O Terno de Piltover Contra: Jinx escrita por Marie


Capítulo 15
Espero que valha a pena


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo pra vocês, espero que gostem. E não se acostumem com o tempo curto de atualização. Desculpem todos os erros. E me contem o que acharam do capítulo.



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– Essa não! – indagou Vi olhando o menino dançar encima da mesa do professor.

– O que foi Vi? – perguntou Jayce.

– Eu conheço esse Ekko. Ele é de Zaun...

– Igual a Jinx? Não é?

– Sim.

– Será que eles estão armando alguma coisa juntos?

– Eu não sei Jayce.

***

Na sala onde os médicos ficam para tomar um café entre uma e outra visita nos quartos dos internados havia um grupo pequeno de médicos, uns cinco no total, conversando sobre diversos assuntos, até que o tema: Jinx veio à tona:

– O que vocês acham da Jinx? – disse um dos médicos com uma caneca escrito “The Best Doc” na mão.

– Por que? Ta caidinho por ela? Eu sei que ta! ham, ham! – disse outro medico, ele cutucava o amigo com o cotovelo e dava algumas piscadelas, esse usava óculos engarrafados e era responsável pelas piadas ruins do grupo.

– Não! Claro que não! Mas é que pra mim ela não é doente pra ta aqui.

– Mas isso é coisa da Caitlyn, ela acha que por ser dona das policiais de Piltover, ela pensa que pode mandar nos médicos também – disse uma medica que não comia nada.

– Eu concordo com você, a Caitlyn que deveria estar no lugar da Jinx, ela mais atrapalha que ajuda, outro dia eu conversei com a Jinx e ela disse que a Caitlyn estava conversando sozinha, isso não é coisa que gente louca faz? – indagou outro medico, esse era baixinho.

– Eu acho que a gente deveria reclamar com a diretoria e tirar Caitlyn daqui, assim como Jinx. Ela merece liberdade, moça tão educada essa Jinx, não sei o que ela ta fazendo aqui. – disse outro medico que lavava a louça.

Todos levantaram em um movimento sincronizado e iam rumo à porta, onde Caitlyn estava entrando, todos encararam-na com ar de reprovação e saíram da sala. Caitlyn realmente estava enlouquecendo ali, agora também achava que era melhor se Jinx fosse liberta já que ela não estava mais doente, mas estava com medo de se arrepender, então era melhor deixar Jinx onde ela possa ver. Por outro lado Caitlyn escutava vozes, mesmo em salas vazias como aquela em que estava, o jeito que Jinx a olhava a fazia sentir-se culpada por ter prendido ela naquele hospital, as vozes que escutava era o sentimento de culpa tomando Caitlyn por inteiro, as vezes que falava sozinha era para tentar lembrar que o que tinha feito era para o bem da cidade e para o bem dos seus amigos.

– Caitlyn? – um voz feminina fez Caitlyn sair do transe e voltar à realidade.

– Jinx?! O que você está fazendo aqui? – Disse Caitlyn surpresa.

– Bom, eu estava passeando pelo corredor e te vi sozinha aqui, e decidi te ajudar. – Jinx puxa uma cadeira e senta de modo que o encosto da cadeira ficasse para frente servindo de apoio para os braços.

– Me ajudar?

– Claro, olha essa sua cara! Ta horrível! – Jinx, com um sorriso no rosto, toca levemente o rosto de Caitlyn supostamente para enxugar uma lagrima que não existia.

– Jinx – Caitlyn pigarreia e tira a mão da Jinx do seu rosto e a coloca na mesa- obrigada pela sua atitude, mas eu estou bem ok? Agora vá pra sua cel... digo, pro seu quarto.

– Você não manda em mim – com um sorriso sádico Jinx se levanta – e você sabe que se gritar comigo quem vai sair perdendo é você né? Ninguém mais te respeita aqui.

– Você vai se dar muito mal no fim, Jinx.

– Mas esse ainda não é o fim, Caitlyn.

***

Na manhã seguinte Vi e Jayce foram para o colégio, a pedido da diretora, conversar com o tal delinquente Ekko. Os quatro estavam na sala da diretora, era um sala bem limpa, havia alguns livros na parede, uma mesa no centro com uma cadeira de couro onde a diretora sentava e duas cadeira do outro lado da mesa para os pais, alunos ou visitantes.

– Legal, hoje eu não tenho aula então? – disse Ekko sentado com as pernas cruzadas em uma das duas cadeira.

– Nós vamos ter uma conversa bem breve com você, é melhor não ficar animado – retrucou Jayce enquanto se arrumada na cadeira da diretora e olhava alguns papéis que trouxera da delegacia.

– Até porque você não é aluno coisa nenhuma, né Ekko? – comentou Vi de braços cruzados perto da mesa.

– Iih, chegou a vendida... – Ekko cochichou pra si mesmo.

– O que foi que você disse moleque!? – exclamou Vi.

– Não te interessa – retruca Ekko com os braços cruzados.

– Chega! Eu só quero que façam o trabalho de vocês! – disse a diretora com uma veia pulando na testa.

– Ok, Ekko Nauz, por que você está nesse colégio? – perguntou Jayce.

– Hahahah Nauz! – ataque de risos de Ekko deixa todos um pouco desconfortáveis – Esse sobrenome é muito idiota, como se alguém chamasse isso.

– Então esse não é seu nome? – pergunta Jayce.

– Claro que não, quem seria o otário que teria esse sobrenome?

– Você – Vi retruca rápida e calmamente.

– Olha aqui vendida, a conversa não chegou em você ainda – diz Ekko levantando-se da cadeira.

– Vendida eu?! Quem é você pra falar isso de mim? – Vi arregaça as mangas da camisa – repete o que você disse agora moleque!

– Vem me fazer repetir! – retruca Ekko encarando Vi.

– Pessoas, isso aqui é uma operação de busca de dados – Jayce empurra os dois fazendo Ekko sentar-se novamente na cadeira e Vi titubear para trás – e policiais não batem no acusado nessa hora – encara a Vi pedindo com os olhos que ela se controle.

– Bom, eu só coloquei meu sobrenome de Nauz porque eu precisava de algum sobrenome pra pode “estudar” aqui. Nauz é Zaun de trás para frente, gênios.

– E qual é seu motivo de estar aqui, Ekko? – pergunta mais uma vez Jayce.

– Na boa, não faço ideia do que eu to fazendo.

– Assim fica difícil, colega, vamos cooperar né? – retruca Jayce – eu não quero perder a paciência com você. Só responde o que a gente perguntar, por favor.

Jayce perguntava várias vezes as mesmas perguntas mas Ekko sempre inventava uma resposta diferente não dando para saber se ele estava falando a verdade ou não, algumas vezes Vi se estressava e batia a mão na mesa pra não bater em outra lugar, ou pessoa, e a diretora sempre quieta perto da parede e atrás de uma poltrona que havia na sala para se caso acontecesse alguma briga ela se esconderia atrás do móvel. Por fim, Ekko fora expulso do colégio por fraude de documentos e preso pelo mesmo crime mais pagamento da mensalidade com notas falsas e agressão e descaso a autoridade.

– É, rolou exatamente da maneira que eu não queria. Eu mal chego e já sou preso. Espero que você ainda valha a pena Jinx. – cochicha pra si mesmo enquanto estava sentado no chão, na mesma cela que Jinx estava.


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Notas finais do capítulo

comentem, chamem seus amigos pra jogar uno, não usem drogas, sejam bons filhos e eu desejo tudo de bom na vida de vocês, vocês merecem;



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