Ellie escrita por Khaleesi


Capítulo 16
Love Game


Notas iniciais do capítulo

OIEEEEE AMORES! Desculpa não poder responder os comentários de vocês, e por estar postando pouco, desculpa mesmo, mas eu li todos SIM, e eu dedico esse cap a todo mundo que comentou, seus lindjos. Principalmente a Lay Silva, que nunca deixou de comentar um capítulo sequer



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Ellie depois de recuperar um pouco do fôlego, com as palavras ditas por Sebastian ainda dançando em sua mente, abriu os olhos debilmente, os encontrando com os olhos rubros de seu mordomo, que assim que focalizou os olhos da mestra, não pode evitar a expressão surpresa.
O verde-limão que ele tanto gostava estava ali novamente.

– Sebastian o que...- a jovem dama começou, confusa pela expressão do mordomo.

Porém, foi interrompida por outro beijo. Desta vez até mais intenso do que o outro. Aos poucos, Sebastian deitava o pequeno corpo da Jovem na cama, uma das pequenas mãos da mesma desciam por suas costas, agarrando sua blusa, enquanto a outra permanecia emaranhada nos cabelos negros do mordomo.

– Jovem mes...AAAAAAH!

Levando um susto, Ellie soltou um grito alto, rolando para o lado da cama quase imediatamente, e caiu da mesma.

– Ai! Acho que quebrei minhas costelas! - gemeu.

– Vo-vo-vocês....vocês...vocês esta-estavam...- Meyrin gaguejava.

A dama, percebendo a situação em que se encontrava, em um salto se levantou, e encarou Meyrin com os olhos arregalados, desesperada, provavelmente quando a empregada parasse de gaguejar, ia berrar o que havia acabado de ver.

– Meyrin-san! O que aconteceu?!

Ellie se desesperou ainda mais ao ouvir a voz do jardineiro vindo do corredor, encarou Sebastian, se perguntando como ele mantinha a expressão tão calma, enquanto ela estava a ponto de arrancar os cabelos, talvez ela arrancasse a cabeça, iria poupar trabalho a Ciel.

– Eles estavam...eles estavam...- Meyrin ainda gaguejava, encarando uma Ellie assustada. - ELES ESTAVAM SE AGARRANDO!

E imediatamente, o nariz da empregada começou a jorrar sangue, enquanto Ellie cobria o rosto corado e assustado com as mãos pálidas.

– Co-como? Meyrin, você tem certeza? - Finny perguntou tão assustado quanto sua mestra.

– Sim sim! A empregada não deveria ver coisas tão íntimas, não mesmo...- dizia a mulher, rapidamente.

– Ei vocês! O que está acontecendo? Ellie está bem?

– Ah droga...- murmurou Ellie, com a voz abafada pelas mãos, ao ouvir a voz de Bard.

– Meyrin-san disse que viu Sebastian-san e a Jovem Mestra...bem....- Finny não conseguiu completar a frase.

– ELES ESTAVAM SE AGARRANDO! - repetiu a empregada, ao mesmo tempo que Finny lhe estendia um lenço para ela cobrir seu sangramento nasal.

Bard começou a rir, recebendo um olhar pasmo de Finny e Ellie, e vendo os olhares, aos poucos, foi parando.

– Esperem...não era piada? - e aí, sua ficha caiu. - PELAS BARBAS DO PROFETA! COMO ISSO PODE ACONTECER?!

– EU SEI!

– É TÃO INTRIGANTE!

– COM CERTEZA MESTRE CIEL IRÁ TER UM ATAQUE E...

– Calem a boca. - Sebastian disse, com voz firme, aos empregados que davam um ataque.

Imediatamente, os três escandalosos, dirigiram o olhar ao mordomo, que os encarava mortalmente, como se pudesse matar os três com um soco só.

– Peço que não façam tanto escândalo, estão incomodando a Jovem Mestra. - disse, ainda de uma forma firme e perigosamente calma.

