Uma raça, duas linhagens... Batalham pela coroa... Quem iria ganhar?

Um cavalo negro corria ferozmente nas trilhas da floresta indo para Atenas, a cidade onde a vida do dono do cavalo negro mudaria... Uma história começaria um novo começo...

O cavalo parou no alto da depressão, um cachecol vermelho sangue começou a voar, o dono do cavalo olhou o castelo real de longe, a entrada para Atena, ela passaria por ali, a cidade que agora era considerava dos melhores cavaleiros.

O cavalo começou sua cavalgada de novo só parando na entrada dos portões grande da cidade, a cidade era conhecida por humanos morarem juntos com vampiros, mesmo eles não sabendo sobre esses seres da noite, eles dormiam tranquilamente. Desde que o outro clã parasse com a guerra. O cavalo trotou na frente dos portões e relinchou, a manta voava em volta do pescoço de seu dono, a manda vermelha... Os portões foram abertos, os guardas olhavam o cavaleiro correr para o centro da cidade, Atena estava recebendo alguns convidados e novos soldados, então o cavaleiro não foi parado.

O cavalo parou na frente de uma escultura em forma de cavalo... Observando a escultura que vários guardas cuidavam, parecia uma escultura igual a que foi usada na guerra de troia.

Um homem alto de cabelos negros estava parado olhando a escultura, ele conhecia os guardas, trabalhava no castelo real, era próximo aos nobres, por ser um conde. O cavaleiro chegou perto dele e o cavalo relinchou chamando-o sua atenção. O homem de cabelos curtos e negros olhou em direção ao cavaleiro e balançou a cabeça.

–Pensei que nunca chegaria.

O cavaleiro desceu do cavalo, os soldados ficaram surpresos, quando o capacete prateado saiu, a cabeleira surgiu comprida, os olhos verdes esmeralda surgiram. Os soldados se entreolharam, era uma cavaleira, uma mulher.

Ela sorriu para os soldados e olhou para o homem ao seu lado.

–Você é tão apresando, Marcos.

A garota tinha os cabelos compridos até a cintura, um castanho claro que chegava a ter mechas louras em seus cabelos. Ela balançou sua juba lisa de cabelos. Seus olhos eram incrivelmente lindos, um castanho tão claro feito mel, era raro de ver pela Atenas... Seu corpo bem definido, sua armadura que vestia deixava suas curvas bem visíveis e a protegia. Sua armadura prateada com vermelho, onde seus braços ficavam nus. O cachecol vermelho sangue se mexeu com o vento enquanto ela se aproximava de Marcos sorridente.

–O que é isso? –ela apontou para a escultura de cavalo.

–Um presente dos Unides. -Respondeu eles.

Unides era o clã que morava em Little Rock, o clã que queria tirar a coroa do verdadeiro rei dos vampiros. Por ele estar cansado de viver, o rei só fica em seu castelo e não faz mais guerras, perdeu a esposa há mais de 30 anos, desde nunca mais saiu no sol.

Ela se virou e arrumou a cela do cavalo.

–O que veio fazer aqui exatamente, Katyana.

Katyana sorriu maliciosamente.

–Você sabe, meu pai mandou-me para cá, para me casar, ele quer que eu ache um homem para mim, ele vive dizendo que vou morrer solteira se não largar a espada. -Ela falou ironicamente imitando o pai.

Marcos balançou a cabeça, eles se conheciam desde a infância, e conhecia muito bem o pai de Katy. Um homem serio que queria que todas suas filhas se casassem, mas Katy foi um problema para ele, desde que ela pegou uma espada na mão para defender seu melhor amigo, Marcos.

Desde incidente na floresta, Katy o ajudou e sorriu para ele, isso os fez melhores amigos, mas ao passar dos tempos Marcos saiu de Little Rock para ir junto ao rei para Atenas onde vivem lá com os humanos, mas os humanos que saem suas memórias é apagadas.

Ele sorriu para ela e se aproximou dela.

–Você veio com esse objetivo? Não. Conheço melhor você do que seus pais. –Marcos sorriu para ela. Isso era verdade.

