O Terno de Piltover Contra: Jinx escrita por Marie


Capítulo 14
O Garoto do Uniforme Desajeitado


Notas iniciais do capítulo

Pois é gente, me desculpem pela demora, mas eu sei que vocês já estão acostumados... eu to passando por dificuldades na faculdade, aí não é sempre que da pra escrever, mas adivinha só, eu meio q conseguir escrever 1 capitulo, pra a alegria de muitos, ou não.

Espero que gostem!

ps. relevem os erros.



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Jinx evitava conversar com Caitlyn, não queria que seu novo modo de agir a incomodasse mais do que já estava incomodado, quando precisava falar algo era uma frase monossilábica. Caitlyn a observava de longe e seu modo de agir mudava cada vez mais, parecia que a loucura era só uma fachada e que era tudo mentira, parecia que enfim Jinx estava curada?

Dias se passaram e o quadro de Jinx cada vez ficava menos grave, muitos dos médicos esqueceram o que Jinx tivera feito e começaram a conversar com ela não como se fosse paciente, mas como se Jinx fosse normal, ou melhor, uma amiga. Riam das piadas, comentários, e muitos começaram a apoiar Jinx e reclamar de Caitlyn. Diziam que Jinx estava presa ali por um erro cometido por Caitlyn e que por eles Jinx estaria livre numa hora dessas.

Na delegacia de Piltover, Vi e Jayce mais uma vez disputam quem consegue comer a maior quantidade de rosquinhas em menos tempo, ambos estavam em uma fase em que não aquentavam mais comer e era um empate quando o telefone toca.

– Delegacia de polícia de Piltover, Vi – atende o telefone com a boca cheia.

– Boa tarde, aqui é a diretora do Colégio Pequenos Prodígios de Piltover, o colégio mais renomado da cidade e que está invicto na copa interescolar de Piltover e com mais troféus em...

– Eu já sei que escola é essa, é a escola frescurenta que a Caitlyn estudou.

– Pois bem, estou ligando para falar que preciso da ajuda de vocês, estou tendo dificuldades com um aluno novo e que recusa a seguir nossas regras.

– Você ta me achando com cara de babá?

– Er... bem não, de forma alguma senhora Vi. Eu só gostaria de sua ajuda porque...

– Não estamos interessados. – Vi desliga o telefone cortando a fala da diretora.

– Eu não acredito que você fez isso. – Disse Jayce.

– Se ela não consegue cuidar da própria escola não é culpa minha oras. – Retrucou Vi pegando mais uma rosquinha.

– Você é muito rude Vi. Você não pode falar assim com as pessoas.

– Eu falo assim com qualquer um, se a pessoa não ta satisfeita ela que procure outra pessoa pra procurar ajudar.

Algumas horas se passam, Vi e Jayce ainda estão na delegacia, mas dessa vez sem rosquinhas ou qualquer outra comida. O telefone toca mais uma vez.

– Delegacia de Piltover, Vi falando!

– Eu pago vocês em comida. Uma semana de comida grátis – diz a diretora.

– Ainda continua não sendo nossa obrigação, desculpa senhora, preciso desligar, estou em um caso importante aqui - Vi quase desliga o telefone mirando um dardo na maçã que se encontra na boca de Jayce que está em uma cadeira com os braços para trás amarrados com uma expressão aterrorizada chacoalhando freneticamente a cabeça desaprovando a ação da colega e murmurando alguma coisa parecida com 'socorro!'.

– Espera! Não desliga. – gitou a diretora- Eu lhe pago um mês de comida grátis e mais uma bonificação em dinheiro se vocês conseguirem me ajudar.

– Agora sim estamos conversando dona diretora! Estaremos aí em meia hora.

– Meia hora!? Em meia hora os alunos já serão dispensados das atividades e só retornarão amanhã.

– Sabe como é, não temos dinheiro para abastecer o veículo policial, então vamos ter que ir a pé. Acho que vamos ter que ir amanhã então, sinto muito dona diretora.

– Eu encho o tanque, mas pelo amor de Deus, venham rápido!

Logo, Vi quase instantaneamente desliga o telefone e segue para a viatura, que não precisava ter o tanque enchido, Vi escuta alguns murmúrios e percebe que Jayce ainda está amarrado e com a maçã na boca tentando sair de sua condição, mas o que consegue é se desequilibrar e derrubar a si mesmo para trás, apesar de tudo estava aliviado por não ter levado um dardo no meio da testa. Vi volta e o ajuda a sair do sofrimento e ambos vão rumo ao Colégio Pequenos Prodígios.

