Amor Por Acaso escrita por Ane Dobrev


Capítulo 8
Mentiras




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POV Sam

— Tudo começou quando eu e o Joseph fomos chamados para uma festa na casa de um amigo do Joseph. Ele havia convidado o Joseph e como ele não conhecia muitas pessoas resolveu me levar junto para podermos ter com quem conversar. No meio da festa decidimos dançar uma musica. Não me lembro qual era, mais ela era bem animada. — Dei uma breve pausa e depois continuei — Depois começou uma musica lenta. Chamava-se Never Say Never. Decidimos dançar um pouco já que estávamos na pista de dança. Foi quando rolou o nosso primeiro beijo. Foi assim que tudo começou. — Sorri e eles ficarão com cara de bobos olhando para nós e sorrindo.

— E como você a pediu em casamento Joseph? — Liam perguntou — Eu fui bem criativo, espero que você também tenha sido.

— Como você a pediu Liam? — Eu perguntei

— Ele me levou para jantar e lá tem um karaokê. Então ele cantou a minha musica preferida e depois ajoelhou no palco e me pediu. — Ela sorriu, estava emocionada — Foi perfeito — Completou.

— Estávamos em no apartamento dela. — Ele deu uma pausa e continuou — Então eu fiz um jantar antes dela cegar em casa, quando ela chegou ficou surpresa. Os olhinhos brilhavam, depois do jantar fomos para a cobertura e então eu a pedi. — Ele se calou e sorriu, eles ficaram um pouco desapontados, então resolvi ajudá-lo.

— Ele treinou o Bacon para levar a aliança de noivado — Sorri e levantei a mão mostrando a aliança.

— Que lindo. Esse cão é muito inteligente! — Nina falou sorrindo.

— Eu adorei o pedido, foi perfeito. — Sorri e beijei a testa do Joseph que retribuiu com um beijo na minha bochecha.

Ouve então um barulhinho na cozinha. Era o forno anunciando que o frango estava assado.

— Vou preparar a mesa e já volto. — Linda disse se levantando do sofá e caminhando devagar até a porta da cozinha.

— E o beijo dos pombinhos? — Liam falou sorrindo, como se quisesse provar alguma coisa.

— Ah. — Joseph disse — A Sam não se sente confortável beijando na frente das pessoas...

Liam deu de ombro e Andrew completou.

— Só um beijinho Sam, por mim.

— Só um. — Forcei um sorriso.

Claro que eu e o Joseph estávamos nervosos com isso. Eu tinha feito-o jurar que não haveria contato físico. E nesse momento eu estava sentada em seu colo no sofá da casa dos meus “sogros”. Joseph segurou minha cintura e aproximamos nossos lábios. Foi um beijo calmo e breve, mais isso parecia ter convencido os curiosos da sala.

— Que lindos. — Linda falou da porta da cozinha. — Mais o jantar está pronto.

***

POV Joseph.

Depois do jantar Nina e Sam foram passear na beira do lago com os cães enquanto meus pais, meu irmão e eu estávamos no escritório do meu pai discutindo sobre a herança.

— A tia de vocês era uma boa pessoa porem mão de vaca. — Meu pai sorriu — Desculpe o termo.

— Isso significa? — Perguntei impaciente.

— Significa que a nossa parte da herança já foi liberada, e que já a pegamos. Era uma pequena quantia de dinheiro e algumas jóias. Amávamos ela muito e sei que você era muito apegado a ela.

— Sim. Quando criança eu era.

— Não se engane Joseph. Sabemos como você ficou quando ela faleceu. — Minha mãe falou. E era verdade, eu havia sofrido muito com a morte dela.

— Ela fez algum tipo de joguinho com você. — Liam completou.

— Como assim? — Eu já estava confuso.

— Sua parte da herança está guardada no cofre. No cofre dela, na mansão dela. E você só poderá pegar no dia do seu casamento. — Meu pai me disse entregando-me uma carta. — Essa carta é para você. É muito provável que ela escreveu antes de morrer, então só leia quando estiver preparado. Não lemos a carta. — Meu pai se levantou da cadeira e sorriu.

— Onde estão as garotas? — Liam falou.

— Estão caminhando na beira do lago.

Saímos do escritório do papai e fomos para a sala. As meninas já estavam chegando na varanda da casa. Quando entraram estavam rindo e felizes. O sorrio da Sam era sincero, com toda certeza elas viraram boas amigas.

— Hey. Porque você e eu não vamos à casa dos meus pais? — Sam sorriu e se aproximou.

— Ah, não sei.

— Vai ser divertido Boo. Vamos, eu e você. É meu aniversario — Ela riu fazendo uma voz fofa.

— Ta bom. Mais só porque me chamo de Boo. Não agüento tanta fofura. Mais é só porque é seu aniversario tudo bem?

— Ta bom. — Ela sorriu e me abraçou em forma de agradecimento. Os olhares estavam discretamente — Ou não — em mim e na Sam.

— Então. Já vamos, precisamos arrumar algumas coisas lá. — Eu disse puxando devagar a Sam.

— Até amanhã. — Sam falou sorrindo.

— Até amanhã. — Eles responderam em sintonia. Estavam risonhos, estranhei esse fato.

Ainda pensava na carta e no que a minha tia havia feito. Como assim só pegaria o dinheiro no dia do meu casamento? O que ela ganharia com isso?

Caminhei até a porta do celeiro com Sam, entramos e relaxamos no sofá, foi quando eu falei.

— Acabou. — Falei baixo

— O que acabou?

— Nossa farsa.

— Descobriram? — Ela sentou-se ao meu lado.

— Não. Mais a minha tia era bem inteligente. Deixou-me essa carta.

— É sua parte na herança? Você já leu?

— Não.

— Leia. Se quiser eu saio. Você lê e depois decide o que fazer. — Ela se levantou

— Espera.

— O que?

— Você acha que eles acreditaram no beijo? — Olhei para Sam

— Acho que sim. Leia a carta e tenta pensar bem. Eu faço o que você me pedir.

Sam subiu as escadas com Bacon e eu fiquei na sala. Ainda não estava preparado para ler aquela carta, ainda precisava de um tempo para pensar direito em tudo. Na manha seguinte teria que levar Sam até a casa dos pais. Com certeza eles sabiam que ela estava noiva.

— Sam? — Abri a porta do quarto e entrei.

— Você quer dormir aqui? Eu posso dormir no sofá.

— Não. Tudo bem. Seus pais sabem que não estamos noivos de verdade?

— Se soubesse estariam decepcionados comigo Joseph.

— Desculpe-me por isso tudo.

— Tudo bem. Isso esta me fazendo bem, conhecer pessoas novas, rever seu irmão. Isso tudo me faz bem sabe.

Sorri e fechei a porta. Aconcheguei-me no sofá e adormeci bem rápido.


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