–Cerberus! - gritou Dimitri. Ele estava meio assustado e o cachorro estava estragando tudo. Não demorou muito para que o enorme cão pulasse para o quarto. " Chamou senhor? " ele pergunta correndo em volta de Dimitri.
– Cerberus senta! - ele exclamou. Cerberus se sentou, com as três linguas para fora e a orelha da cabeça esquerda caída em cima da do meio.
– Me diga agora exatamente o que disse à Bianca.
Cerberus passara a gostar mais de Bianca, mas ele não gostava de Dimitri. Mesmo assim, era ele quem brincava com Cerberus, então ele não tinha mais escolha.
"Cerberus contou que Orfeu estava de volta."
Ao ver a cara fechada de Dimitri, ele deitou sobre as patas e as três cabeças fizeram cara de chateados.
– Você quase estragou tudo. Se ela tentar matá lo eu vou estar ferrado!
"Porque? Ele é seu namorado?" Cerberus ainda estava chateado.
Dimitri fechou a cara, ele não gostara da piada.
– Vai ficar sem brincar hoje.
Cerberus levantou com raiva e rosnou.
"Não pode fazer isso com Cerberus! Cerberus não obedeçe a você!" ele avançava devagar com as tres cabeças rosnando e prontas para atacar.
Dimitri andou até ele sem medo e lhe deu um soco forte na cabeça do meio.
Cerberus chorou e tentou morder o braço dele com a outra cabeça, mas Dimitri cobtinuou socando. Foi fazendo isso até sair sangue do pobre animal.
Cerberus chorava, tentava morder, mas de nada adiantava. Dimitri era forte demais.
– E agora cachorrinho? Vai me desafiar?
Cerberus aproveitou a brecha e pulou em cima dele ainda sangrando. Mordeu uma vez, duas, tres... Tantas vezes de modo a sair as tripas do demonio. Se ele não estivesse no inferno, estaria morto. O sangue do cão se misturava ao dele, estavam fazendo uma bagunça no quarto da Bianca.
" Cerberus quer brincar agora!"
As tripas estavam saindo. Ia demorar para se curar. O maldito cachorro pagaria por tudo.
Com um chute ele jogou Cerberus pro outro canto do quarto e pulou em cima dele, prendendo suas patas com seu proprio e rasgado intestino.
– Vamos brincar então!
E ali começou uma cena de tortura. Quem estava de fora do quarto podia ouvir o choro de Cerberus, era alto e triste.
Para a infelicidade de Dimitri, quem estava de fora era a propria dama de branco.
– O QUE ESTA ACONTECENDO AQUI? - ela berrou. Dimitri tombou para o chão com o susto. Cerberus aproveitaria para destroçá lo mais um pouco, se não estivesse quase morto.
– Dimitri! - ela disse chocada e correu até Cerberus se pondo a curá lo rapidamente.
– Bianca eu...
– Se não sair logo daqui eu termino o serviço.
Dimitri tentou se levantar, mas ele não conseguia, pois perdera muito sangue.
– SAIA DA MINHA CASA! - gritou Bianca se transformando em fantasma e jogando Dimitri e suas tripas para fora da janela.
– Só volte aqui quando for um cavalheiro, seu maldito!
Ela fechou a janela. Não que não gostasse de ver uma pessoa grudada na calçada com seu proprio sangue, mas ja vira dor o suficiente por um dia. Dimitri não morreria, mas Cerberus sim. Ela precisava fazer algo.
– Acalme se, acalme se. Tudo vai ficar bem.
Ela não tinha certeza disso, mas se pos a limpar o sangue.
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– Nós precisamos conversar! - disse Mourrice entrando no quarto do fantasma e da Magali. Eles estavam se preparando para o quinto teste quando ele chegou.
– Você está péssimo. - disse o fantasma abraçando o ex amigo, que não retribuiu, pois estava sangrando e cansado.
– Você nem imagina o que eu passei para chegar aqui. - então ele viu a garota.
– Olá Magali. - ele disse sorrindo.
– Como sabe o meu nome? - ela perguntou relutante enquanto deixava o beijar a sua mão.
– Já se esqueceu?
Ela não pode deixar de rir de quando o fantasma fez círculos com o indicador do lado da cabeça.
– Eu irei lhes acompanhar nesse teste.
– Bianca sabe?
– Não. E não irá saber. Vamos.
Magali não pode acreditar que ele jogou os longos cabelos loiros, meu Deus, aquilo foi muito gay.
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– Pega! - gritou Cebola tentando fugir do touro de ferro. Aquele era o pior teste até agora.
