O Terno de Piltover Contra: Jinx escrita por Marie


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Mesma ladainha: esqueçam os erros, foquem na história. Divirtam-se



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No hospital fizeram todos os tipos de exames possíveis e agora Jinx estava dormindo.

–Contaríamos isso só pra família, mas parece os responsáveis por ela são vocês policiais. - O médico chefe falou um pouco abalado.

– O que ela tem? - Perguntou secamente Caitlyn.

– Os remédios que injetam na comida de Jinx são muito fortes e algum enfermeiro descuidado duplicou a dose durante alguns dias e... - o médico deu uma leve pausa, até porque Caitlyn parecia não se importa.

– Quais são os efeitos colaterais? - Caitlyn não querendo parecer muito preocupada, mas com as mãos suando.

– A Jinx perdeu a memória, não se lembra de mais nada antes de Piltover, logo mais, se continuar a tomar os remédios perderá toda a sua memória.

– E isso é bom, não é? - Perguntou aliviada, sem memória Jinx não faria nenhum mal a ninguém.

– Não dona Caitlyn, se ela continuar tomando esse remédio nessa dose ela pode ter uma overdose e morrer.

Não seria de todo mau a Jinx morrer, pensava Caitlyn, mas tirar a vida de uma pessoa que não lembra o que fez era um tanto quanto antiético.

[Flashback ligado]

– Depois que Lucky, ou melhor, Jinx fora embora eu ajudei algumas pessoas a se levantarem, elas ficaram aliviadas por estarem vivas e me agradeceram. – Disse Vi reportando a noite para Caitlyn que estava em frente ao computador da delegacia pesquisando “Jinx” nas fichas criminais que constavam no sistema.

– E essa hora onde Jayce estava que não te ajudou nem se quer a enfrentar essa garota? – Perguntou Caitlyn focada no que estava fazendo.

– Ele foi no banheiro essa hora.

Já estava amanhecendo, batia no relógio 5:50 da manhã e Piltover começava a se despertar. Os policiais estavam todos reunidos na sala da delegacia, Jayce dormia no sofá, Caitlyn ainda estava procurando a ficha de Jinx e Vi agora estava se martirizando por não ter impedido Jinx de praticamente destruir o Saloon onde todas as janelas estavam sem vidro, alguns tacos do chão estavam soltos e funcionários feridos. Ela segurava a TNT que a meliante deixara para trás perguntando-se o porquê de tudo aquilo, o que essa menina quer em Piltover?

– Achei! – Exclamou Caitlyn. – Jinx acusada de assassinato, agressão gratuita, perturbação da paz, assassinato de novo, detonação imprudente de explosivos, destruir a paz, roubo realmente insignificante, portar armas de tamanho exorbitante, mais alguns assassinatos. Céus! Essa menina é louca!

Vi nada falou, estava sentada com os cotovelos apoiados em suas pernas olhando o explosivo que acabava ficando pequeno diante suas manoplas. Não estava ouvindo o que Caitlyn dizia, escutava sua voz, mas não entendia o que falava, não estava sentava naquela cadeira, na verdade, estava no Saloon no exato momento em que Jinx soltara o microfone no chão.

– Vi! Vi! – Caitlyn começou a chacoalhá-la.

– Ham!? O que? – Vi pisca algumas vezes até distinguir onde estava. – Desculpa Cait, eu preciso ir atrás dessa Jinx. – Vi levanta, deixa a dinamite que estava em suas mãos encima da mesa e sem pensar vai saindo da delegacia.

– Não, você não vai! – Caitlyn levanta de sua cadeira e se posiciona em frente à porta impedindo que Vi passasse para a rua. – Parece que você nem é policial, como você pode sair assim procurando uma pessoa sem um plano ou uma estratégia? Você vai assim? Sem reforço algum? Não sabemos do que essa menina é capaz.

– Eu não me importo, eu só quero que essa cidade fique salva de pessoas como essa.