Chegando lá a primeira aparência é que tudo era muito novo apesar daquele colégio ter sido uns dos primeiros a serem construídos em Piltover, estava muito bem conservado. Assim como o Banco Central de Piltover esse colégio tinha traços de arquitetura romana com altas colunas de gesso e uma enorme escadaria. No hall da secretaria não mudava muito o estilo, o chão era de mármore assim como o balcão, não era um ambiente muito grande, mas mesmo assim era bem imponente, no chão ao centro havia um brasão da escola e em volta um sofá onde país ou até mesmo alunos esperavam ser chamados pela diretora, onde Jayce e Vi sentaram para esperar a mesma, ao fundo havia um grande portão de madeira que dava acesso ao resto do colégio.

Não demorou muito para que a diretora se pronunciasse e os convidasse para conhecer o colégio, passaram pelo grande portão de madeira e depois daquele portão havia um lindo jardim florido e cheio de árvores, vários bancos e mesas, alguns estudantes conversando e outros testando seus experimentos da feira de ciências e ao redor deste jardim estavam as salas. Elas se separavam em blocos, e algumas alas alí eram para matérias específicas ou até mesmo a biblioteca.

– Pois bem policiais, como vocês podem ver nosso colégio é muito bem estruturado, temos diferentes ambiente de aprendizado e...- enquanto a diretora falava Vi e Jayce não prestavam atenção nem um segundo, Vi queria mais que a moça grudasse a boca com superbonder e Jayce estava vislumbrado pelo quão bonito era o colégio.

– Eu não quero saber da sua escola metidinha, só estamos aqui por causa da comi... - Vi pigarreia e coça a nuca- digo, o tal aluno, só mostra ele pra nós. Nem temos filhos pra você fazer essa propaganda toda da escola, senhora.

– Além disso, apesar da minha colega ter sido um pouco rude, a senhora mesmo disse que daqui vinte minutos seus alunos irão para casa - complementa Jayce olhando o seu relógio – desculpa comentar, mas desse jeito nem parece que a senhora está desesperada querendo ajuda.

– Claro, você tem razão, deixemos o tour para mais tarde. Vou lhes mostrar o menino.

Assim que chegaram na sala de aula ficaram parados na porta onde tinha um pequeno vidro que dava para observar o interior, ali era a sala de matemática, ou pelo menos era antes desse menino aparecer. Mesmo fora da sala dava para escutar a bagunça que estava do lado de dentro, e olhando só confirmava os barulhos, dentro o professor estava colado, literalmente, na sua cadeira e amordaçado com um pedaço de pano, havia um garoto com o uniforme todo desajeitado encima da mesa do professor imitando um astro de rock.

– Acho que até sem quem o nosso alvo – disse Jayce olhando inconformado aquela cena.

– Poxa espertão, você aprendeu ser esperto assim em casa ou fez curso? – retrucou o comentário obvio.

– Exatamente policiais, este encima da mesa do professor é meu pesadelo em carne e osso. Eu já fiz de tudo, coloquei-o de castigo, advertência, psicólogos, mas nada deu certo, eu não consigo controlá-lo. – Disse angustiada a diretora.

– Já tentou grudar ele com sivertape na cadeira? É um bom método – comentou Vi.

– Por mais que eu queira fazer isso eu não posso, é contra as regras da instituição.

– E falar com os pais desse moleque? – sugeriu Jayce.

– Bom, eu tentei, mas o telefone que está no arquivo não existe, procurei pelos nomes dos pais do menino no registro de dados da cidade e também essas pessoas não existem perante a lei. Nem mesmo o nome do garoto não consigo encontrar em lugar algum e não lembro de ter matriculado ele no colégio.

– E como ele chama? – pergutou Jayce.

– Ekko, Ekko Nauz.


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Notas finais do capítulo

-- um oferecimento de Superbonder, a cola que cola até seu sapato para que você possa ficar de cabeça para baixo sem se seguram em nada.
e
Silvertape, a fita que tem mil e uma utilidades. Da até pra fazer uma ponte com essa porra.

Se quiserem curtam a fic, falem pros amiguinhos sobre ela, comenta, me deixem recados de incentivo sobre minha faculdade porque ta tenso, atravessem a rua só depois de olhar os dois lados, não coma bacon porque da cancer, mentira coma sim, melhor comer e morrer feliz do que não comer e morrer de qualquer jeito.

Essa fic também está disponível no Spirit! não sei se vocês têm preferência de plataforma, mas ta avisado.



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