Ellie aos poucos foi descobrindo o rosto, encarando os empregados, não sabia se estava vermelha de vergonha, ou pálida de susto e medo.

– Jovem mestra, é verdade? - perguntou Bard.

Talvez, o rubor que surgiu nas bochechas da moça tenha sido uma bela forma de resposta ao cozinheiro, que riu mais um pouco.

– Nem quero ver a briga que vai ter quando Mestre Ciel desco...brir...- a voz de Bard foi morrendo aos poucos, ao ver o olhar mortal de Sebastian sobre ele.

– Creio que todos concordemos que nada aconteceu aqui, nossa Jovem Mestra apenas estava tendo um terrível pesadelo, e Meyrin, ao ter a visão de mim pondo Ellie para dormir novamente, teve o pensamento errado, e assim assustou a todos, certo? - um sorriso assassino surgiu nos lábios do demônio, fazendo os três empregados engolirem em seco.

– Yes, sir. - falaram, não muito animados.

– Então...- Sebastian pegou na mão pálida de sua mestra, a ajudando a subir na cama novamente, e lhe cobrindo. - todos devem ir para cama agora.

– Sim...- responderam novamente em unissono, ainda sem animação.

– Boa noite, pessoal. - disse Ellie, encabulada.

– Boa noite, florsinha! - disse Finny.

– Boa noite, Jovem Mestra! - Meyrin disse.

– Boa noite, Ellie. - Bard sorriu, com o cigarro preso entre os dentes.

Ellie encarou Sebastian, com as bochechas mais vermelhas ainda.

– Boa noite, pequena. - o mordomo deu um beijo na testa da garota, e se afastou, sorrindo.

– Finny, eu preciso de um novo lenço. - murmurou Meyrin.

– Acabaram...Meyrin-san. - murmurou Finny de volta.

Os múrmuros acabaram quando viram um Sebastian com o sorriso sarcástico estampado novamente pairando sobre eles.

– Então,todos, para fora! - disse.

Os empregados saíram, seguido do mordomo, que piscou para Ellie antes de fechar a porta, enquanto a mesma apenas ficava cada vez com mais vergonha por causa da situação em que havia se encontrado.

– Ferrou. - murmurou para sí mesma, enquanto esticava a coberta para cobrir-lhe até a cabeça.

–-----------------***--------------------

– Jovem mestra...jovem mestra...hora de acordar!

Ellie acordou com uma voz esganiçada em seus ouvidos, normalmente, era outra completamente diferente que a acordava. Abriu os olhos relutante, encarando a Meyrin.

– Meyrin? - resmungou, se sentando na cama. - onde está...

A Jovem corou, só de se lembrar dos acontecimentos da noite anterior.

– Sebastian me pediu para vir lhe acordar, ele está fazendo o café da manhã. - disse a empregada.

– Ah, sim...- Ellie a encarou, Meyrin tinha um sorriso brincalhão nos lábios.

Que logo se transformou em uma expressão surpresa.

– Jovem mestra! Seus olhos! Eles....eles estão verdes novamente! - disse surpresa.

– Como? - a dama se surpreendeu, e como um furacão, coreu até a penteadeira.

A Phantomhive praticamente se pendurou ali, aproximando o rosto do espelho, encarando os próprios olhos, logo um enorme sorriso tomou conta do seu rosto.

– Meyrin! Meus olhos estão verdes novamente! - disse animada, correndo até a empregada e a abraçando.

– Por que será? - a empregada se perguntou.

As duas se encararam, pensando por um tempo, quando Ellie finalmente entendeu, desviou o olhar, vermelha, e se sentou na cama.

– Você sabe! - acusou a mulher.

– B-bom, ontem...

