O Terno de Piltover Contra: Jinx escrita por Marie
Notas iniciais do capítulo
Mais um capítulo pra vocês... espero que gostem!!
– She's such a loser, always ready to cry… - Lucky gritava e pulava na cama até que se cansou e sentou-se – Como era o resto?
– Acho que não é bem assim essa musica, mas mesmo que for, acho que você deveria parar de gritar, as pessoas podem estar incomodadas. – Disse ela mesma com o tomo mais grave na voz.
– E eu com isso? Quero mais que elas se explodam! Eu podia explodir elas!! – A alteração na voz de Lucky fazia com que ela parecia ainda mais louca, tirando o fato de estar falando sozinha. – Ai, que fome!
– Se você tivesse sido educada, estaria lá fora com todo mundo e comendo alguma coisa agora. – Discutindo consigo mesma.
– Cala a boca Fishbones! – Mastigando a ponta do travesseiro.
O tilintar da chave e o barulho da maçaneta vindo do lado de fora do quarto animava Lucky, não deixariam morrer ali, eram bonzinhos de mais. Enquanto a porta se abria Lucky mordia a ponta do travesseiro, seu ponto de vista era: se o algodão vem de uma planta e se plantas são comestíveis, então, algodão é comestível.
– Boa Tarde encrenqueira! – Uma voz masculina entra no quarto.
– O que você trouxe pra mim hoje topetinho?
– Eu preciso parar de te ajudar garota, isso já me deu uma dor de cabeça enorme... se a Caitlyn souber – Com um prato de comida na mão.
– Shh, você vai contar? Eu não vou. – Pega o prato, senta no chão e começa a comer sem parar.
Jayce não sabia o porquê, mas desde quando vira Lucky pela primeira vez sentia que deveria ajuda-la, não por ter gostado dela porque ele a achava louca demais, mas de alguma forma sabia que ela só era do jeito que era para ser vista.
[Flashback]
– Falando nisso Vi, como é essa menina que vocês estão procurando?
– Ela é bem magra, estava de vestido branco, esses do hospital, o cabelo bem curto azul e do meu tamanho.
– Eita... – Surpreso ele saia lentamente de perto da janela.
– Que?
– Nada não, eu só lembrei uma coisa.
– Jayce, eu já vi essa cara antes, o que você aprontou? – Indo em direção a ele estralando os dedos.
– Não me bate Vi, eu não fiz nada... eu só dei a ela um dinheiro porque ela falou que estava com fome e algumas informações sobre a cidade.
– E onde você estava quando isso aconteceu?
– Na padaria.
– Arg, você vem comigo. – Deu um longo suspiro cansado.
Vi pegou Jayce pela jaqueta que vestia, arrastou-o até o carro e o obrigou a dirigir até a padaria. Caitlyn saiu do banheiro e não viu ninguém, tinha certeza que a garota havia explodido algo e os dois saíram para ver o estrago. Ela por sua vez ficou resmungando na delegacia e pintando suas unhas, mas no fundo estava com um comichão para levantar-se dali e ir junto com eles para só dizer “eu avisei”.
Chegando à padaria Vi e Jayce entraram, o sino da porta tocou e um cheio de pão quentinho abraçava seus narizes.
– Pantheon! – Vi gritava tirando seus óculos escuros e colocando-o na cabeça.
– Boa noite policial Vi... Eu tenho os documentos do estabelecimento, aqui.... aqui. – Pantheon esticara o braço mostrando o papel, mas estava tremendo de mais para que Vi lesse alguma coisa.
– Não estou aqui por isso. Na verdade, desde que você não mate ninguém pra colocar em tortas, eu não me importo se você é de outra cidade ou não.
– Estamos procurando uma garota, eu a dei dinheiro mais cedo. – Disse Jayce interrompendo Vi.
– Garota? Tem tantas que vêm aqui... poderia ser mais específico? – Retrucou Pantheon.
– Ela tem a altura da Vi, tem cabelo azul curtinho e é bem magra.
– Hm sei... não, não lembro de ninguém.
– Como você não lembra padeiro! – Puxa Pantheon do outro lado da bancada pelo colarinho fazendo-o tirar os pés do chão.
– Calma policial, calma... – Pantheon se apoia na bancada tentando se soltar. – Eu lembrei, ela comprou pão e saiu pela esquerda. Só isso que eu sei, eu juro.
– Ótimo. – Vi solta o padeiro. - Foi bom conversar com você. – Coloca os óculos e sai da padaria.
– Vi... por que você tá usando óculos se tá de noite? – Jayce sai bem atrás dela perguntando.
Os colegas viraram à esquerda e essa era a rua de bares mais famosa de Piltover, eram no total uns cinco ou seis bares diferentes para pessoas diferentes, Vi respirou fundo e soltou a cabeça para trás, suas mãos estavam apoiadas em sua cintura, a pose final fez Jayce gargalhar e lançar uma frase de efeito “não deve ser tão difícil assim”. Ambos decidiram se separam e procurar em bares diferentes.
Depois de alguns bares, três exatamente, Jayce e Vi não se encontraram mais, Vi continuava a procurar, mas Jayce parou no último bar, Saloon, para assistir as meninas dançarem e beber uma cerveja.
Vi, que já tinha ido a todos os bares, então voltou um por um até encontrar Jayce que por sua vez estava sentado em uma mesa junto com várias mulheres em sua volta, Vi abre a porta do Saloon com as duas mãos e todos olharam pra ela, a música parou assim como as dançarinas no palco, algumas pessoas correram para se esconder outras se mantiveram sentadas com a menor respiração possível, ainda parada com as duas mãos na porta ela olhou para todos do recinto com os olhos cerrados procurando algo errado, um silêncio tomou conta do bar.
– Jayce eu sei que você está aqui em algum lugar. - Com o tom de voz alto para todos que ali estavam pudessem a ouvir. - Saia imediatamente ou eu vou encontrá-lo e esfolar sua cara na parede.
Jayce, que estava abaixado atrás do balcão do bar se levanta com as duas mãos erguidas e em uma delas uma caneca de chope, ele balbucia algumas palavras, mas é interrompido por um tiro que acerta sua caneca e deixa todos do bar mais apavorados.
– Enquanto vocês brincam de pique esconde o banco está sendo roubado, idiotas. - Caitlyn com a arma na mão fala apoiada na janela do recinto fadigada, ela encara Jayce que ainda estava parado do mesmo jeito em que foi abordado por Vi e sai correndo em direção ao banco.
Não demorou mundo para que os dois que ali estavam se mexessem e pegar o carro para seguir Caitlyn que corria pela calçada o mais rápido possível, o único carro da delegacia estava com os dois crianças e ela não sabia como pilotar motos. Jayce avança com o carro e Caitlyn pula na traseira segurando a mão de Vi que a aguardava de mão erguida, o carro é um Jipe que era do pai de Caitlyn, o antigo Sheriff de Piltover, mas ainda funcionava e era bem útil para horas como essas. O Saloon voltou a funcionar normalmente.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Bom, é isso.
Sério gente, quem leu até aqui... comentem e digam se estão gostando, o que falta, duvidas... essas coisas.
Lembrem-se que eu estou fazendo essa fic pra vocês, mas não sei se estão gostando de verdade... não fiquem tímidos de vir me dar oi, o máximo que eu posso fazer é rastrear onde vocês moram e colocar fogo em suas casas (:
Até a próxima!