I Hate Loving You escrita por JessiSinger


Capítulo 17
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Ooie cupcakes!!
Querem me matar? Esperem mais um pouco então que vocês vão ter mais vontade ainda daqui a pouco! Mas lembrem-se! Se me matarem não terão a continuação kkkkkkk
Mas então, explicando eu não ter postado ontem, foi o aniversario da minha prima, então tipo, eu passei o dia inteiro no salão, arrumando, e quando sai ja tava quase na hora da festa, so deu tempo deu trocar de roupa e ir. Resultado = só cheguei em casa a uma da madrugada.
Mil perdões, mas eu realmente não tive tempo! Espero que entendam e me desculpem, mas aqui está o capitulo.
Enjoy!



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Eu e Peeta ainda ficamos um tempo nos beijando antes que uma Madge completamente bêbada viesse me chamar para ir embora, espero que ela não se lembre de nada do que viu aqui amanhã!

**

Que dor de cabeça do inferno! Para quê que eu fui beber ontem? Pleno domingo, eu sabia que tinha aula hoje! Mas não, a vadia da Glimmer e suas cachorras tinham que aparecer lá para me deixar estressada e eu acabar bebendo para extravasar a raiva. Ainda tinha que encontra o Mellark lá, minha noite não podia ter sido melhor!

Falando em Mellark, depois que a gente começou a beber eu não me lembro de mais nada, como eu cheguei em casa? Esforço-me para tentar lembra de algo e então flashes da noite passada começam a passar em minha mente.

Levanto-me de uma vez quando me dou conta do que fiz ontem, meu corpo reclama do movimento, mas estou tão preocupada com o que fiz ontem que nem dou importância. NÃO ACREDITO QUE FIQUEI COM O PEETA!

Onde que eu estava com a cabeça? Eu tinha que está muito bêbada mesmo! Não acredito que a Madge viu a gente se pegando! Espero que ela não se lembre de nada, não só ela, como também o Mellark. Se ele lembra de algo, minha vida acaba! Ele não vai sair da minha cola! Isso vai ser mais um motivo para ele me importunar!

A burrada já está feita mesmo, não posso voltar atrás, agora é agir como se nada houvesse acontecido. Levanto-me e arrumo para ir para escola e enquanto estou descendo encontro Cato e ele está com a aparência acabada, é nesses momentos que eu agradeço ao ser que inventou a maquiagem, se não eu estaria igual a ele.

–Bom dia. – digo sem animação nenhuma.

–Só se for para você. – ele responde mal humorado e eu começo a rir, mas logo paro, porque minha cabeça protesta.

–Pelo visto alguém passou da conta ontem. – digo para provocar.

–Você fala como se não tivesse aprontado nada ontem. – ele diz e eu fico calada, será que ele sabe que eu fiquei com Peeta?

Vamos o resto do caminho calados, eu por medo de ele saber algo, e ele por que deve estar com uma ressaca pior que a minha. Ao chegar na cozinha pego um comprimido para dor de cabeça e entrego dois para o meu irmão, isso deve nos ajudar a suportar o dia. Não demora muito e minha mãe e Prim aparecem.

–BOM DIA! – elas falam/gritam animadas. Por que elas tinham que resolver acordar feliz logo hoje? Eu já estou com dor de cabeça, depois desse grito então... Pela cara de Cato passou a mesma coisa em sua cabeça.

–FALEM MAIS BAIXO! – eu e Cato gritamos ao mesmo tempo. Isso Katniss! Você não podia ser mais inteligente! Você está com uma dor de cabeça do satã e faz o que? Grita. Como eu sou esperta!

– Certo, o que aconteceu? E por que vocês querem que a gente fale baixo e gritam? – Sabe mãe, estava me fazendo essa pergunta agora.

–Adivinha? – digo.

–Vocês beberam ontem na balada?! – ela praticamente grita. Que parte de “falem mais baixo” você não entendeu mãe? Penso em perguntar, mas resolvo ficar calada.

–Ponto! – diz Cato desanimado. Agora vinha o sermão.

–Eu não acredito que vocês fizeram isso! Vocês sabiam que teriam aula no outro dia, e o que fazem? Vão para balada e se acabam na bebida! Merecem palmas! Quanta inteligência! Não podiam ficar sem beber não? Ou pelo menos não extrapolar? Céus! Olha como vocês estão! Parece que um caminhão passou em cima! Por favor, me digam que não pagaram nenhum vexame! – diz minha mãe balançando a cabeça negativamente, eu já esperava isso, ela sempre nos da bronca quanto passamos do limite, mas isso normalmente só acontece com Cato, eu não costumo nem beber. Enquanto Cato já teve de escutar esse sermão umas quinhentas vezes, essa é a minha segunda! – Isso porque são só dois, não quero nem imaginar quando Prim começar! – se lamenta minha mãe, ai já é exagero!

