O céu agora era o chão, e a terra era o céu. Kilaki Shimizu, via o mundo dessa forma enquanto estava de cabeça para baixo com a cintura, das pernas para baixo, estavam pendurados no galho grosso da grande árvore. Segurava sua câmera fotográfica de alta resolução - que comprou há poucas semanas - e mirava no ninho de Nakyas (Uma ave rara até então nunca vista por alguém - ela mesma nomeou a ave), quando um forte barulho e tremor fez a ave voa para longe. "O que diabos foi isso?!". O chão estremecia e fez com que Kilaki caísse do galho que estava pendurada. A queda foi longa, porém lenta a seus olhos, virou seu corpo no ar e quando ia cair de pé no chão sua blusa ficou presa em outros galhos menores da árvore, Kilaki se desequilibrou e caiu de costas na terra sem grama, sua roupa estava rasada e seu cabelo curto estava desarrumado e cheio de folhas e finos galhos. "Aiiiii, o que aconteceu?" Ela se queixava das dores até que percebeu que não estava com sua câmera nova. Olhou de um lado para outro, seus olhos procuravam pelo seu bem mais precioso até que pararam em um ponto fixo no chão: os fragmentos de sua câmera, junto com ela suas fotografias (que quase morreu para titar) se foram. Duas semanas caçando os Nakyas perdidos em apenas dois minutos.

Embora não quisesse, teria que voltar para a cidade e comprar uma nova câmera fotográfica. Seus cortes nas costas ardiam ao bater o vento frio da Montanha Nalya, passando pelo grande rasgo de vinte centímetros, da altura do busto para baixo. Levantou-se, pegou com tristeza o que restou de seu "tesouro" e foi para o norte, em direção a Cidade Merilant.

– Estou voltando, prepare-se irmãos...