Amor Por Acaso escrita por Ane Dobrev
Notas iniciais do capítulo
Oi amores. Então, venho pedir que vocês comentem, preciso saber que tenho leitores. :3
POV Sam
A manhã estava ensolarada novamente, aquela visão linda do lago pela janela do quarto me deixava muito feliz. Levantei-me da cama e fui até o banheiro tomar um bom banho quente. Enrolei-me na toalha vermelha do banheiro e abri a porta que dava para o quarto. Quando sai do banheiro acabei por levar um grande susto, Joseph havia acabado de entrar no quarto e me viu apenas de toalha.
— Joseph! — Gritei meio envergonhada, em seguida voltei para o banheiro bem rápido.
— Desculpe-me. Eu só queria dizer que você se arrumasse, pois vamos à casa de seus pais agora.
— Porque? — Gritei do banheiro
— Porque vamos a um karaokê a noite.
— Vocês vão me fazer cantar?
— Provavelmente sim. — Ele riu
— Ah... Ta bom, agora sai para eu me trocar.
— Ta bom. — Ouvi a porta bater e sai do banheiro.
Vesti-me e fui até o andar de baixo, Joseph estava no sofá assistindo a um jogo de futebol.
— Estou pronta. — Peguei minha bolsa em cima da poltrona.
— Está linda. — Ele sorriu e pegou as chaves do carro.
— Obrigada.
— À noite encontraremos meus pais no karaokê, aí comemoraremos seu aniversario.
— Que bom. Estou pronta para acabar com você no karaokê Joseph. — Ri e entrei no carro com ele.
— Você é boa.Mais eu sou ótimo. — Rimos da sua super piada, percebi os olhares curiosos de Linda e Andrew nos seguindo até entrarmos no carro.
Joseph e eu pegamos a estrada, seria uns 40 minutos no carro, e eu já havia deixado algumas roupas reservas separadas para o karaokê à noite.
— Você acha que minha mãe vai acreditar?
— Acho que sim. Há propósito, feliz aniversario.
—Não aceito assim.
— Vai ser a moda antiga? — Ele olhou para mim e eu sorri o encarando e fazendo sinal de sim com a cabeça.
— Pode ser no riacho da fazenda. Sempre foi legal fazer lá. — Sorri comendo algumas batatinhas empacotadas.
— Pode ser. Eram bons tempos aquele.
— Ainda é. Temos apenas que lembrarmos que apesar de termos 24 anos ainda somos adolescentes bobos.
— Eu tenho 26.
— Números Joseph.
— Números Sam. — Ele sorriu.
Aquele carro ficava cada vez mais tedioso, coloquei musicas, cantei alto, Joseph me acompanhou em algumas musicas, comi chocolates e batatinhas, e vi todo tipo de pássaros e gambás escondidos na floresta. E enfim chegamos à fazenda distante dos meus pais.
Quando chegamos meu pai Eric e minha mãe Lívia estavam lá, parados e sorrindo como nunca.
— Ah não... — Falei baixo.
— O que?
— Droga. O que ela ta fazendo aqui? — Quase gritei.
— Quem?
— A Mandy.
— Sua prima? — Ele olhou para fora do carro — Nossa como ela está...
— Nem fale! Vamos e finja que eu e você somos um casal apaixonado e não dê trela para aquela mocinha.
— Você quem manda.
Saímos do carro, Mandy estava nos olhando com aquele olhar de onça prestes a atacar. Eu e ela sempre tivemos uma grande rivalidade, desde quando éramos jovens. Ela sempre queria o que era meu. Uma vez no colegial brigamos por causa de um garoto, ela ficou com ele. Claro que ela ficou com ele, ela é muito bonita e eu só tenho a inteligência.
— Como você esta linda minha filha! — Minha mãe correu até mim e me abraçou.
— Obrigada mãe! Como vocês estão? — Perguntei tentando manter a calma
— Estamos bem. E finalmente vocês firam que nasceram um para o outro! Estou tão feliz. — Minha mãe falou, estava com um brilho especial nos olhos, com toda certeza estava feliz de verdade.
—Finalmente desencalhou em prima. — A venenosa já veio soltar seu veneno, eu podia sentar o deboche em sua voz.