– Se você não se importa com a sua vida, eu me importo Vi – Caitlyn coloca suas mãos nos ombros de Vi para acalmá-la por estar transtornada. – Não posso te perder... é um saco trabalhar com o Jayce.

Caitlyn arranca um sorriso do rosto de Vi, e jayce roncava no sofá.

– Vai dar tudo certo. - consolava Caitlyn olhando fundo nos olhos de Vi.

O trio continuou por mais algumas horas na delegacia até que o telefone tocara e Jayce desequilibrado cai do sofá. O telefonema falava sobre o maior prédio residencial de Piltover o qual era todo branco, mas agora estava pichado inteirinho de rosa com frases como "Jinx esteve aqui", "Jinx", "escrevi e sai correndo...", "Jinx" ou então só "X". A rua estava um caos, e com certeza Jinx fizera aquilo quando todos ainda dormiam. Todos que ali estavam olhavam horrorizados o prédio sem entender.

Assim que a polícia chegou os moradores do prédio começaram a reclamar sem parar e todos de uma vez. Todas as vozes estridentes entravam no ouvido de Vi e estouravam-lhe os tímpanos, a arritmia das frases deixava a policial mais nervosa do que já estava naquele momento.

– Calem a boca! - Gritou o mais alto que pode, como se as suas manoplas tivesse batido em cada rosto que se manifestava, e acabaram por ficarem quietos. - Falem um de cada vez ou escolham uma única pessoa para falar!

– Dona Vi, é o seguinte, achamos isso que aconteceu uma falta de respeito para com nós cidadãos, exijo que medidas drásticas sejam adotadas. - Disse o síndico do prédio seguido de vários aplausos e assobios.

– Fiquem calmos, estamos tentando encontrar a meliante e assim que encontrarmos iremos prendê-la, podem ter certeza. - Caitlyn responde.

– Espero mesmo xerife, não estamos vos pagando à toa. - Retrucou o síndico. - Exigimos o mínimo de segurança ou então iremos assinar um impeachment para vocês serem demitidos de seus cargos. - Mais algumas palmas e assobios.

– Escuta aqui senhor, eu não sou obrigada a ouvir o que o senhor fala, se o senhor está infeliz com o modo de segurança da sua cidade, vai embora daqui, ou ainda, procure policiais melhores! Aposto minhas duas manoplas e o martelo do Jayce que o senhor não vai encontrar ninguém melhor pra esse cargo. Então se o senhor nos der licença, precisamos investigar o que aconteceu. - Vi da de costas para o síndico e vai para perto da tinta rosa seguida de Caitlyn e Jayce.

– Vi é de violenta, destruidora. - Comenta Jayce raspando a tinta com um tipo de cotonete e colocando em um saquinho plástico para exames.

– Não é hora de gracinhas Jayce, e eu só disse aquilo porque tem gente que me irrita.

Os moradores evacuaram o prédio e foram abrigados em hotéis até segunda ordem, Jayce levou a evidência até o laboratório vinculado à delegacia enquanto Vi e Caitlyn voltaram para o prédio procurando por bombas, armas e qualquer outro tipo de objeto perigoso; saíram de lá o mais rápido possível já que não sabiam se aquela tinta rosa era tóxica ou não.

Ao sair do prédio mais partes da cidade estavam rosa, pontas de antenas de celular, fachadas de lojas, a calçada, zepelins de propagandas (mesmo que tenha que voar para alcançá-los), tudo! Tudo em Piltover começou a ficar rosa. Vi e Caitlyn olhavam abismadas a cidade e no horizonte da rua a silhueta de uma pessoa magra com, aparentemente, grandes armas ao seu redor e os cabelos trançados ao vento se mostra. Piltover não estava segura.


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Notas finais do capítulo

Não se esqueçam de escrever um comentário, favoritar, acompanhar, curtir, compartilhar e lavar as mãos. Higiene é tudo gente. Sério.