Havia uma joia escondida na caverna, atras de uma sala de onde saía lanças do chão. Depois de muito tentarem acharam o lugar onde a pedra estava escondida e ao removê la, as lanças pararam. Mas entao o touro surgiu e foi atras de quem estava com a pedra, nesse caso o Cebola.
Monica pegou a pedra e correu. Merda, o touro veio atrás. Ela espancaria ele, mas era ferro e ela não queria quebrar a sua mão.
Quando o touro estava chegando perto, ela deu um gritinho e jogou a joia pro Cascão.
– Puta que pariu! O que eu faço? O que eu faço?
O touro vinha correndo na velocidade de uma bala. Cebola pensou num plano rápido.
– Cascão! Joga a pedra na parede!
Cascão rolou quando o touro ia pegá lo.
– Tudo bem!
Ele jogou, mas quando a pedra ia bater a parede, Monica a pegou e rolou, indo parar ao lado de Cebola.
– O que está fazendo? Quer me matar?
Monica cai em cima dele quando o touro vem atrás.
– Eu quero passar na porra do teste! Se a pedra se quebrar ja era!
Denise saiu correndo na direção deles e gritou:
– Cuidado!
E o touro ia matá los.
Cebola rapidamente passou Monica para trás de seu corpo. Se tivesse que morrer para derrotá la ele faria isso.
Então ele estava cara a cara com o touro, seria apenas um golpe dos poderosos chifres e ele morreria. Ele apertou a mão de Monica e tudo aconteuceu rápido, sem dor e sem peso de culpa.
O touro acertou em cheio a parede, quando Denise derrubou a Mônica e o Cebola. O chifre do touro arranhou o Braço da garota e a pedra tão preciosa rolou no chão, onde Cascão pisou em cima, fazendo a estilhaçar em mil pedaços e inutilizando o touro mecânico.
– Seu tolo! - Disse Monica entre lágrimas. - o que estava pensando em fazer?
Ele virou a cara com o soco de Mônica.
– Morrer por você e te encontrar no ceu quando tudo isso acabar.
– Nunca mais faça isso! - ela lhe deu outro soco na cara.
– Quer prova maior do meu amor por você? - Perguntou Cebola limpando o sangue na boca.
Quando ela foi dar outro golpe, Cebola segurou a mão dela e a beijou nos lábios. Não foi apenas um beijo como o dele com a Denise, nem tão frio como seu beijo com Bianca. Foi um beijo cheio de saudades, de mágoa e que escondia várias palavras não ditas.
Mas era apenas para o Cebola que significava algo. Mônica estava relutante ao beijo. Ela não o retribuiu e isso doeu mais no Cebola do que os chifres do touro poderiam fazer. Ele estava errado, Mônica nao o amava mais.
Ele então separou a sua boca da dela e sussurrou: - Eu te amo dentucinha, não se esqueça.
Ele se preparou para outro soco, mas o golpe não veio. Monica apenas o abraçou e disse em voz alta:
– Meu heroi.
Denise chegou por trás e deu uma joelhada nas costas de Cebola.
– Eu salvo vocês e você que fica com a fama de heroi? #Chateada.
Cebola tentou se levantar.
– Pelo menos você pode ficar de pé! #Chateado!
Cascão e Mônica ficaram rindo da cara deles e fazendo piadas até que veem Bianca montada num cachorro de tres cabeças, que não aparentava estar bem.
–Socorro! O monstro é real! - grita cebola se escondendo embaixo do touro de ferro.
Cerberus grunhiu de indignação.
– Calma querido, você não está tão feio, ele é que precisa de oculos! - disse Bianca. - Parabens seus desgraçados, passaram no quarto teste. No proximo vamos variar um pouco.
Denise não gostou nadinha do sorriso da garota.
– Como assim passamos? - perguntou Mônica sem acreditar. - você mandou levarmos a joia, e ela se quebrou.
Bianca se aproximou de Monica, que não estava com medo do fofo cachorro sem cabeça e levantou lhe o queixo, de modo a faze la olhar em seus olhos. Eles estavam cheios dw ternura e compreensão e não lembravam em nada os seus.
– Monique não é?
Ela errou de propósito.
– Mônica! - a garota corrigiu secamente.
– Tanto faz. Saiba que não existe joia mais rara que o amor. Principalmente quendo chega ao ponto de dar a vida pela sua paixao. Pense bem nisso.
Bianca e Cerberus foram embora, deixando quatro adolescentes confusos e um touro de ferro para tras.