A ressurreição do fantasma vigilante escrita por João Pedro


Capítulo 25
Nao Olhe para Tras


Notas iniciais do capítulo

Galera que eu amo pra caralho, é o seguinte: eu amo vocês. Todos os 3.994 leitores que leem essa fic. Então acho que lhes devo uma explicação para a demora. Hoje eu estou muito triste, então o capítulo está com muito mais suspense e mais cruel eu acho. Não sei se vou conseguir continuar a escrever, mas prometo que tento. Que esse ano de vocês seja feliz e prospero, por que o meu tá uma merda. Will, Chokito Luise, Chris, cara do fusca, Jessy e Ana Gisele, Cade voces? Poh, vocês fazem falta sabia? (Vocês e varios que não citei aqui por que ia ficar grande demais.) sério, se não aparecerem vou pagar de Bianca e ficar esperando vocês para sempre kk
Sem mais enrolação, o Capítulo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/539073/chapter/25

Não se sabe quanto tempo se passou no inferno. Eles tinham que jogar o jogo de Bianca por enquanto. Se passaram tres Jogos desde os zumbies a decepção de Cebola. Aquilo foi muito exagerado e ele ainda estava puto com Monica por fazê llo viver tal coisa. Isso era cruel demais, não lembrava a Mônica de sempre, vai ver ela se magoou com ele e Denise. Ele ainda sentia vergonha ao olhar para a Denise e Monica. A culpa foi tudo da Bianca.

Ele olhou em volta, estava no mesmo hotel de antes, deitado sozinho no sofá. Ele se lembrou de várias coisas e ficou tentando descobrir o porque Denise mentira. Não fazia o menor sentido, pois se tudo eatava como deveria ser, Do Contra estaria "vivo".

– Careca! - chamou Cascão do outro sofá.

– Fale Cascão. - Diz o garoto.

É estranho como o tempo passa rápido. Ele era a criança que sempre fazia sete anos há pouco tempo e agora estava assim, vivendo aventuras e desventuras em série. Ele estava junto com seus melhores amigos no inferno, o lugar onde várias pessoas entravam e ninguém saía.

– Faz tempo que a gente não conversa.- Ele não se referia ao tempo no inferno, mas antes disso Cebola estava distante.

– Isso é mesmo verdade, mas não temos tempo para isso! Precisamos traçar um plano para sair daqui!

Esse era o Cebola, esperto, corajoso e com muita dificuldade para demonstrar sentimentos.

– Antes me conta o que te aflige.

–----------------------------

Ele vagava por ali. Precisava comer, senão morreria de fome. O duro era que precisava alimentar três bocas, mas ali tinha comida o suficiente. Ele podia ficar com o que sobrasse, mas os tres eram de Bianca. Bianca má. Ela assustava Cerberus.

O monstro caminhou em silencio, estava tudo quieto ali, exceto por uma luz.

Cebola estava lá. Ele o chamava de vegetal. Cerberus não gosta de vegetal, então ele se vira.

As passadas eram firmes, chegavam a deixar buracos no piso. Aquele cheiro... Só podia ser um porco.

Cerberus gostava de carne.

O bafo da cabeça da direita incomodava a do meio, mas ele não se importava.

Foi chegando devagar, em silencio por trás de Cascão.

A cabeça do meio rosnou para as outras duas, era hora de fazer silencio, ou a presa acordaria. Ele abriu a boca, os dentes eram enormes, sua boca salivava. Merda! Uma gota caiuna cara do garoto, que acordou na hora. Se o plano desse errado Bianca ia matar Cerberus. É claro que papai Hades e titia Hécate não iriam deixar, mas não eram eles que mandavam ali mais e Bianca era a favorita de Lúcifer.

Cascão acordou assustado, se debatendo e tentando limpar o rosto. O PH da saliva de Cerberus era mais alto que o normal, mas não era o suficiente para matar.

Cascão se livrou daquilo. Ele voltaria a dormir tranquilo se não fosse aquele cheiro. Ele tinha quase certeza que tomara banho aquele dia. Cheirou as proprias axilas. Não posso dizer que o cheiro estava bom, mas era mais aturável que o bafo de um demônio.

Ele ouviu uma respirada e se virou para trás,apenas para dar de cara com um enorme cão de tres cabeças foi a ultima coisa que ele viu.

Cerberus abanou o rabo. Ele não gritou. Cerberus odeia quando a comida grita ele olhou para baixo. Vermelho. Cerberus deixara escapar muita coisa da comida, o intestino quase inteiro, um rim e o coração, batendo fora do corpo.

Feliz, ele saiu saltitante igual a um filhote, o que em anos de Cerberus ele era.

–---------------------------

– Cascão! Vem logo! - Cebola gritou. Nenhuma resposta. Ele então foi procurar Cascão, que certamente estava dormindo. Ele saiu da cozinha e se assustou.

Havia sangue por todos os lados. Tripas soltas e, no meio de tudo um coração ainda batendo. Deveria ser fisicamente impossível aquilo, mas as coisas no inferno eram estranhas. Ele segurou o vômito mas deixou as lágrimas rolarem soltas. Aquilo ali ja fora seu amigo um dia.

Relutante ele avnçou. Aquilo ali era... Pelo de cachorro?

Ele deu mais um passo. E viu ali na frente jogado, o braço decapitado de Cascão, estava proximo à porta do quarto de Denise e Monica.

Essa não. Ele esqueceu o medo e arrombou a porta, so para ver um monstro comendo sua amada, viva. Denise correu e abraçou se a ele.

