Juntos, para sempre. escrita por Lisbon


Capítulo 11
Eu te amo ll


Notas iniciais do capítulo

Amoooooooores, espero que gostem do capítulo e me perdoem pelos erros.
Beijooooos



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/539188/chapter/11

"Estacionou o carro na garagem e abriu a porta da sua casa. Ligou as luzes e estava indo diretamente para o seu quarto, então ouviu uma certa voz, que conhecia muito bem, dizer: “acho que aqui você não pode fugir de mim”.

Então foi puxada em direção a um certo loiro de olhos azuis. Jane estava ali."

–-----------------------------------------------------------------------------------

Lisbon entrou em estado de choque, não acreditava que ele estava ali, nem que havia invadido sua casa. A morena falou então furiosa.

Lisbon: Que porra você está fazendo aqui?! Você invadiu minha casa, Jane?

A agente empurrou o loiro para trás, se libertando dos braços dele.

Jane: Obviamente invadi Lisbon... Estou aqui porque precisamos conversar.

O tom de voz dele era sereno, calmo, comparado ao tom de Teresa.

Lisbon: Eu não tenho absolutamente nada para falar com você, vá embora!

O loiro ficou parado encarando a pequena, não iria embora tão cedo de lá.

Jane: Soube que muitos homens chegaram em você, pediram para sair com você. Soube também que você não anda comendo muito... Aliás eu posso ver como você emagreceu.

Jane falava pausadamente, de uma forma calma, enquanto falava, andava pela sala de Lisbon.

Lisbon: Não é da sua conta se eu saio com algum homem, Jane, e sinceramente, como pode ser capaz de pedir para o Cho ser seu “espiãozinho”?

Patrick notara que ela começava a ficar irritada.

Jane: Ele não é meu espião. Estou preocupado sobre você, você não me deu outra opção a não ser fazer isso.

Lisbon soltou uma risada irônica, ela estava parada com os braços cruzados, enquanto o consultor fazia um "tour" por sua casa.

Lisbon: Você consegue ouvir você mesmo, Jane? Outra opção? Você não consegue ajudar a si mesmo, ou consegue, de interferir na minha vida?

Jane correu suas mãos pelos seus cabelos, esperando a tensão passar um pouco, então, depois de um minuto, se virou para ela e falou:

Jane: Você tem chá?

Teresa contra-atacou:

Lisbon: Pelo o que eu soube, você prefere outra coisa do que chá atualmente.

A pequena foi em direção a cozinha e colocou água na chaleira, pôs então a chaleira no fogo. O loiro frustrado respondeu:

Jane: Não pensei que Cho te contaria dessa parte.

Lisbon se virou para ele com força, lágrimas surgindo em seus olhos.

Lisbon: Como você acha que eu me senti Jane, ao saber que você começou a beber, principalmente por causa de mim? – A morena fez uma pausa, respirou, encarou o consultor e prosseguiu com os olhos tristes – Você sabe o que eu passei com meu pai Patrick. Como você acha que eu me senti, assim que eu soube que outro homem que eu amava começou a beber?

O loiro foi em direção a ela, colocou sua mão na face da pequena, levantou a cabeça dela para si e olhos naqueles olhos verdes.

Jane: Me desculpe Teresa. Eu não pensei direito sobre isso... Eu só precisava de uma coisa para tirar a dor por um tempo, para fazer com que o dia acabasse mais rápido. – A voz dele era baixa e suave, ele continuou. – Eu nunca quis te machucar. E você sabe que eu não sou um bêbado, se eu tivesse essa tendência, isso teria começado antes.

A agente se afastou e pegou duas xícaras, despejou o líquido quente nas duas. Jane notou que sua xícara favorita não estava mais no armário de Lisbon.

Jane: Onde está minha xícara? O que você fez com ela?

Lisbon entregou uma das xícaras a ele, se encostou no balcão da cozinha e disse, dando um sorriso triste:

Lisbon: Uma semana depois que você se foi, eu peguei ela e esmaguei contra aquela parede ali... – Ela apontou para uma parede a sua frente – Ainda dá para ver a marca.