–Eu nunca vou fazer isso! – se defende Prim.

–Não vai até ficar mais velha e seus amigos começarem a beber, quero ver você não acompanhar. – devolve Cato. Sério que ele não podia ficar calado?

–Céus! – suspira minha mãe.

Depois dessa todos nós ficamos calados, creio que ninguém queria ficar ouvindo de novo o discurso de como isso é errado da Dona Clara Everdeen.

Não demora muito e nós acabamos o café e fomos para a escola, minha alta estima aumenta minimamente ao ver o estado dos meus amigos, todos estão péssimos! Mas eles não ficaram com ninguém! Alerta minha consciência. Por que ela não pode ficar calada mesmo?

–Reunião feminina, hoje depois da escola na minha casa! – fala Mad assim que me aproximo.

–Oi pra você também Mad, tá tudo bem comigo sim, tirando essa ressaca infernal, mas e você tá bem? Que bom! Reunião feminina? Tudo bem. – digo sarcástica e ela revira os olhos.

–Nem me venha com sarcasmo Katniss, estou sem paciência para isso. – ela diz, mas meus olhos se focam em algo atrás dela: Peeta.

Ele me olha fixamente, será que ele se lembra de alguma coisa? Eu não sei, não consigo decifrar o olhar dele. Céus! E se ele se lembrar de algo? Vou ouvir piadinhas pelo resto da minha vida! Ele não pode se lembrar de nada! Eu sou uma garota muito boa para merecer esse castigo! O único jeito de evitar isso é não ficar próxima dele, é isso que eu vou fazer! Merda! Tem os ensaios! Os em grupo dá para evita-lo, mas e os individuais? E os na nossa casa? Depois eu penso nisso, vou fazer o meu melhor para evita-lo durante o agora!

***

A aula passa voando e quando eu percebo já estou na casa da Mad, para a nossa “reunião feminina”, e para o alivio de todos, para o meu ao menos, eu não esbarrei com Peeta nenhuma vez, não falei com ele, não troquei olhares, nem mesmo fiquei próxima dele, ou seja, sem nenhuma implicância, mas eu ainda continuo sem saber se ele se lembra do que aconteceu ontem.

–Gente eu preciso desabafar. – Mad me tira de meus devaneios

–Do que você está falando garota? – pergunta Clo impaciente.

–De ontem.

–E...? – eu a incentivo.

–Eufiqueicomogale. – ela fala tudo muito rápido e ninguém entende nada.

–O que? – Ann pergunta.

–Eu. Fiquei. Com. O. Gale. – ela fala pausadamente.

Nós ficamos alguns minutos em silencio a encarando, digerindo a informação e sem saber o que dizer, e ela parece impaciente quanto a nossa reação.

–Digam algo. – ela implora em um sussurro e isso é suficiente para acordarmos do nosso transe e começarmos a gritar feito loucas coisas do tipo, “como isso aconteceu?” “como eu não vi?” “Mad pegando geral”, o ultimo com certeza foi da Clove.

–Calma gente devagar. – Mad diz – Na verdade todas vocês, exceto a Kat, viram, só que estavam bêbados suficiente para não lembra, pode ser que algum dos meninos tenham se lembrado, mas não falaram nada, além de que a Ann estava ocupada demais comendo o Finn para se lembrar de algo. – ela diz fazendo a ruiva ficar vermelha – De qualquer forma, vocês sabem que eu não sou fraca para bebida, certo? – ela pergunta e nós assentimos – Então eu me lembro de tudo que aconteceu, não é mesmo Katniss? – ela me pergunta olhando diretamente e eu arregalo os olhos. Uma palavra: Fudeu! – Mas eu tinha bebido o suficiente para não ter controle sobre meus atos, acho que foi isso que me motivou a ficar com Gale, se estivesse sóbria jamais faria isso. – ela murmura para si mesma – Mas mesmo assim eu consigo me lembra do que aconteceu, e foi muito estranho. Ele me chamou para dançar e eu aceitei, e depois, eu nem sei quando, nós estávamos nos beijando. Eu nem sei o por que! Eu achei que tinha superado a minha queda...

–Penhasco – eu a interrompo.

–...por ele. – ela completa tentando me matar com o olhar.

A verdade é que quando éramos mais novos, a Mad era apaixonada pelo Gale, mas achou que isso nunca iria para frente, então deu um jeito de esquecê-lo, mas pelo visto isso não funcionou.

–Você acha que ainda gosta dele? – pergunta Ann.

–Eu não sei, mas acredito que sim, e é isso que me atormenta, e se eu realmente gostar dele? Ele não gosta de mim! Isso nunca iria para frente, e eu ficaria presa nesse amor platônico! Se eu não consegui superá-lo antes, como conseguirei agora? – ela desabafa.

–Mad não fica se preocupando com isso, o que for para ser será. Ele ficou com você por livre e espontânea vontade não foi?

