A Punição escrita por Bookworm


Capítulo 33
Núpcias


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas! Tudo bem? Vou poupá-los das minha desculpas desta vez.
Espero que gostem *u*



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Poseidon pegou Atena em seus braços e aparatou assim que todos se distraíram com Ares e Héstia. Apareceram na frente da casa em que ficaram confinados durante uma semana e Atena sorriu.

— E nós chamávamos essa casa de prisão... – disse baixinho ao entrar, ainda nos braços de Poseidon.

— Afrodite preparou uma casa no Caribe, mas não acho que ela seja mais aconchegante e perfeita para nós do que essa – comentou enquanto a levava escada acima.

— Concordo – disse e beijou-lhe a bochecha carinhosamente.

Ele a deitou na cama e antes que pudesse fazer qualquer outro movimento ela o puxou pela gravata e juntou seus lábios em um beijo calmo e apaixonado. Quando o ar estava ficando rarefeito e o beijo deixando de ser calmo, ela separou seus lábios e lhe deu um selinho, levantando logo em seguida.

— Vou precisar de ajuda com o vestido – disse depois de soltar os cabelos, torcendo para não corar.

Ele sorriu maliciosamente e virou-a de costas, baixando o zíper lentamente, sempre tomando o cuidado de roçar os dedos em cada pedacinho de pele que era descoberto, causando-lhe arrepios.

— Está com frio? – sussurrou bem perto de seu ouvido, fazendo com que ela se arrepiasse mais.

— Muito pelo contrário – respondeu puxando-o pela gravata novamente e beijou-lhe ao mesmo tempo em que se empenhava em desfazer-se das roupas dele.

Quando ela enfim chegou na camisa já estava sem paciência alguma para desabotoá-la, então puxou o tecido e sorriu ao ver o semblante espantado de seu marido.

— Ok, sem botões – brincou e ela sorriu antes de juntar seus lábios novamente.

Atena soltou um pequeno gemido ao sentir os dentes de Poseidon em seu pescoço. Ele alternava entre beijos molhados e pequenas mordidas ao mesmo tempo em que passava as mãos por seu corpo de um forma erótica, fazendo com que ela jogasse a cabeça para trás para dar-lhe mais acesso àquela parte.

Assim que ela sentiu as mãos dele no fecho de seu sutiã se afastou e deu-lhe uma mordida no lábio inferior antes de jogá-lo na cama.

— Tudo em seu tempo pescador – disse diante de seu olhar confuso.

Descalçou os saltos e tirou-lhe os sapatos e as meias antes de beijá-lo, colocando uma perna em cada lado do seu corpo.

— Acho que vou te deixar assumir o controle mais vezes corujinha – comentou, arfando.

— É mesmo? Por qual motivo? – perguntou enquanto dava uma pequena mordida em seu pescoço.

— Por que... – suspirou. — Eu estou adorando esse seu lado safado.

Ela sorriu e deu-lhe uma mordida no lábio outra vez antes de descer com os beijos por todo o seu torso. Sem hesitar, abriu o botão da calça dele e foi tirando-a devagar, vez ou outra roçando os dedos na coxa de Poseidon da mesma forma que ele fizera mais cedo.

— Belas pernas pescador – disse com um sorriso divertido. Poseidon revirou os olhos, sentou-se e a puxou para um beijo.

Ele passou o polegar no pescoço dela e sentiu sua temperatura quase febril. Ela jogou a cabeça para trás, indicando que ele podia beijá-la ali. Com beijos tímidos ele fez uma trilha até o ombro de Atena e de lá voltou com mordiscadas e beijos molhados, fazendo-a gemer em seu ouvido.

— Toque-me – pediu com um sussurro.

Obedecendo ao pedido, Poseidon passou uma mão em cada coxa de Atena e a puxou para seu colo, beijando seu pescoço ao mesmo tempo em que suas mãos subiam lentamente pelas costas dela rumo ao fecho do sutiã, que ela não impediu de ser aberto desta vez.

Deitou-a na cama e beijou-a lentamente antes de descer as carícias, sempre deixando uma trilha de pequenos beijos por onde passava. Demorou-se um pouco mais em seus seios, demora esta que Atena sequer cogitou reprovar. Recomeçou o caminho que estava fazendo com os lábios e pulou propositalmente a parte em que ela mais ansiava ser tocada, voltando para seus lábios ao invés disso.

