O Terno de Piltover Contra: Jinx escrita por Marie


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Bom gente, sem mais delongas:



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Hoje não é Halloween, mas eu vou distribuir balas!! - gritou a maníaca das armas apertando freneticamente o gatilho em direção às polícias.

– Vi, se esconde! - Puxando a amiga pra perto de um carro que estava parado na rua.

Ambas ficaram abaixadas até que as balas cessaram. Caitlyn ainda segurava a mão de Vi, mas sua mão quase não existia na grande manopla da parceira, elas se entreolham, estavam perto de mais para precisar gritar uma com a outra, então só sussurraram:

– Você está bem? - perguntou Caitlyn com a respiração pesada.

– Sim, e você? - retrucou a Vi sem muito esperar Caitlyn terminar a frase.

– Estou, acho que já podemos sair. - colocando a mecha de cabelo atrás de sua orelha com um pouco de desconforto.

Vi sairia primeiro para cobrir Caitlyn que dispararia sua arma em direção à maníaca de cabelo azul, o plano era ferir levemente Jinx e leva-la até a delegacia e fazer algumas poucas perguntas. A rua estava deserta, silenciosa até de mais, até mesmo o vento parara naquele momento, Vi arrumou suas manoplas e saiu do esconderijo e ficou no meio da rua com os punhos cerrados esperando algo incomum acontecer. Caitlyn esperava atrás do carro, mas mirando a arma para onde Jinx estava anteriormente. Vi sente uma leve brisa beijar seu rosto. Ela respira. Seu coração dispara e um gélido calafrio sobe dos pés a cabeça.

– Tem algo errado. – Sem mexer se quer um músculo Vi reporta a situação.

– Talvez ela já tenha ido embora. – Caitlyn começa a desarmar a espingarda.

– Não se mecha! – Rapidamente retruca a resposta.

Tudo passava lentamente aos olhos da dona das grandes manoplas, nenhum ruído, vento ou vulto saía despercebido, tudo estava sendo analisado com cuidado. Vi sentia ser observada por alguém, um passo errado as duas poderiam morrer naquele exato lugar.

O que Jinx via era Caitlyn e Vi de costas; Caitlyn agachada no chão mirando o nada e Vi em uma posição, que para Jinx, era ridícula. Primeiramente iria acertar a morena e instantaneamente a rosinha com tiros rápidos e precisos depois acertaria o carro para tudo explodir. O vento batia nos cabelos de Jinx e balançavam as tranças que dançavam felizes atrás da moça a qual segurava a arma pronta para atirar. Ela respira fundo e solta pela boca. A língua umedece os lábios secos. Um sorriso se faz e o Sol se abre no céu. Um passo é dado.

“Cuidado!” foi o que Jinx gritou antes de atirar em seus respectivos alvos, o primeiro fora obtido com êxito, Caitlyn fora atingida por um raio impossibilitando-a de atirar de volta. Era a vez de Vi, ela guardava seu corpo atrás das manoplas, e Jinx atirava mesmo sem êxito repetindo a frases “vamos Pow-Pow! Não me desaponte! Sua arma idiota!”. Não convencida da derrota Jinx para de atirar, olha direto nos olhos de Vi como se a justiceira estava fazendo algo de errado.

– Ei Mãozuda, tire suas mãos grandes da frente!! Eu tô tentando acertar você! – Lentamente move suas mãos para a cintura onde guardava outra arma.

– Sabe Jinx, adoro o seu sorriso, ele da um belo alvo. – Tirando algumas balas das mãos e estralando o pescoço. – Mas eu sou a mocinha e vou te prender agora!

– Ha ha, vai sonhando. – Jinx atira em Vi que fica eletrocutada e foge.

Jinx corria para bem longe das policiais, estava se sentindo entediada e precisava de mais diversão, agora seria fácil já que não havia ninguém para detê-la, ou foi o que ela pensou. Jayce estava correndo para chegar o mais rápido possível até as amigas e não estava prestando atenção no que passava ou em quem esbarrava, o objetivo era chegar até elas, Jinx corria pelo mesmo propósito, mas o objetivo era não ser pega e pensar em algo para deixar a cidade mais a lá Jinx.

Jinx seguia correndo pela travessa até chegar à outra rua principal, essa estava intacta, sem pichação ou explosões. Jinx sorriu, armou seu canhão em uma direção aleatória, o vento estava calmo e o sol queimava-lhe a pele, então ela se prepara para atirar um projétil, estava tudo exatamente onde Jinx queria que estivesse, mas foi então que Jayce aparece, ambos estavam tão concentrados no que estavam fazendo que não viram um ao outro.

Ela atira, o projétil atravessa a rua e estilhaça o vidro de uma casa, logo para em alguma barreira, provavelmente uma parede, tudo explode. Ele, simultaneamente, estava correndo, tenta desviar de certa pessoa na calçada, mas pela fadiga motora estava correndo automaticamente e fora impossível não bater no obstáculo, o obstáculo era Jinx que caiu sem nenhum esforço, suas armas soltaram-se de seu corpo e escorregaram para longe, Jayce caíra encima dela ofegante segurando-se com os braços para não amassar a menina.

– Ora ora se eu não pesquei um peixe. – Disse Jayce com a respiração pesada.

– Sai de cima de mim, topetinho, ou eu vou acabar com você! – Exclama Jinx.

– Acabar comigo como? Você não é forte sem suas armas, e diferente de mim, elas estão bem longes de você. – Segura as mão de Jinx paralelas à cabeça dela.

E ficaram ali por mais alguns minutos, Jinx esperneava e gritava para o Jayce sair de cima dela, Jayce, por sua vez, estava parado esperando as outras chegarem amaldiçoando a si mesmo por ter esquecido as algemas na delegacia, quem passasse ali com certeza não entenderia muito e acharia um tanto quanto estranho, duas pessoas praticamente agarradas no chão e uma casa totalmente destruída não é uma coisa que se vê todos os dias.

~~

– Jinx está presa e acusada de assassinato, agressão gratuita, perturbação da paz, vandalismo só registrado em Piltover, não relatei outros crimes de outras cidades em que você passou. – Dizia Caitlyn com alguns papéis nas mãos.

Jinx estava sentada no colchão dentro da cela da delegacia e Caitlyn lia os artigos, esfregar na cara do meliante tudo o que fizera de mal era o que gostava de fazer. Não estava movimentando muito o braço que segurava as folhas, pois estava enfaixado por motivos já conhecidos, não fora tão grave assim, afinal, o tiro pegou de raspão em seu ombro, tudo o que precisava era de um pouco de descanso.

– Já terminou de falar? Posso sair do meu castigo, Chapeleira? – Blasfemando Jinx.

– Garota, você não ta entendendo, você está presa, p-r-e-s-a! – Retrucou Vi.

– E daí Mãozuda? Você acha que uns pedaço de ferro pode me segurar? – Jinx ri e senta solta no colchão da cela. – Você é tão engraçada.

– Vamos ver se não vão!


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Notas finais do capítulo

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