Patrick observou a pequena marca a sua frente. De repente, ele não soube o que falar. Começou então a andar pela casa, e olhou para mesa da cozinha. Se lembrou da vez em que havia feito amor com Teresa ali. Seu corpo ardeu de desejo a partir da recordação. Ele sentia falta da morena. Lisbon rompeu o silêncio:

Lisbon: Qual é o problema? Você parecia bem certo do que ia dizer quando chegou aqui.

O loiro olhou ao seu redor.

Jane: Você tirou todas as nossas fotos dessa casa.

A mulher disse com ironia e tristeza.

Lisbon: O que você esperava, que eu deixasse brilhando nos porta-retratos, mostrando a todos o pior erro que eu cometi na minha vida?

O consultor se virou para ela e deu três passos na sua direção.

Jane: Você realmente pensa assim Teresa? Que, todas aquelas noites, que nosso tempo junto foi um erro?

Ela abaixou a cabeça.

Lisbon: Eu sou um livro aberto para você, não sou? Então, o que você pensa? Estou dizendo a verdade?

A mulher levantou sua face para encará-lo. Ele caminhou até ela, quebrando a distâcia, não quebrou o contato visual por um segundo, Teresa não se moveu. Uma expressão séria surgiu no rosto do consultor. Ele falou quase sussurrando:

Jane: Você gostaria de pensar que foi. Tornaria tudo mais fácil para você, mas não, você não pensa que foi um erro.

A agente finalmente desviou o olhar, então disse:

Lisbon: Você está certo.

Patrick colocou suas mãos na cintura de Teresa, a trazendo mais para si. Então falou, seu hálito bem próximo ao dela.

Jane: É obvio que eu ainda te amo da mesma forma. Eu tentei ficar longe de você, realmente tentei, mas eu não consigo. Eu vejo nos seus olhos que você ainda me ama também.

Jane rompeu a distância entre os dois e selou seus lábios com os dela. A enlaçou com seus braços. Teresa fez o mesmo. O toque dela em sua pele o despertou. Ele a beijou mais profundamente. O beijo se rompeu, a pequena olhou nos olhos do consultor, ela viu naquele olhar fome, viu paixão e um desejo incontrolável.

O beijou de novo, se sentindo intoxicada quando eles começaram explorar um ao outro. Ela moveu suas mãos pelo corpo dele que, agora, se tornava familiar, novamente, ao seu toque. Patrick a pegou no colo e a levou para o sofá, não parando de beijá-la durante o percurso. Ele a deitou e começou a explorar seu pescoço, fazendo-a sentir prazer. O toque do loiro a incendiava, seria muito fácil perdoá-lo e esquecer tudo o que tinha acontecido, porém ela não poderia fazer isso. “Só mais um pouco”, pensou ela. Os lábios de Jane se moveram para os dela, o beijo se tornou urgente, ele colocou suas mãos por baixo da blusa da pequena e elas atingiram um dos seios, que foi pressionado gentilmente por ele.

Quando o consultor se afastou um pouco, com a respiração ofegante, ele disse baixinho:

Jane: Eu sabia que você ainda sentia o mesmo por mim.

Ela sentiu a raiva dentro dela novamente, ao ver o egoísmo dele, e o empurrou, forçadamente, se levantando do sofá.

Lisbon: Você é um filho da mãe arrogante, mas é claro que eu te amo apesar disso! – Ela se levantou e ajeitou sua blusa – Não há nada mais que eu queria fazer do que me deitar com você e esquecer tudo. Mas e então Jane, o que acontece?

Jane se levantou e ficou de frente para ela

Jane: Então nós tentamos de novo. Eu tentarei de novo. Nós nos amamos. Você estava certa quando disse para mim a um mês atrás que nós somos melhores juntos do que separados. Apenas me dê mais uma chance.

Lágrimas afloraram dos olhos da morena novamente.

Lisbon: Eu gostaria de te dar, mas você não vê? Eu não confio em você como antes. Eu te dei uma chance para se abrir e você fugiu, fugiu de mim de novo.

