No enterro, Ellie foi obrigada a usar um chapéu com um véu negro que cobria seus olhos vermelhos, já que a mesma ainda não aprendeu a controlar a cor deles. A jovem dama odiava ser a culpada pelo sofrimento de todos ali, não conversava com ninguém, e vários convidados pensavam que ela estava doente, por isso não falavam muito com a Lady, apenas a cumprimentavam e se tinham algo a tratar com ela, falavam com seu pai.

Enquanto o corpo do ex-mordomo era enterrado, Ellie se manteve distante com seu mordomo, apenas com o som dos soluços de algumas pessoas.

– Por que não quis ver pela última vez Tanaka, senhorita? - perguntou o mordomo. - seria por fraqueza?

Um dia Sebastian ainda ferirá gravemente o orgulho de sua jovem mestra, e ela com certeza não permitiria isso.

– Sebastian, você vai ao enterro de sua refeição? - disse a dama.

O mordomo sorriu, ele sabia que Ellie estava tentando ser forte - mesmo depois de ter chorado bastante. -, e tinha certeza de que quando estivessem distantes de tantos olhares, ela desabaria, porém, os argumentos dela eram válidos.

– Creio que não.

Depois do enterro, sua família por parte de mãe da jovem foi tomar um chá na mansão Phantomhive, não ficaram muito tempo, pois segundo a avó de Ellie, Francis, deveriam deixa-la descansar, mas claro que a senhora só foi embora depois de passar várias receitas de chás medicinais a Sebastian.

– Adeus! E cuidem da minha preciosa neta, ou dessa vez eu quebro mesmo as costelas de vocês! - esbravejou a mulher, sendo a última a entrar na carruagem.

– Adeus vovó. - disse Ellie.

A pequena acenou para a carruagem até a mesma desaparecer, quando se viu sem as visitas, retirou o chapéu, sentindo o calor da luz do sol batendo em sua cabeça.

– Tenho que entrar para resolver umas coisas, qualquer coisa me chame, princesa. - Ciel deu um beijo na cabeça da filha, e entrou na mansão.

– Jovem mestra, quer entrar? - perguntou Sebastian, vendo que ela parecia meio avoada.

– Ah...pode entrar Sebastian, vou ficar um pouco aqui. - disse a garota, fazendo um movimento com a mão que indicava que ele poderia entrar.

– Entendido. - o mordomo fez uma reverência, e logo após, entrou na mansão.

Ellie caminhou até o jardim, onde se sentou entre as flores, o que mais ecoava em sua cabeça,eram as lágrimas e os lamentos dos outro empregados, ela não soube identificar qual dos três ficou mais abalado, se foi Bard, Finny ou Meyrin.
Mas apesar de tudo, ela apenas concedeu um último desejo, não é?

– Posso saber por que uma boneca carrega uma expressão tão triste? - uma voz pouco conhecida pela Phantomhive soou em seus ouvidos.

– Shinigami...- ela resmungou. - veio me estraçalhar?

– Seria um pecado estraçalhar você. - Ronald se sentou ao lado da jovem, que lhe lançava um olhar nada bom. - ah, qualé, me desculpe, era apenas meu trabalho.

– Hum...- resmungou.

– Você está assim por causa daquele senhor não é?

Ellie apenas assentiu.

– Então vou te contar uma coisa que talvez melhore um pouco seu humor, tudo bem?

– Pode falar.

– Sabe, ele viria a falecer de qualquer jeito, ele teria uma parada cardíaca. Parecia que ele sabia disto, e não queria deixar vocês tão cedo, então, lhe fez o pedido. - disse o shinigami. - não foi exatamente culpa sua.

– Eu me recordo de você falando algo sobre parada cardiaca. - comentou Ellie, depois de um tempo em silêncio. - mas eu não entendo, ele poderia ter ido para o céu ou sei lá como isto funciona.

– Como eu disse antes, ele preferia ficar perto de todos vocês. - Ronald cruzou os braços atrás da cabeça e se jogou para trás, deitando e observando o céu.

Uma rosa chamou a atenção de Ellie, era uma rosa tão vermelha que chegava a ser quase negra, era única entre as outras rosas vermelhas-sangue, era majestosa. A dama recolheu a rosa, que possuía vários espinhos, porém nenhum a machucou, ela apenas ficou brincando com a rosa em suas mãos, com várias perguntas sobre o shinigami ao seu lado ecoando em sua cabeça, ultimamente ela anda tirando muitas dúvidas.

