O Terno de Piltover Contra: Jinx escrita por Marie


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Gente, aqui mais um capítulo, espero que gostem e que não esteja maçante... boa leitura (:



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O Banco Regional de Piltover era o prédio mais antigo da cidade com enormes colunas e escadas de mármore branco, as janelas tinham em gesso desenhos de varias asas douradas formando uma moldura e a porta de vidro com pinturas de leões. No relógio marcavam 22h30min e o trio de Piltover acabava de chegar no banco quando ouviram uma explosão vinda de dentro, Vi fora a primeira a descer do carro, não pensou muito e saiu correndo para abrir a porta, Jayce e Caitlyn pegaram suas armas e cartuchos e foram logo atrás.

No salão principal havia dois grandes balcões um de cada lado do recinto onde os funcionários supostamente trabalhavam, mas não tinha ninguém, a sala ecoava um silêncio sem fim, a única coisa que podia se ouvir era o som arrastado da porta se abrindo. Vi, quem entrou primeiro, passeou por todo o recinto e não encontrou uma pessoa sequer, o banco funcionava até meia noite mas aquilo estava tão deserto, com folhas jogadas no chão, cadernos espalhados pela bancada assim como as canetas, carimbos e grampeadores que parecia estar abandonado há muito tempo. Seus parceiros, munidos de armas, entraram e comprovaram o mesmo até que ouviram barulhos vindos de uma porta atrás do balcão direito.

Jayce chuta a porta fazendo ela se abrir e em seguida mirou seu martelo para dentro da sala, estava escura, deu o primeiro passo; golpearam rapidamente Jayce que não conseguiu se proteger e fora atingido na barriga por um machado cromado, instantaneamente o justiceiro de Piltover cai no chão e leva sua mão até o local ferido, muito sangue escorria e o desespero deixava-o com falta de ar, no breu em sua frente tinha um homem, mas não sabia onde e qual seria seu próximo golpe e isso acarretava mais desespero, sentia que iria morrer naquele exato momento. O homem acendera a luz e com dois machados nas mãos acariciava a cabeça dos funcionários que estavam amordaçados e chorando silenciosamente.

– Jayce! - Gritou Caitlyn apavorada.

– Se elas se aproximarem eu mato você e esses insignificantes. – Disse o homem rapidamente.

– Não se aproxime Caitlyn! - Exclamou Jayce.

Vi e Caitlyn não conseguiam ver Jayce, pois estava caído atrás do balcão e o homem rodava os machados esperando o primeiro passo que logo Caitlyn daria, mas foi Vi quem correu em direção ao amigo caído e o homem então atirou o machado em alta velocidade em direção à Vi; Jayce estava sem forças para empurra-la e sem ar para gritar, seus olhos arregalados revelavam o problema e os funcionários histéricos tentavam gritar mesmo amordaçados, Vi percebe o machado vindo em sua direção, mas o único movimento que conseguiu fazer fora se proteger colocando os braços na frente de seu corpo e fechar seus olhos, Caitlyn sem pensar muito dispara um tiro na direção horizontal ao machado fazendo a bala acerta-lo, perder a velocidade e cair em frente dos dois amigos, o tilintar do metal caindo no chão aliviou Jayce e os funcionários, mas Vi continuava com os olhos fechados.

Caitlyn seguiu em direção ao homem que tacou o outro machado, mas Caitlyn, colocando sua espingarda na frente de seu corpo, atingiu o machado que caiu no chão, Caitlyn avançara até entrar na sala onde estavam os funcionários.

– Draven, eu já conheço seus truques, não dá pra você me machucar. - Mirando a arma em direção à cabeça de Draven que levantou os braços para o ar.- Agora renda-se e você será julgado e preso por manter essas pessoas reféns.

– Eu não tenho tanta certeza disso queridinha. - Falou uma voz feminina vinda de algum canto da sala. - Que tal você levar seu amiguinho pro hospital e esquecer que isso é um roubo, pelo seu bem.

Da direção esquerda da sala uma adaga é lançada e arranha o rosto de Caitlyn, o golpe vem junto com uma risada que se desfez no eco. Caitlyn mira na direção que a adaga foi tacada e dispara um tiro, mas não atinge ninguém, outra adaga fora atirada e desta vez acertara o braço o arranhando.