– Ellie...- Meyrin se sentou do lado da menina, que a olhou encabulada. - não precisa ter vergonha de mim, certo? Você é como uma filha pra mim, além de melhor amiga, eu sei tudo sobre você, e você sabe tudo sobre mim, sem nada a esconder, certo?

– Certo. - a jovem dama sorriu.

A Phantomhive começou a contar detalhe por detalhe da noite anterior para Meyrin, que imediatamente, precisou de um lenço novamente.

– Então foi por isso...- Meyrin murmurou. - QUE ROMÂNTICO!

– Shh!!! - Ellie fez, entre uma risada.

– Mas Ellie...vem ca...- Meyrin corou. - o Sebastian...beija bem?

A menina também corou, mas o sorriso permanecia em seus lábios.

– Eu acho que ele poderia amarrar um cabo de cereja com a língua. - respondeu.

Depois a conversa entre Meyrin e Ellie, a jovem foi se arrumar com a ajuda da empregada, enquanto conversavam animadamente. Enquanto ambas desciam as escada em direção a sala do café da manhã, riam e brincavam,até ver Ciel, que foi quando Ellie prendeu a respiração, e Meyrin fez uma reverência, para depois, sair dali como um foguete.

– Bom dia papai...- disse.

– Bom dia, princesa. - Ciel respondeu, ainda com os olhos pregados no jornal.

A menina depositou um beijo na bochecha do pai, antes de caminhar até sua cadeira na mesa, o encarando, enquanto brincava com os próprios dedos no colo.
Assim que ele visse seus olhos verdes, se não pensasse rápido, estaria ferrada.

A Phantomhive se considerou mais ferrada ainda ao ver Sebastian entrar na sala com o chá da mesma. Ela não conseguiu o encarar por mais de um minuto, e direcionou o olhar para mesa, sabendo que ele ainda a encarava.

– Ellie...seus olhos! - comentou Ciel, a fazendo o encarar. - eles voltaram ao normal!

– Sim...não é ótimo? - ela forçou um sorriso nervoso.

– Como? - quis saber.

– É...então...bem eu...ahm...- ela tentou falar, gesticulando.

Ciel franziu a testa, estranhando, normalmente sua filha está sempre com a língua afiada.

– Eu a ensinei a os controlar, mestre. - disse Sebastian, com um sorriso cínico.

– Oh! Isto é ótimo. - o Conde disse. - eu queria mesmo falar algo que tem a ver com isso.

– E o que seria? - perguntou a jovem.

– Eu quero que Sebastian te treine. - o homem sorriu. - todos sabemos o que está por vir, e eu sei que você mesma vai querer matar aquele anjo...o melhor a fazer, é deixar Sebastian lhe treinar. Vocês podem começar hoje.

– Entendido.

Ellie arregalou os olhos, deixando a xícara de chá cair de suas mãos pelo susto, sujando todo seu vestido lilás.

– Ellie...minha nossa, você esqueceu como se segura xícaras? - o pai rolou os olhos, que esta manhã, estavam vermelhos. - Sebastian, a leve para se trocar.

– Não! - a garota se levantou quase imediatamente, nervosa. - quer dizer...eu posso me trocar sozinha...

Ciel arqueou uma sobrancelha, estranhando.

– Todos estão muito estranhos hoje...tem alguma coisa acontecendo, e eu vou descobrir o que. - disse, apontando o dedo para os dois. - e sem reclamar Ellie, Sebastian, a leve para trocar de roupa.

Antes que a jovem pudesse protestar, o mordomo já havia a pegado no colo, como uma noiva, fazendo uma carranca se formar no rosto da mesma, porém dando lugar a um leve rubor.

– Como desejar. - disse, a levando para o quarto.

Quando chegaram ao quarto da dama, Ellie imediatamente pulou do colo de Sebastian, passando a mão pelos cabelos negros, hoje, soltos.

– Obrigada, agora, eu posso me trocar sozinha...- começou, tropeçando nas próprias palavras.

