Invisible Play - Game Over escrita por Douglastks52


Capítulo 53
Ele - O Significado de Medo


Notas iniciais do capítulo

Eai pessoas!!! Essa daqui é a volta dos que não foram!!! Vou citar algumas curiosidades que acabei por não citar no capítulo anterior:
—O arco Amnésia tem dois capítulos com o nome "Fim". Essa nem eu nem tinha percebido, deu algumas risadas quando percebi. Créditos ao Bi Gamer por essa.
—A Marwoleath no capítulo 49 em contagem oficial e 51 em contagem do site, cita uma cidade com o nome de Kepler. Essa cidade é uma referência óbvia ao cientista Johannes Kepler, também existem outras cidades como Euler e Hertz que também são referências aos cientistas e às unidades.
—O personagem que aparece no capítulo no capítulo 51 da contagem do site, Blut. Blut significa exatamente sangue em russo.
—Curiosidade Extra. Eu disse que o Kurokawa era o meu personagem favorito, mas isso foi porque o Blut não tinha aparecido ainda. Blut > All.



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Todos na mesa já possuíam noção de que ele responderia algo desse gênero, inclusive Marwolaeth já estava preparada:

–Já que é assim, eu apenas tenho uma condição para isso. Você só irá quando conseguir me derrotar! -Exclamou ela.

Kurokawa não pode perder a grande oportunidade de lutar contra Marwolaeth após todo esse tempo e rapidamente se prontificou:

–Sem problemas!

–Ei, sério? -Se intrometeu Sasesu. -Vocês vão lutar agora mesmo?

–Com certeza! Eu vou derrotar ela e me preparar para lutar com esse tal de Blut. -Disse Kurokawa.

–Eu vou provar para esse arrogante que isso não vai acontecer! -Retrucou Marwolaeth.

–Não deveríamos impedi-los? -Perguntou Ike.

–Boa sorte tentando... -Respondeu Sasesu.

Os dois dirigiram-se para a saída enquanto trocavam olhares amedrontadores e lá fora começaram a se preparar:

–Nem pense em pegar leve! -Ordenou Kurokawa.

–Eu digo o mesmo! -Respondeu Marwolaeth.

Para evitar ferimentos mortais eles decidiram lutar sem uso de armas. Eles controlaram suas respirações e de um segundo para o outro a troca de golpes começou. O momento para começar era marcado pelo instinto de cada um. Perante aquela troca de golpes a luta parecia igual, até o momento em que Marwolaeth se esquivou de um dos ataques de Kurokawa:

–Ela se esquivou...mas está tudo dentro do meus planos. -Pensava ele. -Agora ela irá fingir que irá me atacar pela frente quando na verdade o ataque virá por trás.

Com isso em sua mente, ele ignorou os ataques desferidos pela frente e se concentrou em suas costas. No momento em que se virava para defender o ataque de Marwolaeth, ele foi surpreendido. Ela atingiu seu estomago com um soco devastador que fez suas pernas fraquejarem e seus joelhos tocarem o chão.

O som do golpe ecoou por toda as redondezas e os ali presentes puderam perceber que havia sido um ataque tremendo. Kurokawa mal conseguia pensar devido ao impacto, mas mesmo assim Marwolaeth flexionou sua perna para outro golpe:

–Ei, já não chega? -Perguntou Lizzy. -Ele nem consegue mais se manter de pé!

Marwolaeth sorriu:

–Foi ele mesmo que disse para mim não pegar leve! -Respondeu ela.

Ela desdobrou sua perna e desferiu um chute exatamente na cabeça do indefeso Kurokawa. Ele girou várias vezes no ar antes de se chocar contra o chão, sem nem mesmo entender o que havia acontecido, ele permaneceu no chão imóvel. Ela avançou em sua direção e todos temeram que ela continuasse com sua sequência de golpes.

Mas isso não aconteceu. Ela apenas pegou um graveto e cutucou seu corpo contorcido no chão:

–Ei, você está bem? -Perguntou ela.

Com muito esforço ele respondeu:

–Você acertou um chute transversal carpado destruidor no meu crânio e esperava que eu estivesse bem?

–Se você pode ficar fazendo brincadeiras, então você está bem! -Sorriu ela.

Sasesu sentiu uma tremenda pena de seu companheiro Kurokawa nesse momento:

–Que medo...que medo... -Sussurrava ele. -Eu teria morrido se tivesse sido acertado por aquele chute...

Marwolaeth cutucou Kurokawa e percebeu que ela já havia desmaiado. Ela levantou-se e andou na direção dos outros:
–Alguns de vocês tem utensílios para treinamentos? -Perguntou ela.

–Eu tenho alguns na minha casa... -Respondeu Lizzy. -Mas poderia me dizer o porque de você querer saber?

–Ele não vai demorar mais de uma semana para aprender meus movimentos e me derrotar, por isso eu precisava de algo para dificultar o seu treinamento. -Respondeu ela.

–Eu acho que posso te ajudar. -Respondeu Lizzy. -Mas é realmente necessário dar um treinamento pesado para ele, quer dizer, ele já é bem forte!

–Sim, ele razoavelmente forte mas Blut é muito mais...Se eu não der um treinamento adequado, a probabilidade de ele morrer são bem grandes.

