paz que tive desde alguns meses. Lucas estava parado encostado na porta.

Olhei o rapidamente e voltei a ler o ultimo parágrafo e então marquei a pagina e voltei a minha atenção aquele tigre enjoado que não largava do meu pé.

—O que foi?

—Se arrume para sua festa sua idiota – sua voz saiu grosseira e quase me levantei mas ele colocou a mão pro ar – é sua festa, acho que deveria estar la – e saiu.

—Idiota! porque não aparece um Maxon na minha vida! Mas não, claro que não, aparece só rei Clarkson! – subi novamente no sofá e coloquei o livro em seu lugar e para meu desastre Jesse foi pegar a bandeja e deixou cair me dando um susto onde conheci o chão em um segundo. Ela veio correndo me ajudar.

—Estou bem, estou bem – disse me levantando e saindo com a mão na cabeça.

—--

Eu coloquei um vestido que achei bem escondido dentro do meu guarda-roupa um vermelho meio vinho com uma alça de um tecido fino jogado para trás. Na frente o decote era bem bonito não deixando nada totalmente escondido mas nada a mostra demais. Lembrei dos meus outros aniversários e vi como esse seria diferente deles. Sabia que estariam alguns reporteis aqui para saber mais sobre a princesa e futura rainha de Crystal. Deixei o cabelo solto e coloquei apenas uma tiara. Jesse entrou mais duas outras empregadas e as deixei que fizessem minha maquiagem. Senti como isso tudo seria ridículo e chato. Como teria que cumprimentar varias pessoas que não gostava e sorrir para todos como se tudo estivesse bem e não como se meu pai quisesse me matar daqui uma semana! Sim, a lua de sangue a qual estamos esperando é daqui uma semana e Klaus ainda não veio falar comigo sobre o que a profeta queria dizer. Não querendo explodir decidi que se fosse importante ele viria o mais rápido possível mas como não viera talvez não fosse nada de mais. Me aprumei quando elas disseram pronto e meio sem graça me desejaram feliz aniversario. Eu estava ficando velha agora percebia isso, quando ouço muito uma coisa noto mais atenção nela que de primeira. 18 anos! Eu estava fazendo 18 anos e logo depois viria 19 e depois 20 e eu já estaria encaminhando para a velhice. Balancei a cabeça e fui me ver no espelho, no novo claro pois o outro já devia estar sei la onde.

—Pronto – disse e me virei sorridente e fui indo em direção ao salão. A minha festa.

Quando desci as escadas muitos me olharam e me cumprimentaram e eu os cumprimentei de volta sorrindo. Havia príncipes e princesas alem de condes, condessas, lordes e plebeus da classe mais alta. Os vestidos longos eram de diversas cores e estampas. Sorrisos exagerados os invejosos me diziam parabéns. Apareceu crianças que me abraçaram e os pais foram tira-las de mim envergonhados pelo comportamento. Sorri para todas elas e pra todos. Quando meu pai pegou o microfone e pediu um minuto todo o salão entrou em um completo e negro silencio.

—Sejam todos bem vindos ao aniversario de 18 anos da minha filha Daniele – ele sorriu e me olhou – a querida princesa de vocês que logo será rainha, vamos fazer um brinde a ela – ele ergueu a taça e eu peguei uma que o garçom me entregou rapidamente e a levantei – um brinde a ela! – e todos fizeram o brinde e gritaram e desceram aquele liquido pela garganta.

Após dar o gole continuei a andar pelo salão procurando algo mais leve pra beber. Peguei um copo de suco e fiquei olhando a multidão de meninas e meninos que se entreolhavam em segredo. Reparei quando duas meninas encararam um garoto de cabelos negros que estava de costa. Ele dançava com uma menina ruiva mas ambas ficaram olhando incertas do que viam e foi ai que eu me toquei. Era Lucas.


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Notas finais do capítulo

continua



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