– Como sabe de tudo isso? - ela perguntou.

– Isto é informação confidencial, infelizmente, mas quem sabe um dia eu não te conto? - disse Ronald.

– Por que você ainda não me estraçalhou, Ronald?

– Ora! Aprendeu a falar meu nome! - exclamou o jovem, se sentando em um pulo. - isto também é confidencial, boneca.

Ellie permitiu que um riso saísse por sua boca, ele poderia ser um pouco estranho, mas era engraçado.

– Agora minha vez de lhe encher de perguntas! - disse animado. - você é mesmo demônio? Quer dizer, você tem um cheiro diferente dos outros.

– Eu sou uma híbrida. - respondeu. - minha mãe era humana, e meu pai é um demônio.

– Está explicado! Híbridos tem um cheiro bom. - ele disse. - mas pelo que eu saiba, híbridos como você tem a parte demoníaca " guardada" como a sua nasceu?

– É uma longa história. - respondeu Ellie, rodando a rosa entre seus dedos.

– Eu tenho tempo. - na verdade, Knox estava extremamente atrasado para o trabalho, mas não se importava nem um pouco em fazer hora extra, não hoje.

Então, a Phantomhive contou tudo ao shinigami, sem nem pensar duas vezes ( n/a: pelo amor de Merlin Ellie! Você acabou de ser enganada pelo seu próprio namorado e já sai confiando nas pessoas? Pelamor.), claro que no inicio foi relutante, porém se este shinigami fizesse qualquer coisa suspeita, ela mesma o estraçalharia, e não ao contrário.

– Me lembre de quando encontrar este tal Leo, arrancar a cabeça dele fora. - chiou Ronald.

– Pode deixar esta tarefa comigo. - Ellie disse, risonha.

– Seus olhos sempre foram vermelhos? - perguntou Ronald de repente.

– Não, eles eram verdes. - disse a jovem, entristecida. - eles podem voltar a essa cor, mas eu ainda não consegui controla-lo.

– Por isso você estava usando o chapéu não é?

– Você estava me observando? Que coisa doentia. - brincou Ellie.

Os dois riram por um tempo, e depois de mais alguns diálogos, Ronald teve que ir.

– Bom, tenho que ir, se não eu terei a cabeça arrancada. - suspirou. - até mais, boneca.

E depois de acenar para a garota, saltou entre as árvores, indo embora. Ellie permaneceu um tempo no jardim, até aparecer um gato preto, a encarando fixamente.

– Mas que coisa fofa! - a Lady engatinhou até o gatinho, encantada.

Assim que ela se aproximou, a primeira coisa que o gato fez foi miar, a fazendo o pegar no colo e o examinar, era lindo.

– Que coisa linda! Tão gracioso!

A jovem começou a brincar com o gatinho, como uma criança, a rosa que havia pego estava entre seus cabelos, e o animal tentava pega-la, arrancando risadas da menina.

– Vamos ver um nome para você...

Pensando em gatos, imediatamente Sebastian veio a mente da jovem.

– É isso! - exclamou. - você vai se chamar Sebby!

O gato pareceu gostar do nome, pois esfregou a cabeça na mão da jovem ronronando. Ellie imediatamente tomou o animal em seus braços, e animada, correu mansão adentro, e foi praticamente voando até o escritório de seu pai, ouvindo alguns empregados a chamarem, porém estava tão animada que só pensava em convencer seu pai a deixa-la ficar com Sebby, o gato.

Chegando em frente a porta do escritório, a menina bateu três vezes, e quanto o " Entre" foi dito, entrou como um furacão no escritório do pai.

– Pai! Pai! Olhe o gatinho, olhe! - a garota dizia animada. - me deixe ficar com ele, por favor

– Onde o encontrou, senhorita? - Sebastian perguntou, encantado,o mesmo jazia de pé ao lado de Ciel.

– Ele veio até mim no jardim, não é incrível?!

– Ellie, você sabe que eu...

– Alergia a gatos nada pai! Demônios não tem alergia. - a garota inflou as bochechas.

– Mas eu não gosto de gatos. - resmungou o Conde.

– Por favor pai! Eu prometo que ele não vai te incomodar, por favor!

Vendo o quanto Ellie parecia mais animada com o bichinho, Ciel resolveu ceder.

– Tudo bem, mas saiba que tudo que ele aprontar é responsabilidade sua.

– Certo!

– Como ele se chama? - perguntou o pai.

