A ressurreição do fantasma vigilante escrita por João Pedro


Capítulo 27
Sempre aqui


Notas iniciais do capítulo

Galera que le isso e que eu amo pra krl, mesmo sumidos, tenho uma notícia pessima para dar. Essa fic está quase no fim. Depois desse tem apenas quatro ou cinco caps. Eu estou perto de revelar a identidade do fantasma Vigilante. Queria que estivessem aqui comigo agora.
Affs, desculpa se eu pareci emo (o qie sou wm parte) mas é que hoje eu estou meio depre. Esse cap estaqieio censurado por causa que minha mente insana criou horroes, coloquei aqui so as torturas mais light. Sem mais enrolação, o cap.



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No inferno não chovia, só faltava isso para que o mundo de Cebola desmoronasse.

O que afinal ele fazia ali no inferno?

Se a Monica ama mesmo o fantasma, por que não se pegam e acabam com isso de uma vez?

Por que fazê lo sofrer mais?

Ele enterrou o rosto no travesseiro e se pôs a chorar.

Seu plano não daria certo. Mesmo sendo tudo culpa dele, o fantasma, a festa, a dança...

Então o fantasma ainda era ele. Aquela foi uma pessima escolha, mas ele era ajudado pelo fantasma.

Ainda assim ele provou que era melhor. Por que sempre com ele?

Ele sabia a resposta.

Foi tudo por causa de seu egoísmo, sua arrogância e seu ego.

Mas ainda assim ele ia se vingar. Ele não olharia para trás.

Cebola pegou uma folha e começou a rabiscar o que sentia.

" Odeio sentir ciúmes.

Odeio não poder olhar em seus olhos

Odeio sorrir ao te ver.

Odeio o amor pelo simples fato de não deixar de amar você. "

Ele leu e releu as palavras. Então pegou a folha, amassou a e jogou a no chão.

– Minha vida é um inferno! - ele disse ainda chorando.

– Não diga isso. - Bianca sentou se ao seu lado. - Você não faz ideia do que é o verdadeiro inferno.

Cebola se sentou e descansou a cabeça em seu colo.

Bianca achou aquilo muito estranho, mas deixou o ali.

– Não faz diferença. Você me entende não é? Sabe o que é esperar um amor por toda a vida e não poder amar.

Deuses! Ela revirou os olhos. Desde quando Cebola era um emo?

– Te entendo mais do que imagina.

" Estou sempre a te olhar

De qualquer jeito eu vou te amar

Eu sou seu anjo da guarda,

Vivo para você,

mas você não me vê. "

Como ela sabia o resto da poesia? Por essa o Cebola não esperava.

– Você lê mentes tambem? - Ele perguntou curioso.

– Não, eu já escrevi essa poesia. Por isso eu te entendo, foi so por você que eu apareci apenas para conversar.

Cebola limpou uma lágrima.

– Obrigado, mas isso não vai me acalmar.

– Eu não quero te acalmar Cebola, por que eu faria isso? Eu disse que iria variar nesse teste, agora e so com você. Quero que veja o que é o inferno de verdade.

Cebola se levantou e a ajudou a levantar se.

– Vamos nessa, Mylaide.

Bianca sorriu.

– Não brinque assim, meu príncipe.

E então eles deram as mãos e flutuaram para fora dali. Aquela viagem Cebola jamais esqueceria, por que você nunca supera a dor, apenas aprende a suportar.

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– Chega! Por favor, me tira daqui! - Gritou Cebola. Bianca chorava acima dele.

Ali embaixo havia um homem preso, com pernas e braços amarrados em uma estrutura de metal quente, se Cebola olhasse bem de perto veria que seus pulsos estavam fundidos a tal barra. Além das barras queimar seus pulsos, abaixo dele havia uma serra. Ela cortava seu corpo ao meio e ele cicatrizava. Apenas para que a serra trocasse de posição e o cortasse pela cabeça.

Os gritos do homem eram insuportaveis, mas perto do que Cebola viu antes, não era nada de mais. Essa serra realizava uma reação em cadeia.

Quando ela cegava ao topo, partia uma corda, que fazia um outro homem se afogar num rio de lava, depois a corda milagrosamente ficava intacta e se esticava novamente e o erguia pelo pescoço, até que a serra voltasse, num ciclo interminável.

Essa corda com certeza levava a mais uma tortura, que levava a outra e mais outras que não tinham mais fim.

– Prometa me primeiro, Cebola. Prometa que nunca irá comparar sua vida a esse lugar.

Cebola prometeu gaguejando e chorando. Aquilo era pior que filmes hardcore. Era o cúmulo do próprio mal e faria o garoto ter pesadelos para sempre.

– Me tira daqui.

Bianca obedeceu. Ela também não aguentava mais ver sofrimento.

No caminho Cebola ainda viu um homem magro debaixo de um pomar e ao lado de um rio. Quando tentava pegar uma fruta, essa fugia. Quando tentava beber água, ela virava areia. Ele passaria fome por toda a eternidade.

Depois disso ele viu um homem sentado numa janela, em uma casa pequena, olhando o nada e vez ou outra ele virava o rosto e chorava.

– O que ele fez? - Cebola perguntou curioso.

– Cobiçou a mulher do próximo, seduziu a e a usou. Então ele a matou e abusou dela depois de morta. Entregou os restos ao marido da garota e chamou a polícia. O homem inocente morreu por cadeira elétrica. Agora ele vê pela janela todos os dias ela e os momentos felizes em que ela se passou com o outro homem. E ele nunca teria um amor desses. Ele cobiça a garota eternamente. Faz trinta anos que isso se repete e vai continuar para sempre.