Depois de sanar sua dúvidas, Lizzy levou Marwolaeth até a sua casa. Rever aquele lugar abalava seu coração e no momento em que estava prestes a deixar suas lágrimas escorrerem, ele interferiu:

–Não chore...eu tenho certeza que o tio não iria te querer ver triste... -Sussurou Sasesu para ela enquanto segurava sua pequena mão.

Lizzy abandonou sua melancolia temporáriamente e guiou Marwolaeth até o lugar onde Sasesu havia treinado:

–Essa máquina consegue recriar qualquer coisa dentro dessa sala, podemos usa-la para te recriar. -Disse Lizzy.

–Uma ótima ideia! -Respondeu Marwolaeth.

–Mas tem um pequeno problema. -Continuou Lizzy. -Mesmo que ela consiga te recriar, não é como se ela fosse recriar sua experiência ou seus pensamentos. A máquina só consegue recriar sua velocidade e força, no resto seu clone não passará de um novato.

–Entendo...mas mesmo assim, isso já ajuda bastante. -Disse ela. -Muito obrigada por sua ajuda.

–Não se preocupe com isso! -Sorriu Lizzy.

Marwolaeth esperou até que Kurokawa acordasse e explicou-lhe a situação:

–A partir desse momento você está em treinamento! -Exclamou ela. -Seus objetivos são simples, derrotar um clone meu e em seguida me derrotar! Você acha que consegue?

Ele apenas sorriu e levantou-se:

–Não preciso dizer se sou capaz ou não, eu vou apenas provar que sou! -Disse ele correndo na direção do clone.

Enquanto isso em outro lugar não muito longe dali, uma outra figura seguia sua vida. Essa pessoa era quem que havia caído na desgraça devido a alguns acontecimentos há algum tempo atrás. Narzo (N/A: Sim, o primeiro membro da Realeza que apareceu, o narcista metido. Consultar o capítulo 9 para mais informações). Ele já havia mudado de casa várias vezes enquanto tentava fugir de uma presença tenebrosa.

Mas finalmente o dia de seu julgamento havia chegado. Enquanto se escondia no sótão de sua moradia temporária, ele ouviu a porta sendo destruída e uma voz ecoando:

–Nar-zo!!! -Gritava ele. -Eu sei que você está aqui...saía logo...se você fizer eu isso eu prometo que vou ser rápido...

Aquela voz era horripilante e causava-lhe calafrios. Enquanto destruía sua casa como um furacão, ele clamava seu nome no tom mais macabro possível. Narzo abraçou suas pernas na tentativa de sentir-se mais seguro mas suas pernas não paravam de tremer. Gotas de suor frio escorriam pelo seu corpo e era quase impossível controlar sua respiração.

O medo havia corrompido seu corpo e nesse momento ele já havia esquecido de tudo que alguma vez gostou. Narzo havia se tornado um recipiente vazio para o desespero. Já não havia nenhum lugar para procurar naquela casa e por isso os ruídos foram diminuindo pouco a pouco. E por fim, Narzo pode ouvir que aquela figura havia ido embora.

Ele suspirou aliviado, seu maior erro. Aquele ser imediatamente voltou para dentro da casa e se posicionou debaixo do sótão. Narzo ficou paralisado de medo, sequer conseguia respirar. Como se estivesse amando aquela situação, aquela criatura torceu seu pescoço para cima e sorriu:

–Te encontrei, Narzo!

Ele manteve-se calado na pequena esperança de que aquilo não passasse de um blefe. Mas isso não aconteceu, aquele indivíduo subiu as escadas fervorosamente e pôs-se em frente a Narzo. Narzo não pode controlar seu desespero e apenas liberou seu último grito. Aquela figura imediatamente tapou a boca de Narzo com sua mão e sorriu:

–Narzo, Narzo, você sabe o trabalho que você me deu? -Perguntou ele.

Narzo responde sussurrando:

–Desculpe, me desculpe, por favor me perdoe Blut!

Aquela figura imediatamente fez força com sua mão de modo que nenhuma palavra fosse pronunciada:

–Não quero ouvir suas desculpas, pelo fato de você ter sido derrotado por dois pirralhos, toda a força da Realeza foi posta em causa. -Continuou aquele ser impiedosamente. -E por isso eu te sentencio à morte!

As lágrimas preencheram o rosto de Narzo e ele rapidamente começou tentar implorar mas tudo em vão:

–Pare de grunhir seu lixo! -Gritou aquela figura. -Você não possui noção de como gritos desesperados me irritam!

Aquela figura segurou no braço direito de Narzo, ele percebendo o que iria se suceder tentou se debater para evitar. Mas novamente isso foi em vão. Blut arrancou seu braço como um pedaço de papel. Narzo contorcia-se de dor e deixava suas lágrimas escorrerem pelo chão. Blut se dirigiu para o próximo braço...

Alguns minutos se passaram e finalmente o choro de Narzo cessou, seus olhos fecharam em meio a uma gigantesca poça de sangue...


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Notas finais do capítulo

Capítulo tenso...personagem violento...sangue...mutilação. Eu já disse que eu amo o Blut? Não pelo fato dele ter matado o Narzo mas sim pelo fato de eu amar personagens psicopatas. Sério...e isso é só o começo!!! Agora vamos sobre o Narzo, para falar a verdade, eu não tinha a intenção de matar ele. Mas como a morte dele não ia fazer diferença nenhuma, eu resolvi mostrar do que o Blut é capaz para vocês...



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