– Sebby! - Ellie respondeu.

Um sorrisinho brotou nos lábios de Sebastian, enquanto o rosto de Ciel ficava vermelho, e suas bochechas inflavam.

– O por que deste nome? - o conde perguntou, tentando manter a calma.

– Bom, eu vi o gatinho e imediatamente lembrei de Sebastian, então eu resolvi chama-lo de Sebby. - a jovem sorriu mais ainda.

Ciel bufou.

– Que seja. - resmungou. - Sebastian, ajude Ellie a cuidar deste animal.

– Entendido.

A dama e seu mordomo saíram do escritório do Conde Phantomhive brincando com o gato negro.

– Sabe Jovem Mestra, estou honrado. - disse Sebastian, já no corredor.

– Sempre que eu vejo gatos ou algo do tipo imediatamente associo a você, então na minha opinião, era o melhor nome a se dar para ele. - disse a jovem, sorrindo.

O mordomo riu baixinho, e eles entraram em um dos banheiros dos empregados, para dar um banho no gato, o que para eles, não poderia ser uma tarefa tão difícil, mesmo que saiam ao menos um pouco arranhados.
Depois de um certo esforço, conseguiram começar a dar o banho no bichinho.

– Sabe, se encontrarmos uma gata, vamos chama-la de Ellie, e quem sabe eles tenham filhotes. -comentou Sebastian, fazendo a menina ao seu lado corar.

Depois de dar o banho em Sebby, seu novo bichinho, Ellie deixou Sebastian arrumando as outras coisas para ele, enquanto corria com o mesmo no colo,mostrando para os outros empregados, feliz.

– E veja! Ele ganhou uma coleirinha! - ela disse, mostrando uma coleira verde para gatos que Sebastian tinha guardada.

– O nome dele é Sebby, você disse? - perguntou Bard.

– Combina com ele! Sebastian ama gatos também. - disse Finny.

– Ele deve estar se sentindo tão honrado! - exclamou Meyrin.

– Sim sim, papai não gostou muito,mas o gato não é dele. - brincou a dama.

O dia se passou como todos os outros, tirando as partes em que Sebby entrava no escritório de Ciel e o mesmo se irritava profundamente, normal. Ellie passou o dia na biblioteca, pesquisando tudo que deveria saber, até agora não encontrara nada muito importante. Porém ela estava começando a ter certeza que não encontraria nada naqueles livros, precisava de livros...especiais. Ela teria que pedir a Sebastian.

– Boa noite, pequena, Sebby. - dizia o mordomo, com a única luz do quarto em mãos.

– Boa noite, Sebastian. - disse a jovem, ao mesmo tempo que o gato o qual ela abraçava miava.

E assim que a porta foi fechada, a dama pegou no sono.

– Dream on-

Ellie acordou em um local totalmente branco, com a parede repleta de espelhos, no qual dava para ver que a mesma não vestia seu pijama habitual, e sim o mesmo vestido o qual usara no tempo que estava sequestrada, e o colar que ela já havia esmagado e arruinado estava inteiro em seu pescoço.

– Mas...como? - ela murmurou para sí, se levantando.

– Em sonhos tudo é possível, docinho. - aquela voz...

– Landers. - rosnou a Phantomhive. - onde estou?

– Em um sonho, no nosso sonho, não é lindo? - o anjo apareceu na frente da híbrida, com um sorrisinho no rosto.

– Desgraça...-rosnou a menina.

– Continua a mesma menininha mal-educada. - resmungou Leo, bufando.

Logo o sorriso sarcástico brotou nos lábios do mesmo novamente, e ele fez o movimento que Ellie tanto conhecia, fulminou o colar no pescoço da mesma, fazendo ela sentir a dor extrema, a híbrida trincou os dentes e se preparou para partir para cima, porém antes que pudesse fazer isso, de algum modo estava presa em correntes, que desta vez não importa o quanto ela puxasse, não conseguia se soltar.

– Pois é docinho, meu sonho, minhas regras. - o anjo retirou uma adaga da manga de seu paletó, e chegou perto do rosto de Ellie, cortando um pouco. - dói? Por favor, me diga se doer, assim saberei que não devo parar.

O anjo começou a fazer cortes em diferentes partes do corpo de Ellie, que logo começou a gritar, não bastava a dor interior que sentia, ainda tinha a exterior, por onde a adaga passava, ardia, mais do que normalmente arderia, é como se houvesse veneno nela.

