O Terno de Piltover Contra: Jinx escrita por Marie


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Oi de novo (:



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Amanheceu chovendo em Piltover e estava um tempo frio, Jinx não tinha cobertas grossas, pois era regra do hospício não ter nada em que pudesse fazer os pacientes se enforcar. Jinx tremia e estava encolhida em um canto da cama, suava como se estivesse um calor de 40C, mãos e pés estavam gelados e não tinha nada para ser feito a não ser morre ali.

– Você deveria gritar por alguém, pedir ajuda. - gesticulava Fishbones.

– Cala boca idiota! Eu to bem.

– Vamos Jinx, grita por ajuda, eu não quero morrer aqui.

– Meu nome não é Jinx! É Lucky! - A menina gritava com as mãos tampando as orelhas tentando não ouvir mais Fishbones.

– Você ouviu a besteira que você acabou de dizer? Você está delirando Jinx.

– Para de me chamar de Jinx, esse não é meu nome! Não é meu nome, não é meu nome...

Jinx repetia varias vezes a mesma frase e pelo grito que a garota havia dado Caitlyn fora correndo ver como a paciente estava. De imediato era nítido ver que não estava nada bem. Uma médica acompanhou Caitlyn e examinou Jinx que parecia estar mais maluca do que o normal, estava delirando, logo, levaram-na até a sala de exames.

[Flashback]

Depois que Jayce fora para o hospital parece que todos os meliantes sentiram-se com pena, ou com medo dos boatos que falavam que Jayce mesmo tendo perdido muito sangue e todo esfolado seria capaz de matar Draven, Katarina e Darius com um único golpe, mas preferiu deixá-los fugir para não revoltar Noxus e acarretar uma guerra.

Passou-se então dois meses desde o último roubo em Piltover e depois disso nenhum outro fora feito. Por isso a cidade era chamada de cidade do progresso, por não ter uma frequência de roubos e crimes, além disso, passou-se tanto tempo que os policiais se esqueceram da menina sortuda que Vi salvou.

Mesmo sendo monótonos os dias, os policiais nunca reclamavam por faltar "trabalho", para eles, ter uma cidade segura era melhor do que testar seus conhecimentos e forças todos os dias.

Além disso, sem crimes, mas tempo livre para ir onde quiserem, se divertirem. Era o que Vi e Jayce (mesmo ainda com algumas faixas em volta de sua barriga e tórax) faziam. A dupla sempre parava nos bares para beber cerveja sem pagar, diziam estar fazendo um “teste” porque boatos falavam que o chope estava contaminado por algum veneno e eles, "mesmo sendo uma tarefa perigosa", decidiram tomar por precaução. Sentavam em uma mesa e ordenavam trazer duas tulipas de cada chope que se encontrava no recinto; sempre faziam isso à noite, nos horários de espetáculos. Desta vez a dupla já estava no maior bar de Piltover: O Saloon, o local era reconhecido pelo seu tema de época e pelas coreografias das bailarinas. Já estavam com suas tulipas nas mãos e ao lado o gerente do estabelecimento em pé segurando a bandeja entre os braços preocupado com o resultado do "teste" dos policiais.

– E com vocês as dançarinas: Lili, Lola,Leonor, Lucy e Lucky!!! - Falou o apresentador com as dançarinas já encima do palco.

– Lucky? - Disse Vi um pouco confusa para si mesma.

– Quem é Lucky? - Perguntou Jayce.

– A menina do hospital, a que eu salvei.

– Ah, eu lembro! Mas não tem ninguém com cabelo azul ali... e pelo tempo que passou sem a gente encontrar ela o cabelo dela pode ter crescido.

– Ela pode ta de peruca idiota!

De fato, a Lucky que procuravam era a Lucky que dançava em suas frentes, era a mais magra do quinteto, usava um vestido curto branco cheio de franjinhas nas pontas, usava também um colar de perolas, uma faixa roxa com uma pena da mesma cor, porém mais clara na cabeça segurando a peruca cor laranja, luvas combinando com a faixa e longas meias; Lucky parecia uma dançarina, mas não se portava como uma: não entrava no compasso, a coreografia não era a mesma, enfim, Lucky não nascera para dançar.

Jayce e Vi não desgrudavam os olhos dela, o modo que se mexia era discrepantemente diferente das outras, movimentava-se de um lado para o outro não se importando com o meio e isso deixava Vi e Jayce incomodado.

Quando o número musical acabou as dançarinas saíram do palco indo em direção ao balcão de bebidas, sempre faziam aquilo e sempre eram paparicadas pelos homens que estavam sentados perto, mas Lucky saíra pela coxia impossibilitando que a vissem pegar um objeto parecido com um tubarão e colocá-lo sobre suas costas, e outro, esse parecia um case de violino, que o apoiara pela correia em seu ombro.

– E agora, senhoras e senhores! Nossa mais nova dançarina, mas que agora vai cantar uma música para nós, Lucky!! - Exclamou o apresentador.

– Boa noite galera!! - Gritou Lucky que já havia arrancado o microfone da mão do apresentador. - Eu vou cantar uma música pra vocês que é um estouro!

Lucky estendeu o braço e soltou o microfone de uma altura de mais ou menos um metro o que fez invadir um barulho muito alto por todo o salão seguido de um zumbido irritante. Alguns ficaram sem entender, como uma garotinha como Lucky poderia cantar sem microfone? O pianista nada viu e começou a tocar a melodia dando um leve aceno com a cabeça para que Lucky começasse a cantar, ela não o fez, deixando todos confusos.

– Pessoal!! A Jinx chegou! – Lucky exclamou fazendo com que todos a ouvisse.

Logo Jinx abriu o case do violino, mas de lá saiu uma metralhadora prateada, ela deu um sorriso demoníaco, puxou o gatilho, junto com os disparos uma risada estridente ecoava o salão perfurando os tímpanos dos espectadores que estavam deitados no chão para não serem pegos pelas balas perdidas que Jinx atirava em todos os ângulos.

– Em nome da lei eu exijo que você pare Lucky!

Gritou Vi mais alto que qualquer risada, metralhadora ou vidros quebrando. Levantou-se e começou a arrumar suas manoplas nas mãos, estava atrás do balcão de bebidas para que se a meliante resolvesse mudar o ângulo da arma ela pudesse se proteger.

– Meu nome é Jinx, mãozuda! – Trocara a arma e agora segurava o certo tubarão com as duas mãos apontando para Vi.

A boca do tubarão começa a encher-se de faíscas e labaredas, Vi deita-se no chão e coloca suas mãos encima da cabeça, não sabia o que viria daquela arma um tanto quanto estranha. Tudo ficou em silencio por alguns segundos e logo só se ouvia o chiar da arma que estava prestes a disparar um projétil. Nada aconteceu.

Vi levantou-se e descobriu que Jinx havia fugido deixando uma TNT que ela mesma tinha apagado antes de sair correndo do Saloon.

[Flashback desligado]


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Notas finais do capítulo

Então galera, se estiverem gostando comentem, se não estiverem gostando, comentem também, fala pros amiguinhos e abracem uma árvore.
Desculpem por algum erro...