Juntos, para sempre. escrita por Lisbon


Capítulo 12
Reencontros


Notas iniciais do capítulo

Gente voltei. Espero que gostem do capítulo, beijoooos.



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Após o reencontro na casa de Teresa, Patrick não havia mais conversado com Lisbon. Vira a mulher umas duas ou três vezes no FBI por mera coincidência, porém não haviam se cumprimentado. Jane não suportava a distância entre os dois, costumava imaginar a mulher trabalhando na mesa perto de si, brigando com ele por causar alguma confusão, se lembrava da ótima equipe que os dois formavam.

Durante semanas sua rotina foi assim, sem ver ela, sem nenhum contato, e isso o matava por dentro. Naquele dia porém, veria a pequena, a viagem que ela fizera para investigar uma gangue havia acabado e ela já havia retornado, provavelmente estaria no escritório, Jane não poderia esperar para vê-la.

Assim que chegou no escritório, se encontrou com Cho, que o mandou para a sala de reunião, Jane soube que eles teriam um novo caso, então ficou aguardando e olhando para os vitrais do FBI todo tempo, esperando ver a pequena, era estranho naquele horário ela ainda não estar na agência, porém, aguardou mesmo assim.

O loiro estava tão distraído que nem havia percebido quando a reunião havia começado e nem quando Abbott saiu exasperado falando no celular, sendo seguido por Cho. Alguns minutos depois Kim o “acordou” e o consultor voltou para a realidade.

Fischer: Jane, você está bem?

Patrick despertou e olhou para a agente, meio assustado.

Jane: Ah Kim... Estou bem, estou bem sim... Onde está o Abbott e o Cho?

Kim lhe lançou um olhar estranho e disse:

Fischer: Eles acabaram de sair correndo... – O olhar estranho continuou. – Você não ouviu o que aconteceu aqui, não é? Digo, o motivo pelo qual os dois saíram correndo aqui da sala.

Jane: Não, não ouvi... – “Céus, aonde estou com a cabeça”, pensou ele. – O.. O que aconteceu?

Fischer o olhou e respondeu:

Fischer: Houve um tiroteio ontem com a equipe de Lisbon, todos os agentes estão em um hospital próximo e...

A mente do consultor entrou em alerta ao ouvir “Lisbon”.

Jane: Lisbon? – Ele se levantou exasperado – O...Onde ela esta?

Fischer: No hospital que ela ficou internada da última vez, e...

O loiro não ouviu mais nada, apenas saiu correndo em disparada para o estacionamento. Chegando lá, pegou seu carro, o sangue pulsando em suas veias. A ideia de que Teresa estivera no meio de um tiroteio e que tivesse, talvez, sido baleada, o assustava e muito.

Chegando no hospital, não perguntou nada para a recepcionista, foi correndo para o quarto andar, onde geralmente ficavam as pessoas que iriam fazer cirurgias ou que estavam internadas. No hall de entrada avistou Cho e Abbott, viu uma pequena mulher ao lado, identificou a silhueta pequena e percebeu que era Lisbon. Seu instinto protetor entrou em ação, foi em direção a eles, quando foi avistado, a morena ficou em choque, não pensaria que ele estaria ali. Jane percebeu que ela estava chorando e, em um impulso, a abraçou como se aquela fosse a última vez em que se veriam.

Teresa correspondeu ao abraço, porém o interrompeu, e se afastou. Patrick, exasperado, perguntou:

Jane: Teresa, como você está? O que aconteceu?

A pequena limpou as lágrimas e disse com a voz embargada.

Lisbon: Eu... Eu estou bem. Ficamos no meio de um tiroteio ontem e... E Suzannah foi baleada, ela está internada...

Patrick se recordou que Suzannah era uma das agentes que trabalhavam com Lisbon, e que as duas eram bem próximas. O consultor não pensou, apenas colocou um braço ao redor de Teresa, a puxou para si e deixou que a morena descansasse a cabeça em seu peito. A agente não se afastou, apenas ficou lá, se recordando de como era confortável ficar perto dele.