– Ora, ora, para que tanta vergonha, Ellie? - perguntou Sebastian, sorrindo.

A Phantomhive se virou, corada, e caminhou em passos firmes até o guarda-roupa, pronta para escolher um vestido limpo.

– Sebastian, pode me dar licençar por fa...- começou, mas parando ao sentir a mão do mordomo em seu ombro.

– Ellie, eu já lhe troquei várias vezes, e lhe pergunto novamente, por que a vergonha?

Ellie prendeu a respiração.

– Coloque ao menos uma venda. - suspirou, enquanto o mordomo se afastava, com o sorriso ainda brincando em seus lábios.

– Como desejar.

Enquanto a mestra escolhia o vestido, o demônio cobria seus olhos vermelhos com a venda negra, logo, a dama meio relutante, colocou as roupas escolhidas por sí nos braços do demônio, logo após retirando as que ela usava.
A todo momento que Sebastian a trocava, a Lady mantinha a respiração presa.

– Prontinho, não foi tão ruim, né? - disse o mordomo, como se falasse com uma criança.

– Cale a boca. - resmungou a menina.

– Ora, venha calar.

Ellie em um surto de coragem, puxou o mordomo pela gravata, lhe tascando um beijo, e o surpreendendo.

– Prontinho, não foi tão ruim, né? - disse irônica, depois saiu do quarto, com passos firmes.

Sebastian nunca iria admitir a ninguém, porém ficou realmente abobado com as atitudes de sua mestra (n/a: as vezes, eu acho que a Ellie é bipolar. ).

– Ellie, Ellie...você é muito interessante. - murmurou para sí mesmo, com um sorriso, saindo do quarto.

Quando a menina chegou novamente a sala do café da manhã, Ciel percebeu que não estava mais acompanhada do mordomo.

– Onde está Sebastian? - perguntou, enquanto a menina se sentava.

– Deve estar vindo. - resmungou, se esticando para pegar a geléia.

Ao fazer isso, Ciel teve uma visão do pescoço pálido da filha, e ali, havia uma espécie de chupão, em um tom vermelho arroxeado.

– Ellie...o que é isso em seu pescoço? - perguntou, chocado.

A garota ofegou, levando imediatamente a mão ao lado do pescoço cujo Sebastian havia lhe mordido, e se reencostou na cadeira, encarando seu pai de olhos arregalados.

– Do-do que o senhor está falando? - gaguejou.

– Ellie, ter uma marca de...- Ciel bufou. - tem uma marca no seu pescoço! Quem fez isso?

– Ér...sabe...ahm...

– Eu vou repetir: quem.fez.isso?

– Jovem mestra.

– " Sebastian, você sempre chega na hora certa. " - pensou Ellie, soltando um ar aliviado.

– Sim? - sorriu para o mordomo.

– Creio que seja hora da nossa aula de piano. - Sebastian disse.

– Claro! Depois nos falamos pai, educação em primeiro lugar!

E depois de falar a frase absurda que já soltou, ao menos em sua mente, a dama saiu as pressas da sala, com o mordomo em seu encalço. Ao chegar na sala de música, sentou no sofá, encarando Sebastian.

– Sebastian...- chamou.

– Sim?

Ellie sorriu.

– Acho que vou ter que começar a usar lenços no pescoço.


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Notas finais do capítulo

ELLIE FAFADENHA! RÇRÇRÇRÇRÇRÇ! Nem quero ver a treta que vai dar quando o Ciel descobrir tudo...MUAWAWAWAAWAAW, ainda mais que todo mundo na mansão já sabe, menos ele...isso não vai prestar...só acho assim.
Gente, uma pergunta: que música vocês acham que mais combina com a fic? Por que?
Se tiverem muitas músicas enviadas, vou fazer um sorteio, e escolher a música pra um capítulo...especial... ~~ sorriso inocente fail.
Bezinhos, mamãe ama vocês _o_/



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