Mil e umas maneiras de escrever PruHun escrita por Beilschmidt


Capítulo 10
Reunião


Notas iniciais do capítulo

Leitor! Estou me sentindo a pessoa mais foda que tu possas imaginar. Nesse capítulo eu fiz a proeza de escrever uma Drabble baseada em uma 55 fiction, o termo é usado em fanfics com 55 palavras. Este PruHun de hoje tem 1000 palavras, cada parágrafo tem 55 palavras. Eu consegui porra! o/ Os parágrafos em itálico é a Hungria. :3



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Poderia jurar que tinha a ouvido gritar meu nome escandalosamente. Ah, eu me arrepiei e acabei derramando leite em minhas vestes. E agora como faz? Gilbird apareceu do meu lado e pousou em meu ombro, piou alegre com sua refeição. Logo veio Hungria correndo com uma coisa que eu não fazia ideia do que era.

Inglaterra tinha me dado um prato com vários sabores de bolinhos que ele resolveu fazer, e como eu já sabia de sua fama de “não cozinheiro” resolvi dispensar. Mas o problema foi exatamente o drama que ele fez ali na minha porta. E o que eu fiz? Lá fui eu com o prato até Gilbert.

–Bolinhos? – perguntei a ela. Porque, sinceramente, aquilo não se parecia com bolinhos nem aqui e nem na casa do China. E eu pensava com meus botões: “Se Inglaterra colonizou América, então a comida dele também deve ser essa gororoba?” Arrepiei-me por completo só de imaginar tal coisa. Acho que nem mesmo o Canadá se salvou.

Eu não queria que Prússia se intoxicasse com esse veneno que o inglês chama de “comida”. Tirei aquela coisa da mão do albino e dei para América que passava pelo meu lado no momento. Ele estranhou, mas agradeceu pelos bolinhos. Que tipo de paladar eles possuíam, Senhor? E quanto ao estômago? Não me pergunte nada.

América comeu aquelas coisas pretas e saiu puxando Inglaterra para uma sala e ficaram lá trancados. Nem ao menos quero saber o que eles provavelmente fariam; isso se realmente fosse o que eu estava pensando. Puxei Hungria pela mão e atire dali. Ela não merecia ter sua pureza corrompida por aqueles dois. Corremos pelo corredor.

Só paramos de correr assim que alcançamos o jardim do grande prédio. Como era horário de almoço a reunião tinha sido pausada por uma hora e meia, e como eu já tinha comido mais cedo não estava com fome. Aparentemente Prússia também. Ele se sentou na grama e ficou olhando para o nada, esse estranho.

Sentou-se do meu lado e deitou sua cabeça em meu ombro. Corei no instante que senti o perfume adocicado de seus cabelos castanhos, devia ser do shampoo dela. Gostava de sentir cada fio em meu rosto; eram suaves e sedosos, brilhavam com a luz do sol. Logo senti a mão delicada dela sobre a minha.

Ele pareceu estremecer, eu sorri e apertei seus dedos nos meus. Não importava se estávamos ainda na casa do América, eu realmente queria assumir nosso namoro para quem quisesse saber. Mas parece que Prússia ainda não quer, tem receio de Áustria ter um ataque de ciúmes e tentar algo para nos separar. Mais que bobinho.

Eu não gosto quando aquele austríaco egocêntrico; fica olhando para ela!, que faz pensar que está tramando algo para nos separar. Só porque ela preferiu a mim a ele após o Império Austro-húngaro se desmanchar e ela ter sua independência. Foi na época que admitiu estar gostando de mim. Eu fiquei tão feliz quando soube.

Achei meio imbecil da parte do meu albino em achar que Áustria daria um jeito de acabar com nossa relação, já que ele é certinho demais para tal coisa. Nunca o imaginei tentando acabar com relacionamentos alheios. Ele próprio já tinha me falado que levou de boa a notícia quando eu o contei. Não mesmo.

Hungria acha que é paranoia minha. Tentei argumentar, mas levei foi uma tapa na coxa e belo sermão sobre “fica quieto e aproveita o momento”. Então apenas relaxei; ela me abraçou e ficou falando coisas românticas, que era para EU falar. Mas como tenho medo da frigideira dela, eu deixei. Sim, eu tenho medo, ok?

Vi Alemanha passear com Itália, mas como estávamos sentados e tinham alguns arbustos impedindo a minha visão não pude afirmar se estavam ou não de mãos dadas. Curiosa como só eu, e fui até lá verificar. Prússia resmungou ao meu lado querendo mais atenção. Dei-lhe outra tapa. – Eu vou até lá e já volto amor.

Chatice! Ela sumiu nos arbustos e foi fuçar a vida de meu irmão. Ao menos não era para ir atrás de nenhum austríaco engomadinho e idiota. Suspirei deitando na grama; tinha dormido bem pouco na noite passada e resolvi relaxar um pouco enquanto ela não volta de sua “espionagem”. Gilbird se aninhou em meus cabelos.

Quinze minutos depois eu voltei e achei Prússia deitado na grama, Gilbird nos seus cabelos também adormecido. Sorri; ajoelhei-me e beijei a bochecha rosada de meu prussiano. Um sorriso se fez em seus lábios. Tão doce que chega a ser infantil. Amo-o desse jeito bobo, mesmo com tanta besteira que ele fala todos os dias.

Ela achou que eu estava dormindo? Que nada, só tentei, mas não consigo dormir de tarde; então fiquei apenas apreciando o cafuné que Hungria fazia em meus cabelos. Sabia que se me mexesse ela pararia e provavelmente eu seria arrastado até a sala para dar continuidade àquela reunião chata onde eles mais brigam que conversam.

Cutuquei-o na barriga e o fiz levantar, ele emburrou, mas me seguiu. Nós fomos pelos corredores, de mãos dadas porque eu insisti que Áustria nada poderia fazer contra nós; sabia que ele ainda estava receoso, mas cedeu. Entramos e demos com a confusão entre os países, novamente, já era rotina. Sentamos e ficamos conversando baixinho.

A mão dela que estava em cima da mesa encontrou a minha e entrelaçou-me pelos dedos. Senti o olhar dos países ao meu redor, mas como Liz tinha me pedido eu nem liguei. Estava feliz assim e nada poderia mudar. Aquela mulher era e é meu porto seguro, desde sempre. Ela se inclinou me beijando.

Sim, eu estava mandando um “foda-se” para aquela reunião. Se eles poderiam brigar livremente eu poderia fazer o que eu quisesse também. E não seria nenhum Inglaterra que me impediria de dar carinho ao meu amor. Mandei-o engolir os scones quando veio com aquele “Que pouca vergonha”. – Fale comigo quando aprender a cozinhar direito, Iggy.

Hungria, Hungria! Como eu amo seu jeito venenoso de ser.


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Notas finais do capítulo

:BBB foi a melhor PruHun que escrevi. Minha nossa, minha capacidade de escrita é incrível. Lá em cima está "1001", mas é mentira do Nyah, no meu word está "1000" affu, quer me enganar é?



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