Cebola ficou pensando naquilo. Caracoles! Daria um filme de terror. Ele poderia fazer um livro mais tarde, e a pena, foi merecida.

– O que aconteceu com a garota? - Perguntou o garoto - Ela foi para o céu?

Bianca ja havia pousado no hotel. Ela olhou para baixo e deixou cair lágrimas.

– Cebola, ninguém vai para o céu. Ela está na parte boa do inferno, que é onde você está agora. Depois daqui, em uma ilha flutuante é que fica o paraíso. Lá o Diabo vive.

Cebola não estava entendendo nada.

– Ele não é o cara mal? Por que vive no paraíso?

– Porque ele é um anjo. Ao contrario de que vocês pensam, Lúcifer não é mal, pelo menos não mais do que esses caras aqui sofrendo.

– Não estou te entendo.

– O único pecado dele foi amar demais a seus filhos e a Deus. Quando Deus criou os humanos, Lúcifer sentiu ciúmes. Então ele fez seu próprio humano, mas quem tinha o conhecimento das almas era Miguel. Então a sua criação ficou má. O nome é Lilith, a primeira demônio. Lúcifer a amava e se recusou a matá la quando Deus mandou. Ele desrespeitou o primeiro mandamento, amar o seu Deus sobre todos e todas as coisas.

Cebola caiu na cama. Ele conhecia o resto da história. Lúcifer cai e fica mal. Adão casa se com Lilith e depois a abandona, então ela vira uma serpente e o faz comer o fruto.

Era tudo estranho. Então aquilo era o mal? Amor?

– Não existe mal não é? - Disse Cebola olhando para o nada. - só depende do ponto de vista de cada um.

Bianca bateu palmas.

– Então agora você entende o porque eu o esperei para sempre não é? E agora você sabe que sempre vai tentar ir atras da Monica, mesmo que ela não retribua o seu amor?

– Sim. Eu juro aqui e agora, depois que tudo isso acabar, eu e a Mônica estaremos juntos, e eu serei apenas dela e ela será só minha. Mas caso não funcione, eu não conseguirei amar outra mulher. Que essa seja a minha pena eterna, sempre esperá la.

Bianca chorou e deu lhe um tapa no rosto.

– Seu idiota! Sabe o que fez? - Ela continuava chorando. - Não seja assim tão fofo e romantico. As pessoas boas so sofrem na vida. Vale a pena?

– Bianca. - Cebola abraçou a. - Por ela vale tudo. Ela é minha outra metade e sem ela nunca estarei completo...

– ...E se for para você morrer, que morra por ela. - Completou Bianca de novo. - Você fala como ele. Não importa quem esteja usando a roupa agora Cebola, você sempre será o fantasma para a Monica.

Cebola arregalou os olhos.

– Espera! Aquele sonho, não era meu não é? Monica sonhou com aquilo, para ela eu sou o Fantasma Vigilante.

– É quase isso. Eu mandei Cerberus matá-la, então ela criou um heroi para que estivesse com ela no fim. Mas ele chegou tarde demais.

– O que quer dizer com isso?

– Cebola, não foi so você que teve aquele sonho. O Fantasma também estava la, mas no fim das contas so pode haver um heroi. Por isso você estava usando a roupa, de novo.

Cebola estava cada vez mais confuso. Ele era extremamente nerd, mas aquilo era complexo demais.

Era o outro lado da moeda, outro modo de ver as coisas.

– Bianca, obrigado. Obrigado por tudo.

Biancao abraçou e sorriu.

– Parabéns, você entendeu tudo, não é garotinho safado?

– Pode apostar que sim.

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– Ownnnnnt! - Exclamou Denise depois de tirar o copo da parede. - Que fofo meu amiguinho é.

– Fofo demais. - Mônica caiu de joelhos ao lado de Denise. - Eu não consigo entender. Meus sentimentos são mais confusos que esses jogos da Bianca.

– Você o ama. Do Contra ja teve a sua vez, que tal dar uma chance ao Cebola?

Mônica começou a chorar.

– Eu ja dei varias chances, ele sempre me machucou. O DC não, ele morreu.

Denise sentiu um enorme peso na consciência. Ela deveria contar a Mônica a verdade? O plano do Fantasma Vigilante?

Não. Mônica ainda não precisava saber quem era o verdadeiro vilão daquela história.

Denise a abraçou forte.

– Não fique assim fofa. Isso vai passar. Eu garanto a você.

A alma de Do Contra estava do lado de Mônica. Ela não conseguia ver, mas ele estava lhe abraçando.

Ele sussurou várias coisas no ouvido de Mônica, mas ela não ouviu.

Ele então chorou junto.

Mônica viu cair no chão sete lágrimas, mas apenas seis delas eram suas. Ela olhou para cima e por um segundo viu Do Contra ali.

– Dc, - Chamou Bianca. - É hora de ir.

" Eu sempre vou estar com você Mônica, mesmo que me deixe e escolha outro, eu sempre vou te vigiar . Eu te amo e sempre vou te amar."

Ele sabia que Mônica não tinha escutado, mas não precisava escutar para sentir.

Ele flutuou pela janela e deu a mão para Bianca.

Naquele momento ele ficou tentado a olhar para trás, mas não fez isso.

Ele sabia que se olhasse a perderia para sempre, pois seu amor se igualava ao de Orfeu e Eurídice. Afinal, ela foi para o inferno atrás dele. Quer prova de amor maior?


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Por favor, me contem nos reviews. Sobre aquela temporada nova que prometi a vocês, ela vai demorar para sair porque agora estou trabalhando em outras fics (de terror e q n tem nda a ver com a turma). Então é isso galera, beijos e até o próximo



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