– Em nome da lei eu exijo que você saia de onde você estiver! - Caitlyn exclama em um tom altivo.

– Em nome da lei, eu saio se eu quiser. - A voz feminina fala já de outro canto da sala e mais uma adaga é lançada cortando uma mecha do cabelo da xerife.

Por alguns longos minutos essa dança de facas fora feita, Caitlyn estava cheia de arranhões, mas não eram graves, na verdade, tais arranhões a deixava irritada e com medo das pessoas que ali estavam saíssem feridas, não sabia mais o que fazer, queria ser educada, mas não estava ajudando, o que restava era ser a policial má.

– Já chega! - exclamou ela em um tom de voz medonho.

– Ui ui, eu te deixei bravinha é? - A portadora da voz saia do esconderijo dando forma à Katarina enquanto Caitlyn apontava sua arma a ela. - Draven!

Ele segura Caitlyn pelo pescoço fazendo ela se assustar e deixar sua espingarda cair no chão e assim Draven chuta a arma para baixo de alguma prateleira da sala. Jayce estava desmaiado, seu rosto estava pálido e os ferimentos sangravam fazendo sua roupa ruborizar, Vi não estava mais ali, tinha fugido minutos depois de Caitlyn ser raptada por Draven.

– Acho que é só você contra nós, xerife; um amiguinho seu tá bem machucado, a outra fugiu de medo. - Falou Draven quase a enforcando.

– Agora você fala "me solta!" E adivinha a resposta: - Katarina passava a adaga no rosto de Caitlyn arranhando-lhe a pele. - Não.

Um segundo estouro vindo da porta mais adentro da sala é escutado, Caitlyn não sabia o que era, mas já deduzia quem era. Sempre que noxianos vinham até Piltover era para roubar ou fazer bagunça, quando era o primeiro sempre vinham em três ou mais, se Katarina e Draven estavam a torturando, quem sobrava seria Darius por motivos óbvios: ele parecia ser o mais sano do grupo, até por que, quem confiaria em um narcisista ou uma sanguinária com facas para liderar um crime?

– Vamos amarrar ela junto com os outros. Acho que o Darius vai precisar de alguma ajuda então você fica aqui e eu vou ajudar ele, certo Draven?

– Por que eu que tenho que ficar?

– Porque se alguém aparecer você morre e a gente foge, sacrifique-se pelo grupo. - Abrindo a porta que entra para a sala dos cofres. - Tem umas cordas ali naquela bolsa, se vira ai.

Katarina logo entrou na outra sala, fechou a porta sem esperar o parceiro dizer uma contraproposta e foi ajudar Darius a colocar o dinheiro em grandes malas, enquanto isso Draven amarrava Caitlyn junto com os funcionários, mas ela se mexia muito dificultando o processo de dar nós.

– Para de se mexer, Caitlyn, você não é a única que não querias estar aqui agora. Nem eu queria estar aqui.

– Então vai embora, se você for eu não te acuso de roubo, como se você não tivesse nem aparecido aqui hoje.

– E trair minha família? Eu sou melhor que eles em todos os sentidos, principalmente beleza. Mas eu nunca os deixaria pra trás.

– Mas ela acabou de fazer pouco caso de você, se eu fosse você, voltaria pra casa.
– Não vai rolar. – Acabando de dar o nó que ardia os punhos de Caitlyn.

O silencio pairava no ar já que Caitlyn estava amordaçada, Draven rodava seus machados e alguns funcionários dormiam desconfortavam apoiados uns aos outros, a xerife se contorcia tentando desamarrar-lhe as mãos, sem sucesso, o barulho que os machados fazia irritava Caitlyn, o tilintar entrava em seus ouvidos e estourava no cérebro, a única coisa que ela poderia fazer era respirar fundo.

E de repente um vulto atinge Draven que estava distraído olhando seu reflexo entre os machados o fazendo cair desmaiado no chão.

– Ele nunca vai saber o que o atingiu. – Diz a garota de cabelo rosa arrumando suas manoplas.

[Flashback desligado]


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Notas finais do capítulo

Me perdoem se algo estiver errado, revisei 10x mas sempre acaba saindo algo errado,
Não se esqueçam de deixar um comentário e se tiverem alguma ideia muito legal anote também, digam-me se estão gostando e falem pros seus amiguinhos da escola para virem ler...sl