Jane: Eu te disse, eu me culpava e sentia medo de você se machucar novamente.

Lisbon o encarou, sua face já encharcada pelas lágrimas.

Lisbon: Então o que muda agora? Eu ainda trabalho no FBI e corro o risco todo dia. E te conhecendo como eu conheço, sei que você ainda se culparia se qualquer coisa acontecesse comigo.

O loiro desesperado falou:

Jane: Nós consertaremos isso. Eu não posso ficar longe de você Teresa, o ultimo mês foi como o inferno.

A morena passou a mão pelos cabelos e disse com angústia:

Lisbon: É simplesmente tarde demais.

Ele a encarou e prosseguiu convincente:

Jane: Você disse isso da última vez, e eu consertei, eu te provei que não era tarde demais.

Ela sorriu tristemente, se lembrando da declaração de amor.

Lisbon: Isso parece que foi a um longo tempo atrás, e você não me machucou tanto como agora... – Ela deu uma pausa e continuou – Você tem que parar de fazer isso comigo. Você sabe que não é justo. Você não pode fazer o que quiser e simplesmente, voltar depois esperando que eu te receba com amor e carinho.

A agente começou a andar pela casa.

Lisbon: Sabe, dizem que os vícios correm nas famílias. Acho que meu vício é você. Nós dois sabemos que, se você ficar aqui, eu vou te aceitar de volta e fingir que nada aconteceu, eu não serei capaz de ajudar a mim mesma. Digo, há vinte minutos que você está na casa e eu há pouco tempo já estava pronta para fazer amor com você... Não te devo culpar pelo meu comportamento, é uma fraqueza minha. Se a gente voltar, iremos repetir um ciclo, e eu sei que alguma coisa irá tirar você de mim novamente... – Ele iria interrompê-la, porém foi cortado – Estamos repetindo um mesmo ciclo, e esse ciclo só vai acabar se a gente romper isso agora.

Jane a encarou e disse, a angústia era evidente em sua voz:

Jane: Não sei se consigo fazer isso Teresa. Você foi meu suporte, minha âncora por tanto tempo, eu não sei como funcionar sem você. Você escutou sobre mim, eu estava uma bagunça, eu ainda sou uma bagunça.

Lisbon desviou os olhos dele e disse:

Lisbon: Você disse a um certo tempo atrás que queria que eu fosse feliz, eu pareço feliz agora Patrick?

Ele desistiu.

Jane: Não, você não parece.

Teresa continuou:

Lisbon: Eu quero ser feliz, e quero que você também seja, eu fiz você feliz por um tempo, agora é a hora de seguir em frente. Seja feliz, por mim. Não me odeie, será bom se a gente se cruzar no FBI sem um tentar matar ao outro.

Ambos soltaram uma risada triste. Patrick se dirigiu até a porta, porém, foi interrompido por Teresa.

Lisbon: Hey, você não precisa ir embora, pode ficar mais um pouco se quiser...

Jane se virou para ela e disse:

Jane: Não, é melhor eu ir.

Ele iria sair pela porta quando a morena o abraçou por trás, ele se virou e a abraçou também. Naquele momento os dois tinham lágrimas nos olhos. O consultor disse:

Jane: Você não me fez feliz por pouco tempo, você me fez feliz desde o momento em que eu te conheci.

Lisbon sussurrou:

Lisbon: Obrigada, e apesar do que eu disse hoje, acredite que os melhores momentos da minha vida aconteceram ao seu lado.

Ele a beijou ternamente. Teresa continuou.

Lisbon: Eu te amo Patrick.

O loiro limpou uma lágrima do rosto dela, sorriu e disse de volta:

Jane: Eu te amo Teresa, e sempre vou amar.

Eles se beijaram pela última vez, então o consultor cruzou a porta, indo embora e lançando um último olhar para ela.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Vingança da Tessie uhul o/
Não sei quando postarei o próximo amores.
Desculpem pelos erros e comentem por favor.
Beijoooos



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Juntos, para sempre." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.