– Você ainda tem coragem de viver garota? Você nasceu amaldiçoada, um fardo, já nasceu tirando vidas, e ainda mata uma pessoa importante por vontade própria, monstro! - a jovem deveria ter suspeitado que a dor mental não ficaria de fora. - preocupando a todos o tempo inteiro, não percebeu que ninguém te quer? Ninguém. E as poucas pessoas que querem, bom, duas você já tirou a vida, e as outras?

O cenário tremeluziu, agora a frente de Ellie aparecia um Sebastian acorrentado, completamente mal tratado, cortado, e a mão do contrato com Ciel estava tão esburacada que quase não se via o mesmo,ao seu lado, jazia o corpo morto do pai da menina, completamente mutilado, e o olho que ficava escondido sob o tapa-olho fora arrancado, e havia um enorme corte até um pouco após o peito, ali era um buraco vazio. Imediatamente, apenas com a visão chocante, a menina começou a chorar.

– Ora pequena, por que está chorando? - o Sebastian a sua frente disse com voz fraca. - vai ficar tudo bem, você vai escapar, vai ver só.

Uma marca que havia no peito do demônio, cujo Ellie ainda não havia visto, ardeu em vermelho, e um enorme corte apareceu em sua barriga, o fazendo trincar os dentes para não gritar.

– Sebastian! - a híbrida tentava chegar até ele, porém quanto mais fazia isto, mais distante ficava.

– Ellie, olha, se eu morrer aqui, faça o possível para fugir.

– Não! Eu só vou...

Sebastian olhou para algo atrás da menina, e a encarou, sorrindo.

– Vai ficar tudo bem ok? Eu estou aqui, e vou estar sempre aqui. - falou sorrindo.

Momentos depois, uma figura de capuz preto parou entre Sebastian e Ellie, um grito horrível ecoou nos ouvidos da garota, quando a figura saiu de sua frente, o corpo de Sebastian estava pendurado nas correntes que o seguravam, completamente mutilado, e com o buraco no peito, o coração havia sido arrancado.

– Dream off -

– SEBASTIAN! - Ellie acordou gritando, o rosto completamente molhado.

" Demons - https://m.youtube.com/watch?v=-JMOe-itbGg

When the days are cold
And the cards all fold
And the saints we see
Are all made of gold
( Quando os dias são frios
E os cartões todos dobrados
E os santos que vemos
São todos feitos de ouro)

When your dreams all fail
And the ones we hail
Are the worst of all
And the blood's run stale
(Quando todos os seus sonhos falham
E aqueles que saudamos
São os piores de todos
E o sangue fica seco) "

– Jovem Mestra, se acalme. - a jovem seguiu a voz, dando de cara com o mordomo ao seu lado, a olhando preocupado.

A Phantomhive imediatamente esmagou o demônio com um abraço, como se a sua vida dependesse disso, ela chorava desconsoladamente.

– Pequena, você teve apenas um pesadelo, está tudo bem agora. - Sebastian acariciava os cabelos negros da garota, tentando acalmá-la.

I want to hide the truth
I want to shelter you
But with the beast inside
There's nowhere we can hide
( Quero esconder a verdade
Quero abrigar você
Mas com a fera dentro
Não há onde nos escondermos)

No matter what we breed
We still are made of greed
This is my kingdom come
This is my kingdom come
( Não importa o que criamos
Ainda somos feitos de ganância
Este é o meu fim
Este é o meu fim)

– Vo-você, você estava morto! - ela soluçou alto. - e papai também, foi horrível.

– Como pode ver, eu não estou morto, e eu prometo, que se eu morrer, vai ser para deixa-la viva.

Infelizmente, aquilo a fez soluçar mais alto. Eles ficaram abraçados, e com o tempo, o choro de Ellie foi cessando.

When you feel my heat
Look into my eyes
It's where my demons hide
It's where my demons hide
Don't get too close
It's dark inside
It's where my demons hide
It's where my demons hide
( Quando você sentir o meu calor
Olhe nos meu olhos
É onde meus demônios se escondem
É onde meus demônios se escondem
Não se aproxime muito
É escuro aqui dentro
É onde meus demônios se escondem
É onde meus demônios se escondem)

When the curtain's call
Is the last of all
When the lights fade out
All the sinners crawl
( Quando as cortinas se fecharem
Vai ser pela última vez
Quando as luzes se apagarem
Todos os pecadores vão rastejar)

– Vai ficar tudo bem ok? Eu estou aqui, e vou sempre estar. - disse o mordomo quando ela se acalmou.

