Cavaleiros da noite escrita por KhatySeraph


Capítulo 2
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Katy bufou enquanto seus dedos brincavam com a faca em cima da mesa de jardim. Marcos olhou-a por cima de seu jornal enquanto um sorriso leve se mostrava em seus lábios.

–Tédio. -Resmungou ela olhando para o jardim de inverno de Marcos, ele adorava plantar, não só flores raras, mas também verduras e tudo que é tipo de vegetal. Ela piscou ainda olhando tudo em volta, eles estavam coberto por uma estufa um pouco transparente para entrar luz solar nas plantas ali presentes.

Katy olhou para um girador que jogava água nas plantas. Marcos a olhou tirando o jornal do rosto.

–O que aconteceu?

–Té-di-o! -Disse ela devagar bufando.

–Mas recém você acordou, e nem tocou no seu café da manhã. -Katy olhou para um par de torradas ali presentes, mas ela não quis comer.

–Não estou com fome, quero diversão. -Bufou ela.

Marcos balançou a cabeça.

–Por que não vai à caça de um marido?

Katy o olhou com um olhar assassino, Marcos caiu na gargalhada, ela revirou os olhos para ele. Ele ria mais ainda.

–Idiota. -Resmungou ela dando as costas para ele e cruzando as pernas. Os cabelos castanhos de Katy balançavam com o vento que entrava pela porta da estufa.

Marcos sorria anda para ela enquanto ela estava furiosa com ele.

–Hoje a noite ira querer ir no jantar real?

Ela olhou para ele por cima dos ombros.

–Não sei.

–Pense logo, meu amor, por que você precisa ir de vestido! -Disse ele se levantando enquanto ria.

Katy revirou os olhos.

–Eu vou! -Disse ela se levantando e saindo da estufa.

Marcos a olhou enquanto ia embora, aqueles cabelos lisos e sedosos balançando como fosse papel contra o vento, aquele caminhar delicado, mas feroz. Essa era uma guerreira, a guerreira que Marcos queria casar.

Ele sorriu e voltou para seu jornal desistindo de sair da estufa.

=

Katy pegou a espada e a analisou, ela cortou o ar varias vezes com vários movimentos delicados, mas destrutivo. Seus olhos estavam fixos no seu adversário invisível a sua frente, ela pulou cortando o ar varias e varias vezes, velocidade, agilidade, destreza... Tudo isso em um só golpe que ela fazia contra seu adversário.

Ela sentia a brisa gelada em seu corpo enquanto estava no topo daquela depressão, ficava pouco distante da casa de Marcos, mas ainda fazia parte de seu terreno, um terreno baldio.

Ela olhou para o céu quando parou a espada cravada na grama verde, ela fechou os olhos e suspirou, seus cabelos voavam livremente... Bruce escorado numa arvore distante a observava com grande delicadeza, Katy as vezes parecia um cristal, delicado, mas poderoso.

Ele a olhava com um sorriso nos lábios, suas presas afiadas e brancas estavam a vista, ele sentia o cheiro dela que o vento jogava para ele. Bruce fechou os olhos aspirando aquele cheiro doce que vinha dela, abrindo só quando uma voz soou.

Marcos vinha cansado até ela, Katy abriu os olhos. Ele a admirou daquela posição era tão linda, mas tão delicada. Uma guerreira perfeita. Ele sorriu para ela enquanto chegava mais perto. Katy era indomável, era um cavalo selvagem, mas seu coração não era indomável, e Marcos queria uma brecha para isso. Ele sabia que uma hora iria ter uma...

–Você não virá almoçar, mandei caçar um belo javali.

Katy fez cara de nojo, ela odiava quando matavam animais indefesos, e não comia carne de javali desde que virá seu pai matar e abrir um. Ela balançou a cabeça negando.

Marcos riu dela.

Ele esticou a mão para ela sorrindo.

–Venha, seu que odeia javali, tem ovelha. -Ele piscou para ela.

Katy aceitou sua mão e a segurou, Marcos passou sua mão pelo braço dele fazendo Katy sorrir.

–Vamos logo, aqui esta com um ar úmido e gélido.

Bruce olhava eles partirem. Ele se jogou nas sombras das arvores desaparecendo nelas.

=

Marcos e Katy chegaram aos portões do castelo real, o castelo com suas pedras cinzas e torres enormes. Era deslumbrante, toda a arquitetura daquele castelo. Katy olhou em volta, algumas flores e um lago onde passaram por cima com a ponte de madeira. Dois soldados mandaram abrir os portões, por dentro duas estátuas enormes segurando uma bacia onde queimava lenha fazendo uma tocha.

Katy ficou olhando as estátuas, não sabia dizer se era um anjo ou um demônio. Tinha asas compridas, enquanto trajava um, sobretudo. A face era tapada pelo cabelo, mas Katy achou familiar.

A carruagem voltou a andar quando ganhou passagem, eles passaram por uma trilha por dentro de um gramado enfeitado até fazer um contorno em uma fonte que jogada água. Era um "anjo" aparentemente encolhido, enquanto as asas tapavam tudo deixando o anjo um pouco visivel, e a água jorravam por cima dele.

Katy desceu da carruagem com a ajuda de Marcos e o seguiu subindo as escadas. Um porteiro se curvou.

–Conte Marcos Inoe. -O porteiro voltou a antiga posição abrindo as portas duplas.

Katy se maravilhou, ela pisou no tapete vermelho enquanto olhava a decoração em volta, era linda tudo folhado a ouro, até sofás de enfeites, entre quadros com molduras de ouro e o corrimão da escada principal a sua frente.

A escada fazia um T onde também levava o tapete vermelho.

Marcos a conduziu até onde todos os convidados estavam eles subiram as escadas e viraram para direita. Logo no final do curto corredor tinha duas portas duplas com dois guardas que abriram quando avistaram-nos.

Os corredores eram cobertos por ouro e prata, e cheio de quadros. As portas foram abertas, o som da musica clássica surgiu invadindo os ouvidos de Katy era lindo o salão ali, todo decorado e delicado, mas só havia poucas pessoas ali.

–Aqui é onde os convidados que chegam mais cedo ficam logo iremos para a outra sala, a sala de jantar. -Sussurrou marcos em seu ouvido.

Katy pensou que ele poderia ter falando mais alto, já estava um barulho ali, e ainda ele sussurra. Marcos a soltou enquanto Katy caminhava maravilhada pelo salão e logo ele se perdeu dela, mas foi capturado por outra, uma garota de cabelos ruivos.

Katy olhou para trás e não via Marcos, ela olhou em volta, um homem surgiu cortejando ela, mas saiu "correndo" quando seu olhar assassino surgiu, esse olhar era que afastava os homens, o olhar que seu pai odiava. Ela levantou o vestido de algodão e seda e saiu do pequeno salão.

Ela não via mais os guardas, ela seguiu em frente queria ver mais o castelo. Será que poderei falar com o rei? Eu poderia ser uma de suas cavaleiras. Katy estava animada com isso. Ela olhou para a outra escada a frente, a escada que fazia um T. Ela desceu indo para o lado esquerdo, a escadaria que ninguém ia.

Ela abriu as portas negras pesadas, revelando tudo...


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Notas finais do capítulo

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