Ela chegou perto dele provocando-o com seus lábios, ela sabia que Marcos desde que ela o ajudara era apaixonado por Katyana, por isso que seu pai a mandou, para ver se Marcos pedia a mão dela e a fazia uma condessa.

–Eu vim aqui lutar para meu rei, ser uma dos cavaleiros reis dele.

Marcos sorriu.

–Mas ainda estou procurando um marido, pelo que meu pai disse. -Ela sorriu dando de ombros. Ele riu dela balançando a cabeça.

Marcos era atraente para ela, mas ela não se interessava por ele como ser seu companheiro, mesmo uma mulher não podendo escolher muito seu marido como sua mãe conseguiu ter essa sorte, ela queria ter.

Ela olhou para o cavalo de madeira que os guardas que a olhavam interessados. Ela os ignorou e falou para Marcos...

–Nunca ouviu a historia de troia?

Marcos a olhos não entendendo. Ela apontou para o cavalo de madeira.

–Onde os guerreiros espartanos se esconderam e aniquilaram troia enquanto eles bebiam e dormia... Um cavalo de madeira. –Ela acariciou o cavalo. –O rei sabe dessa coisa no meio da cidade?

Marcos deu de ombros.

–Sabe, o conselho dos vampiros estão fazendo uma reunião nesse exato momento... Senhorita... ?

Katyana olhou em direção a voz que falou. Os guardas se curvaram, Marcos também, menos ela. O homem a sua frente, tinha um sorriso encantador nos lábios, sua presas estavam aparecendo, seus olhos eram azuis esmeralda, uma azul tão intenso... Seus lábios lindos. Seus cabelos negros feitos à noite e um pouco jogados em sua testa pegando uma parte em seu olho. Ele sorria para ela. Ele tinha o corpo bem definido cheio de músculos, e caminhava com elegância a cada passo.

Marcos a olhou para ela se curvar, mas Katyana estava hipnotizada pela beleza do vampiro a sua frente.

Sua armadura negra com azul deixava ver muita parte de seu corpo e definia bem em seu corpo, seus músculos bem definidos, seu olhar sagaz e ao mesmo tempo misterioso e intenso.

–Katy... Katyana, mas gosto que me chamem de Katy. -Respondeu ela ainda hipnotizada.

–Essa é Katyana Saleved, Da linhagem sangue puro. –Disse Marcos olhando com um olhar de censura para ela. Não era assim que se apresentava. –Vossa alteza.

Katy deu de ombros enquanto revirava os olhos para ele. Ela odiava quando a censuravam, ela odiava receber sermões, para ela, queria ser livre, isso era a única coisa que importava.

Katy arregalou os olhos. Vossa alteza? O príncipe vampiro. Pensava ela.

–Sou Bruce Waycheming Westney. Príncipe dos vampiros e do mundo dos humanos, metade sangue puro, portador do poder escudo. –Bruce colocou a mão no peito e se curvou diante dela.

Katy ficou vermelha, mas não sabia por que, talvez por causa de um príncipe lindo se curvar diante dela com tanta delicadeza e respeito.

–Prazer, senhorita Saleved, ou melhor Katy. -Sorriu ele.

Katy ficou mais vermelha ainda...

Marcos olhou para ela com aquela cara “é assim que se apresenta”. Katy revirou os olhos para ele.

–Você em razão sobre a guerra de troia. Mas esse aqui; estou tentando fazer queima-lo, se tiver vampiros lá dentro sairiam correndo na hora. –Bruce sorriu. –Mas meu pai nunca se decide.

Katy estava ainda corada, mas ela não podia mostrar fraqueza para o amor, ela era uma guerreira, era isso que seu mestre a disse, nunca mostrar fraqueza.

–Conversaremos mais logo, senhorita Saleved, espero que vá ao castelo para o jantar essa noite com o Conde Inoe.

Katy olhou para Marcos que assentiu para o príncipe, e ele se retirou. Katy subiu no cavalo e partiu, antes de Marcos falar.

–Essa será um problema para arranjar um homem. –Reclamou ele. -Mas sempre estarei aqui para você, minha princesa. -Sussurrou ele para o vento...