– Você disse exatamente a mesma coisa antes de morrer. - resmungou ela em seu ouvido.

– Eu lhe prometo que não irei morrer tão cedo. Agora é melhor a senhorita ir dormir.

Ellie se deitou na cama, porém antes que Sebastian, que estava sentado na mesma, pudesse se levantar, ela segurou a sua manga, o encarando como uma criança que pedia doces.

– Por favor, fique aqui até eu dormir. - pediu.

So they dug your grave
And the masquerade
Will come calling out
At the mess you made
( Então eles cavaram a sua sepultura
E o baile de máscaras
Chegará anunciando
A bagunça que você fez)

Don't want to let you down
But I am hell bound
Though this is all for you
Don't wanna hide the truth
( Não quero decepcionar você
Mas meu destino é o inferno
Embora tudo isso seja para você
Não quero esconder a verdade)

Sebastian sorriu, brincalhão.

– Está com medo de eu sumir? - ele perguntou.

– Provavelmente...deite-se aqui Sebastian. - pediu Ellie.

– Ellie...

– Por favor.

O mordomo suspirou, e se deitou ao lado de sua dama, que se encolheu em seu peito, ela queria chorar mais, mas não o faria. Depois de um tempo, quando Sebastian jurara que ela já havia adormecido, assim que ameaçou se levantar, ela se agarrou a ele, indicando que estava acordada.

No matter what we breed
We still are made of greed
This is my kingdom come
This is my kingdom come
( Não importa o que criamos
Ainda somos feitos de ganância
Este é o meu fim
Este é o meu fim)

When you feel my heat
Look into my eyes
It's where my demons hide
It's where my demons hide
Don't get too close
It's dark inside
It's where my demons hide
It's where my demons hide
( Quando você sentir o meu calor
Olhe nos meu olhos
É onde meus demônios se escondem
É onde meus demônios se escondem
Não se aproxime muito
É escuro aqui dentro
É onde meus demônios se escondem
É onde meus demônios se escondem)

– Fique aqui...- falou manhosa, e levantou o rosto, ficando cara a cara com o mordomo. - Sebastian, você promete que não vai me deixar sozinha?

Ela estava com algumas lágrimas nos olhos, que Sebastian secou com o dedo, e aproximou seus rostos, com os lábios quase colados, usando a mão que estava nas costas de Ellie para puxa-la para perto.

– Eu nem preciso prometer isso.

O mordomo aproximou mais o rosto da jovem, e roçou os lábios nos dela, ameaçando a beijar, Ellie passou a mão para a nuca do mordomo, o incentivando, quase ansiosa, porém, ele correu seus lábios para o pescoço da mesma, onde depositou um beijo, antes de arrasta-los para a orelha dela.

– Sabe, se você quiser, só basta dizer uma coisa, porém, saiba que não tem volta. - sussurrou.

Ellie ofegou, ela estava corada, e no momento, parecia que precisava daquilo.

– Sebastian, é uma ordem, me...- e antes que ela pudesse completar a ordem, o mordomo já a obedeceu, sem cerimônias.

They say it's what you make
I say it's up to fate
It's woven in my soul
I need to let you go
Your eyes, they shine so bright
I want to save their light
I can't escape this now
Unless you show me how
( Dizem que é o que você faz
Eu digo que depende do destino
Está enrolada na minha alma
Tenho que deixar você ir
Seus olhos, eles brilham tanto
Quero guardar a luz deles
Não posso fugir agora
A menos que você me mostre como)

Durante o beijo, que logo se tornou profundo, Sebastian correu a mão que estava no rosto da jovem para a cintura da mesma, a apertando, e a outra, usava para segurar a nuca da mesma, a puxando para sí, Ellie puxa a os cabelos de Sebastian, o trazendo para perto também, quando Sebastian percebeu que a dama já estava ficando sem ar, desceu os beijos até o pescoço da mesma, onde deu uma mordida.

– Yes, My Lady.

When you feel my heat
Look into my eyes
It's where my demons hide
It's where my demons hide
Don't get too close
It's dark inside
It's where my demons hide
It's where my demons hide
( Quando você sentir o meu calor
Olhe nos meu olhos
É onde meus demônios se escondem
É onde meus demônios se escondem
Não se aproxime muito
É escuro aqui dentro
É onde meus demônios se escondem
É onde meus demônios se escondem)