Filha de Poseidon e o Filho de Hades escrita por GreenCake


Capítulo 21
Velho Inimigo do Meu Irmão & Uma menina nova


Notas iniciais do capítulo

Bem minha co-autora postou esse capítulo porém fiz algumas mudanças.



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POV Duda

O caminho para o parque nacional de Washington fora calmo, até que algo se chocou contra o teto do carro, a rua estava vazia. As janelas quebraram, fazendo o vidro cortar o meu braço assim como o rosto de Victória que estava perto da janela e a coxa de Anna Clara. Pulei pelo resto da janela e chamei por Victória e Anna Clara, que fizeram o mesmo que eu momentos depois. Nos levantamos e senti uma dor imensa no pulso, havia um grande pedaço de vidro ali. Ah, aquilo doía. Peguei na minha mochila um pouco de néctar e o comi, vendo Victória e Anna Clara fazerem o mesmo. Puxei minha espada, enquanto as meninas tiravam Argos de dentro do carro. Droga, o bicho foi esmagado. Como vou explicar para o acampamento. Merda. Encarei o que destruíra nosso meio de transporte e meu deu um breve relance de medo. Era o Minotauro.

x-x-x-x- POV Victória

Vi o medo passar pelos olhos de Eduarda então apressei as coisas com Argos, pulei sobre o carro amaçado e gritei.

– EI MINOTAURO! AQUI! NÃO ME PEGA CARA DE MELECA! - fora uma coisa estúpida para se falar já que eu sou uma filha de Atena porém não vi outra maneira, Eduarda no momento de distração do Minotauro pegara a espada e fincara em sua perna enquanto meu coração tentava sair de minha boca. O minotauro apenas urrou de raiva misturado com dor e tentou acertar Eduarda, que levou apenas uma pancada. Anna Clara tentava ajudar Argos que tinha todos os milhões de olhos fechados, ah, não, por favor não esteja morto.

Eduarda levantara e correra rapidamente atrás do minotauro, pulando em suas costas, o monstro se debateu e eu fiquei ali. Parada. Encarando a filha de Poseidon acabar com ele. Sozinha. E foi o que Eduarda fez, cortando o pescoço do minotauro com sua reluzente espada.

x-x-x-x-POV Duda

O caminho a pé era Longo, não sabia muito bem onde estávamos indo, no chão começaram a se formar leves camadas de gelo, o que me deixou bem confusa. Quione, deusa das neves? O que ela queria? Vingança por eu ter roubado uma pequena pedra dela, francamente? Mas não, não era isso. Por um minuto eu desejei que fosse Quione. Mas bem, a sorte não está ao meu favor. Olhei para o asfalto que estava coberto de uma fina camada de gelo e havia um pó inodoro e branco sobre os restos meros mortais do carro do Acampamento Meio-Sangue, como açúcar no Donnut, em falar em Donnuts, que fome. Era neve. E...Eu estava com fome. Um Hiperbóreo segurando um enorme bastão encoberto de espinhos e rebateu o capô do antigo carro, mandando-o pelos ares, depois pelo que me lembro, tudo tornou-se escuro. E minha respiração, fraca.

x-x-x-x-x

Acordei, com um gosto metálico na boca, olhei em volta, com a testa sagrando, pela ardência que me causava e a dor que o lugar emitia, eu estaria em uma espécime de ravina, o céu negro, recheado de estrelas prateadas era quase submerso a densa mata roxa que pendia sobre a ponta da depressão, ruídos metálicos, eu estava acorrentada, Anna Clara ainda estava adormecida e Victoria movia-se freneticamente, tentando livrar-se das correntes, risadas femininas ecoaram ao fundo da ravina e então de uma caverna, três meninas apareceram, uma dela parecia não concordar com a situação, ao contrário das outras, que como eu disse, riam, mas pareciam até chorar de alegria. Idiotas.

– Olha lá, haha, nem acredito,foi tão fácil.. - A primeira soluçou entre uma gargalhada e outra.

– Agora é só executa-las, vai ser tão fácil quanto esmagar uma formiga.. - A segunda riu escandalosamente depois de terminar a frase.

– Mas e se nós.. - A terceira, que carregava um grande martelo negro, soluçou de cabeça baixa. Ela parecia bem triste ao nos ver ali, presas.

– CALADA! - Gritaram juntas, a primeira e a segunda para a terceira que mantinha a cabeça abaixada.

– Queria ser uma de nós, não é!? - Perguntou a segunda, pondo uma adaga negra no pescoço da terceira.

– S-sim mas.. - A frase dela foi cortada, quando a adaga passou por sua garganta fazendo-lhe um corte, então ela caiu no chão, agonizando.

– SOLTEM-A - gritei juntem de Victoria - NÃO A MACHUQUEM!

– Agora vamos terminar o... - Argos apareceu e correu até ela, com uma pedra a acertou a primeira na cabeça, fazendo espirrar uma enorme quantidade de sangue em seus olhos me deixando um pouco enjoada, a segunda tentou esfaqueá-lo, em vão, Argos atirou a mesma pedra nela, que fez ela cair do resto do precipício que restara, uma queda de 10 metros de altura mais ou menos, ele nos liberou, Anna Clara acordou com o grito da garota que acabara de cair da ravina, Argos pegou a garota da garganta cortada, puxou do meu bolso a Pedra de Hécate e pressionou-a contra a ferida da garota, que aos poucos, se curou.Eu sabia que Victoria, eu e Anna Clara não podíamos voltar pro Acampamento Meio-Sangue, afinal tínhamos uma missão. Blackjack – Chamei sobre o pensamento o cavalo alado, que apareceu na hora sobrevoando os céus.

Chamou, senhorita? - Trotou o cavalo.

– Preciso que leve Argos ao Acampamento Meio-Sangue, e que nos tire dessa ravina inútil, tudo bem?

Cadê o por favor?

– Por favor nada, me tira daqui AGORA!

Por favor quem esse pônei pensa que é? Zoando.

Acho que vai gostar de viver em uma ravina.

– Por favor. - Blackjack nos deixou no Parque Central de Washington e depois voou com Argos, perguntas rondavam meus pensamentos: Por que Argos se importara com aquela menina? Por que aquelas duas falecidas queriam me matar?Essa garota tem algo haver com algo do Acampamento Meio-Sangue? Agora ela estava parada, praticando golpes com o martelo contra o ar.

– Não tem medo que te vejam com isso? - Perguntei.

– Existe A névoa pra algo, não acha? - Ela guardou o martelo, seus olhos vermelho-sangue fixaram-se em mim.

– Sou Vid Koshmar, Filha de Fobetor. - Ela sorriu, estendendo mão encoberta por uma luva de couro preto que encerrava-se na metade de seus dedos.

– Eduarda Martins, filha de Poseidon - falei, sorrindo enviesada.

– Interessante - com esse final de frase, prestei atenção no parque ao meu redor.


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