–Ele estava bêbado. – ela me interrompe e eu reviro os olhos.

–Você sabe que o Gale não é fraco para bebidas! E se ele ficou com você é por que pelo menos atração física ele sente, então deixa acontecer e vê até onde isso vai. – eu digo e ela assente com a cabeça.

–Obrigada. – ela murmura.

–Já que o problema da Mad tá resolvido por enquanto, - Clove começa, e eu sei que ai vem bomba – Que tal a nossa querida Kat nos contar do que a Mad estava falando? Sobre se lembrar de tudo?

Eu coro na mesma hora, eu sei que posso contar para elas, mas sei lá, acho que não conseguiria falar.

–Não é nada. – digo com a voz vacilando.

–Nada Kat? Nada? – Mad diz e eu a fuzilo com o olhar, ato que é retribuído – Se você não contar, eu conto! – ela ameaça.

Ótimo! Até minha melhor amiga está contra mim! Melhor eu contar, do que ela contar do jeito dela e entender tudo errado.

–Certo! Eu me rendo! – digo e elas me encaram com a curiosidade estampada no olhar – Ontem depois que eu sai da mesa eu fui para o bar, e lá eu encontrei o Mellark. – elas fazem menção de interromper, mas eu levanto um dedo indicador com o pedido silencioso de elas me deixarem terminar – Para variar um pouco ele começou a querer me irritar e eu resolvi ignorá-lo, então eu pedi uma bebida, e para a minha surpresa ele se sentou ao meu lado e também pediu uma bebida para si. Depois de uns quatro ou cinco copos, nós já estávamos mais “alegres” – digo fazendo aspas com os dedos – e eu o perguntei o por que de ele ficar me irritando, por que justamente eu, e ele me respondeu que era por que eu me irritava facilmente, e que comigo ele poderia fazer isso, então, antes que eu entendesse o significado das palavras ele me beijou, e por causa do efeito da bebida, deixando isso bem claro, eu acabei cedendo e retribuindo.

–Uau. – é a única coisas que elas dizem depois de toda essa história.

–Não sei o que dizer. – diz Ann.

–Muito menos eu! – Clo.

–Imaginem como está a minha cabeça então? – eu digo.

–É até difícil de imaginar! – diz Mad, isso por que ela já sabia dos acontecimentos anteriores – Eu nunca vou entender o Peeta!

– Acho que o melhor a fazer agora é o mesmo conselho que você deu à Mad, deixa ver até onde isso vai dar e esquecer. – diz Ann e eu concordo com ela, fazendo com que nós mudássemos de assunto, esquecendo por um momento o nosso domingo à noite.

***

Ótimo! Vinte minutos atrasada! Para quê que eu fui ficar com vergonha de encarar Peeta depois do(s) beijo(s)? Por que quê eu tinha que me lembra do que aconteceu aquele dia na balada? Passei segunda, terça e hoje o evitando a todo tempo na escola, a única palavra trocada entre a gente foi para decidir aonde seria o ensaio e em que horário, assim mesmo eu saí quase correndo de lá. Isso tudo para evitar saber se ele se lembrava de domingo, e se lembrasse, não fizesse nenhuma piadinha. Eu não tinha coragem de encara-lo!

Mas agora não tem mais jeito, eu não posso faltar ao ensaio, vou ter de enfrentar Peeta, espero que tudo dê certo, o melhor seria que ele nem se lembrasse!

Voltando ao presente, após sair de casa eu fiquei dando voltas pela cidade para criar coragem de encarar Peeta, depois da conversa com as meninas eu resolvi esquecer o assunto, mas com esquecer quando você vai ter que ficar uma hora sozinha com essa pessoa? Eu nãoi sei, mas só fui perceber quanto tempo fiquei nesse “passeio” quando eu peguei o meu celular e vi que estava quinze minutos atrasada, então vim para a casa do Mellark e desde então estou aqui, parada na frente de sua casa, sem coragem para entrar. O estranho é que dessa vez ele não veio me “receber” na porta, mas eu nunca entendi o Mellark, não é agora que eu vou entender.

E vou ter que enfrenta-lo uma hora ou outra, quanto antes melhor. Saio do carro e caminho calmamente até a porta da casa e toco a campainha. Ele demora a atender, chego a pensar que não tem ninguém em casa, mas quando me viro para ir embora, ele aparece, com o cabelo bagunçado e a roupa amassada, não imagino o motivo.

–Katniss?! – ele diz arregalando os olhos, parecendo surpreso e apavorado a me ver.

–Nãão! – digo irônica e ele revira os olhos – Quem mais seria? Não vai me... –me interrompo quando o motivo pelo seu “estado” aparecer atrás dele, e eu não acredito no que estou vendo!


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Notas finais do capítulo

Nada a declarar...
Kisses2

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