Cho e Abbott fizeram algumas perguntas para ela sobre o que seria feito com o caso. Lisbon respondeu todas as perguntas, porém estava cansada, ambos podiam ver isso.

Dennis então falou:

Abbott: Teresa, posso ver que você está cansada, vá para a casa, descanse.

A morena se controlou para não começar a chorar de novo e disse:

Lisbon: Por enquanto não, vou ficar aqui... Esperar o resultado do médico, aí depois vejo se vou para a casa.

Abbott: Mas você não pode ficar aqui sozinha...

Jane, ainda segurando ela em seus braços disse:

Jane: Eu fico aqui com ela, e depois a levo para casa.

A morena olhou para ele em sinal de agradecimento e ele assentiu. Quando os dois foram embora, Jane se sentou com ela em um dos sofás. Segurou a mão dela a todo momento.

Esperavam os resultados, porém Lisbon não se aguentou e perguntou:

Lisbon: O que você está fazendo aqui?

A pequena mulher não olhou para ele.

Jane: Eu... Eu soube que tinha acontecido esse tiroteio, pensei que... Que você tinha sido atinginda.

Patrick a encarou, e no mesmo momento o médico apareceu com os resultados.

Por sorte, Suzannah apenas tinha levado um tiro, seu estado não era grave e ela precisaria de repouso. Lisbon conversou com o médico sobre ela, sobre quando ela estaria melhor e quando poderia receber visitas. Como resposta, a amiga de Teresa seria liberada daqui a três semanas. A morena ficou mais aliviada e resolveu ir embora para a casa.

Lisbon: Patrick, eu acho que vou embora... Vou pegar um táxi.

Ela saiu andando e ele a puxou.

Jane: Eu prometi que te levaria embora.

Teresa o encarou e disse:

Lisbon: Não precisa.

Jane: Por favor, Teresa.

A morena cedeu e deixou Patrick cumprir sua “missão”, sabia que não adiantava recusar, Jane era muito teimoso. Os dois foram para o carro de Jane e ele a levou para sua casa. De repente, se lembrou de todas as vezes em que estiveram no Citroen, todas as vezes que conversaram, todos os casos que investigaram. Quando voltou ao presente, percebeu que já havia chegado na entrada de casa. Jane a olhava e ele sabia no que ela estava pensando.

Jane: Eu sei Teresa, eu também sinto falta.

A morena desviou o olhar e falou com a voz falhando.

Lisbon: Eu queria tudo isso de volta...

O consultor sabia que com essa frase, ela não se referia apenas aos casos que investigavam, mas também aos dois juntos, como um casal, reprimiu a vontade de beijá-la naquele momento e disse:

Jane: Nós queremos isso de volta... – O loiro a olhou e percebeu que ela estava com raiva – O que foi? Porque você está brava?

Teresa o olhou e disse.

Lisbon: Esse caso é tão frustrante! Não conseguimos achar os líderes da gangue, Suzannah foi baleada... – Ela suspirou – Eu não sei o que eu faço...

Jane a encarou e disse

Jane: Eu sei o que fazer.

Lisbon: O que?

Jane lhe mostrou aquele sorriso que ela tanto amava e disse:

Jane: Já que nós sentimos falta dos velhos tempos, eu irei trabalhar com você nesse caso.

Lisbon não pensou na hora, apenas se despediu do consultor e saiu do carro. Trocou sua roupa, tomou banho e deitou em sua cama. Embora estivesse cansada, não conseguiu dormir, ficou pensando na forma como Jane a abraçara no hospital, como ele havia segurado sua mão, e sentiu falta, se permitiu sentir falta dele. E ficou pensando sobre trabalharem juntos novamente, será que estaria pronta para encará-lo novamente como antes? Conseguiria ficar ao lado dele tentando reprimir tudo o que sentia? Honestamente, ela não sabia, mas no fundo esperava que sim.


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Notas finais do capítulo

E agora, o que acontece com eles trabalhando juntos????

beijuss



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