— Quanta violência minha rainha – sussurrou depois de levar uma mordida no lábio inferior, mas mesmo assim cedeu aos desejos dela.

Numa velocidade insuportavelmente lenta Atena viu-se livre da última peça de sua lingerie e, pega de surpresa, agarrou os lençóis ao sentir a respiração de Poseidon contra sua intimidade antes de tirar-lhe qualquer esperança de formar um pensamento coerente naquele momento.

Foi tomada pela agora conhecida sensação de êxtase ao chegar em seu ápice e, mesmo ofegante, sorriu para seu marido que a olhava como se ela fosse a pessoa mais linda do universo. E na opinião dele, realmente era.

Chamou-o com o indicador e lhe deu um longo beijo ao mesmo tempo em que explorava seu corpo com as mãos. Afagou-lhe os cabelos, ombros, costas e deu uma risadinha ao ouvi-lo gemer quando ela desceu um pouco mais as mãos.

Num ímpeto de ousadia ela inverteu as posições e tirou-lhe a única peça que o impedia de estar completamente nu, sentindo-se corar ao ver a excitação dele.

— Gosta do que vê? – perguntou com um sorriso completamente safado.

Ignorando a pergunta, ela começou a passar a ponta dos dedos por todo o corpo de seu marido, apreciando cada pedacinho de pele que seus dedos tocavam. Quase como uma súplica ele disse seu nome e ela mais uma vez atacou seus lábios, permitindo que ele invertesse as posições novamente.

Poseidon sentiu a respiração entrecortada de Atena em seu pescoço e deu um longo gemido ao ouvi-la suplicando por mais. Mais uma vez ele realizou os desejos dela e, com palavras desconexas e um longo gemido de seu nome, ela atingiu o ápice. Juntou seus lábios e relaxou ao chegar ao orgasmo.

A observou atentamente. Suas bochechas estavam em um tom adorável de vermelho e os cabelos desarrumados, o peito subia e descia rapidamente por causa da respiração ofegante, os olhos brilhavam e ela sorria.

— Lembra-se daquela vez em que te perguntei por que você fechava os olhos ao saborear uma comida? – perguntou ao mesmo tempo em que lhe acariciava o rosto.

— Eu respondi que era porque deveríamos ofuscar um sentido para apurar outro – respondeu, apreciando o toque.

— Pois bem. Feche os olhos – pediu e ela obedeceu. — Agora, apenas sinta o quanto te amo – disse e a beijou.

Diferente dos beijos que trocaram minutos atrás, este era calmo e doce. Eles não sentiam a necessidade de ir com pressa, agora tinham toda a eternidade para isso. Ao fim do beijo ela abriu os olhos e o viu de olhos ainda fechados, com um sorriso ela beijou sua testa e respondeu.

— Também amo você.

***

Estavam na banheira. Poseidon estava com a cabeça apoiada na clavícula de Atena e ela lhe acariciava o tórax displicentemente.

— Sabe corujinha, eu estava certo esse tempo todo – disse olhando-a nos olhos.

— Sobre o que?

— Sobre eu achar que você tinha um lado completamente safado e malicioso dentro de si – respondeu com um sorriso torto.

— É. Talvez eu tenha mesmo – retribuiu o sorriso. — Vamos deitar?

— Claro – respondeu e com um movimento da mão ele os secou e a guiou para o quarto.

Poseidon acariciava os cabelos de Atena displicentemente com uma mão e a outra pousava em sua cintura. Quando ela estava quase dormindo aninhou-se mais a ele e o chamou.

— Diga corujinha.

— Estou grávida – disse e o sentiu abraça-la mais forte.


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Notas finais do capítulo

E então? Espero não ter decepcionado e_e
Encontrei essa foto de OUAT e achei bem parecido com o jeito que imaginei Poseidon e Atena nesse finalzinho de capítulo, para quem tiver curiosidade aqui está o link: http://33.media.tumblr.com/7b2b24a21b46b189825178db43b1f19c/tumblr_n2xuuh9JdJ1r62j7eo1_500.jpg
Até o próximo *u*