— Claro. Todo mundo um dia desencalha, um dia você também vai conseguir. — Sorri irônica e todos perceberam que a briga de anos já voltará. O sorrisinho falso dela se desfez, mais logo voltou com um poder maior ainda.
— Talvez seja mais rápido do que vocês pensam. — Ela sorriu e olhou para Joseph, que a olhava como um pedaço de carne.
— Vamos entrar gente. A Lívia esta preparando o almoço. Talvez as meninas possam ajudar enquanto eu e o Joseph tomamos uma gelada.
— Seria muito bom. — Joseph sorriu.
— Não vou ajudar a cozinhar, vai estragar minhas unhas. — Mandy falou se virando e entrando dentro da casa dos meus pais.
Meu pai e Joseph foram para a sala, estavam trocando idéias e bebendo uma cerveja bem gelada. Mandy havia sumido da minha visão e isso me preocupava.
— Pegue duas taças para mim querida? — Minha mãe falou enquanto picava um tomate.
— Claro. — Peguei as duas taças, minha mãe imediatamente encheu-as de vinho. — Você não deveria tomar tanto vinho.
— Eu? Imagine, estou bem de mais. Isso é pouco, só tomarei essa hoje.
— Porque a Mandy está aqui? — Balancei a taça de vinho duas vezes antes de dar um gole.
— A mãe dela foi à Espanha, ficara por umas semanas lá.
— A tia Judith sempre foi folgada. — Franzi a testa
— É um favor que estou fazendo e ela me pagará por isso.
Sorri e olhei pela janela da cozinha, Mandy e Joseph estavam conversando perto da piscina.
— Aquilo não te incomoda? — Minha mãe olhou para o mesmo ponto fixo que eu estava olhando
— Sim. É claro que sim. — Enchi a taça novamente e me virei para minha mãe. Ela sorriu, já sabia o que eu queria fazer. — Vou lá fazer uma surpresinha para eles dois.
Sai da cozinha, enquanto caminhava em direção aos dois já havia bebido metade da taça, aproximei-me devagar e ela claro, percebeu que eu me aproximava, mais Joseph não.
— Como eu disse antes você está mais lindo do que nunca — Ela sussurrou alto o bastante para eu poder escutar. O sorriso dele dava para ser visto por trás.
— Podemos conversar? — Puxei-o de perto dela, e o arrastei até a beira do lago, longe o bastante para poder brigar com ele.
— O que foi? — Ele me olhou confuso
— O que você estava fazendo? — O empurrei devagar
— Estava conversando com ela.
— Mais você sabe que não gosto dela. Ela tem o prazer de me ver estressada.
— Desculpe.
— Você prometeu me desejar feliz aniversario no lago. — Deu um gole no vinho.
— E vamos fazer isso! — Ele me pegou no colo e me jogou dentro do lago. Dei um grito agudo enquanto caia na água.
— A água ta boa? — Ele ria de mim
— Não acredito que você me jogou quando estava desprevenida! — Eu não consegui segurar a risada.
— Lá vou eu! — Ele pulou e água.
Ficamos brincando algum tempo na água, gritávamos feito crianças. Quando éramos jovens todo aniversario caminhávamos ate lá e pulávamos na água para comemorar. Nos divertimos até minha mãe nos chamar para almoçar.
Voltamos para a casa e nos secamos, trocamos de roupas e descemos para o almoço.
***
Depois do almoço eu e Joseph andamos de cavalo. Aqueles eram meus cavalos favoritos, eles se chamavam Clair e Ronnie. Nos o tínhamos na fazendo desde meus 17 anos, eu e Joseph sempre andamos muito nele, e hoje podemos matar a saudade. Se ele não fosse meu amigo poderia dizer que era uma cena até romântica. O que eu estou pensando?
Tomei um bom banho, logo em seguida Joseph tomou o dele, vesti-me com a roupa para o karaokê. Mandy estava me encarando de uma maneira estranha, como se eu a tivesse impedido de fazer algo grande.
— Foi bom te ver Mandy. — Sorri e ela soltou um sorriso falso.
Nos despedirmos pegamos a estrada.
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