Mil e umas maneiras de escrever PruHun escrita por Beilschmidt


Capítulo 6
Companheiros


Notas iniciais do capítulo

Aproveitei que eu faltei aula por estar gripada e postar este capítulo que era para ser de domingo passado e-e, mas eu estava numa festa e acabei não postando. Enfim, até o próximo domingo. Kuss.



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Ele apenas a queria proteger, não tinha culpa de ter pegado nos pequenos seios dela acidentalmente e levar um mata leão foi cruel. Ordem Teutônica estava sozinho, sentado em um galho de uma frondosa árvore; agarrou os joelhos e se encostou ao tronco para ficar mais confortável. Gostava de subir ali para pensar, ou apenas pelo prazer do silêncio mesmo.

Uma garota! ELE sempre foi ELA! Mas seu comportamento não era a de uma garota, era de um garoto, será que ela sabia disso?

Balançou a cabeça e resmungou algum palavrão. Como gostaria de se enterrar agora…

–Gil!! Desça daí! Vamos brincar!!

E lá estava ela, sempre levando consigo a espada; balançando as mãozinhas na tentativa de ter sua atenção. Com medo de levar outro golpe, ele negou, apertando ainda mais seus joelhos além de um bom punhado de sua vestimenta.

–Mais que coisa, eu vou subir aí então. – guardou a espada e subiu agilmente, parecia um gato escalando o tronco.

Ao chegar ao seu lado sentou junto dele, tentou puxar alguma conversa, mas sempre morria com uma única palavra dita friamente por ele; desistindo de anima-lo ela sossegou, fez cara emburrada e cruzou os braços, ficaram em silêncio por quase meia hora.

O sol começava a se por, as folhas da árvore eram embaladas pela brisa fresca, uma ou outra folha se soltava e ia ao chão, amarelada. Suspirou e pegou-lhe a mão, Gil corou; Hungria queria apenas descer com ele e poder colher algumas flores, sem reação ele teve de concordar. Pularam de galho em galho até sentir a grama verdinha nos pés, colocaram seus calçados e correram pelo campo.

.x.

–Sim, eu sou uma menina, achei que tu soubesses.

–Mas tu não ages como uma menina, por isso sempre achei que fosses um menino.

–É eu também achava isso, mas não; sou menina e com orgulho. – levantou a mãozinha que segurava um pequeno ramalhete de flores silvestres, a espada ao seu lado.

Ordem Teutônica sorriu, olhou ao seu redor e encontrou um lindo gerânio rosa, colheu-a. Fez a pequena ficar de frente para si e enroscou a flor em seus cabelos; Hungria corou.

–Agora sim tu és uma garota, delicada como este gerânio, e forte como um touro.

–Obrigada. – feliz com o presente, ela lhe deu um pequeno beijo na bochecha – Agora tu és meu companheiro. – pegou-lhe as mãos e andaram pelos campos.

–Companheiro?

–Sim, quando uma pessoa gosta muito da outra ela vira seu companheiro.

–Ah, e… eu sempre achei que gostava de um menino, mas era menina. – deixou escapar – Companheiros então.

E ali eles apertaram as mãos para selar aquele compromisso.


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