– Fantasma! Que bom que está aqui.

Fantasma? Ele olhou para si mesmo. Ha muito tempo ele não usava aquela fantasia, já estava com saudades, mas ele ainda não entendia.

Como foi parar naquela roupa? E por que estava chorando? O Fantasma vigilante não chorava.

Cérbetus se virou e pulou para trás a ponto de atacá lo quando o viu.

Aquele era Orfeu, o homem que não teve medo de Cerberus e desceu ao inferno para buscar sua amada.

Cerberus latiu. "Vá embora!"

De algum modo Cebola entendeu.

– Você matou meus amigos! Por que fez isso?

"Vá embora! Você não vai conseguir levá la!"

Cebola andou até ele. Agora apenas a raiva o dominava.

Cerberus deu um passo para tras. Ele estava nervoso.

– Responda a pergunta, demonio!

Cerberus abaixou as seis orelhas e olhou com aqueles olhos de cachorrinhos quando são pegos fazendo bagunça.

"Dimitri deu para Cerberus."

– Dimitri? - Aquele demonio imprestável ia pagar.

" Dimitri falou para Cerberus para Cerberus acabar logo com isso.as Cerberus quis brincar..."

Embora Denise ouvisse apenas um choro baixo vindo do enorme cão, Cebola entendia cada palavra.

– O que Dimitri queria?

" Dimitri é mal! Dimitri não quis brincar com Cerberus! "

– RESPONDA APENAS! - Gritou Cebola.

" Não grita com Cerberus! " rosnou o cão.

Cebola pegou a espada de prata e avançou com ela estendida na direção do monstro. Ele viu o medo invadir todas as três cabeças.

– Não vou perguntar de novo.

Aquilo não matava Cerberus, mas causava dor. Dor não era bom.

" Dimitri disse: Ele foi enterrado em um caixão fechado. Ele foi enterrado em um caixão fechado. Não machuca Cerberus de novo."

Mas a fúria tomava conta do garoto.

– Você matou o meu amigo! Cerberus mal!

O canídeo nem tremeu. Ficou esperando a triste sina e viu com as cabeças Orfeu matar uma à uma.

–--------------------

– Careca! - gritou Cascão! - Acorda!

Com um susto Cebola acordou praticamente pulando. Graças ao bom deus foi tudo um sonho.

Ele não podia ficar sem Cascão, sem a Monica.

– O que aconteceu? - ele pergunta zonzo.

– Você pegou no sono.

Então tudo voltou à sua mente.

– Ele foi enterrado num caixao fechado!

– O que?

– Do Contra. Alem de mim apenas o Do Contra e o Toni usariam a fantasia! A guerra era entre tres!

– Cebola, lembra nossa conversa sobre drogas...

– Cala a boca e escuta! - ele censurou. - você não entende? É uma metáfora. Monica é a espada, é ela que todos os reinos querem. Devemos apenas saber quem é quem.

Monica e Denise saíram da cama e se sentaram ao lado deles.

– Falavam sobre o que? - pergunta Monica.

– Sobre o D... - começou Cascão, mas Cebola o beliscou fazendo o se calar.

– Sobre o Demonio do meu sonho. Cerberus, já ouviram falar?

E Cebola contou lhes o sonho.

Ninguém viu Dc morrendo, ninguem o viu ser enterrado. Ninguém desconfiaria de um morto! Poderiq ser ele, ou o Toni, o que fazia todo o sentido.

Cebola estava perto de descobrir a verdadeira identidade do fantasma Vigilante. Ele só precisava confirmar. O fantasma jamais falara com ele, pois sabia que bastava apenas uma palavra para estragar o mais prefeito dos planos, o plano de Cebola. Se fosse qualquer um desses dois, eles iriam pagar.

–-----------------------

– Cerberus! - Gritou Bianca do quarto. O cachorro veio andando com as três cabeças baixas.

" Chamou Plincesa?"

– Não me venha com esse papo de "Princesa" ! Eu mandei você maatar a Mônica! Por que ela me aparenta estar viva!

Bianca jogou um abajur no chão. Cerberus recuou. Ele não gostava

dela.

"Orfeu!"

Bianca quase teve um infarto. Naquele tempo ela era conhecida como Eurídice. Ela morrera de novo e o seu amado desceu ao inferno para ir atrás dela. Não o fantasma, Mourrice! Pelo visto estava de volta.

– Seu cachorro incompetente! - Ela ia matá-lo, mas viu o olhar de pena do cachorro. Apesar das três cabeças, ele era fofo.

Ela colocou a mão na sua cabeça e o acariciou. Ela não o sentia, mas foi reconfortante.

– Da proxima vez, acerte ok?

Cerberus olhou para ela confuso. Ela mudara assim so de lembrar de seu antigo amado? Estranho.

– Olha só isso! Bianca está amolecendo. - disse Dimitri entrando no quarto e se deitando na cama de Bianca.

– Cale se. - ela disse sorrindo. Ela ficava tão fofa desse jeito. - ele está de volta! - ela fez uma dancinha engraçada. Dimitri sorriu.

– Posso saber quem é esse príncipe? - ele pergunta, sem saber que odiaria a resposta.

– Mourrice,meu amor verdadeiro! Eu vou matá lo finalmente!

O sorriso de Dimitri sumiu. Ia ser um longo ano no inferno.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bianca decidiu trapacear. Quem diria não é? Kk. Cerberus é muito fofo, eu quero um pra mim s2. Me contem o que acharam nos reviews por favor. Beijos da escuridão pra vocês.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A ressurreição do fantasma vigilante" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.