O Terno de Piltover Contra: Jinx escrita por Marie


Capítulo 10
Coincidência


Notas iniciais do capítulo

Boas galera, chegou mais um capítulo quentinho pra vocês, divirtam-se



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Não muito longe dali um jovem explorador desmontava acampamento, era tarde e seu trabalho ali já estava pronto. Colocou sua mochila nas costas e seguiu uma estrada de terra que dava em Piltover, o bioma mudava de floresta fechada e quente para um ambiente um tanto quanto arejado, era possível observar o céu com centenas de estrelas e uma lua cheia muito brilhante, em sua volta o menino só conseguia ver carreiras e carreiras de trigo.

Vi já estava totalmente disposta, seguiu de moto o rastreador que mostrava o local exato onde Caitlyn estava, isto é, onde o celular de Caitlyn estava. Não sabia exatamente porque colocara aquele dispositivo sem permissão no celular da xerife mas estava contente de ter posto, sabia que uma hora ou outra seria útil.

Jayce batia com toda a sua força na porta tentando abri-la, mas a porta era pesada de mais e havia algo prendendo ela ou era o que parecia. Caitlyn observava a bomba e ao mesmo tempo tentava achar outra saída, mas todas as janelas pareciam estar barradas por caixas e caixas de dinamite que seria impossível obstruir a passagem em menos de 10 minutos.

– Eu não acredito que eu vou morrer aqui com esse idiota do Jayce. – Sussurrava Caitlyn enquanto Jayce gritava por ajuda.

– Caitlyn – depois de um longo suspiro e aquietação dos nervos – se a gente morre hoje, aqui e agora, eu quero que você saiba que eu...

– Não Jayce, não termina a frase.

– Eu te...

– Eu disse não Jayce – Caitlyn levanta a mão direito e mira em direção a bochecha do colega e sem pensar duas vezes e com toda a força dá-lhe um tabefe de arder a face e deixar marca.

– Que isso? Tá maluca mulher? – com a mão no rosto - Eu só ia dizer que eu te devo alguns trocados que eu peguei pra comprar rosquinhas e café. – Caitlyn sai bufando para perto da bomba.

Faltavam 8 minutos para a bomba explodir, Vi estava seguindo o rastreador, mas não entendia o motivo do rastreado estar se movendo para perto dela, será que Caitlyn e Jayce já tinham pego a meliante? Tão rápido assim?

O menino que passava pela plantação de trigo avista um galpão, já tinha visto esse galpão três dias atrás quando tinha ido para sua jornada, mas parecia estar diferente quanto da primeira vez que o viu, estava pichado de rosa, com assinaturas e desenhos inteligíveis. No jornal de Piltover foi publicada uma manchete sobre Jinx e o que ela fez na cidade, logo o explorador sabia de quem se tratava aquele galpão.

No primeiro momento hesitou chegar perto, mas sua curiosidade e sede por aventuras o fez mudar de ideia até que foi possível escutar os gritos de Jayce e Caitlyn, que se juntou ao amigo percebendo que não tinha mais esperança a não ser gritar. Faltavam 6 minutos.

Diante de Vi o jipe de Caitlyn passava, mas dentro só havia uma pessoa de cabelos azuis e um sorriso psicopático. Se o jipe estava ali com a Jinx, onde estaria os outros dois? O celular tocou.

– Vi falando! – atendeu o celular mesmo andando de moto.

– Venha o mais rápido que puder no galpão abandonado. Trás um machado. – desliga. – Agora vocês dois ai dentro, respirem fundo e façam tudo que eu disser, ok?

– Não sei se devo confiar em você voz. – Diz Jayce ainda desesperado.

– Jayce, é o Ezreal, imbecil. – Retruca Caitlyn.

– Não temos tempo a perder, Caitlyn, quantos fios há na bomba?

– Eu não tenho tempo de contar todos, menino, mas têm alguns pretos, alguns amarelos, alguns azuis e a maioria vermelho.

– Tem certeza que são vermelhos? Não tem nenhum laranja? – Retruca Ezreal. Faltando somente 3 minutos.

– Não, nenhum.

– Bom, então corte todos os fios vermelhos.

– Você tá maluco? E se explodir.

– É Ezreal, se me lembro bem, você sabe bastante coisa de caminhos, rochas, fosseis, essas coisas... não de uma bomba que pode explodir a qualquer minutos. – Diz Jayce já ciente que vai morrer.

– Então tá, eu já ajudei como eu podia. Liguei pra Vi e ela vai ver os destroços dos seus corpos e não falar alguma coisa como... – finge chorar - nããão, o que aconteceu com os meus amiiigos, meus queridos amigos, nem tentaram ao menos desarmar a bomba, buá buá.

Antes de Ezreal terminar de falar seu discurso, Caitlyn já havia puxado o canivete de sua bota e estava cortando os fios vermelhos um por um com as mãos tremulas e a testa suando.

Faltava somente um fio e menos de 1 minuto quando Vi chegara com um machado na mão e começa a rachar a lenha da porta. Caitlyn corta o ultimo fio. O ponteiro da bomba para.

– Consegui! – Exclama Caitlyn com um suspiro de alivio enquanto Vi tira uma lasca da porta por onde Jayce passa para fora do galpão.

– Estou vivo! Estou vivo! E inteiro... e... devendo pra Caitlyn – a ultima indagação menos animada que as outras e bem mais baixo, mais como um sussurro.

Depois de todo o transtorno os policiais cercaram a área do galpão com fitas amarelas e voltaram para Piltover junto com Ezeral que nesse exato momento comia um bolinho de chuva com cappuccino sentado no sofá da delegacia assistindo os outros três discutindo o acontecido.

– Se você tivesse usado seu martelo contra a porta a gente não teria ficado lá presos muito tempo, mas nãão, você ficou bancando a mocinha indefesa gritando. – Esbravejou Caitlyn com o indicador apontando para Jayce.

– E você acha que eu não tentei? Meu martelo não é o martelo do Thor, sabia? – Respondeu Jayce tão bravo quanto Caitlyn.

– Tá precisando de muito arroz e feijão então querido. – Comentou Vi.

– Sem contar que sua cabeça deveria estar nas nuvens né Vi? Quem tenta falar com um acusado antes de algemar ele em algum lugar, longe das armas de choque? – Retrucou Jayce em sua defesa.

– Olha quem fala! O cara que ficou perto de mais da cela que a menina palito conseguiu roubar a chave e fugir. Por sua causa nunca vamos encontrar essa menina de novo. – Caitlyn defende Vi.

– Pessoal, pessoal, discutir não vai levar a nada. Essa menina pegou carro da policia, como a Vi nos contou. O carro tem rastreador não tem? – Perguntou inocentemente Ezreal com os lábios cheios de açúcar.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, se preparem pois semana que vem o capítulo terá o dobro de palavras.

Fui!